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sexta-feira, fevereiro 12, 2021

Para a economia, PT é como o novo coronavírus: mortal

*Ricardo Kertzman - A previsão do Banco Central para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 é de um tombo de 4%. Um verdadeiro desastre, sem dúvida, mas diante da pandemia e das previsões iniciais é um número a se comemorar. Méritos para o Congresso Nacional, que propôs e aprovou o tal auxílio emergencial de R$ 600, enquanto o governo Bolsonaro brigava por ridículos R$ 200.

O Brasil conclui, portanto, mais uma “década perdida”. De 2009 a 2019 nosso crescimento foi insignificante; cerca de 10% em dez anos, ou 1% ao ano. A maior contribuição para esse pífio desempenho veio do biênio recessivo (2015/2016), causado pela ladroagem petista e pelas políticas “desenvolvimentistas”, que acabaram explodindo no colo de Dilma Rousseff.

Após o impeachment da estoquista de vento, o Brasil, sob Michel Temer, ensaiou uma tímida recuperação, que continuou em 2019 já com Bolsonaro, e cresceu cerca de 4.5% no período. Porém, a pandemia do novo coronavírus tratou de empatar o jogo em 0x0. Para piorar, 2021 não aparenta ter fôlego para virar o placar a nosso favor. Crescimento, se houver, será pouco.

A lição que fica, porém nunca aprendida, é que não existe almoço grátis. A bonança mundial que ajudou Lula no primeiro mandato, deveria ter servido para ajudá-lo a propor e a aprovar as mudanças estruturais que o País tanto precisa. Mas o gatuno só se interessou por gastos e irresponsabilidade fiscal, a fim de encher as burras – sua e do PT – de dinheiro roubado. Tá aí o resultado.

*Articulista da Istoé