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quinta-feira, maio 26, 2022

Policiais federais fazem ato contra Bolsonaro em Belém

Agentes da PF cobram do presidente o cumprimento de valorização prometida durante a campanha de 2018

Prometer algo e não cumprir revela muito sobre o caráter de uma pessoa, principalmente quando se trata de alguém que esteja num cargo importante da administração pública. No Brasil, agentes e delegados da Polícia Federal realizam uma mobilização nacional para cobrar do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a valorização prometida durante a campanha de 2018 e que até hoje, a poucos meses do fim de seu mandado não foi cumprida.

No Pará, a manifestação dos policiais federais se concentrou no hall principal do Aeroporto Internacional de Belém. Com faixas e cartazes, eles destacaram que estão sem reestruturação salarial há cinco anos. Segundo o delegado João André Bezerra, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal no Pará ressaltou que a mobilização é nacional e tem sido realizada em todos os estados brasileiros desde o mês passado.

"Cada Estado tem sua autonomia sobre como fazer a mobilização", esclarece. "A sociedade brasileira está conosco, reconhece a eficiência do nosso trabalho", prossegue Bezerra ao comentar que o governo federal recua toda vez que é cobrando sobre o andamento no plano de reestruturação da PF.

Cleize Ferreira, que preside o Sindicato dos Policiais Federais no Pará, frisou que os agentes não recebem uma recomposição salarial há seis anos. "A porcentagem de reajuste é baixa", pontua. A expectativa dos Servidores é que a reestruturação seja de 20%, mas o governo ofereceu somente 5%.

No Ceará, a mobilização ocorreu em frente a sede da Superintendência Regional da PF em Fortaleza, na última terça-feira (24). "Te salvamos da facada e agora vai nos esfaquear pelas costas?", destacava umas das faixas.

A frase faz referência ao atentando sofrido por Bolsonaro em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), quando foi esfaqueado por Adélio Bispo. Desde então, o presidente e seus aliados alegam que ele agiu a mando de algum adversário e cobram novas investigações. Entretanto, inquéritos da Polícia Federal concluíram que Adélio agiu sozinho.

Fonte: Metrópoles