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sexta-feira, janeiro 07, 2022

Bolsonaro se irrita com recomendação de vacinação de militares, e Exército prepara nota de esclarecimento

Diretriz assinada pelo comandante do Exército sobre imunização segue teor de portaria do Ministério da Defesa

recomendação do Comando do Exército para que militares se vacinem para o retorno ao trabalho presencial e a proibição sobre a disseminação de fake news irritaram o presidente Jair Bolsonaro. Diante da reação, o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, em uma reunião na tarde desta sexta-feira com representantes das três Forças expôs a contrariedade com a repercussão da diretriz assinada pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que se choca com posicionamentos do presidente. Bolsonaro não se vacinou e é contrário à exigência do comprovante de imunização.

Na reunião, segundo apurou O GLOBO, foi discutida a divulgação de uma nota do Exército pontuando que a imunização não é uma obrigação nem condição para retornar ao trabalho. A expectativa no governo é que o comunicado seja publicado ainda hoje.

O documento de oito páginas, assinado pelo comandante no último dia 3, reconhece que o avanço da vacinação permite a possibilidade da normalização das atividades.  Entre os 52 itens do texto, o Exército destaca que o retorno ao trabalho deve ser avaliado desde que respeitado o período de 15 dias após a imunização. “Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP (Departamento Geral do Pessoal), para adoção de procedimentos específicos”, diz o texto.  

Apesar da irritação do Planalto, a diretriz do Exército segue uma portaria de 29 de novembro do próprio Ministério da Defesa.  Assinada pelo general Braga Netto para entrar em vigor no dia 3 de janeiro,  a portaria, no parágrafo 3, destaca que os servidores e militares da administração central do Ministério da Defesa, com exceção de pessoas com comorbidades e outros casos específicos,  “retornarão às atividades presenciais quinze dias após terem se imunizado contra a COVID-19".

Outro ponto que incomodou o governo é o trecho em que trata sobre a disseminação de fake news. O documento destaca que “a prestação de informação falsa sujeitará o militar ou o servidor às sanções penais e administrativas previstas em Lei”.  A recomendação do Exército é que familiares também sejam orientados a checarem a veracidade das informações.

Fonte: O Globo

Meu comentário: Seria de se estranhar, se o Rei das Fake News ficasse calado com a recomendação do comandante do Exército, enfim, alguém de juízo nesse oceano de lunáticos do governo.