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quarta-feira, fevereiro 24, 2021

Associação dos Caminhoneiros não descarta sabotagem para apressar Ferrogrão

O senhor Valter Jonas Pereira de Souza esteve acompanhando a sessão de hoje, para depois conversar com os vereadores após o final dos trabalhos.

Ele faz parte da Associação dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ASTRO), com sede em Cuiabá, tendo vindo à região para acompanhar a situação dos caminhoneiros, que até semana passada, enfrentaram um caos nunca antes visto por aqui, por conta de alguns problemas na logística de descarga nas estações de transbordo, incluindo as péssimas condições da Transportuária.

Na conversa com nossa reportagem, ele disse que já anda na região acerca de sete anos para tratar desse problema de descarga dos caminhoneiros, mas, nunca viu nada parecido com o que ele viu agora.

A gente tem até uma certa desconfiança que possa ter havido interferência de alguém para que se formasse essa fila gigantesca, com o objetivo de apressar a construção da Ferrogrão, sobre a qual nós somos contra, porque vai desempregar milhares de trabalhadores desse trecho da BR 163. Essa fila foi de lascar o caminheiro, mesmo”, disse Valter Jonas.

Segundo ele, uma das causas do problema foi a localização da empresa Hidrovias, que fica na boca do porto. Essa empresa tem um pátio que cabem cerca de dois mil caminhões. Como a Transportuária é uma estrada acanhada, acontece esse tipo de situação. Tem uma ladeira que ninguém consegue subir quando chove.

Se asfaltar essa estrada que leva aos portos, já vai melhorar bem.

Valter falou que a Polícia Rodoviária Federal fez um grande trabalho na organização para que o tráfego fluísse com normalidade, trabalhando dia e noite.

Quando a situação estava mais complicada, eu gastei três horas para chegar do distrito de Campo Verde até Miritituba. Os caminhoneiros chegaram a gastar dois chegar dois dias para chegar na margem do Tapajós onde estão os portos”, afirmou Valter Jonas.


Ainda sobre a Ferrogrão, Valter Jonas afirmou que é grande a preocupação da associação que representa os caminhoneiros porque, a expectativa é de que mais de dez mil profissionais fiquem sem ter o que fazer quando a ferrovia entrar em funcionamento.