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quinta-feira, janeiro 14, 2021

Coronavírus: a eficácia da CoronaVac e demais vacinas explicada em 4 gráficos

Divulgada em etapas, a eficácia da vacina da Sinovac contra o coronavírus despertou muitas dúvidas, particularmente a eficácia geral de 50,38% tornada pública na terça-feira (12/01).

A partir dos dados da fase 3 dos estudos do Instituto Butantan e com orientação de médicos, a BBC News Brasil destrinchou os dados em um gráfico, para explicar o que cada porcentagem significa na vida de quem se imunizar.

Dentro do universo total de participantes do estudo, superior a 12 mil, os resultados preliminares foram obtidos analisando pacientes que haviam tomado duas doses da vacina ou do placebo havia mais de duas semanas.

dados da coronavac

De acordo com os dados, na prática, a eficácia de 50% significa que quem não tomar a vacina terá o dobro de chances de desenvolver a covid-19 caso pegue o vírus, explica à BBC News Brasil o médico Marcio Sommer Bittencourt, do Hospital Universitário da USP.

Não vacinados que adoeçam também terão cinco vezes mais chance de precisar de atendimento médico. "E não temos certeza ainda, mas tudo leva a crer que a diminuição nos casos graves e mortes deve ser nessa mesma proporção", explica Bittencourt.Pule Talvez também te interesse e continue lendo

Isso porque os dados relacionados a casos graves e mortes não foram estatisticamente significativos no estudo da CoronaVac - não há certeza de se a vacina teve impacto direto nisso pelo número de pacientes estudados.

Outras vacinas em desenvolvimento no mundo também já apresentaram seus dados de eficácia geral.

Comparação entre vacinas contra o coronavírus

Para alguns especialistas, embora a Coronavac não tenha eficácia geral tão alta quanto outras, como a da Moderna ou Pfizer-BioNTech, ela tem como vantagem o fato de ser mais acessível do que os imunizantes estrangeiros que estão sendo disputados acirradamente por muitos países.

Segundo o Butantan, já estão prontas 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. "No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses", diz o órgão.

Para Bittencourt, essa acessibilidade é um ponto-chave.

Gráfico mostra como funciona a CoronaVac

"A conta simplificada é: quantas pessoas estão protegidas e quanto protejo toda a população. Se vacinar 1 milhão com uma vacina que reduz 95% (a chance de covid-19), o máximo que você protegeu foram 950 mil pessoas. Se vacinar 200 milhões com uma vacina que reduz 50% você protege até 100 milhões de pessoas. Comparado com esperar um ano para ter, por exemplo, a vacina da Pfizer, a melhor alternativa que temos é essa (CoronaVac)", diz.

Analisando a oferta de imunizantes disponíveis no calendário brasileiro de imunização - e levando-se em conta apenas vacinas aplicadas também em adultos, mesmo público-alvo das vacinas contra o coronavírus -, nota-se que existe uma grande variação na taxa de eficácia.

  • Proteção vacinas

Um fator importante é que, para qualquer vacina ter eficácia, é necessário que uma grande quantidade da população seja imunizada, fazendo com que o agente infeccioso deixe de circular. É a chamada imunidade de rebanho.

Com reportagem de André Biernath, Camilla Costa e Paula Adamo Idoeta, da BBC News Brasil em São Paulo e Londres

terça-feira, outubro 20, 2020

Em Brasília, governador Helder Barbalho intensifica negociações para trazer vacina contra Covid-19 ao Pará

Governador do Pará, no centro
    O governo participou junto aos outros     26 gestores estaduais de reunião com o   ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em   Brasília. O encontro desta terça-feira (20)   foi para a assinatura do protocolo de   intenções para aquisição doses da Vacina   Butantan - Sinovac/Covid-19, em   desenvolvimento pelo Instituto   Butantan.Pelas redes sociais, o chefe do   executivo paraense compartilhou uma i  magem com dois frascos do imunizante.

"Debatemos e discutimos a estratégia de vacinação da nossa população contra o novo coronavírus. A partir de janeiro de 2021 já inicia-se o primeiro grupo prioritário de vacinação, coordenado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado e municípios, para que possamos garantir a imunização e a proteção da nossa população. Uma importante notícia que nos acende uma luz de esperança para que nós possamos logo logo garantir a proteção e a imunidade da população e, claro, a vida normal que todos nós sonhamos", desejou o governador.

De acordo com o Ministério da Saúde, as três vacinas - AstraZeneca, Covax e Butantan-Sinovac - representam um total de 186 milhões de doses, a serem disponibilizadas ainda no primeiro semestre de 2021, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Apesar de estarem em etapas avançadas de produção, a eficácia e segurança precisam ser garantidas para liberação pela Anvisa. A prioridade de imunização inicial será de profissionais de saúde e pessoas de grupos de risco, de acordo com o Ministério da Saúde.

Agência Estado