A volta das aulas presenciais confirmada pela Secretaria de Educação para o início do mês de agosto, ainda enfrenta resistência do sindicato dos professores. A coordenação do SINTEPP considera que o município ainda precisa avançar muito na implementação das medidas de prevenção e do combate ao coronavírus.
A educação foi uma das categorias que perdeu trabalhadores nessa pandemia, e para o SINTEPP, muitas escolas ainda não estão devidamente preparadas para receber o público estudantil. Uma das preocupações é com o distanciamento entre os alunos e a falta de ventilação natural dentro das salas.
Os questionamentos do SINTEPP vão além das cobranças dos protocolos impostos pela pandemia; existem outras pautas pendentes que os professores gostariam de ver resolvidas antes do retorno das aulas. Uma dessas pautas é a aplicação dos recursos da merenda escolar.
O SINTEPP cobra, também, a progressão funcional e, principalmente, a imunização completa dos trabalhadores da educação. Esses e outros pontos devem ser discutidos em uma assembléia geral da categoria prevista para acontecer na próxima semana.
Apesar de todos esses questionamentos com a segurança dos professores e alunos, é consenso entre os especialistas da área da educação que o Brasil vai levar vários anos para recuperar o prejuízo causado pela pandemia na educação, e o retorno das aulas presenciais nesse momento é fundamental para a recuperação desse atraso, especialmente na educação infantil.
Em manifestações públicas, o secretário Amilton Pinho garante que os protocolos de segurança serão obedecidos, e afirma que as escolas receberam os recursos necessários para isso.
Outra questão que preocupa é que ainda há muita gente, e isso não apenas na educação, mas, em todos os grupos prioritários, que resiste em tomar a vacina e, convenhamos que esse tipo de atitude é inconsequente e irresponsável.
Na educação, segundo o secretário, quem resistir em se vacinar, estará sujeito a sofrer as medidas legais previstas para essa situação.
A volta às aulas presenciais é imperioso nesse momento, mas, que seja com toda a segurança possível para evitar retrocessos.
Jornalista Weliton Lima - Comentário do Focalizando