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segunda-feira, abril 25, 2022

Santarém: Prefeitura instala pontes para garantir locomoção em trechos de ruas alagadas do Comércio


A cheia de 2022 já superou a do ano de 2009, considerada a maior da história de Santarém. E para garantir a mobilidade da população em alguns trechos do Centro comercial, a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), iniciou no sábado, 24/4, a instalação de pontes e passarelas de madeira em alguns trechos, que já estão sendo invadidos pelas águas do rio Tapajós.

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil acompanha os trabalhos e disponibilizou um levantamento técnico que está assessorando as ações. Ao todo, serão aproximadamente 200 metros de pontes instaladas por todas as áreas atingidas pela cheia. As pontes são construídas na sede da Seminfra e levadas para serem montadas nos pontos alagados.

A primeira instalação foi no início da rua Benedito Guimarães (antiga 15 de agosto) com a Avenida Tapajós no Centro comercial de Santarém. O final da rua Joaquim da Costa Pereira (antiga 15 de outubro) e o início da rua Padre João também receberam as passarelas que darão acesso à avenida Tapajós. A Lameira Bittencourt, próximo à Praça do Pescador, terá a passarela que dará acesso à rua Joaquim da Costa Pereira, ambas no Centro comercial da cidade. Instalações também serão feitas na avenida Amazonas, na vila Arigó, bairro da Prainha.

Segundo o secretário municipal de infraestrutura Daniel Simões, as passarelas são de suma importância para que a população não perca o direito à mobilidade.

“A Seminfra está trabalhando em conjunto com outros órgãos e secretarias pra poder amenizar ao máximo os impactos causados as pessoas que utilizam esses espaços que estão alagados com a subida do rio. Pelo fato deste ser o segundo ano consecutivo que as ruas alagam, a Prefeitura de Santarém também vai buscar recursos da Defesa Civil Nacional para fazer uma terceira casa de bombas, visto a grande necessidade de drenar a água das ruas principais dessa parte comercial de Santarém”, informou Daniel Simões, acrescentando que é de vital importância que a população faça a sua parte e não jogue lixo em via pública e nem em canaletas de drenagem pluvial.

De acordo com o último boletim diário da Defesa Civil do município, o nível do rio Tapajós atingiu a marca de 7,98 metros, sendo que a cota de alerta é 7,10m. Em 2009, neste mesmo dia, o rio alcançou a marca de 7,88 metros. A Seminfra não descarta a possibilidade da construção de novas pontes em outros trechos da cidade que forem afetados pela subida do rio.

Durante o tempo em que as pontes estarão instaladas nas ruas afetadas, as áreas serão interditadas para o tráfego de veículos pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT).

“Iremos analisar todos os casos junto a SMT porque onde forem colocadas as passarelas de travessia, o trânsito vai ser interrompido. Então, precisa ser feita as escolhas dos locais corretos para que também não cause problema com relação ao trânsito,” justificou Simões. (Com informações da PMS).

Foto: Reprodução.

O Impacto

quinta-feira, abril 21, 2022

Cheia histórica: Nível do Rio Tapajós ultrapassa 87 cm da cota de alerta em Santarém

De acordo com o Boletim da Defesa Civil, o nível do está marcando 7,97 metros nesta quinta-feira

boletim da Defesa Civil do município de Santarém, oeste do Pará, apontou que o nível do rio Tapajós já ultrapassou as marcas históricas das cheias dos últimos 13 anos. De acordo com a régua da Agência Nacional das Águas (ANA), instalada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), o Rio Tapajós está 87 centímetros acima da cota de alerta do município, que é de 7,10 metros, marcando 7,97 metros nesta quinta-feira (21).

Historicamente, a maior cheia do Rio Tapajós ocorreu em 2009, quando alcançou a marca de 8,31m, no final do mês de maio. Ainda assim, 2022 superou o nível desse marco para o mesmo período, em comparação a 21 de abril, estando com cotas superiores as de 2009 e 2021, anos em que o rio alcançou a marca de 7,80m, neste período.

De acordo com o levantamento da Defesa Civil do município, realizado no mês passado, o número de famílias desalojadas em decorrência das fortes chuvas na cidade era de 102 famílias.

Fonte: O Liberal