Comandante Maurício Froes |
Ultimamente o vereador Peninha tem abordado esse assunto de forma recorrente nas sessões do parlamento municipal, mas, a vereadora Antônia Borroló também engrossa o coro das reclamações, tendo sido ela mesma, vítima desse mau serviço.
O comandante da Capitania dos Portos esclareceu pontos importantes que suscitavam dúvidas entre os vereadores, dirigindo-se ao vereador Peninha, como a questão da responsabilidade sobre as condições das lanchas que fazem parte dessa linha.
Ele deixou bem claro, que cabe à Marinha do Brasil atestar se uma embarcação está ou não em condições de fazer o transporte de passageiros. Depois disso, no estado do Pará a responsabilidade passa a ser de quem concede a linha, que é a Arcon.
A essa autarquia estadual compete a fiscalização regular das embarcações, e deve ser a ela que os usuários desse serviço devem se dirigir quando tiverem reclamações a fazer.
Aliás, reclamação é o que não falta. O que falta mesmo é a Arcon tomar providências, determinando a paralização das lanchas que não reúnem condições de fazer a linha. Isso é o que mais tem atualmente.
Ou seja, o comandante foi muito educado, respondeu a todas as perguntas, mas, de prático não adiantou muito sua vinda. O que foi positivo é que não ficou nenhuma dúvida sobre de quem é a responsabilidade de fiscalização.
Agora, resta a Câmara apertar o cerco, cobrando providências da Arcon, que já foi bem mais ágil e eficiente, e não faz muito tempo.
Esse é um jogo bruto, porque dentre os concessionários, tem político dono de frota fluvial, com muita influência na alta cúpula do Estado.
Quem vai peitar?
Jota Parente