Segundo mais bem votado na eleição
deste ano com mais de 1.700 votos, o vereador Wescley Tomaz saiu das urnas
fortalecido para voos mais altos, como voltar a tentar conquistar uma cadeira
na Assembleia Legislativa do Estado. Dependendo do andar da carruagem, ele
poderá disputar a presidência da Câmara, embora evite falar abertamente sobre
isso. Está de olho na cadeira.
JC – Ainda muito jovem, o senhor
emplacou o terceiro mandato...
Vereador Wesley – É verdade, estou ainda
muito jovem e já partindo para o terceiro mandato, conseguindo a segunda
reeleição consecutiva. A gente fica muito grato a Deus porque a campanha foi
corrida, tudo dentro da normalidade, sem nenhum problema, nenhum incidente,
nenhum acidente, graças a Deus.
Agradecemos a nossa família, aos nossos amigos,
parceiros e colaboradores que acreditam no Wescley Tomaz, que acreditam na
nossa bandeira.
Eu sou muito abençoado pela criação que eu tive,
pela raiz que nós criamos na região garimpeira, que acabou nos tornando uma
grande referência em relação ao trabalho da mineração. Muito ainda há ainda por
ser feito, mas, nós já avançamos bastante.
Não há nade de benefício para a região
garimpeira que a gente não tenha uma participação efetiva através do reconhecer
o nosso trabalho, o que nos deu uma grande votação na nossa terceira eleição. Chegamos
a essa votação super expressiva, já que eu sempre fiquei na casa dos 1.000
votos, tanto na primeira, quanto na segunda, e nessa nós saltamos aí para mais
de 1.700.
Isso aumenta ainda mais a nossa
responsabilidade e o comprometimento com a causa da nossa luta, e certamente,
no que depender aqui da minha ainda Juventude, dos meus 35 anos, já para o
terceiro mandato, certamente, não vai faltar disposição de correr atrás. Estamos, aliás, muito bem relacionados
no governo federal através do deputado Joaquim Passarinho, que tem feito com
que se torne o nosso mandato, um mandato diferenciado.
O deputado Passarinho é o indicado do governo
do Pará para ser o presidente da Comissão de Minas e Energia, no ano 2021, o
que significa que a nossa região vai ter mais força ainda para avançar no
quesito da legalidade.
Estamos tentando trazer o governo federal cada
vez mais para dentro da nossa região, porque quanto mais o governo conhecer a
nossa realidade, mais chances teremos de uma vez por todas se encontrar uma
solução para os nossos problemas.
JC – Cada eleição tem sua própria dinâmica.
No pleito desse ano, entrou em vigor a proibição para a realização de
coligações nas eleições para o parlamento municipal. Teve também a Covid-19. Somando-se
ao extravagante número de candidatos, e o Grupão da Morte, do MDB, do qual o
senhor fez parte, com mais 12 vereadores, ex-secretários e ex-vereadores. Tudo
contribuiu para uma eleição diferente...
Parente,
acredito que o Grupão da Morte foi a melhor saída para todo mundo. Já era certo
e sabido que não retornariam os vereadores, porque toda eleição tem renovação na
Câmara. O nosso grupo (MDB) elegeu os cinco vereadores. Nove candidatos novos
se elegeram.
Os que ficaram de fora, os colegas que não
conseguiram chegar, sabemos que temos um prefeito que valoriza os seus aliados
e provavelmente essa turma toda vai ser alocada dentro do governo conforme, com
sua capacidade, e conforme a disponibilidade, ele vai resolver tudo ao seu
tempo.
O Chapão beneficiou o prefeito Valmir, ajudando-o
a se tornar o prefeito mais bem votado, proporcionalmente, do Pará. Então, ele
tem um grupo muito forte, e o prefeito vai honrar a votação recebida, assim
como os compromissos assumidos antes da campanha.
JC - Pela votação expressiva que o
senhor teve, acha que os eleitores da cidade entenderam o esforço tem feito
para ajudar a comunidade garimpeira, da qual faz parte?
Vereador Wesley - Acha que isso
contribuiu, com certeza, Parente. De 2017 para cá, eu tenho certeza que esses
esforços foram determinantes para que o nosso mandato ganhasse um pouco mais de
destaque agora em 2020. A nossa quase eleição como deputado estadual em 2018,
eu acho que também contribuiu. Ficou aquele sentimento de, puxa, por pouco nós
não ganhamos mais um deputado, e tudo isso eu acho que contribuiu agora.
Agora, que a campanha acabou, é preciso começar
um novo trabalho no novo mandato, porque novos desafios virão e a gente tem que
estar com o mandato bem ativo, bem participativo para que a sociedade possa
reconhecer que a gente merece isso. Quem sabe dar um passo mais largo.
JC - O senhor está pensando em se
candidatar à presidência da Câmara?
Vereador Wesley - Essa é uma pergunta
complicada neste momento, porque ainda é muito cedo para falar sobre isso. E normalmente,
todo vereador que deseja ser presidente, quando sai muito na frente, lá no
final acaba não dando certo.
Eu acho que qualquer vereador que está de posse
de um mandato quer ser presidente da Casa. Todos querem, mas, eu acho que não é
o mento ainda de discutir esse assunto. Lá pelo dia 16 de dezembro, depois da
diplomação, o assunto presidência ganhará corpo.
O jogo é jogado e o Lambari é pescado. A gente
vai deixar para o momento certo para falar sobre isso. Desde quando sair da
presidência, sempre gostei de apoiar um vereador que tenha condições de chegar,
e nessa eleição não vai ser diferente.
Jota Parente