Muitas vezes, pode parecer complicado conseguir o tão sonhado emprego, ainda mais quando se considera o tempo médio de recolocação profissional no Brasil: de 6 a 12 meses dependendo da área de atuação e do nível hierárquico. Entretanto, as oportunidades existem e estão aí para os profissionais que souberem desenvolver métodos e aprimorar suas habilidades para alcançá-las.
A decisão de fazer uma transição de carreira
nunca é fácil, e envolve balancear diversas prioridades, interesses e riscos.
Para poder ajudar os adultos a terem uma transição bem-sucedida para o próximo
emprego ou carreira, é preciso levar em consideração objetivos específicos para
cada fase da vida pessoal e profissional.
É necessário que o aprendizado seja orientado
às necessidades do profissional e do mercado onde ele pretende atuar, que possa
ser concluído em um curto espaço de tempo, durante um período longe do emprego,
ou que possa ser concluído durante a transição planejada de carreira, além de
ter um custo compatível com a situação econômica em cada momento da
vida.
O ideal é usar o tempo
disponível de forma positiva, procurando se tornar um destaque entre os
concorrentes. Mas como fazer isso? Algumas formas de tornar sua recolocação um
sucesso são se inscrever em cursos da área que deseja trabalhar, pois é uma
forma de agregar conhecimento; analisar as pessoas que conhece e buscar
realizar networking; se manter informado; e reorganizar o currículo para
torná-lo mais atrativo com suas novas conquistas e habilidades. Caso não se
sinta seguro em realizar esses procedimentos sozinho, há a opção de contratar
uma consultoria que auxilia quem precisa se recolocar no mercado de
trabalho.
De forma geral, cada região,
estado ou as organizações, sabem muito pouco sobre as capacidades, aspirações e
o potencial dos profissionais. Enquanto isso, os profissionais eles têm
dificuldade em demonstrar o que sabem, ou podem fazer, por que faltam as
credenciais certas ou o poder certificador de um curso
universitário.
Por outro lado, a maior
parte dos empregadores e legisladores não tem dados para orientar com precisão
a criação de cursos que efetivamente atendam às necessidades regionais das
empresas.
Embora entendam,
intuitivamente, que a força de trabalho é local, eles não sabem como isso afeta
o desenvolvimento regional e o recrutamento de mão de obra. Com uma análise
mais precisa das demandas do mercado de trabalho e um melhor entendimento da
trajetória de carreira de milhões de pessoas, podemos começar a desenvolver
atividades orientadas às melhores oportunidades. Habilidades customizadas para
preencher necessidades específicas em um mercado de trabalho cada vez mais
mutável e complexo.
O uso assertivo da
tecnologia pode oferecer uma visão mais apurada do tipo de habilidades
comportamentais e técnicas, as chamadas soft e hard skills, que melhor
habilitam os profissionais a avançarem em suas vidas e trabalho. A internet
surge como uma facilitadora nessa busca. Nela, existem diversas plataformas que
são voltadas para o meio corporativo, como o LinkedIn e o Peixe 30.
Duas redes sociais com foco
no mercado e disponibilidade de vagas, tanto para oferta quanto para busca. No
Peixe 30, plataforma mais recente e que incentiva o uso de vídeos para “vender
o seu peixe”, você faz a sua apresentação profissional em 30 segundos,
destacando suas principais habilidades e competências. Além disso, o aplicativo
permite que o usuário acompanhe conteúdos no feed e escolha o vídeo de algum
profissional para comentar.
Com recursos como estes, é
possível ‘distribuir’ o currículo para as mais variadas empresas em um curto
período e mapear de forma mais organizada as vagas que estão sendo oferecidas.
É de extrema importância fazer uso dessas redes sociais e mantê-las
atualizadas, pois são bastante visitadas pelos líderes das empresas antes das
entrevistas com os seus candidatos, no intuito de conhecê-los melhor
profissionalmente.
Informações em tempo real,
como oportunidades e perfis de trabalho acessível a todos, educadores, profissionais
e empregadores, possibilitarão desenvolver cursos customizados necessários a
cada papel, habilidade ou comportamento, baseados nas necessidades pessoais do
profissional ou da empresa, preenchendo os gaps entre o que o profissional é e
o que a empresa necessita. Em contrapartida, a customização profissional, das
habilidades comportamentais e técnicas focadas nas informações em tempo real do
mercado e dos profissionais, se torna factível e permitirá uma evolução sem
precedentes na produtividade da mão de obra.
A customização profissional
poderá, finalmente, ser chave para o aprendizado baseado em competências, de
forma a atender necessidades locais e pontuais do mercado de trabalho. Em
tempos de grandes mudanças tecnológicas, é necessário identificar e projetar
cursos mais flexíveis e adequados a cada necessidade.
O mercado de trabalho é um
ambiente dinâmico. Portanto, independentemente de estar ou não buscando sua
recolocação profissional, é necessário se manter informado sobre as novas
habilidades e competências exigidas pelas empresas e sintonizado com as
tendências do mercado. Quanto maior a qualificação, maiores são as chances de
recolocação e contratação.
Jânyo
Diniz – Presidente do grupo Ser Educacional