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segunda-feira, junho 07, 2021

Caminhoneira morre após veículo tombar perto das Cachoeiras do Curuá, em Novo Progresso

Dois acidentes graves com caminhões ocorreram na Cuiabá - Santarém ou BR-163 

Uma caminhnoeira, não identificada, morreu em acidente, após a carreta que ela dirigia, com carga de soja, tombar na tarde deste sábado (5), na rodovia Cuiabá - Santarém ou BR-163, próximo à região das Cachoeiras do Curuá, em Novo Progresso. Esse não foi o único acidente ocorrido na rodovia federal no sudoeste do Pará, neste final de semana.

A mesma rodovia federal, ainda no sábado, registrou uma segunda batida grave envolvendo dois caminhões no trecho entre o município de Trairão e o Km 30. Nessa última colisão, os dois condutores escaparam com ferimentos leves.

Sobre o acidente fatal com a motorista não identificada, testemunhas acreditam que ela perdeu o controle do veículo, que após sair da pista, tombou às margens da rodovia. O corpo da motorista ficou preso na cabine da carreta.

Ainda segundo populares, a carreta de placa QCY 0013, pertence à empresa “RODO VIVA”, do município de Sorriso, no estado do Mato Grosso. A carga de soja se esparramou pela via.

No acidente entre os dois caminhões, um dos motoristas teria provocado a batida, mas disse não lembrar como tudo ocorreu. Eliazer Rodrigues teria dito que achava que havia cochilado. "Foi tudo muito rápido, só ouvi a buzina do rapaz, por pouco não colidiu de frente", disse ele em áudio enviado por meio do aplicativo WhatsApp.

A BR-163 é uma rodovia federal com 3.579 km em sua extensão total; seu trecho principal liga as cidades de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul, a Santarém, no Pará, existindo ainda um trecho complementar entre as cidades de Oriximiná e Óbidos, ambas também no Pará.

Fonte: Jornal Amazônia

quarta-feira, fevereiro 24, 2021

Associação dos Caminhoneiros não descarta sabotagem para apressar Ferrogrão

O senhor Valter Jonas Pereira de Souza esteve acompanhando a sessão de hoje, para depois conversar com os vereadores após o final dos trabalhos.

Ele faz parte da Associação dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ASTRO), com sede em Cuiabá, tendo vindo à região para acompanhar a situação dos caminhoneiros, que até semana passada, enfrentaram um caos nunca antes visto por aqui, por conta de alguns problemas na logística de descarga nas estações de transbordo, incluindo as péssimas condições da Transportuária.

Na conversa com nossa reportagem, ele disse que já anda na região acerca de sete anos para tratar desse problema de descarga dos caminhoneiros, mas, nunca viu nada parecido com o que ele viu agora.

A gente tem até uma certa desconfiança que possa ter havido interferência de alguém para que se formasse essa fila gigantesca, com o objetivo de apressar a construção da Ferrogrão, sobre a qual nós somos contra, porque vai desempregar milhares de trabalhadores desse trecho da BR 163. Essa fila foi de lascar o caminheiro, mesmo”, disse Valter Jonas.

Segundo ele, uma das causas do problema foi a localização da empresa Hidrovias, que fica na boca do porto. Essa empresa tem um pátio que cabem cerca de dois mil caminhões. Como a Transportuária é uma estrada acanhada, acontece esse tipo de situação. Tem uma ladeira que ninguém consegue subir quando chove.

Se asfaltar essa estrada que leva aos portos, já vai melhorar bem.

Valter falou que a Polícia Rodoviária Federal fez um grande trabalho na organização para que o tráfego fluísse com normalidade, trabalhando dia e noite.

Quando a situação estava mais complicada, eu gastei três horas para chegar do distrito de Campo Verde até Miritituba. Os caminhoneiros chegaram a gastar dois chegar dois dias para chegar na margem do Tapajós onde estão os portos”, afirmou Valter Jonas.


Ainda sobre a Ferrogrão, Valter Jonas afirmou que é grande a preocupação da associação que representa os caminhoneiros porque, a expectativa é de que mais de dez mil profissionais fiquem sem ter o que fazer quando a ferrovia entrar em funcionamento.

sexta-feira, dezembro 11, 2020

TCU autoriza leilões para concessão de rodovias e aeroportos, com inclusão da BR 163

Agência Brasil - Com a aprovação, a próxima etapa é a publicação dos editais de leilões, previstos para o primeiro semestre de 2021. Um dos leilões abrange o o principal corredor logístico do Meio-Norte com o Centro-Sul.

Segundo a pasta, o trecho da BR-163/230 a ser concedido é estratégico por ligar Sinop (MT) aos portos de Miritituba, no município de Itaituba (PA), “onde a maior parte da safra de grãos do norte do Mato Grosso é escoada por meio da hidrovia do rio Tapajós até os portos marítimos de Santarém (PA) e Santana (AP)”.

A previsão para esse empreendimento é de quase R$ 3 bilhões em investimentos, sendo R$ 1,89 bilhão em investimento privado e mais R$ 1,02 bilhão em custos e despesas operacionais. “Serão implementados 35 km de faixa adicionais, 30 km de vias marginais, 173 km de alargamento e 187 acessos, incluindo uma nova entrada aos portos de Miritituba”, informou o ministério.

O outro trecho de rodovias que teve a concessão autorizada, a BR-153/080/414, que liga Anápolis (GO) a Aliança do Tocantins (TO), é considerado “o principal corredor de integração do Meio-Norte com o Centro-Sul do país”.

“Ela será a primeira rodovia concedida pelo governo federal no modelo híbrido, ou seja, que tem como principal critério para o leilão a combinação entre o menor valor de tarifa e maior valor de outorga fixa. Estão previstos R$ 7,8 bilhões de investimentos”, disse, em nota, o Ministério da Infraestrutura.

O aval do TCU foi dado também para a implementação da 6ª rodada de concessões de aeroportos, a serem divididos em três blocos, abrangendo 22 ativos. São eles o bloco sul, que inclui Curitiba, Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS); e o bloco norte, abrangendo Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista; e bloco central  que inclui Goiânia, São Luís, Teresina, Palmas, Petrolina (PE) e Imperatriz (MA).

“A grande inovação desta rodada é a cláusula que permite que a proponente, individual ou representada por consórcio, possa contratar pessoa jurídica que detenha a qualificação técnica exigida na operação aeroportuária, aumentando o número de participantes e gerando maior competição no certame.

Caso a proponente opte por formação de consórcio, um dos membros deve ser operador aeroportuário com participação mínima de 15% e experiência comprovada”, detalha a nota do ministério.

O Ministério da Infraestrutura prevê em R$ 16,2 bilhões o total de investimentos contratados a partir dos leilões de três concessões autorizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) à iniciativa privada. Serão  leiloados trechos das rodovias BR-153, entre Palmas (TO) e Anápolis (GO), e da BR-163, entre os municípios de Sinop (MT) e (o distrito de) Miritituba (no município de Itaituba) no Pará.