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quarta-feira, setembro 23, 2020

Desocupação cresce três pontos percentuais no Pará

 Os dados são da PNAD Covid-19, desenvolvida desde maio pelo IBGE para avaliar os impactos da pandemia na vida da população

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar mais um resultado mensal da PNAD Covid-19. Os dados coletados no mês de agosto revelam que a taxa de desocupação no Pará apresentou aumento de três pontos percentuais em relação a maio, saltando de 10,8% para 13,8% neste último mês, o que corresponde a aproximadamente 474 mil pessoas desocupadas. Em julho a taxa de desocupação foi de 12,5%, com 421 mil desocupados. Em agosto, o número de pessoas com sintomas cresceu e 87,1% da população não tinha plano de saúde médico.


Notou-se também uma diminuição no número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar. Em maio, esse grupo era formado por 941 mil pessoas, passando para 838 mil em agosto.


Outro indicador aponta a flexibilização do isolamento social no estado. Em maio estimava-se que havia 852 mil pessoas ocupadas e afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Em agosto, esse número caiu para 189 mil pessoas: quase 80% de queda.


Também apresentou queda o quantitativo de pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho que exerceram suas atividades de forma remota: em maio era 113 mil pessoas e em agosto passou a ser 83 mil pessoas. Esses números correspondem, respectivamente, a 5,7% e 3,1% do total da população ocupada e não afastada.

informalidade no Pará se manteve estável desde o início da pesquisa (maio). O dado mais atual (agosto) aponta que havia 1,5 milhão pessoas na informalidade no estado (52,3% dos ocupados).


Até o mês de junho mais da metade (53%) das pessoas ocupadas e afastadas do trabalho tinham deixado de receber remuneração. Em julho esse percentual caiu para 38% e em agosto atinge pouco mais de 31%. Com a redução de 22 pontos percentuais, o número que era de 549 mil pessoas caiu para 90 mil pessoas.


O número médio de horas efetivamente trabalhadas subiu: em maio era de 23 horas de trabalho semanal e em agosto passou para 33 horas. Antes da pandemia o número médio de horas normalmente trabalhadas era de 38 horas, o que significa que em agosto houve uma aproximação da quantidade de horas normalmente trabalhadas antes da pandemia.