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quinta-feira, julho 01, 2021

Réquiem por um amigo muito querido, Esdras Baltar Duarte

Morreu hoje em Minas Gerais, na capital Belo Horizonte, na casa de um de seus filhos, um amigo de Itaituba, Esdras Baltar Duarte. Seu corpo será transladado para sua tão amada cidade de Governador Valares, onde será velado e sepultado.

Nascido no ano de 1931, portanto, neste de 2021 estava completando 90 anos, Esdras Baltar Duarte era casado com Sandra Perim, de cuja união nasceram Esdras Baltar Jr, o Juninho, e Sandro. Era pai, também, de Esdras Duarte, fruto de seu primeiro casamento.

Com problemas sérios de saúde que ele enfrentava, seu Esdras e dona Sandra, como eram chamados por todos, deixaram Itaituba no começo da década passada, retornando para Governadores Valares, de onde nunca mais retornaram.

Esdras Baltar foi o segundo amigo que fiz ao chegar a Itaituba em 1988. O primeiro, em saudosa memória, foi José Ribamar Cunha, o Galego.

Esdras com Parentinho na
inauguração da Pão & Arte
Ao assumir a direção geral da Rádio Itaituba, atual Ita FM, passei a trabalhar diretamente com Esdras, que como administrador de empresas, administrava todas as empresas do senhor Aldo Inácio, o seu Mané desde o início dos anos 1980.

Mais do que apenas mais um colega de trabalho, eu ganhei um grande amigo. Não da boca pra fora, mas, daqueles cuja casa eu e minha família frequentávamos, e vice-versa.

Homem temente a Deus, tranquilo e apaziguador, Esdras fez com que minha primeira passagem pela Rádio Itaituba durasse mais algum tempo, pois houve alguns entreveros com o dono, cujo incêndio ele sempre estava pronto para apagar.

Competentíssimo no desempenho do seu trabalho, foi trazido de sua terra natal para cuidar das empresas do seu Mané, tendo ficado em Itaituba por muitos anos.

Aqui ele participou da implantação da primeira emissora de rádio de Itaituba, tendo feito parte, também, de sua equipe, como cronista e comentarista esportivo.

Itaituba perde um amigo do qual pouco se fala nos dias de hoje, justificando o ditado que diz que brasileiro tem memória curta, pois, ele foi uma pessoa bastante envolvida no cotidiano da cidade quando viveu aqui.

Esdras e família: Sandro, Sandra e Juninho
Essa homenagem é feita com o coração sangrando, mas, assim como o palhaço precisa subir ao picadeiro quando morre alguém da família, o jornalista tem o dever de comunicar a todos, quando alguém, com esse grau de proximidade nos deixa para sempre.

Para a família Duarte/Perim, os nossos votos de pesar. E que Deus receba sua alma com muito júbilo.

Descanse em paz, grande amigo, grande irmão.

Jota Parente