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sexta-feira, março 04, 2022

PIB cresce 4,6% em 2021 e recupera perdas da pandemia, após queda histórica em 2020

A economia brasileira registrou um avanço de 4,6% em 2021 no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país ao longo de um ano) e recuperou as perdas da pandemia, informou o IBGE nesta sexta-feira.

O resultado representa uma melhora da atividade econômica brasileira, que recuou 3,9% em 2020, quando amargou a pior recessão em 30 anos.

O desempenho do PIB no ano passado veio em linha com as expectativas de mercado, que projetava alta de 4,5% segundo o Banco Central. Mas, neste ano, a economia deve perder fôlego, com inflação e juros altos, além das incertezas com a guerra da Ucrânia.

O conflito já começa a ter efeito sobre a alta de preços no Brasil, como no caso do trigo - insumo do pãozinho -, e aumenta a pressão por reajuste de combustíveis, devido ao aumento do petróleo.

No quarto trimestre, a economia avançou 0,5%, após dois trimestres seguidos de queda. Assim, o país saiu da recessão técnica.

O PIB per capita, que divide a produção de bens e serviços pela população, alcançou R$ 40.688,1 em 2021, um avanço real de 3,9% ante o ano anterior.

Apesar de a economia estar 0,5% acima do quarto trimestre de 2019, o PIB per capita segue abaixo do patamar pré-pandemia.

Como o Brasil continuou registrando crescimento populacional acima do crescimento econômico, o nível de riqueza e renda da população encolheu. Em outras palavras, significa dizer que o "bolo" ficou menor e passou a ter que ser dividido com mais pessoas, deixando o brasileiro mais pobre.

Fatia do PIB no agro sobe a 8,1%

Sob a ótica da oferta, no ano, o crescimento da economia foi puxado pelas altas nos serviços (4,7%) e na indústria (4,5%), que juntos representam 90% do PIB do país.

Por outro lado, a agropecuária, que havia sido a estrela em 2020, recuou 0,2% em 2021, principalmente por fatores climáticos, como estiagem prolongada e geadas, que impactaram as safras de café e milho.

A produção de soja, que pesa cerca de 40% do valor total da produção agrícola, foi o que o evitou uma queda maior do setor.