Mostrando postagens com marcador 80 Anos do Rei. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 80 Anos do Rei. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, abril 19, 2021

Os 80 Anos de Roberto Carlos, Encantando Corações

80 anos de Roberto Carlos, um artista que esteve presente na vida, ou em determinados momentos da história de cada um brasileiro que já passou dos 30 anos, ou até menos, porque suas canções de amor não têm idade.

         Quantos jovens da minha geração usaram cabelo comprido, porque o Rei da Jovem Guarda usava. E o seu reino se estendeu ao que veio depois do movimento musical que marcou uma época, e que deixou muitas marcas na cultura musical brasileira.

Casa onde nasceu Roberto Carlos, em 19/04/1941
         Muitos nomes dos tempos do Iê-Iê-Iê permaneceram fazendo sucesso, como Jerry Adriani e Erasmo Carlos, enquanto a maioria ficou pelo meio do caminho. Roberto virou o ídolo maior de uma grande parte dos brasileiros de diferentes gerações. Ídolo eterno, que não sai dos corações de quem ama.

        

Roberto é incomparável. Pode até ser imitável, mas, não há comparação, pois ele canta o amor como ninguém o faz, em um monte de dezenas de canções. Dezenas? É pouco para falar da enormidade de sucessos que ele emplacou. São centenas.

         Simples no modo de falar, suas falas durante os seus shows, só tratam de uma coisa: as suas músicas, ou porque não dizer, as nossas músicas, pois nos apoderamos delas como se fossem nossas.

Com o curador da casa, no piano onde Roberto
tocou as primeiras notas, ainda criança
  Quantas vezes não fomos O Cara Que   Pensa em Você Toda Hora, achando que   Esse Cara Sou Eu? Na adolescência, na   juventude, ou até na idade adulta, porque   o amor não tem idade, evocamos uma   das  nossas preferidas do Rei, para   acalentar os nossos corações.

         Eu me apaixonei pelo trabalho do Rei   em 1963, aos 13 anos, com o sucesso   retumbante de Calhambeque. Daí pra   frente ele não parou mais. Em 1965 veio uma música que ele não canta mais faz muitos anos, que foi outro estouro de vendas e de público nos seus shows: E Que Tudo Mais Vá Para o Inferno.

         Roberto Carlos é muito mais do que apenas um artista de muito sucesso. Ele é um pai dedicado e responsável, do tipo que quando alguém chegava há anos atrás dizendo: Roberto, minha mãe disse que eu sou seu filho, ele nunca fez cara feia. Respondia, FALANDO SÉRIO: então vamos fazer o teste! Foi assim que ele reconheceu mais de um.

         Ele canta o cotidiano da gente, o cotidiano do amor, que nunca vai ficar DEMODÊ. E eu espero que ele continue com muita saúde, para continuar embalando os corações de quem ama.

         Tive a felicidade de fazer alguns Bailes do Rei, junto com minha esposa Marilene. Quem sabe, depois que a vida engrenar no Novo Normal, a gente se encontra de novo num desses bailes.

         Há um ano vivendo de forma muito diferente, como todo o resto da humanidade, tirei uns bons minutos, neste 19 de abril, para ouvir uma pequena parte da discografia desse brasileiro que nasceu dotado de uma capacidade ímpar de fazer, principalmente, versos e de vez quando umas melodias inesquecíveis.

Afinal de contas, a gente precisa se lembrar que ainda não morremos, e que esse tempo de separação forçada de tantas coisas que a gente gosta, vai passar.

Estamos vivos, e nada melhor para comemorar, que ouvir as melhores de Roberto Carlos Braga, filho do seu Robertino Braga, relojoeiro, e da dona Laura Braga, a Lady Laura, costureira.

Em 2010 eu estive na casa onde o Rei nasceu, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Fiz algumas fotos para registrar um momento, que para mim foi muito especial.

Parabéns, Roberto, e vida longa, Rei!