Mostrando postagens com marcador Inflação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Inflação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, maio 11, 2022

Inflação cresce 1,06% em abril, maior para o mês desde 1996

Principais impactos vieram de alimentação e bebidas e transportes. Dados foram divulgados nesta quarta-feira (11/5) pelo IBGE

No ano, o indicador acumula alta de 4,29%. Nos últimos 12 meses, o índice é de 12,13%, acima dos 11,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2021, a variação havia sido de 0,31%.

Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quarta-feira (11/5) pelo IBGE.

Em abril, os principais impactos vieram de alimentação e bebidas – maiores variação (2,06%) e impacto (0,43 p.p.); e dos transportes – alta de 1,91% e 0,42 p.p. de impacto. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril.

“Alimentos e transportes, que já haviam subido no mês anterior, continuaram em alta em abril. Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio. Houve alta de mais de 10% no leite longa vida, maior contribuição, e em componentes importantes da cesta do consumidor como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%)”, elenca o analista da pesquisa, André Almeida.

No caso dos transportes, a alta foi puxada, principalmente, pelo aumento nos preços dos combustíveis que continuaram subindo (3,20% e 0,25 p.p.), assim como no mês anterior, com destaque para gasolina (2,48%), produto com maior impacto positivo (0,17 p.p.) no índice do mês.

“A gasolina é o subitem com maior peso no IPCA (6,71%), mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”, acrescenta Almeida.

Fonte: Metrópoles

segunda-feira, outubro 25, 2021

Itaú prevê recessão e aumento do desemprego em 2022

Em revisão extraordinária de cenário, o banco Itaú alterou suas projeções para o ano eleitoral de 2022. Agora, estima queda de 0,5% do PIB, contra alta de 0,5% na previsão anterior, com aumento dos juros, da inflação e também o desemprego.

Segundo relatório elaborado pelo economista-chefe do banco, Mário Mesquita, o Banco Central terá que subir os juros para 11,25%, para conter o aumento do dólar, que pressionará a inflação. A principal causa para o enfraquecimento do real é a mudança que o governo anunciou na semana passada no teto de gastos.

"O aumento da incerteza fiscal implica em um risco-país mais alto, maior depreciação do real, piores perspectivas para a inflação e, em última instância, uma taxa de juros neutra mais alta", afirmou em relatório.

O IPCA agora deve encerrar 2022 em 4,3%, mais distante do centro da meta de 3,5%. Com os juros mais altos, a taxa de desemprego deve voltar a subir, de 12,2% este ano, para 13,3%, em dezembro do ano que vem.

Na reunião do Copom deste quarta-feira, a expectativa é de alta forte nos juros, em 1,5 ponto percentual, o que levaria a Selic para 7,75%. 

Fonte: O Globo

sexta-feira, novembro 06, 2020

Em crescente alta, inflação de 1,18% registrada em Belém é a segunda maior do Brasil


Puxada pela alta no preço dos alimentos e das peças de vestuário, a inflação registrada na região metropolitana de Belém subiu 1,18% em outubro, superando a alta do mês anterior (0,95%) e classificando-se como a segunda maior do Brasil, ficando abaixo apenas de Rio Branco/AC (1,37%). No ano, a variação acumula alta de 2,57%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (6) pelo IBGE. 

A maior variação no IPCA veio do grupo alimentação e bebida (2,42%), puxado principalmente por alimentos para consumo no domicílio (2,99%), com aumento nos preços do óleo de soja (25,58%), do tomate (18,69%) e da batata-inglesa (17,01%). Por outro lado, houve redução no valor da cebola (-12,57%), da cenoura (-6,36%) e da melancia (-5,96%).

A segunda maior variação foi do grupo de vestuário (2,41%), com aumento de 2,53% no valor das roupas e de 1,99% no valor dos calçados. Entre as regiões observadas, Belém teve a maior alta nos preços do setor.

Já o valor dos transportes acompanhou a alta registrada no Brasil (1,19%) e também cresceu na região metropolitana de Belém (0,88%). O principal responsável pelo aumento foi o valor das passagens aéreas, que após quedas de preço registradas nos meses anteriores (com variação de 34,37% em junho), em outubro teve a maior alta desde a pandemia (39,42%). Em contrapartida, o preço da viagem em ônibus interestadual (-2,66%) e o valor do óleo diesel tiveram queda (-3,56%).

Entre os grupos que tiveram redução no preço, destacam-se comunicação (-0,87%%), produtos farmacêuticos e óticos (-0,77%) e recreação e fumo (-0,76%)

Em contramão com a tendência nacional, que registrou variação média de 0,36% no preço das habitações (que inclui aluguel e manutenções gerais da casa), a região metropolitana de Belém apresentou variação de 1,12%, representando alta no valor dos serviços de reparação, manutenção e custeio da residência.

Os grupos que têm maior peso no orçamento das famílias paraenses são: alimentação e bebidas (26%), transportes (18%), habitação (16%) e saúde e cuidados pessoais (13%). Sendo destinados a eles mais de 70% da renda mensal das famílias.

Bruna Maria Araujo dos Santos - IBGE

terça-feira, junho 02, 2020

Feijão em Itaituba está pelo preço do Valdemiro

Feijões de diferentes tipos.Antes de começar a pandemia do coranvírus, o preço do feijão rajado em Itaituba era de R$ 5,50 em alguns supermercados. 

Chegou a falta esse tipo de feijão na cidade durante alguns dias. E quando chegou novo estoque, o preço foi para a estratosfera.

Em mais de uma supermercado o preço subiu de R$ 5,50 para 12,50, um aumento de quase 130%.

Ainda é possível encontrar quem venda a R$ 8,50, sabe Deus, até quando.

Esse feijão deve ter sido benzino pelo apóstolo Valdemiro Santiago, aquele mesmo que veudeu semente a R$ 1.000,00, dizendo que curava coronavírus.

Os preços aumentaram em todo o país, pós início da pandemia. E muita capitais, os órgãos de defesa do consumidor tiveram muito trabalho para fiscalizar centenas de estalecimentos comerciais.

O preço pago pelos supermercados aos fornecedores foi majorado.

Em Itaituba, o Procon não se manifestou para verificar se tem gente praticando preço abusivo, ou se a margem de lucro está dentro de parâmetros normais.

Ainda dá tempo. Feijão é gênero de primeiríssima necessidade.