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sexta-feira, julho 09, 2021

Datafolha: 56% reprovam gestão Bolsonaro na pandemia e 46% consideram o presidente o culpado pela crise

Na pesquisa estimulada de primeiro turno, Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente; Ciro marca 8%


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (sem partido), em citações espontâneas registradas pelo Instituto Datafolha.

Lula também lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno —naquela em que enfrenta o presidente, ganha por 58% a 31%.

Os achados estão no mais recente levantamento do Datafolha, feito quarta (7) e quinta-feira (8). Nele, 2.074 eleitores foram ouvidos presencialmente pelo Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os dados da pesquisa confirmam as avaliações no meio político sobre o duopólio atual entre o petista e o presidente, com espaço exíguo neste momento para um nome da chamada terceira via.

No levantamento anterior do Datafolha, feito em 11 e 12 de maio, Lula tinha 21% na espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro Gomes (PDT), 1%. Agora, o petista pula para 26%, o presidente oscila para 19% e o pedetista, para 2%.

Outros candidatos marcam 2%, como em maio, e votam em nulo ou branco 7% (8% antes). O natural índice dos que dizem não saber passou de 49% para 42%.

Nos dois cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, os principais rivais estão na mesma. Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente. Ciro marca 8% numa e 9%, na segunda. Numa hipótese e noutra, 10% dizem que não votam em ninguém.

Nesse cenário, em votos válidos Lula chega a 52%, o que dentro da margem de erro lhe garantiria a vitória em primeiro turno na eleição.

A diferença fica na conta do PSDB, que num cenário tem João Doria, o governador paulista que confirmou no período que vai disputar as prévias para tentar ser o presidenciável do partido, e noutro, Eduardo Leite, que governa o Rio Grande do Sul e também postula a nomeação.

Com o paulista no primeiro cenário, os tucanos chegam a 5%, enquanto o DEM com o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta chega a 4%. Todos embolados tecnicamente entre si e com Ciro.

Já na segunda fotografia, com o gaúcho, o tucano faz 3%, e o ex-ministro, 5% —empatando com o pedetista no limite da margem de erro.O tabuleiro político se mexeu bastante de maio para cá. Lula seguiu amealhando triunfos jurídicos, vendo anuladas sentenças de Sergio Moro contra si pela suspeição do ex-juiz da Operação Lava Jato, enquanto Bolsonaro desceu mais alguns degraus na crise política de seu governo.

Ao desastre na condução do combate à pandemia da Covid-19, que ultrapassou os 500 mil mortos no período, o presidente viu adicionadas acusações de corrupção em seu governo.

Elas foram evidenciadas pelos trabalhos da CPI da Covid no Sendo e pelo surgimento de casos como a estranha negociação de vacinas por propina denunciada à Folha.

Bolsonaro acabou alvo de inquérito para apurar se prevaricou por não agir contra seu líder na Câmara, Ricardo Barros, apontado como chefe dos esquemas no Ministério da Saúde. Usou termos chulos para falar sobre a CPI.

Ato contínuo, a rua, que já havia protagonizado dois dias de protesto com forte sabor esquerdista e pró-Lula, carimbou em Bolsonaro a pecha de corrupto. Como o mesmo Datafolha aferiu, colou. E ajudou a aumentar ainda mais a reprovação do governo.

Doria, por sua vez, se assumiu postulante à vaga de candidato tucano. Já Leite fez manchetes na semana passada ao se declarar gay, no que foi fustigado por Bolsonaro, notório homofóbico.

Até aqui, isso não se reverteu em voto no conjunto de 4% da amostra do Datafolha que se diz homossexual ou bissexual: os mesmos 3% do público em geral escolhem Leite.

Em favor do gaúcho há o desconhecimento, que o leva a ter a menor rejeição entre todos os especulados no levantamento: 21%. Junto a ele está Mandetta, com 23%, e Ciro surge com 31%.

Doria tem 37% de rejeição, empatado com Lula. Já Bolsonaro tem 59% dos eleitores a dizer que não votam nele de jeito nenhum.

É uma péssima fotografia, que naturalmente diz respeito a este momento, e casa com a reprovação recorde a Bolsonaro apontada na mesma pesquisa —de 51% entre os ouvidos.

Não se sabe ainda o impacto mais imediato das questões de corrupção, do hoje improvável processo de impeachment de Bolsonaro e o eventual alívio que possa vir de uma retomada econômica que atinja empregos e da vacinação contra Covid-19 mais amplas.

É uma cornucópia entregando fatores diversos, o que impede juízos imediatos apesar dos números superlativos desta pesquisa.

Na base lulista do Nordeste, por exemplo, a rejeição a Bolsonaro chega a 70%. Até aqui, as políticas compensatórias do auxílio na pandemia não impactaram positivamente a avalição do presidente, talvez por insuficientes.

O segundo turno traz o presidente, assim, derrotado em todos os cenários se o pleito fosse hoje.

Num raro alento a Doria, que luta para levar a indicação tucana em novembro, ainda que seu entorno creia que isso só será definido em março ou abril, a pesquisa mostra ele ultrapassando Bolsonaro num segundo turno.

Passou de 40% para 46%, ante maio, enquanto o presidente caiu oscilou negativamente no limite da margem, de 39% para 35%.

O dado só é animador para os tucanos por mostrar que Doria pode se mostrar como um candidato viável para ocupar o lugar de Bolsonaro no segundo turno, pela comparação direta com o presidente.

Mas hoje, no embate com Lula no "round" final, perde por 56% a 22%, números estáveis em relação a maio.

Doria enfrenta grande rejeição no Nordeste, por exemplo. Só tem 1% de intenção de votos por lá. E 55% dos eleitores de Bolsonaro, na simulação de primeiro turno que inclui o tucano, dizem que nunca votariam nele —ambos disputam uma luta encarniçada acerca do manejo da pandemia.

Fonte: Folhapress

segunda-feira, fevereiro 22, 2021

Avaliação positiva do governo Bolsonaro cai para 33%, aponta pesquisa

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro caiu nos primeiros meses de 2021 e voltou ao patamar de maio do ano passado, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA.

A avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 41% em outubro de 2020 para 33% em fevereiro deste ano. A queda de oito pontos levou o índice ao mesmo patamar de maio de 2020, quando 32% avaliavam positivamente a gestão.

Os indicadores foram medidos em meio à pandemia de covid-19. Com o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais e desempregados, a avaliação positiva do governo subiu, situação revertida no começo deste ano, após o fim do benefício.

A avaliação negativa (ruim e péssimo) subiu de 27% para 35% de outubro para fevereiro. Outros 30% consideram a administração regular. Nesse quesito, os entrevistados são questionados de que maneira avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro: ótimo, bom, regular ou péssimo.

A aprovação pessoal de Bolsonaro também caiu oito pontos em quatro meses, indo de 52% para 44%. Nessa pergunta, o instituto questiona as pessoas consultadas se elas aprovam ou desaprovam o desempenho pessoal do presidente da República. A rejeição subiu de 43% para 51% no mesmo período. Ou seja, a quantidade de reprovação superou a de aprovação.

A pesquisa foi feita com 2.002 entrevistados em 137 municípios do Brasil de 18 a 20 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais com 95% de nível de confiança.

Fonte: Istoé

quarta-feira, novembro 11, 2020

Vendas no varejo diminuem 1,7% em setembro

Após quatro meses de aumento consecutivo, as vendas no estado desaceleram


Após quatro meses de aumento consecutivo no volume de vendas, o comércio varejista do Pará vende menos em setembro. Com queda de -1,7%, varejo desacelera frente às altas dos meses anteriores. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE.

Com as perdas da pandemia, que em março (-10,5%) e abril (-16,6%) pressionaram as vendas para baixo, o comércio sofreu grandes impactos. Em maio, quando iniciou sua recuperação, as vendas apresentaram alta significativa, chegando a um aumento de 39,8% no mês de junho e mantendo os altos índices nos meses seguintes. Agora, com aparente queda, comércio busca estabilização no volume de vendas.

O gerente da PMC, Cristiano Santos, avalia o cenário que se repetiu em vários estados do país: “trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas. 

A desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade”, conclui.
Em relação a setembro de 2019, o comércio paraense cresceu 17,2%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 7,2%.

O comércio varejista ampliado – que contempla Veículos e Materiais de construção – também teve taxa negativa em setembro. Com queda de 2,1% no volume de vendas, setores apresentam maiores dificuldades para se recuperarem dos prejuízos causados pela pandemia.


Fonte: 

Bruna Maria Araujo Dos Santos


 - IBGE

terça-feira, novembro 10, 2020

Resultado da Pesquisa: Quantos dos atuais vereadores você acha que se reelegerão?


O blog enviou questionário de pesquisa online, com apenas uma pergunta, e recebeu 336 respostas dos leitores, a respeito das chances de reeleição dos atuais 15 vereadores que compoem a Câmara Municipal de Itaituba.

A pesquisa trata apenas de números, sem fazer a menor referência a quem quer que seja, observando fielmente a legislaçação eleitoral vigente.

O maior número de indicações foi Nenhum, com 23,3%.

15,1% dos que responderam afirmaram que somente 06 voltarão.

Para 13,7%, voltarão 07.

11% acham que apenas 05 retornarão.

Já 8,2% acreditam que só 04 manterão suas cadeiras.

Disseram que 8% manterão seus cargos, mesmo percentual dos que acham que somente 03 terão êxito.

De acordo com a opinião de 4,1%, 09 vereadores tem chance re continuar sentados em suas cadeiras, mesmo percentual dos que consideram que os reeleitos serão 10, porcentagem repetida entre os que avaliam que apenas 01 vereador vai se reeleger.

Na minha avaliação, essa Câmara tem condições de manter até 09 vereadores dos atuais.

Jota Parente

domingo, agosto 30, 2020

Pesquisa: Você é a favor, ou contra a emancipação de Moraes Almeida?


Concluída a pesquisa do blog, que consistiu em uma única pergunta, enviada para leitores do blog que constam de listas de distribuição, eis o resultado:

Pesquisa: Você é a favor, ou contra a emancipação de Moraes Almeida?

A favor: 65%

Contra: 30%

Tanto faz: 5%

Como serão criadas pela Justiça Eleitoral, duas frentes, uma A FAVOR e outra CONTRA, para a campanha do plebiscito, o assunto será amplamente debatido. O que se observar é que boa parte da população conhece muito pouco do processo.

quinta-feira, junho 18, 2020

Para os itaitubenses, Helder é culpado e confiança nele despencou

Numa pesquisa digital feita pelo blog do Jota Parente e encerrada ontem, 276 pessoas, por unanimidade, marcaram a opção CULPADO, quando responderam a questão:

O governador Helder Barbalho foi um dos alvos da PF, quarta-feira, 10/06, por causa de denúncias do MPF. Motivo: acusações de compras super faturadas na pandemia. Na sua opinião ele é: Culpado - Inocente -  Não Sei

Foram feitas outras perguntas. Confira o resultado.





quinta-feira, junho 04, 2020

Pesquisa avaliou pessoal da saúde, gestão da pandemia e secretário de saúde de Itaituba

Pesquisa do Jornal do Comércio e do blog do Jota Parente avalia o desempenho dos profissionais da saúde no combate ao coronavírus, a gestão municipal na luta contra a pandemia e o trabalho do secretário de saúde.





     Foram feitas entrevistas 315 com pessoas, pesquisa digital, nos dias 1º, 02 e 03 de junho.



sábado, maio 30, 2020

Reprovação a Congresso e STF despenca em meio a crise do governo Bolsonaro, aponta Datafolha

O Congresso Nacional em Brasília Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

SÃO PAULO — A reprovação da população brasileira à atuação do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) teve uma forte queda, segundo levantamento do Datafolha divulgado neste sábado. A mudança de opinião ocorre em meio à crise política do governo de Jair Bolsonaro.

A pesquisa indica que 32% das pessoas consideram como ruim ou péssimo o desempenho de senadores e deputados. Essa taxa era de 45% em dezembro passado. E 18% avaliam seu desempenho como ótimo ou bom, acima dos 14% identificados seis meses atrás. A avaliação como regular subiu de 38% para 47%.

Os assalariados sem registro são o grupo que melhor aprova os parlamentares, com uma taxa de 31%. Entre as pessoas que têm ensino fundamental, 26% consideram seu trabalho ótimo ou bom. A taxa é de 24% entre quem aprova o trabalho de Bolsonaro no combate à pandemia.

Entre empresários, a rejeição é de 47%. Entre quem tem ensino superior, de 43%. E entre quem aprova o governo Bolsonaro, a taxa é de 39%.

O levantamento foi feito entre segunda e terça-feira passadas, quando o instituto ouviu 2.069 pessoas de todo o Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. As entrevistas precisaram ser feitas por telefone em razão das medidas de distanciamento e isolamento sociais, durante a pandemia do novo coronavírus.

A aprovação do STF também aumentou. Hoje, 30% dos entrevistados consideram o trabalho dos ministros do Judiciário como ótimo ou bom, ante 19% em dezembro. A avaliação como ruim ou péssimo caiu de 39% para 26%. A taxa de avaliação como regular se manteve estável. Foi de 39% na pesquisa anterior para os atuais 40%.

As melhores avaliações dos membros do tribunal são de pessoas que estão totalmente isoladas socialmente. Nesse grupo, a avaliação como ótimo ou bom é de 40%. Entre quem está desempregado, em busca de emprego, essa taxa é de 36%. Entre quem tem ensino fundamental, de 34%.

Do outro lado, quem ganha mais de dez salários mínimos é quem mais desaprova o desempenho do STF. São 48% entre esse grupo. A taxa é de 36% para as pessoas que aprovam o governo Bolsonaro. Entre empresários, de 40%.

Nas últimas semanas, o presidente tem participado de manifestações de apoiadores em Brasília que pedem o fechamento do STF e do Congresso. A atitude de Bolsonaro tem gerado atrito entre ministros da Corte e parlamentares, que repudiam as reivindicações antidemocráticas dos manifestantes.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado que o presidente Jair Bolsonaro "desorganiza e gera insegurança" ao adotar uma postura de enfrentamento aos demais Poderes da República. A declaração foi dada numa transmissão ao vivo pelo Instagram com o chefe do Departamento de Ciência Jurídicas da Uniara, Fernando Passos.

Ao ser perguntado sobre a relação entre Legislativo e Executivo, Maia disse que Bolsonaro sempre teve o mesmo perfil. Mas, de acordo com sua avaliação, o cargo de presidente da República exige outro tipo de atitude. (Folhapress)

sexta-feira, maio 29, 2020

Com crise na Saúde, avaliação de Bolsonaro na pandemia piora, mostra Datafolha


O presidente Jair Bolsonaro com máscara na porta do Palácio da Alvorada

Rejeição sobe a 50%, mas 45% acham que presidente não é responsável pela disseminação do vírus


Pesquisa do Datafolha mostra que os brasileiros estão mais insatisfeitos com a condução do presidente Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus.

Segundo o instituto, em levantamento feito na segunda (25) e terça (26), 50% dos 2.069 entrevistados consideram o manejo da crise ruim ou péssimo -5 pontos a mais do que em 27 de abril e 17 de maio e 17 acima do registrado em 18 a 20 de março, na primeira aferição.

A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.