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sábado, dezembro 04, 2021

Neste sábado (04) chegam ao Pará mais 100.620 vacinas contra a Covid-19

Imunizantes da Pfizer serão distribuídos por todo o Estado. Sespa destaca a importância de completar o esquema vacinal e de os grupos prioritários fortalecerem a proteção com a dose de reforço

O Pará recebeu, na madrugada deste sábado (4), no Aeroporto Internacional de Belém, 100.620 doses da vacina Pfizer. Até o momento o Pará já havia recebido 13.076.275 doses de imunizantes, sendo 4.913.940 somente da vacina Pfizer.

A equipe de Logística da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) recebeu as vacinas no Aeroporto e já organiza o envio aos Centros Regionais de Saúde, para distribuição aos 144 municípios paraenses. O envio das doses será feito por vias terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O planejamento da Sespa inclui a distribuição das doses, assim como dos insumos para todos os municípios, e cada um deles recebe as doses de acordo com o quantitativo populacional e a atual etapa de vacinação.

Para essas doses da Pfizer, a Sespa recomenda que os municípios adotem estratégias que atendam a aplicação em adolescentes de 12 a 17 anos e a dose de reforço de pessoas com mais de 18 anos que tenham 5 meses ou mais de intervalo de sua segunda dose.

Com a chegada do novo quantitativo, o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, destaca a importância de completar o esquema vacinal. "É muito importante que quem ainda não se vacinou procure o posto mais próximo no seu município. Já disponibilizamos doses a todas as cidades para 1ª, 2ª ou dose de reforço. A vacina é a ferramenta mais importante que temos para frear a pandemia e é muito importante completar essa imunização para garantir que o vírus pare de circular", avaliou

Ao todo, já são quase 12 meses que a Sespa vem trabalhando em parceria com outras instituições para garantir que as doses cheguem à população de forma rápida, segura e eficaz.

"Já passamos de 12 milhões de vacinas distribuídas a todos os municípios do Pará e pedimos a todos os gestores que prossigam firmes na campanha de vacinação, disponibilizando as doses imediatamente a toda população", afirmou o secretário.

Vacinômetro

Em dados atualizados, até o dia 30 de novembro, o vacinômetro da Sespa indica que o Pará já recebeu 13.076.275 doses de imunizantes do Ministério da Saúde.

No link http://www.saude.pa.gov.br/vacinometro/ a população pode acompanhar o quantitativo dos tipos de vacina recebidos pelo Estado - Oxford/AstraZeneca, Coronavac/Sinovac, Pfizer e Janssen, bem como a quantidade e o percentual de vacinados, doses aplicadas e desempenho dos 144 municípios paraenses no processo de imunização.

quinta-feira, agosto 19, 2021

Por que fazer teste de anticorpos após a vacinação não é uma boa ideia

As vacinas de Covid-19 e o próprio sistema imunológico apresentam respostas extremamente complexas e indetectáveis nesse tipo exame

A pandemia da Covid-19 e sua longa duração trouxeram uma série de ineditismos em relação às vacinas. Eis alguns deles: antígenos desenvolvidos em tempo recorde, aprovação de novos imunizantes pela Anvisa acompanhadas pela televisão — guardando as devidas semelhanças com partidas de futebol — e um interesse repentino da população em conhecer sua sorologia, ou seja, sua produção de anticorpos após a inoculação.

Especialistas em saúde e entidades médicas, porém, desaconselham a prática e explicam que o sistema de imunização disparado pela vacina é muito mais complexo do que o exame de anticorpos neutralizantes pode revelar. Além disso, há ainda uma série de fatores a serem descobertos em relação aos anticorpos e a proteção da vacina em si.

- Não estimulamos ningúem a realizar esse teste. O problema é que existem perguntas que não sabemos responder. Ninguém sabe exatamente quanto que você precisa ter (de volume de anticorpos no exame) para determinar que você está protegido — explica Celso Granato, infectologista e diretor médico do Grupo Fleury.

Essa taxa de proteção necessária para atingir a imunidade tem um nome científico: correlato de proteção. Em resumo, quando se descobre esse aspecto de uma doença, sabe-se qual é o nível necessário de anticorpos para se tornar imune. Sem essa informação, saber o resultado do exame é, basicamente, infrutífero.

Celso Granato aponta que observar o laudo do exame sorológico “gera uma dúvida sem cabimento”. Para que os indicativos do exame apontem uma conclusão válida é preciso estudar, ainda mais, essa relação — o que a ciência tem se apressado em fazer. E, em última instância, os exames disponíveis no mercado não foram desenvolvidos para essa finalidade: saber se a vacina “pegou” ou não.

quarta-feira, agosto 18, 2021

CoronaVac oferece alta proteção contra casos graves de Covid-19 causados pela Delta, mostra estudo preliminar chinês

Para o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, pesquisa se destaca por demonstrar grande prevenção das pneumonias, uma das piores complicações provocadas pelo vírus

Um estudo preliminar feito pelo Centro de Controle de Prevenção de Doenças (CDC) chinês e pela Escola de Saúde Pública da província de Guangdong, na China, mostrou que vacinas de vírus inativado, entre elas a CoronaVac, apresentaram uma proteção de 69,5% a 77,7% contra a pneumonia causada pela Covid-19, inclusive diante um surto de infecções provocado pela Delta. A imunidade contra os casos graves provocados pela nova variante foi ainda maior.

O artigo está publicado na página oficial de pré-prints da revista científica The Lancet e ainda não foi revisado por pares.

Uma das vacinas analisadas no estudo é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. Os imunizantes da estatal chinesa Sinopharm e o da empresa Biokangtai também participaram do estudo. No entanto, este último não apresentou resultados por conta da baixa quantidade de doses aplicadas no país.

Em julho, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o imunizante chinês apresentou bons resultados contra a cepa. Nesta quarta-feira, ele comentou os resultados do novo estudo durante coletiva de imprensa do governo de São Paulo.

— Esse estudo demonstrou muito claramente que a vacina, dada em duas doses, tem uma efetividade que varia de 69% a 77% em relação à proteção de pneumonia, que é um dos quadros mais graves do Covid. E não houve nenhum óbito no grupo que recebeu as vacinas. Portanto, isso é uma boa notícia. É um dos primeiros estudos de "mundo real", como a gente chama, demonstrando a efetividade da CoronaVac contra a variante Delta — disse Covas.

Participaram do estudo 10.813 voluntarios que tiveram casos confirmados de Covid-19 ou contato próximo com alguém que teve, como pessoas que moravam na mesma casa de um infectado ou conviviam em espaços públicos com ele, como colegas de trabalho ou de faculdade. Durante o estudo, a variante Delta chegou à província e causou um surto da doença, tendo pelo menos 167 casos confirmados.

Fonte: O Globo

quinta-feira, agosto 05, 2021

Medina não vai disputar Mundial por não ter tomado vacina

Surfista brasileiro estará fora da última etapa do Mundial de surfe no mês de setembro

As polêmicas que envolvem o surfista Gabriel Medina não param. O atleta, depois que não subiu ao pódio nas Olimpíadas de Tóquio, continua chama atenção. Desta vez, por estar fora do Mundial.

Medina volta suas atenções completamente no Mundial de Surfe. Porém, na busca pelo tricampeonato, ele não poderá disputar a última etapa, em Teahupoo. O surfista revelou, durante live feita no seu canal na Twitch, que não poderá participar da competição na Polinésia francesa por não ter tomado a vacina contra a covid-19.

"Eu não vou para Teahupoo porque eu não tomei a vacina e aí tem que fazer 10 dias de quarentena. Aí não dá tempo de ir do México, que é uma seguida da outra. Aí vou ser obrigado a não ir. Sacanagem. Mas de boa", disse.

A janela de disputa na etapa do México será entre os dias 10 e 19 de agosto, enquanto a competição em Teahupoo está marcada para acontecer entre os dias 24 e 3 de setembro. Sendo assim, seriam apenas cinco dias de intervalo caso a etapa mexicana se encerre no último dia da janela. Medina lidera o campeonato com 46.720 pontos, com boa vantagem para o segundo colocado, que é o medalhista de ouro em Tóquio, Italo Ferreira, com 33.555.

A ausência na tradicional etapa, contudo, não preocupa Medina para a briga pelo título mundial. "Eu posso descartar uma etapa, então está de boa", completou o surfista, que depois irá para a final, na Califórnia, em setembro. 

Fonte: UOL

quarta-feira, junho 09, 2021

Pará recebe a 30ª remessa de vacinas contra a Covid-19, nesta quarta-feira (9)

São um total de 207.500 doses da Astrazeneca, o que eleva para 3.636.680 o número de vacinas recebidas pelo Estado

Chegou ao Pará no início da tarde desta quarta-feira (09) a trigésima remessa de vacinas contra a Covid-19, com 207.500 doses da Astrazeneca. Até o momento, o Pará contabiliza o recebimento total de 3.636.680 doses, sendo 1.239.440 da CoronaVac, 2.201.850 da Oxford/AstraZeneca e 195.390 da Pfizer.

A equipe de logística da Sespa deve se reunir, ainda, na tarde desta quarta-feira para organizar a distribuição das doses para o interior e à Região Metropolitana de Belém. A distribuição já deve começar na sexta-feira (11). O envio será feito por vias terrestre, aérea e fluvial, com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

"A cada remessa que chega ao Estado nós avançamos mais um pouco na campanha de vacinação contra a Covid19. Por isso, é importante que a população também faça a sua parte acompanhando o calendário do seu município e procurando a vacina quando chegar a sua vez", afirma o Secretário de Saúde do Estado, Rômulo Rodovalho.














Vacinação - Nessa terça-feira (08) o governador do Estado, Helder Barbalho, anunciou em suas redes sociais que até o final do próximo mês de setembro toda população adulta paraense, a partir dos 18 anos de idade, deverá ser vacinada com a primeira dose contra a Covid-19.

O calendário de vacinação será organizado da seguinte forma:
Junho - Pessoas com idade entre 50 e 59 anos.
Julho - Pessoas entre 40 e 49 anos.
Agosto - Pessoas entre 30 e 39 anos.
Setembro - Pessoas entre 18 e 29 anos.

VACINÔMETRO

O Pará está na terceira etapa do Plano de Vacinação do Pará. Até a manhã desta quarta-feira (09), segundo a página do Vacinômetro, o Estado vacinou 1.577.738 pessoas com a primeira dose e 774.639 com a segunda dose.

As informações sobre a vacina são fornecidas pelas secretarias municipais de Saúde e a população pode acompanhar o andamento da campanha em todo o estado através da página do vacinômetro (www.saude.pa.gov.br/vacinometro).

Fonte: Agência Pará

quinta-feira, maio 13, 2021

No Pará, 35,2 mil pessoas ainda não compareceram para receber segunda dose contra a covid-19

Delas, dez mil foram idosos, acima de 65 anos, em Belém. Um total de 624 pessoas são de Marituba

O total de 35.276 pessoas ainda não retornaram para receber a segunda dose da vacina contra covid-19 no estado do Pará, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) computados até as 17h21 da última quarta-feira (12).

Delas, dez mil são idosos, acima de 65 anos, de Belém, onde a prefeitura já fez inclusive quatro chamadas à imunização dos faltosos. Agora, a capital paraense planeja estratégias para conseguir alcançá-los, como a busca ativa. Ainda assim, Belém chega em apenas 4% de abstenção pela vacinação, ficando abaixo da média brasileira, a qual atinge 14%. 

Mas não é somente Belém que apresenta número de pessoas que deixaram de comparecer para garantir a imunização completa contra o novo coronavírus (Síndrome Respiratória Aguda Grave - Sars-Cov-2). Em Marituba, que também está localizada na Região Metropolitana, após levantamento, a prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), identificou um total de 624 pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19 no município.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em Belém, o doutor Cláudio Salgado, a cidade atingiu 210 mil idosos com a primeira e segunda doses, porém, dez mil não apareceram para receber a imunização completa com a CoronaVac.

“Fizemos quatro chamadas desse público de idosos, com mais de 65 anos, para receberem a CoronaVac, mas dez mil não compareceram. Já atingimos 210 mil idosos e passamos da meta inicial, que era de 199 mil. 

Não devemos mais fazer chamadas, pois precisamos avançar com outros grupos. Mas estudamos uma forma para chegar até eles e, possivelmente, faremos uma busca ativa, por meio dos nossos agentes comunitários, indo nas casas”, explica Salgado.

O diretor da Sesma frisa ainda que, no dia 16 de junho, será a vez da segunda dose para os idosos, acima de 60 anos, que tomaram a vacina Astrazeneca/Fiocruz.  A vacinação ocorre em 20 pontos de Belém. É necessário levar os documentos de RG, cartão de vacinação e cartão do SUS.

Fonte: O Liberal

quinta-feira, maio 06, 2021

Pará recebe mais uma remessa de doses de vacinas contra Covid-19

O Pará recebeu, na tarde desta quinta-feira (6), a décima oitava remessa de vacinas contra a Covid-19. Foram enviadas pelo Ministério da Saúde (MS) 133.700 doses da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até o momento, o Estado recebeu 2.229.130 doses de vacinas contra a Covid-19, entre imunizantes do tipo CoronaVac/Sinovac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer.

A expectativa é de que a distribuição das doses que chegaram nesta quinta seja realizada nos próximos dias, para os Centros Regionais de Saúde. O envio será feito por vias terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

O Pará recebeu, na tarde desta quinta-feira (6), a décima oitava remessa de vacinas contra a Covid-19. Foram enviadas pelo Ministério da Saúde (MS) 133.700 doses da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Até o momento, o Estado recebeu 2.229.130 doses de vacinas contra a Covid-19, entre imunizantes do tipo CoronaVac/Sinovac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer.

A expectativa é de que a distribuição das doses que chegaram nesta quinta seja realizada nos próximos dias, para os Centros Regionais de Saúde. O envio será feito por vias terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

Crédito: Wagner Pinheiro / Ag. Pará

sexta-feira, abril 16, 2021

Pará recebe mais 170.300 doses de vacinas contra a Covid-19 nesta sexta-feira (16)

Envio para os municípios será feito por vias terrestre, aérea e fluvial, e contará com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup)

No final da manhã desta sexta-feira (16), o Pará recebeu mais um lote com 170.300 doses de vacina contra a Covid-19, enviadas pelo Ministério da Saúde. Dessa vez foram 102.500 doses da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e 67.800 da CoronaVac/Sinovac, imunizante desenvolvido no Brasil pelo Instituto Butantan. Esta é a 13ª remessa enviada ao Estado pelo Ministério da Saúde, totalizando 1.617.590 doses, a serem enviadas a todos os municípios do Estado, menos os da Região Metropolitana de Belém. As novas doses devem imunizar idosos com mais de 60 anos e quilombolas.

"Com essa nova remessa recebida hoje, daremos continuidade ao plano de imunização do Estado, vacinando os grupos prioritários, então nossa preocupação agora é garantir a entrega das vacinas em todos os municípios de maneira rápida e segura. Ressalto, novamente, a importância da vacinação para os grupos prioritários, assim como do uso de máscara e álcool em gel, além do distanciamento social. Todos devem fazer sua parte", frisou o secretário de Estado de Saúde (Sespa), Rômulo Rodovalho. (Agência Pará)

quarta-feira, abril 14, 2021

Garimpeiros compram vacina de indígenas com ouro

Além da compra ilegal dos imunizantes, uma forte campanha de desinformação estaria em curso entre os povos Yanomami e Ye'kwana para que moradores das aldeias recusem a vacinação por medo. A denúncia é do Instituto Socioambiental (ISA), que atua na área

Menos da metade dos indígenas Yanomami e Ye'kwana, que tem mais de 18 anos, receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Uma das causas dessa situação seriam garimpeiros que estariam trocando vacinas por ouro na região. A denúncia foi feita pelo Instituto Socioambiental (ISA), no site da organização não-governamental.

De acordo com o ISA, invasores também estariam disseminando informações falsas, para que a população indígena, situada nos Estados do Amazonas e Roraima, recuse as campanhas de vacinação nas aldeias. A ONG aponta, ainda, que autoridades de Roraima estariam pressionando para que as doses destinadas aos indígenas, que não foram usadas, sejam direcionadas a outras pessoas. A vacinação contra a Covid-19 na Terra Yanomami começou há três meses.

Um documento da Hutukara Associação Yanomami detalhou que, na região de Homoxi, em janeiro deste ano, a comunidade denunciou que uma funcionária do Distrito Sanitário Indígena Yanomami (DSEI-Y) teria aplicado doses nos garimpeiros em troca de outro. Outra denúncia é que um técnico de enfermagem havia levado as vacinas destinadas aos indígenas para um acampamento de garimpeiros nas proximidades.

Ainda segundo o ISA, pelo menos nove aldeias recusaram a vacinação, após garimpeiros espalhares informações falsas. A denúncia aponta que os garimpeiros teriam falado que o governo está querendo matar os indígenas e, por isso, eles não deveriam se vacinar.

De acordo com dados do DSEI-Y, dos 12.253 indígenas aptos a serem vacinados, 8.721 (69,7%) receberam a primeira dose e somente 5.415 (43%) a segunda.

Vacinas destinadas para outro público

Na terça-feira (06), em resolução publicada no Diário Oficial do Município, o Conselho Municipal de Saúde de Boa Vista, em Roraima, recomendou que mais de 24 mil doses de vacina que estão em estoque destinadas aos indígenas sejam direcionadas para a população urbana da capital. A recomendação foi feita com a justificativa de que parte dos indígenas não querem ser vacinados devido às suas crenças e costumes. Porém, a associação Hutukara afirma que o público está rejeitando a vacinação devido às notícias falsas que foram espalhadas.

Já o Conselho Indígena de Roraima (CIR) se manifestou contra a redistribuição das vacinas destinadas aos povos indígenas.

No site Instituto Sócio Ambiental também foi informado que a Hutukara Associação Yanomami está cobrando respostas à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e ao Ministério Público.

O DOL entrou em contato com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e perguntou se o órgão estava acompanhando o processo de vacinação nos indígenas na região. Através de nota, foi informado que que o responsável pelo assunto no país é o Ministério da Saúde. A Funai não cuida diretamente da matéria, mas sim a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/Ministério da Saúde), que possui a competência institucional de coordenar e executar a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e todo o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no Sistema Único de Saúde (SUS)

O DOL também solicitou posicionamento da Polícia Federal e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e aguarda retorno.

quinta-feira, março 25, 2021

Anvisa alerta para evitar a mistura de vacinas nas diferentes doses

Vacinado deve levar cartão de vacinação na 2ª dose para evitar erro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou comunicado nesta quinta-feira (25) alertando para o fato de que não deve haver mistura de doses de diferentes fabricantes na imunização de pacientes contra a covid-19.

O Programa Nacional de Imunização contra a doença começou com as vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca. Em março, o governo anunciou contratos de aquisição de novas farmacêuticas, como Janssen e Pfizer.

Com isso, aumenta o número de diferentes vacinas. Por isso, a Agência reiterou que ainda não há evidências de que a aplicação de doses de fabricantes distintos produza efeito contra o novo coronavírus e não é recomendado.

Caso uma pessoa receba doses de diferentes fabricantes na aplicação dada pelas equipes de saúde da sua cidade deve procurar as autoridades (secretarias de saúde, Ministério Público ou o Ministério da Saúde) e denunciar o ocorrido.

Para lembrar e informar o fabricante da primeira dose, é importante levar o cartão de vacinação onde esta informação foi registrada e apresentar o documento à equipe que for aplicar a segunda dose.

Agência Brasil


sexta-feira, fevereiro 12, 2021

Missionários evangélicos espalham medo da vacina contra Covid-19 em aldeias, dizem lideranças indígenas

Reuters -
 No Sul do do Amazonas, o povo Jamamadi expulsou profissionais de saúde com arcos e flechas em visita neste mês

Equipes de saúde que trabalham na vacinação contra Covid-19 em aldeias indígenas remotas na Amazônia estão encontrando resistência em algumas comunidades onde missionários evangélicos estão alimentando o medo da vacina, disseram líderes indígenas e grupos de ativistas.

Em uma aldeia do Sul do do Amazonas, o povo Jamamadi expulsou profissionais de saúde com arcos e flechas em visita neste mês, disse Claudemir da Silva, líder apurinã que representa comunidades indígenas do rio Purus, afluente do rio Solimões.

— Não é em todas as aldeias que isso acontece, mas em aldeias onde há missionários ou igrejas evangélicas em que pastores fazem a cabeça dos indígenas para não tomarem vacina com essas histórias de que tem chip, que vai virar jacaré, umas ideias malucas — contou.

Líderes indígenas culpam o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores mais calorosos na comunidade evangélica por alimentarem o ceticismo em relação às vacinas, apesar do elevado número de mortes no país pela Covid-19, que só fica atrás dos EUA.

Os indígenas, que correspondem a aproximadamente 800 mil pessoas no Brasil, são um grupo prioritário no programa nacional de imunização devido aos seus hábitos de vida em moradias compartilhadas e ao acesso muitas vezes restrito aos serviços de saúde.

— São várias comunidades que estão sendo influenciadas por esse fundamentalismo religioso de missionários que através de suas pregações estão colocando os indígenas contra a vacina — relatou Dinamam Tuxá, líder da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a maior organização indígena do país.

A Associação Brasileira de Antropologia também denunciou grupos religiosos em uma nota divulgada na última terça-feira por espalharem teorias da conspiração falsas para "sabotar" a vacinação dos povos indígenas.

Em igrejas no meio urbano, há sacerdotes que incentivem a vacinação e se opõe aos movimentos negacionistas relatados por lideranças indígenas e ativistas:

— Alguns pastores, infelizmente, não têm sabedoria e ficam passando essa desinformação a nossos irmãos — disse o pastor Mário Jorge Conceição, da Assembleia de Deus Tradicional em Manaus.

O pastor Ronaldo Fonseca, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo Michel Temer e ex-deputado federal, disse que ele e os líderes com que conversa são "absolutamente a favor" da vacinação contra Covid-19, destacando-a como a única forma de se livrar do vírus.

— Ela é boa para tudo, para proteger a população e a economia do país. O Brasil só vai voltar com a economia 100% após metade da população vacinada. Ela é um avanço, não tem porque se desconfiar dela — afirmou.

O líder evangélico disse desconhecer relatos de missionários pregando contra a vacinação em aldeias da Amazônia. Mas não se esquivou de comentar a possível situação:

— Desconheço, mas acho um absurdo, se tiver. Não é normal, indígenas precisam ser preservados, estão até muito expostos — disse.

sexta-feira, dezembro 11, 2020

Você vai tomar a vacina contra a Covid-19?

O blog lançou uma enquete no ar para saber a opinião dos leitores a respeito da aceitação da vacina contra a Covid-19.

Muita gente pelo mundo afora, por conta de boatos sobre a vacina, e por não procurar informar-se direito afirma que não vai tomar.

No Reino Unido, mesmo, um se desenvolve uma das mais promissoras vacinas, a maior parte da população disse que não tomaria.

Participe da enquete dando sua opinião.

Basta clicar no link abaixo.

https://www.survio.com/survey/d/Z7X0B7H6Q4J5M9K2W

terça-feira, dezembro 08, 2020

Hospital Regional do Tapajós alerta sobre a importância da vacinação para a prevenção do Sarampo

A vacina é oferecida gratuitamente pelo SUS e é a forma mais eficaz de prevenção.

 

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará (Sespa), em 2020 o estado já ultrapassou mais de 5.372 casos confirmados de sarampo. Isso representa 64,4% do total de casos confirmados no Brasil, colocando o Pará como epicentro da doença. 

 

A estatística é especialmente assustadora porque o Brasil já tinha sido considerado como “livre de Sarampo” pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O retorno no registro de casos demonstra baixa preocupação com a prevenção e vacinação. 

 

A médica infectologista do HRT, Cirley Lobato, explica que o sarampo é uma doença de alto risco de contaminação. “O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa e muito comum na infância. O agente causador atinge as crianças não vacinadas”, afirma.

Ainda segundo a especialista, ficar em locais fechados com pessoas infectadas aumenta ainda mais as chances de contágio. “O vírus do sarampo é altamente contagioso, o número de reprodução efetivo (R) é em torno de 15. Ou seja, uma pessoa que está com o vírus é capaz de contaminar outras 15. Esse risco aumenta principalmente se essas pessoas estiverem em locais fechados sem ventilação”, comenta.

 

Transmissão e sintomas

 

A transmissão ocorre de forma direta de pessoa a pessoa geralmente por tosse, espirros, através da fala e também da respiração. Os principais sintomas da doença são febre alta, acompanhada de tosse persistente, irritação nos olhos parecido como uma conjuntivite, nariz escorrendo semelhante a uma coriza, porém mais espessa e após o aparecimento desses sintomas surgem manchas avermelhadas no rosto, onde começa nessa região e se espalha pelo resto do corpo em direção aos pés. “O tempo de duração dessas manchas é em torno de três dias e é nesse momento que ocorre o maior perigo de transmissão”, destacou a especialista.

 

O sarampo é uma doença grave, explica Lobato, e que pode levar à morte, principalmente em pacientes desnutridos, recém-nascidos, gestantes e pessoas portadoras de doenças imunodeficiências que podem vir a evoluir a um quadro grave com complicações pulmonares. Também pode provocar complicações graves como infecções respiratórias e nos ouvidos, pneumonias, comprometimento cerebral com convulsões e olhar fixo, além de lesões cerebrais.

 

Tratamento e importância da vacinação

O tratamento para o sarampo é sintomático. “Por ser uma virose não existe um tratamento específico. O tratamento é realizado de acordo com a manifestação clínica que o paciente estiver apresentando”, ressaltou a médica.

A vacina contra o sarampo é a única forma de prevenção, enfatizou a especialista. As crianças devem tomar duas doses da vacina sendo a primeira aplicada a partir dos 12 meses de idade, por meio da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), e a segunda dose entre 4 e 6 anos. Já em relação aos adolescentes e adultos que não foram vacinados nesses períodos, também devem ser imunizados. “O indicado é que quem tem menos de 39 anos e principalmente os pertencentes ao grupo de risco também sejam vacinados”, finaliza.


Campanha de vacinação

Devido a baixa procura de vacinação no Pará, a campanha de vacinação contra o sarampo foi prorrogada até o dia 20 de dezembro, em todos os postos de vacinação do estado. De acordo com a Sespa, pouco mais de 877  mil pessoas entre 20 e 49 anos foram imunizadas, sendo a meta vacinar quase 3 milhões e meio de pessoas.  

Douglas Gomes

Ass. do Comunicação do HRT

segunda-feira, agosto 03, 2020

Propostas regulam distribuição de vacina contra covid-19 a ser produzida pela Fiocruz

Sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; instituição tem contrato para produção de vacina contra covid-19 em desenvolvimento pela Universidade de Oxford

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou acordo com a biofarmacêutica britânica AstraZeneca, na última sexta-feira (31), que permite transferência de tecnologia entre os laboratórios para produção de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford. Outras vacinas estão sendo produzidas no mundo, cinco delas na última fase de estudos, quando serão testadas em um número maior de participantes. Antes mesmo que uma vacina contra a convid-19 esteja pronta, os senadores já se mobilizam para que ela alcance o maior número possível de cidadãos. No Senado, foram apresentadas duas propostas nesse sentido: uma para que ela seja distribuída de forma justa e outra que obriga os planos de saúde a cobrir seu custo.

O Projeto de Lei (PL) 4.023/2020, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), altera a lei sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública para fixar diretrizes que orientem a distribuição de vacinas contra a covid-19, assegurando que a imunização da população seja conduzida com a priorização dos grupos mais vulneráveis à doença, como idosos, diabéticos e hipertensos, entre outros.

O texto determina que a distribuição de doses de vacina e a transferência de recursos federais para sua aquisição por estados e municípios observarão critérios técnicos, que deverão considerar informações e dados demográficos, epidemiológicos e sanitários, em que se incluem o tamanho da população, o percentual da população imunizada, a participação percentual dos grupos vulneráveis, taxa da população já acometida por covid-19, além de número de casos e óbitos.

Serão consideradas ainda o número e taxas de hospitalizações e de óbitos por covid-19 e por síndrome respiratória aguda grave, a capacidade instalada da rede de saúde na localidade ou região, e o grau de urbanização e potencial de disseminação da covid-19 na localidade ou região.

O senador observou que haverá uma concorrência interna no Brasil, quando a vacina estiver disponível, em uma disputa entre governos estaduais e municipais, além de entidades privadas. Para Alessandro Vieira, a proposta trará transparência à utilização dos insumos adquiridos com os tributos pagos pelos brasileiros, além de contribuir para que não ocorra o desabastecimento de regiões mais pobres em detrimento de outras mais ricas.

“Essa situação já ocorreu quando os gestores de saúde procuraram comprar respiradores para equipar as unidades de saúde sob sua administração. Por esse motivo, é preciso regulamentar a forma como a distribuição de vacinas contra a covid-19 deve ser feita à população, quando adquirida com recursos públicos federais, principalmente para que os benefícios sanitários não sejam indevidamente sobrepostos por forças e interesses meramente econômicos ou por conveniências e alianças políticas”, justificou.

A proposta que torna obrigatória a cobertura de vacinações pelos planos de saúde foi apresentada pela senadora da Kátia Abreu (PP-TO). De acordo com o PL 3.987/2020, a exigência de cobertura contra doenças imunopreveníveis se limita ao período de vigência da emergência de saúde pública declarada pela autoridade sanitária competente.

Ao justificar a proposta, Kátia Abreu lembra que a melhor forma de enfrentamento da covid-19 é a vacinação. Para a senadora, essa fase de criação e teste de vacinas é o momento de o Congresso Nacional antecipar à eventual disponibilização da vacina e já tornar obrigatória a sua cobertura pelos planos de saúde.

“A medida vai beneficiar diretamente os 47,1 milhões de brasileiros assistidos pela saúde suplementar, mas trará também benefícios indiretos às operadoras, que evitarão os enormes custos associados ao tratamento de seus beneficiários acometidos pelas formas graves da covid-19. Ademais, propomos uma regra permanente, que prepare o país para epidemias vindouras”, declarou.

Produção da vacina

A negociação entre a Fiocruz e a biofarmacêutica britânica define os parâmetros econômicos e tecnológicos para a produção da vacina da covid-19 e garante a incorporação da tecnologia em Manguinhos, no Rio de Janeiro, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. Assim o Brasil poderá produzir a vacina de forma independente. O acordo permitirá, além da incorporação tecnológica dessa vacina, o domínio de uma plataforma para desenvolvimento de vacinas para prevenção de outras doenças, como a malária.

O governo brasileiro prevê um repasse de R$ 522,1 milhões na estrutura de Bio-Manguinhos para ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas. Mais R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica. A vacina produzida no Brasil será distribuída pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS).

O senador Humberto Costa (PT-PE) observou que a ideia do acordo é garantir o acesso às 100 milhões de doses do insumo da vacina em 30 milhões entre dezembro e janeiro e 70 milhões no primeiro semestre de 2021.

Ao compartilhar em suas redes sociais a informação sobre a produção da vacina contra covid-19 no Brasil, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) ressaltou que é uma excelente notícia.

“Farmacêutica do Reino Unido atua junto com a Universidade de Oxford na pesquisa de vacina em teste no Brasil. Se comprovada eficácia, produção começa em dezembro”, destacou.

Os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Rogério Carvalho (PT-SE) também registram a importância do acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca.

“Que venha logo e com segurança para pôr fim a esse sofrimento em nosso país”, disse o senador Rogério.

MP da vacina

O governo vai editar uma medida provisória destinando R$ 2 bilhões para permitir que a Fiocruz produza a vacina contra covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford. A sugestão foi apresentada pela Comissão Externa da Câmara que acompanha as medidas de combate ao coronavírus, após a visita de quinze deputados da comissão ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos, Bio-Manguinhos, na terça-feira (28).

De Maria Moura, sob supervisão de Paola Lima 

Fonte: Agência Senado