Junto com Monark, no podcast Flow, o parlamentar paulista acredita que a Alemanha não deveria criminalizar o partido responsável pelo extermínio de cerca de 5 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
A desastrosa declaração do comunicador Monark, apresentador do podcast Flow, que defendeu o direito de existência para partidos nazistas e antisemitas, continua repercutindo de forma negativa nas redes sociais. Além do influenciador do programa transmitido pela Internet, o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) também expressou que é contrário à criminalização do nazismo na Alemanha.
Após os comentários viralizarem nas redes sociais, o assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, o ex-sargento da PM Max Guilher Machado, se posicionou sobre o ocorrido. Ele criticou a postura do deputado Kataguiri e defendeu a prisão do parlamentar, nesta quarta-feira (9).
O assessor quer que o deputado, que apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018, mas que rompeu com o presidente, seja preso pelo comentário feito durante o podcast, onde fez críticas à criminalização do nazismo na Alemanha.
O posicionamento do assessor ocorreu no mesmo dia em que o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), protocolou um processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra as declarações de Kataguiri.
Parlamentarem de esquerda estão discutindo a possibilidade de protocolarem uma representação contra o deputado Kim. Há, também, ofensivas na Câmara pela cassação do parlamentar.