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segunda-feira, junho 28, 2021

Evangélicos preferem Lula em 2022, diz pesquisa

Caso as eleições acontecessem hoje, o petista poderia vencer ainda no primeiro turno.

Muito já se especula sobre as eleições para presidente em 2022. Em uma nova pesquisa, 2.002 eleitores de 141 municípios do país responderam sobre as intenções de voto nas próximas eleições.

A pesquisa foi realizada entre 17 e 21 de junho de 2021 e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

De acordo com informações do Último Segundo, a pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) detalhou que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), é o candidato que, no momento, conta com o apoio majoritário dos evangélicos. Dos 41% dos entrevistados apoiam a candidatura do petista contra 32% que preferem Jair Bolsonaro (sem partido).

A pesquisa detalhou, ainda, que, em relação aos candidatos católicos, a vantagem é ainda maior, com 52% apoiando Lula, contra 20% de Bolsonaro. 

Caso as eleições acontecessem nesta segunda-feira (28), Lula poderia vencer ainda no primeiro turno.

Fonte: Último Segundo (IG)

segunda-feira, abril 12, 2021

Consciência democrática: Bolsonaro ser um desastre pandêmico não torna Lula menos corrupto

Recentemente, um grupo de possíveis candidatos a presidente da República divulgou documento intitulado Manifesto pela Consciência Democrática, no qual se constata que —três décadas após a reunião de forças políticas em torno do movimento das Diretas-Já e da eleição de Tancredo Neves— a democracia brasileira está sob ameaça.

O diagnóstico é correto, mas merece o adendo de que a chegada ao Planalto de um populista de direita resultou da rejeição desse ciclo político que se iniciou nos anos oitenta. Não se pode confundir a democracia que vale a pena defender com o mecanismo nefasto mantido por políticos que a defendem apenas retoricamente.

No quadro de crises permanentes que caracteriza a Nova República, marcada por práticas patrimonialistas e estruturada em um presidencialismo problemático que convive com um sistema loteado por partidos desacreditados que se multiplicam ao sabor de uma legislação permissiva que os engorda com fundos bilionários em relação aos quais mal prestam contas, a Operação Lava Jato deixou à mostra a real engrenagem da nossa perversa política, de modo geral, e do Partido dos Trabalhadores (PT), em particular: a captura do Estado em esquema sistêmico e gigantesco de corrupção por meio de conúbio entre grandes empreiteiras, burocratas estatais e líderes políticos autointitulados democratas.

Bolsonaro ser um desastre pandêmico não torna Lula menos corrupto. Importa repisar isso quando começamos esse estranho abril, no dia da mentira, assistindo à amistosa entrevista concedida por Lula ao autor do “País dos Petralhas” e, nessa mesma Folha, lendo Mario Sergio Conti clamar pelo messianismo de um Lula ressurreto. 

Até Luiz Felipe Pondé, avesso à corrupção lulopetista, chegou a ponderar que, em caso de segundo turno entre Alien e o Predador, o menos traumático seria o Predador Lula, dotado de uma forma mais humana. Não há, porém, carma coletivo que nos condene novamente a tão trágico dilema eleitoral.

Catarina Rochamonte

Doutora em filosofia, autora do livro 'Um olhar liberal conservador sobre os dias atuais' e presidente do Instituto Liberal do Nordeste (ILIN).


segunda-feira, março 08, 2021

Se não está bom com Bolsonaro, e não está pode piorar com Lula

A decisão do minstro Luiz Edson Fachin, do STF, da qual ainda cabe decisão pela PGR, que restabeleceu os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pegou todos de surpresa, tanto lulistas, quanto bolsonaristas, e mesmo os que ficam no meio do fogo cruzado entre os fanáticos da esquerda e os fanáticos da direita.

Para quem acompanha o trabalho desse ministro de forma desapaixonada, trata-se de um homem sério, contra o qual há discordâncias de parte de quem se achou prejudicado por alguma de suas decisões, mas, para por aí.

Essa decisão muda de forma radical a disputa pela cadeira de presidente da República Federativa do Brasil, ano que bem, porque Lula não é Hadad. É peso pesado na política.

Lula já provou, fartamente, que se derem câmera e microfone ele sabem muito bem o que fazer, pois, costuma encantar muitas plateias dizendo o que muita gente quer ouvir.

Seu exército de admiradores ainda é muito grande, constituído de um povo que não medirá esforços para ver seu líder voltar a comandar o país.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro parte para a agressão, Lula, usando a linguagem do futebol, bate colocado, procurando acertar o alvo, que são os seus reais adversários, como é o presidente.

O ex-presidente, se vier mesmo a ser candidato, terá muitos problemas a resolver. Um deles é Ciro Gomes, que já foi seu aliado, mas, atualmente afirma que se o manda chuva do PT for presidente, o ex-governador do Ceará também o será, apenas com o objetivo de tirá-lo do segundo turno da eleição presidencial.

Além dessa pedra no sapato, a roubalheira comandada pelo Partido dos Trabalhadores, com o apoio de siglas como MDB e PT, os maiores parceiros do PT no maior assalto já perpetrado aos cofres públicos no Brasil, ainda está recente. E apesar de se afirma que brasileiro tem memória curta, ainda vai demorar muito para esse fato cair no esquecimento.

Eu não gosto do modo como o presidente Jair Bolsonaro se comporta. Como diria Romário, calado ele é um poeta. Talvez seja melhor assim, pois, como ele tem pavio muito curto, a gente fica sabendo quem ele é de fato.

Repito que embora o presidente tenha saído muito pior do que encomenda, há pontos positivos que continuam pesando a seu favor, como a diminuição da roubalheira do dinheiro público. Isso não é pouco. Num país onde o dinheiro da Educação e da Saúde enriqueceu centenas da ladrões de colarinho branco, respaldados por votos populares, é alentador saber que essa sangria, se não parou, ao menos diminuiu muito.

O atual mandatário do país é do tipo que, se não tem problema, ele cria um. Seu negacionismo da covid-19 poderá lhe custar caro na eleição. O desleixo com que ele tem cuidado da pandemia o tornou um dos governantes mais criticados do mundo. E os números estão aí para comprovar.

As quase 270 mil mortes por covid, no Brasil, que ainda vão aumentar bastante, serão um fardo pesado para ele carregar na campanha, por causa da sua absoluta falta de habilidade para se comportar como um verdadeiro líder, alguém que conduza uma crise monumental como a que passamos, com equilíbrio. 

Se na eleição de 2022, Lula e Bolsonaro estiverem frente a frente, certamente essa será a polarização. Eu não votaria, jamais, em nenhum dos dois. Todavia, olho para um lado, olho para outro e não vejo opções convincente.

Isso se deve ao vácuo que acontece na política brasileira, que não tem revelado novas lideranças. Então, temos que nos contentar com isso que está colocado aí no tabuleiro, porque não se fabricam novos líderes como se fossem artigos de produção em massa.

Estamos pobres, muito pobres de opções. E a velha política que Bolsonaro prometeu acabar, continua firme e forte, porque não se muda um sistema político arraigado com todos os seus vícios, por toque de mágica, e quem não se rende a ele, é tragado e dura pouco. Que o diga Fernando Collor de Melo.

Por fim, lembro que a decisão de hoje acertou o coração de duas pessoas: o do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, a quem cabe dizer que, além da queda, o coice, pois ele quase virou vilão, e o presidente Jair Bolsonaro, que ganha um opositor de peso, caso o pleno do STF não reforme essa decisão monocrática do ministro Edson Fachin, uma vez que a PGR vai recorrer, pois, Aras reza na cartilha de Bolsonaro.

Quanto a Moro, para que não me entendam mal, na minha modesta avaliação, acho que ele acertou mais do que errou. Ele levantou o pano que cobria uma roubalheira que vinha de muitos e muitos anos, mas, que o PT aprimorou, quase esgotando os cofres do país.

É tudo que nos resta nessa festa.

Jota Parente

Bolsonaro fala em 'bandalheira' do PT e diz que povo não quer Lula candidato

Bolsonaro falou sobre decisão do ministro do STF quando chegou no Palácio da Alvorada

FOLHAPRESS - Horas depois de uma decisão judicial ter restabelecido os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse acreditar que o povo brasileiro não quer o petista como vencedor ou candidato nas eleições de 2022.

"Eu acredito que o povo brasileiro não quer sequer ter um candidato como ele em 2022, muito menos pensar numa possível eleição dele", disse o presidente, ao chegar no Palácio da Alvorada.

A fala do mandatário foi transmitida pela CNN Brasil.

"As bandalheiras que esse governo [do PT] fez estão claras perante toda a sociedade. Você pode até supor a questão do sítio em Atibaia, do apartamento, mas tem coisa dentro do CNDES que o desvio chegou na casa de meio trilhão de reais, com obras fora do brasil", afirmou. 

"Os desvios na Petrobras foram enormes, na ordem de R$ 2 bilhões que o pessoal na delação devolveu. Então foi uma administração realmente catastrófica do PT no governo".