Com o sinal verde, o Ministério da Infraestrutura pretende fazer o certame licitatório na primeira ou segunda semana de agosto. A previsão é atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos.Inicialmente, o leilão também contaria com o aeroporto Santos Dumont (RJ), mas o governo precisou mudar os planos diante da resistência da classe política fluminense.
Três blocos serão licitados. O aeroporto de Congonhas lidera o Bloco SP/MS/PA/MG, formado também por outros 10 terminais: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG).Os outros blocos são compostos pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), de aviação geral, e pelos terminais de Belém (PA) e Macapá (AP).
Em fevereiro, o governo informou que o leilão do Santos Dumont seria realizado junto da nova licitação do aeroporto do Galeão (RJ), que está em processo de devolução pela concessionária.Relator do processo no TCU, o ministro Walton Alencar Rodrigues classificou a decisão do governo como acertada. “Acredito que todas as interações feitas entre sociedade e poder redundaram na melhor alternativa”, disse Rodrigues.
O ministro Vital do Rêgo, que votou contra a privatização da Eletrobras, elogiou o andamento do processo no TCU.
“Temos que falar quando ele é bem feito. Hoje é uma sessão em que não vamos ter muito trabalho porque a Secretaria de Aviação Civil e o Ministério da Infraestrutura, a cada rodada de concessões, vêm melhorando o padrão desse subsídio cruzado”, disse, referindo-se à formação de blocos com aeroportos rentáveis e outros deficitários.
Fonte: Portal do Jeso, com informações do Correio Braziliense