Uma das questões levantadas pela vereadora, com quem eu converso agora, foi a respeito de um requerimento dela que foi aprovado na Câmara por unanimidade, pedindo a vinda do Hemopa para Itaituba, que será uma conquista muito importante para toda a região Sudoeste do Pará. Como foi a recepção do pessoal da capital do Estado quanto aos projetos apresentados?
Ver. Maria Pretinha - Isso mesmo, a gente esteve em Belém, onde fomos bem
recebidos nas secretarias que visitados. Fomos na Secretaria do Estado de
Saúde. Lá, conversamos com o secretário-adjunto, quando apresentamos o pedido
da implantação do Hemopa, requerimento de minha autoria, aprovado pelos colegas
da Câmara. Ele disse que compreende essa demanda, entendendo que ela é, de
fato, importante para o nosso município e para a nossa região é sobre.
Nós não
temos pra ele, o quanto esse serviço é importante, porque hoje a gente depende
do Hemopa de Santarém, o que não tem lógica, poque muitas vezes, o paciente
precisa de sangue com urgência, e Santarém fica a mais de 200 km de Itaituba. E
não é só o nosso município que precisa do Hemopa. Esse órgão vai servir para os
outros municípios do nosso polo Tapajós.
O secretário-adjunto colocou essa necessidade
como prioridade. Disse que ia olhar se há orçamento no governo do Estado para
esse ano, e se não tivesse, a gente deve pedir para ele para constar do
orçamento do governo do Estado para o próximo ano, para que possa acontece a
implantação do Hemopa, ano que vem, já incluído no orçamento de 2022. Tratamos
na SEMSA, também sobre o Hospital Regional do Tapajós, que segundo o
secretário-adjunto, agora vão ser inauguradas todas as clínicas.
Blog do JP - Vocês falaram também a respeito do funcionamento da
hemodiálise no Hospital Regional do Tapajós, que apesar do governador ter
inaugurado, ainda não funcionou?
Ver. Maria Pretinha – A gente
fez uma pergunta para o secretário-adjunto de saúde, Sipriano Ferraz sobre em
quanto tempo deve estar funcionando tudo no HRT, incluindo a hemodiálise. Ele
disse que a demora é porque tem que comprar R$ 15 milhões de materiais para
poder funcionar todos os setores, pois ainda faltam alguns aparelhos.
Perguntamos se vai precisar de licitação, pois se
precisar, isso vai ser dois, três, seis meses ou mais. Ele disse que é com
dispensa de licitação, então se for assim, vai ser em um prazo menor, quem
sabe, em dois meses. Ele não estabeleceu exatamente o prazo por causa desses R$
15 milhões de materiais que falta comprar.
A gente tem sido procurada por causa das
demissões que tem acontecido no Hospital Regional do Tapajós por parte da Mais
Saúde, que é a empresa que administra. Estão acontecendo porque as pessoas foram
contratadas para o combate à Covid-19, pois o hospital começou apenas como
hospital de campanha.
Muitas pessoas que atuaram diretamente no
combate à Covid-19, vão ser contratadas para o funcionamento normal do HRT,
como é o caso de médicos especialistas. Há muita cobrança, porque ainda não há atendimento
de médico cardiologista, que é uma especialidade muito procurada, mas, tudo
isso vai ser resolvido, não só para essa, mas, para as outras especialidades
para atender a nossa população.
A maioria daquelas pessoas que foram contratadas vão ser aproveitadas
agora, que está havendo essas mudanças. Com certeza vai ser feito um processo
seletivo, e aí, quem estava lá dentro trabalhando, que saiu, que tem uma boa
experiência, deve ter prioridade na contratação. É o que eu penso. Talvez haja um
processo seletivo. Isso o secretário-adjunto não deixou muito claro. Maria a
viagem foi bastante produtiva
Blog do JP - De um modo
geral, a viagem foi bem produtiva?
Ver. Maria Pretinha – Sim,
foi bastante produtiva a visita à capital do Estado. A gente voltou feliz de lá.
Nós pedimos para implantar o Some na comunidade Pedra Branca, porque
segundo informações que tivemos, tem uma turma de mais de 30 alunos estudando
fora, além de outros que estão sem estudar. E nós pedimos a implantação do Some
(Ensino Médio).
Nota da editoria: O Some é uma modalidade de ensino que garante o Ensino Médio
em localidades distantes das sedes municipais. São comunidades onde não é
possível construir uma escola com toda a estrutura do ensino regular por ter
menos alunos.
Jota Parente