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sexta-feira, maio 21, 2021

Fiocruz entrega mais 6,1 milhões de vacinas contra a covid-19

Com isso, a Fundação alcança a marca de 41,1 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está entregando hoje (21) mais 6,1 milhões de doses da vacina contra a covid-19, produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). Desse total, 374 mil doses ficaram para imunização no estado do Rio de Janeiro e o restante foi enviado para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde.

Esses novos lotes possibilitaram um aumento de 800 mil doses no quantitativo de vacinas contra a covid-19 entregues nesta sexta-feira. A entrega prevista anteriormente era de 5,3 milhões de doses. 

A Fiocruz alcança com mais essa remessa a marca de 41,1 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), das quais 37,1 milhões de doses processadas pela instituição e 4 milhões de doses importadas da Índia. 

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

Quem finge vacinar pode pegar até 30 anos de cadeia

Circulam pelas redes sociais vídeos em que auxiliares de enfermagem são flagrados fingindo aplicar a vacinação contra a Covid-19 em idosos, o grupo mais suscetível à doença. As prefeituras de Niterói e Petrópolis confirmaram os casos e a Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga os fatos. Em Niterói, uma profissional de saúde foi identificada e afastada das suas funções. Mais que perder o emprego, esses profissionais que enganam idosos e suas famílias podem responder por crimes como prevaricação, lesão corporal grave e até homicídio por omissão.



A jurista e mestre em Direito Penal pela PUC-SP, Jacqueline Valles, afirma que, caso a vítima morra em decorrência da ação do agente público, ele pode ser indiciado por homicídio e a pena pode chegar a 30 anos de prisão. “Mesmo que o ato não tenha consequências, o servidor responderá por crime contra a saúde pública e prevaricação (deixar de fazer aquilo que o seu ofício impõe). Caso esse idoso venha a falecer por não ter sido vacinado, o profissional pode responder por homicídio, pela omissão. A lei é muito clara: se você faz algo que contribua com o resultado final, você responderá por esse crime. E todos esses delitos são agravados em razão da idade da pessoa”, afirma.

Caso a vítima desenvolva a doença e precise ser hospitalizada, o profissional que deixou de aplicar a vacina pode ser indiciado por lesão corporal grave, já que há perigo de vida. “A pena, nesse caso, é de 1 a 5 anos de prisão, aumentado em razão da vulnerabilidade da vítima”, completa a criminalista. As penas para os crimes contra a saúde pública e prevaricação são a detenção de 3 meses a 1 ano.

Além da repercussão criminal dos atos, as vítimas podem processar o Estado. “Um caso parecido e que resultou em indenizações vultosas aconteceu na década de 90, quando um fabricante colocou à venda pílulas anticoncepcionais feitas com farinha e muitas mulheres engravidaram. Neste caso da vacina contra a Covid-19, se as vítimas adoecerem em razão da falsa imunização, podem solicitar indenização ao Estado” completa Jacqueline.


Jacqueline Valles, jurista e mestre em
Direito Penal pela PUC-SP


sábado, fevereiro 13, 2021

A vacinação contra o coronavírus virou uma bagunça no Brasil

Fernanda Montenegro
   Tem cabimento vacinar terapeutas e     personal trainers antes dos mais velhos,   que representam 70% dos morto s?

   Reconhecido como um dos maiores programas do   mundo, ao Programa Nacional de Imunizações  (     PNI) caberia coordenar a distribuição das vacinas e   estabelecer regras rígidas para definir as localidades e os   grupos que deveriam receber as primeiras doses   disponíveis.

Não faltaria conhecimento a um programa com mais de 45 anos de idade, que foi capaz de eliminar a varíola e a poliomielite do país, de vacinar 18 milhões de crianças contra a poliomielite num só dia, 100 milhões de pessoas contra a H1N1 em três meses, em 2010, e 80 milhões contra a influenza, em 2020.

Agora, sem autonomia para coordenar a estratégia de vacinação, o programa houve por bem pulverizar pelo país as poucas vacinas existentes, como se a epidemia ameaçasse todos os municípios com igual virulência. Ao lado desse equívoco, facultou a estados e municípios a adoção dos critérios para estabelecer prioridades, de acordo com as realidades locais.

A falta de uma coordenação centralizada com regras válidas para o país inteiro gerou essa confusão de grupos e de pessoas que subvertem a ordem prioritária e confundem a população, incapaz de entender porque em cada cidade a vacinação chega para uns e não para outros .

Profissionais formados em psicologia, biologia, veterinária, educação física, além de trabalhadores da área da saúde que nem sequer chegam perto dos doentes com Covid, são vacinados antes das mulheres e homens com mais de 80 anos. Enquanto nos entretemos com as imagens dos telejornais que mostram senhoras e senhores de 90 anos, infantilizados pelo repórter que lhes pergunta se estão felizes com a vacina, passa a boiada dos mais jovens que furam a fila.

Tem cabimento vacinar veterinários, terapeutas, personal trainers, escriturários de hospitais, antes dos mais velhos, que representam mais de 70% dos mortos? É justo proteger essa gente antes dos professores, dos policiais e de outras categorias mais expostas ao vírus?

A distribuição pulverizada das vacinas sem levar em conta a prevalência do coronavírus, as condições do sistema de saúde da localidade e as vagas disponíveis nos hospitais é demonstração inequívoca de incompetência.

Veja os exemplos do Amazonas e de Roraima, caríssima leitora: hospitais lotados, filas de doentes sentados à espera de um leito, UTIs sem vagas, pacientes transferidos para cidades a milhares de quilômetros, uma linhagem mutante do vírus bem mais contagiosa que se espalha pelo país.

Em Manaus, se somarmos aos manauaras com mais de 60 anos, aqueles com comorbidades, teremos cerca de 200 mil pessoas. No estado do Amazonas haveria 400 mil. Não seria mais lógico, neste momento, enviarmos para lá 800 mil doses de vacina, na tentativa de pôr ordem no caos e de conter a disseminação da linhagem mais perigosa? É preciso pós-doutoramento em Oxford para ter uma ideia dessas?

A imunização contra o coronavírus impõe pelo menos três grandes desafios. O primeiro é que nunca iniciamos uma campanha sem ter doses suficientes, situação a que chegamos pelas dificuldades de produção de vacinas disputadas pelo mundo inteiro e pela desídia de um governo negacionista que não se interessou em adquiri-las quando ainda havia disponibilidade.

O segundo é a necessidade de administrar duas doses da mesma vacina, com intervalo de algumas semanas: recebeu a primeira dose da Fiocruz/AstraZeneca, a segunda não pode ser a do Butantan/Sinovac, e vice-versa. Com a presente escassez, não será fácil organizar a distribuição de preparações fabricadas por empresas diferentes, para chegar de forma ordeira nas 38 mil salas de vacinação espalhadas pelo país.

O terceiro, talvez o mais grave, foi a substituição de especialistas competentes como a doutora Carla Domingues, que dirigiu o programa nacional de 2011 a 2019, por gente nomeada por afinidades corporativas e ideológicas. O atual ministro da saúde e as chefias de coordenação que retiraram das mãos do PNI o poder de decisão têm algo em comum com você e eu, prezado leitor: a falta absoluta de experiência com imunizações em massa.

Que azar. Quando o Brasil mais precisava de técnicos treinados para executar a difícil tarefa de vacinar seus habitantes, única forma de reduzir a mortalidade e dar alento à economia, caímos nas mãos de um Ministério da Saúde fragilizado, dirigido por amadores.

Drauzio Varella

Médico cancerologista, autor de “Estação Carandiru”.

terça-feira, janeiro 19, 2021

Comboio da região foi a Santarém buscar a vacina, que já chegou

Um comboio de veículos das secretarias de saúde dos municípios de Itaituba, Novo Progresso, Trairão e Jacareacanga deslocou-se para Santarém com a finalidade de buscar a vacina contra a Covid-19.

O avião com o primeiro lote de vacinas para a região sudoeste do estado já chegou a Santarém, mas, a distribuição para os municípios ainda não foi iniciada.

A Polícia Militar faz a escolta dos veículos, para evitar qualquer tipo de surpresa.

O secretário de saúde de Itaituba, Iamax Prado, faz parte da equipe que foi a Santarém.

Nossa reportagem acabou de entrar em contto com ele, que informou que o comboio chegou há pouco na Pérola do Tapajós.

segunda-feira, janeiro 18, 2021

Vacinação no Pará atrasa após falha de logística do Ministério da Saúde

Horários dos voos foram alterados e, até então, não há previsão para a chegada das vacinas

A coletiva de imprensa na qual o governandor Helder Barbalho (MDB) anunciaria oplano de vacinação do Pará com a vacina Coronavac foi cancelada, bem como opontapé inicial da vacinação que se daria no hospital de campanha montado no Hangar, em Belém.O evento, marcado para as 17h, foi oficialmente cancelado às 16h. A previsão é que o voo chegue após às 23h30.

Em nota, o Governo do Pará informou que. "devido a alterações na logística de transporte das vacinas, organizado pelo Ministério da Saúde, o início da Campanha Paraense de Vacinação e também da coletiva de imprensa, previstas para a a tarde desta segunda-feira (18), ocorrerão em novo horário a ser informado ainda hoje".

O governador compartilhou em suas redes sociais, nesta segunda-feira, um vídeo onde explica o motivo do atraso. "É absolutamente inaceitável que o ministério ns informe um horário que acabou nos induzindo, nos levando a transmitir a informação", disse.

domingo, janeiro 03, 2021

Anvisa aprova importação de dois milhões de doses da vacina de Oxford

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 31 de dezembro, o pedido de importação excepcional de dois milhões de doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 por parte da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

A importação é “excepcional” porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário.

As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PFV.LTD, uma das participantes do Covax Facility, convênio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para assegurar as doses a países em desenvolvimento.

Condições foram estabelecidas pela Anvisa para que seja feita a importação da vacina, uma vez que ainda não foi aprovada no Brasil. A exigência maior é que os produtos fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a agência autorize o uso, o que deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do imunizante.

A indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro. Caso a vacina não seja autorizado ou o lote seja reprovado, a Fiocruz deve executar os procedimentos de descarte e incineração conforme os padrões normativos.

Fonte: Gaucha ZH

segunda-feira, novembro 23, 2020

Vacina contra a Covid-19: saiba tudo sobre a corrida dos países pela imunização

 Vacina de Oxford alcança até 90% de eficácia

A farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford (Reino Unido) anunciaram na manhã do dia 23 de novembro que sua vacina candidata contra a Covid-19, a ChAdOx1 nCov-2019, tem eficácia de 90% contra o novo coronavírus com apenas uma dose, segundo dados preliminares de seus ensaios clínicos. 

O imunizante, testado no Brasil, é desenvolvido a partir de um adenovírus de chimpanzé usado como vetor viral para estimular a resposta imunológica contra o Sars-CoV-2.

Nenhum efeito grave de segurança relacionado à vacina foi confirmado e ela foi bem tolerada em todos os regimes de doses, de acordo com os dados. Os resultados preliminares incluíram testes em mais de 2.000 pessoas e 131 contraíram a doença. Os testes clínicos em grande escala de fase 3 envolvem 60 mil pessoas no mundo e acontecem nos Estados Unidos, Japão, Rússia, África do Sul, Quênia e América Latina.

A candidata a vacina Oxford/AstraZeneca está sendo testada no Brasil em estudo liderado pelo Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Ministério da Saúde fez acordo com a farmacêutica para adquirir doses da vacina e para a produção dela no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a executiva de operações da AstraZeneca, Pam Cheng, a farmacêutica terá 200 milhões de doses da vacina até o final deste ano, com 700 milhões de doses prontas globalmente até o final do primeiro trimestre de 2021.

A Fiocruz diz que pode produzir doses suficientes para vacinar 130 milhões de brasileiros ao longo de 2021, metade deles em cada semestre, uma vez que a vacina seja aprovada.

No dia 23 de novembro as empresas também anunciaram que pedirão autorização para uso emergencial da vacina da Covid-19 no Brasil. Caso a Anvisa aprove o imunizante, população brasileira deve começar a ser vacinada em janeiro, afirmou chefe dos estudos no país.

Vacina da Moderna é 94,5% eficaz

Sputnik V tem 92% de eficácia, afirma Rússia

Pfizer e BioNTech anunciam que vacina é 90% eficaz

EUA fazem grande investimento

sábado, outubro 03, 2020

Na marra: União de médicos da Venezuela advertem: A vacina russa não atende aos padrões éticos para sua aplicação

 


Após a chegada de 2.000 vacinas russas à Venezuela nesta sexta-feira, 2 de outubro, a ONG Médicos Unidos da Venezuela alertou que "não é confiável" e "não atende aos padrões éticos para sua aplicação".

“Alertamos a população sobre a introdução de um lote de vacinas de origem russa para prevenir a Covid-19, cujo protocolo para sua aplicação é desconhecido. Entende-se que é um estudo baseado no número de vacinas, apenas 2.000, sem maiores informações sobre o assunto ”, disse a entidade.

Eles indicaram que, como outras vacinas que estão sendo desenvolvidas em diferentes partes do mundo, o Sputnik 5 ainda está na fase 3, o que o torna "não confiável". “Seu uso em humanos não atende aos padrões éticos para sua aplicação”.

“O uso da vacina não foi divulgado às sociedades científicas nem solicitadas suas opiniões. Qualquer protocolo deve ter o consentimento informado dos selecionados, explicando benefícios e riscos à saúde. Estaremos atentos aos seus resultados ”, acrescentaram por meio de sua conta no Twitter @MedicosUnidosVe.

Fonte: Descifrado
Tradução: Jota Parente



terça-feira, setembro 08, 2020

Estudo com a vacina de Oxford é suspenso no Reino Unido após 'efeito adverso grave' em paciente

Suspensão é temporária. Vacina de Oxford é aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população.

Os testes da candidata à vacina contra à Covid-19 desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca foram suspensos temporariamente, conforme anunciou a empresa nesta terça-feira (8). A empresa esclareceu que a decisão foi tomada após um dos voluntários no Reino Unido apresentar "efeito adverso grave".

"Como parte dos ensaios clínicos randomizados e controlados da vacina contra o coronavírus de Oxford, em andamento, nosso processo padronizado de revisão foi acionado e nós pausamos voluntariamente a vacinação para que nossos dados de segurança sejam revisados por um comitê independente", informou a farmacêutica.

Na mesma nota, a AstraZeneca ainda ressaltou que trabalha na revisão do caso do paciente . "Em estudos de larga-escala, doenças podem aparecer, mas têm que ser revisadas de forma independente e cuidadosa. Estamos trabalhando para revisar este único evento rapidamente para minimizar qualquer impacto no cronograma dos testes. Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e os mais altos padrões de conduta em nossos testes", informou a Astra Zeneca.

A vacina de Oxford/AstraZeneca é a principal aposta do Ministério da Saúde para a imunização da população. Ao todo, o Brasil prevê desembolsar R$ 1,9 bilhão nesta vacina, sendo R$ 1,3 bilhão para pagamentos à AstraZeneca, R$ 522,1 milhões para produção da vacina na Fiocruz/Bio-Manguinhos e R$ 95,6 milhões para absorção da tecnologia pela Fiocruz.

O ministro-interino da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer também nesta terça que planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para janeiro de 2021.

Fonte: G1

segunda-feira, setembro 07, 2020

Vacina chinesa para Covid-19 mostra ser segura, com resultados menores para mais velhos

 Tingshu Wang / REUTERSQuatro das oito vacinas do mundo que estão na terceira fase de testes são da China

A empresa chinesa Sinovac Biotech disse nesta segunda-feira que sua vacina candidata contra a Covid-19 parecia segura para pessoas mais velhas, segundo resultados preliminares de um teste inicial a intermediário, enquanto respostas imunológicas desencadeadas pela vacina foram ligeiramente mais fracas do que adultos mais jovens.

Autoridades de saúde estão preocupadas se as vacinas experimentais podem proteger com segurança os idosos, cujo sistema imunológico geralmente reage de forma menos robusta às vacinas contra o vírus que causou quase 900 mil mortes no mundo.

A candidato de Sinovac, CoronaVac, não causou efeitos colaterais graves em testes combinados de Fase 1 e Fase 2 lançados em maio envolvendo 421 participantes com pelo menos 60 anos, disse à Reuters Liu Peicheng, representante da mídia de Sinovac. Os resultados completos não foram publicados e não foram disponibilizados à Reuters.

Dos três grupos de participantes que tomaram respectivamente duas injeções de baixa, média e alta dose de CoronaVac, mais de 90% experimentaram alta significativa nos níveis de anticorpos, enquanto os níveis foram ligeiramente mais baixos do que os observados em indivíduos mais jovens, mas em linha com as expectativas, Liu disse.

A CoronaVac, testada no Brasil e na Indonésia no estágio final de testes para avaliar se é eficaz e segura o suficiente para obter aprovações regulatórias para uso em massa, já foi dada a dezenas de milhares de pessoas, incluindo cerca de 90% dos funcionários da Sinovac e suas famílias, como parte do esquema de vacinação de emergência da China para proteger as pessoas que enfrentam alto risco de infecção.

A vacina potencial pode permanecer estável por até três anos no armazenamento, disse Liu, o que pode oferecer à Sinovac alguma vantagem na distribuição da vacina para regiões onde o armazenamento da cadeia de frio não é uma opção.