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terça-feira, agosto 10, 2021

CPI investigará o prefeito William Fonseca de Oriximiná

A denúncia foi protocolada pelo ex-vereador Zequinha Calderaro Filho. O prefeito será investigado por supostas irregularidades nos seis primeiros meses de gestão.

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é uma forma usada pelo Parlamento de exercer sua atividade fiscalizadora. A Constituição e a Lei 1.579, de 1952, determinam que ela deve somente apurar fato determinado e ter um prazo certo de duração.

A CPI não tem poder de julgar, nem tem competência para punir investigados, mas, sim, de investigar fatos determinados.

Nesta terça-feira (10), a Câmara de Vereadores de Oriximiná, no oeste paraense, aprovou a abertura de uma CPI que vai investigar supostas irregularidades praticadas pelo prefeito William Fonseca (PRTB), segundo informações do portal do Jeso Carneiro. Caso seja comprovado, o político pode sofrer cassação de seu mandato.

A denúncia foi protocolada pelo ex-vereador Zequinha Calderaro Filho. Dos 14 parlamentares, 10 vereadores votaram pela investigação e, quatro, contra.

O portal do Jeso Carneiro detalha, ainda, que foi pedida a investigação do prefeito William Fonseca para apurar possíveis crime de responsabilidade e infração político-administrativa após a “contratação em massa” de servidores temporários, o que representa um aumento de 750% de funcionários, entre janeiro e junho de 2021. Caso seja comprovado, o ex-vereador Zequinha Calderaro Filho também pediu a cassação do prefeito.

Ele afirma ainda que os servidores contratados “são, em sua grande maioria, de natureza administrativa e corriqueira, demonstrando que não foram pautadas no interesse público, mas no interesse particular do prefeito em tornar a prefeitura um cabide de empregos e troca de favores aos seus aliados”.

O presidente da CPI será Marta Godinho. Já o relator e o terceiro membro serão, respectivamente, Mauro Wanzeller e Deybson Rasch.

Os vereadores que votaram pelo recebimento da denúncia foram: Keké Batista (MDB), Arnaldo Gemaque (PSD), Lico do Bené (PDT), Junhão (PSD), Josy Seixas (PL), Marcelo Andrade (PSDB), Márcio Canto (PTB), Marta Godinho (PTB), Mauro Wanzeller (MDB) e Rafão Viana (PSDB). Já os que votaram contra foram Adeílson Lopes (PRTB), Ludugero Júnior (PSC), Deybson Rasch e Quinho Azevedo.

Fonte: DOL, com informações do portal do Jeso