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quarta-feira, agosto 25, 2021

Nojo: O embaixador estava certo: O Brasil não é um país sério!

Jota Parente
Aqui não é apenas o jornalista que cumpre o seu dever de bem informar a sociedade sobre o que acontece, mas, também o cidadão indignado com mais um decisão estapafúrdia de um ministro do STF, Dias Toffoli, que reverteu a prisão de Nícolas Tsontakis em prisão domiciliar.

De novo e até quando vamos ter que repetir Boris Casoy: Isso é uma vergonha!

Com mais de 180 mil leis vigindo no Brasil, não é possível que não haja huma que dê respaldo para deixar esses bandidos na cadeia.

"Existe vida mais barata do que essa, mas, eu não gosto", disse um desses vagabundos em uma gravação liberada pelo Ministério Público Federal

, tirando sarro da cara do restante do país, que rala para sobreviver.

Numa hora como essa me dá vergonha de ser brasileiro, porque tenho passado a vida procurando cumprir as leis do meu país, como você que lê esse artigo. Como pagamento, recebemos esses tapas na cara, vindos de quem deveria dar o bom exemplo, a mais alta corte do Brasil, o STF.

Eu jamais defenderia quallquer coisa que esteja fora do respeito às instituições, porém, algumas delas não se dão ao respeito. O STF, então, tem sido pródigo em dicisões questionáveis.

Enquanto o gordo paga os melhores escritórios de advogacia para curtir com o dinheiro do contribuinte, quantas vidas continuam sendo perdidas, não apenas para a Covid-19, como também por outros problemas?

O Brasil virou a casa da mãe Joana, onde cada um faz o que quer e ninguém se entende no geral, mas, os canalhas se acertam no particular.

Eu gostaria que fosse somente um pesadelo, todavia, é vida real em cores para todo mundo ver. 

Enquanto milhões de brasileiros agridem-se no varejo, dando vasão a ideologias que endeuzam figuras controversas que tem trabalhado para ferrar a todos, o país vai sendo empurrado para o abismo por essa mesma gente, os que estão aí no comando, e os que querem voltar.

A frase é do embaixador do Brasil na França, Carlos Alves de Souza Filho, que foi um diplomata brasileiro e genro do ex-presidente Artur Bernardes Ele a proferiu enquanto participava de uma festa dada pelo presidente Chales de Goulle. Disseram que foi De Goulle quem falou, mas, não foi:

"O Brasil não é uma país sério".

Precisa dizer mais alguma coisa.

Jota Parente

segunda-feira, junho 28, 2021

Artigo: JP: os números da pandemia decresceram, mas, a guarda não deve ser baixada

A gangorra do número de mortes pela Covid-19, no Brasil, vive oscilando de um lado para o outro. Horas baixa, dando esperanças de que estamos de fato na descendente, mas, de vez em quando volta a subir.

Ontem foram 739 óbitos, número que não é baixo, mas, bem menor que duas, três ou quatro mil mortes diárias, como enfrentando há alguns meses.

A histéria dos negacionistas despencou, junto com a popularidade do maior negacionista de todos, o presidente Jair Bolsonaro, cuja admiração tem derretido como as calotas polares.

No meio dessa situação de aparente tranquilidade, de vez em quando surgem notícias que assustam, como é o caso da presidente da Câmara Municipal de Belterra, vereadora Malu Lima, de 46 anos. Morreu de covid, em Santarém, na manhã de ontem no Hospital Regional do Baixo Amazonas, pessoa muito querida na cidade, cuja morte causou grande comoção.

Esse tipo de notícia ruim, deve servir, ao menos, para alertar a todos, a fim de que não esquerçamos que a pandemia arrefeceu, mas, ainda não chegou ao patamar que todos desejam, pois tão cedo, não se vai poder falar que o coronavírus, que provocou tudo isso acabou, pois como vírus, vai continuar circulando por aí, com possíbilidade de aparecer a qualquer momento, uma vez que tem circulado pelo mundo todo. 

Vai existir, sempre, a possibilidade de aparecer como uma epidemia localizada em qualquer lugar da face da Terra. Como nova pandemia é pouco provável, porque não haverá mais o elemento surpresa, conquanto o vírus já é bastante conhecido pela Ciência, assim com as formas de atuação no organismo humano, além de já existirem diversas vacinas, que até então, são a principal garantia da humanidade.

Por falar em vacina, estive conversando com um médico amigo meu, de Santarem, o Dr. Telmo Moreira Alves, tentando conseguir mais subsídios para este artigo, concernente à eficácia das vacinas.

Ele me disse que ainda perduram muitas incertezas entre os cientistas e a classe médica sobre o assunto. Ninguém tem certeza absoluta de muita coisa, pois, ainda é tudo muito novo. 

Tudo leva a crer que a queda vertiginosa do número de casos e de mortes deve-se à vacinação em massa, todavia, uma grande mudança de hábitos por parte de uma significativa parcela da população mundial por causa da pandemia, para evitá-la, tem uma grande contribuição nesse cenário atualmente favorável, disse o Dr. Telmo.

Que bom que a vida está voltando ao normal, ainda se observando o 'novo normal', de modo particular para os mais velhos e para todos que sofrem com comorbidades que ajudaram a fazer tantas vítimas. E esse grupo de seres humanos deve continuar mantendo a guarda, observando os protocolos de segurança em saúde, pois como dizem os mais velhos como eu, prudência e caldo de galinha, não matam ninguém.

Jota Parente

terça-feira, junho 15, 2021

Os "gateiros" vão fazer a festa, se a tarifa de energia subir tanto quanto está previsto

"Chegará o tempo em que os homens sentirão vergonha de ser honestos" (Ruy Barbosa)

Talvez muita gente tenha lido apenas a manchete da matéria sobre a privatização da Eletrobrás, cujo martelo poderá ser batido amanhã, se o Senado votar a MP que trata da matéria, como está na pauta de votação.

O aumento que virá com a privatização poderá fazer muitos terem que fazer o que faziam os mais velhos como eu, que ainda vivi no tempo da lamparina, do candeeiro, do aladim e do petromax, esse último somente para quem podia. Era mais chique.

A reunião que discutiu o assunto foi conduzida pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), que disse ter certeza que quem vai pagar a conta da privatização da Eletrobras, se ela ocorrer, será o consumidor final. Isso porque a estatal vende energia a R$ 65 por 1 mil Megawatts-hora (preço de custo), o que deixará de ocorrer após a privatização. 

- Essa MP afeta toda a sociedade brasileira. A modelagem proposta descomissiona as principais usinas da base, permitindo que cobrem R$ 140 em vez de R$ 65. Então é evidente que o custo extra será repassado ao consumidor final. E isso é agravado pela criação de reservas de mercado em algumas fontes. Se segurarem as tarifas no primeiro ano, não conseguirão no segundo - alertou.

Nelson Hubner, que foi ministro das Minas e Energia entre 2007 e 2008, valeu-se de exemplos dos EUA e do Canadá para comprovar sua visão de que o Brasil deve passar por um "tarifaço", caso o controle da Eletrobras passe à iniciativa privada. Outro fator que contribuirá para isso, segundo ele, é que o controle dos recursos hídricos brasileiros também passará ao capital privado, caso a MP passe como está. 

- No Canadá, a região de Quebec, onde o controle dos recursos hídricos é estatal, o preço da energia chega a ser um terço de outras regiões do país. Nos EUA, 73% da energia hídrica é estatal. Só o Exército controla 20%. Os estados americanos com a energia mais cara são os da fronteira norte com o Canadá e a California, que são controlados por companhias privadas - exemplificou.

Se for desse jeito que está escrito na matéria que tem como fonte a Agência Senado, sentiremos muita saudade das nossas atuais faturas de energia elétrica.

Não privatizar talvez seja difícil. Ou agora, ou algum dia vai acontecer. Quem sabe, dependendo do resultado da votação de amanhã, se ela de fato ocorrer, no caso de não ser aprovada a privatização, o que parece pouco provável, o governo bem que poderia adiar por algum tempo, enquanto a economia brasileira se recupera mais do baque que sofreu com a pandemia.

Existe sempre tendência de qualquer serviço melhorar quando é privatizado. Isso é fato. Basta olhar para o exemplo da telefonia no Brasil pós Telebrás, que ocorreu por meio de leilão em 29 de julho de 1998 na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, sendo a maior privatização ocorrida no Brasil até então, arrecadando R$ 22,058 bilhões pelos 20% das ações em poder do governo na época.

O que mais se discute no caso atual da Eletrobrás é o momento da provável privatização, em que o poder aquisitivo da maior parte da população foi bastante diminuído em consequência da pandemia. 

Se de fato a Eletrobras passar para a iniciativa privada nos próximos meses, porque a aprovação no Congresso é somente uma das etapas do processo, vai ser uma paulada muito forte na costa dos contribuintes, e que ninguém duvide, que as ligações clandestinas, o famoso “gato”, vai miar por todos os lados do Brasil.

Em Itaituba, onde “gateiros” exercem sua “profissão” com muita desenvoltura, sob a luz do dia, subindo em postes, com carro equipado para fazer o serviço e tudo mais, o mercado de “trabalho” deve ser ampliado, porque os “profissionais” que atuam nos dias atuais não vão dar conta da demanda. 

E aí, a conta deverá ficar mais salgada para quem, como eu, que chova ou faça Sol, paga sua fatura todo mês, porque recuso-me a fazer “gato”, seguindo o exemplo dos meus pais, porque para mim, quem rouba energia, rouba qualquer coisa, basta ter oportunidade.

E o que eu e você, que se dá ao trabalho de ler esse texto, e que também se sacrifica para pagar sua conta mensal ganhamos com isso? O título de OTÁRIOS, dado pelo meu e pelo seu vizinho, que liga a central de ar às sete da noite e desliga às sete da manhã, e fica no ar-condicionado na maior parte do final da semana.

Jota Parente

sábado, maio 22, 2021

Artigo: Política no Brasil: Mudam-se os Nomes, o Comportamento dos Políticos, Não

A chamada arraia miúda, formada por gente que fica se estapeando por causa desse ou daquele político, com ou sem mandato, vive muito mais ligada nas bravatas dos seus ídolos do que na vida real que é vivida conforme as decisões políticas, porque, mesmo que se diga que não se gosta de política, ela está presente na vida da gente a todo momento.

Do alto dos meus setenta anos, tendo vivenciado as nuances da política brasileira, desde um pouco antes da implantação da ditadura militar, pois, na minha casa política era uma coisa presente, afirmo que não acredito em mudança de ares advindos da política. 

A maioria dos eleitores achou que poderia ser diferente com Jair Bolsonaro, que representou o anti-petismo na eleição de 2016.

Na campanha, prometeu-se que o Brasil viveria novos tempos na política, mas, não é o que se vê. Os extremos se tocam e os meios ficam cada vez mais parecidos. A promessa de moralização ficou pelo meio do caminho, e o que vemos hoje é exatamente o que os antecessores do atual presidente fizeram: a tentativa de se manter no poder a qualquer custo, mesmo que seja com ameaça de usar a força.

Houve um momento que os simpatizantes do ex-presidente Lula não colocam nas redes sociais, em que o então mandatário máximo da nação queria baixar um decreto que tinha cheiro de porta de entrada para uma ditadura. Até a Igreja Católica, que deu grande apoio a ele, se pronunciou contra tal decreto.

Herodes, aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes", é como a Igreja Católica denominou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em panfleto distribuído em São Paulo contra pontos dos quais discorda no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro de 2009 pelo governo.

Os mais velhos que tem boa memória não esqueceram esse episódio.

Neste momento, observam-se movimentos de órgãos da República, em Brasília, com a finalidade de blindar autoridades federais do atual governo que tenham foro privilegiado.

É como diz o velho ditado: mudam-se os santos, mas, os milagres são os mesmo.

A política brasileira é suja, o poder só é exercido em nome do povo, na letra morta da Constituição Federal, porque eles só precisam, mesmo, é do voto dos eleitores para fazerem o que bem entenderem depois de eleitos. E esse o que bem entenderem inclui fazer coisas que vão de encontro aos interesses da população.

Lamentavelmente, o voto da gente não serve para melhorar a vida do cidadão como muitos ainda acreditam e pregam. A única utilidade que o nosso sufrágio tem é dar poder para quem teve o discurso mais bonito durante a campanha eleitoral. Mudar que é bom, nada.

Quase sempre foi assim, vai continuar sendo assim, sabe Deus por mais quanto tempo. Talvez para sempre. As mudanças na política brasileira tem sido sempre para pior.

Eu não acredito mais.

Jota Parente

quinta-feira, março 25, 2021

A entrevista corajosa de Pazzuelo e o "rouba, mas faz" que assola o país

Por ter falado o que falou numa entrevista como a de ontem, na saída do Ministério da Saúde, o general Eduardo Pazuello mostrou que não tem medo da verdade, muito menos, de falar a verdade.

         O presidente Jair Bolsonaro colocou Pazuello no Ministério da Saúde com um objetivo muito claro: dar um basta na sangria do dinheiro público que existe há muito tempo nessa pasta e em outras. E também para tentar se virar como ministro.

         A primeira parte ele cumpriu bem. Quanto à segunda, deixou muito desejar, porque como disse certo político itaitubense, “não era sua praia”. Mas, não foi só por isso.

         O agora ex-ministro disse que no final do ano passado houve uma verdadeira procissão de pessoas mandadas ao ministério com pedidos de políticos. Queriam dinheiro vivo, um presentinho de final de ano, na maior desfaçatez, como se fosse a coisa mais normal do mundo. O nosso dinheiro, porque governo não tem dinheiro.

         Pazzuelo falou, também, dos movimentos internos para derrubar o ministro, feito por médicos do ministério. Uma pouca vergonha sem tamanho.

         A corrupção foi institucionalizada neste país. E não é de hoje. Tem muita gente que aceita e vota em candidatos conhecidos como “rouba, mas faz”, prática que começou lá atrás, nos anos 1950, com Ademar de Barros, que fez escola.

         Mesmo com as “rachadinhas” da vida e outras traquinagens dos seus filhos, penso que o presidente Jair Bolsonaro tinha intenção de dar um basta na roubalheira no Brasil, porém, do jeito dele, no peito e na marra.

         Em vez de aumentar sua força política, como faz qualquer político quando assume cargo de comando no Poder Executivo, o presidente possou a tripudiar quase todos os políticos do país, incluindo os governadores de estado.

         Voltando ao general Eduardo Pazzuelo, seu grande erro foi aceitar todas as imposições de Bolsonaro, incluindo a cloroquina que o então ministro teve que engolir.

         Ele é um homem, que no Exército Brasileiro, tem um currículo de dar inveja até a muitos outros generais. Ele manchou um pouco sua até então impecável biografia, para ser agradável ao chefe, que ferrou com ele, que saiu sem deixar saudades.

         Em Brasília, presidente Bolsonaro, tem muito pouca gente interessada em acabar com a roubalheira geral que assola o país. Pazuello e seus pares militares das três forças são exceções.  Eu apoio o combate ao saque, o pior de todos comandado pelo Partido dos Trabalhadores, mas, fiquei velho esperando por isso, sem ver bons resultados. O Brasil é assim. Infelizmente.

         É pouco para sua estatura, mas Pazuello daria um ótimo secretário geral de qualquer ministério com grande orçamento. O secretário geral é quem toca, de fato, um ministério, porque ele é quem sabe de tudo.

         Enquanto isso, enquanto o eleitor brasileiro não entender que, se votar em ladrão, vai ser roubado, segue a procissão com os baús cheios de ouro e prata que os súditos da nação encheram para deleite da corte.

         Jota Parente