terça-feira, junho 29, 2021

Vereadora Maria Pretinha disse que o HRT vai funcionar com todas as clínicas médicas em breve

 A vereadora Maria Pretinha esteve em Belém, semana passada, com uma comitiva de vereadores, visitando diversas secretarias estaduais e mantendo contato com outras pessoas do governo do Estado. 

Uma das questões levantadas pela vereadora, com quem eu converso agora, foi a respeito de um requerimento dela que foi aprovado na Câmara por unanimidade, pedindo a vinda do Hemopa para Itaituba, que será uma conquista muito importante para toda a região Sudoeste do Pará. Como foi a recepção do pessoal da capital do Estado quanto aos projetos apresentados?

            Ver. Maria Pretinha - Isso mesmo, a gente esteve em Belém, onde fomos bem recebidos nas secretarias que visitados. Fomos na Secretaria do Estado de Saúde. Lá, conversamos com o secretário-adjunto, quando apresentamos o pedido da implantação do Hemopa, requerimento de minha autoria, aprovado pelos colegas da Câmara. Ele disse que compreende essa demanda, entendendo que ela é, de fato, importante para o nosso município e para a nossa região é sobre.

 Nós não temos pra ele, o quanto esse serviço é importante, porque hoje a gente depende do Hemopa de Santarém, o que não tem lógica, poque muitas vezes, o paciente precisa de sangue com urgência, e Santarém fica a mais de 200 km de Itaituba. E não é só o nosso município que precisa do Hemopa. Esse órgão vai servir para os outros municípios do nosso polo Tapajós.

O secretário-adjunto colocou essa necessidade como prioridade. Disse que ia olhar se há orçamento no governo do Estado para esse ano, e se não tivesse, a gente deve pedir para ele para constar do orçamento do governo do Estado para o próximo ano, para que possa acontece a implantação do Hemopa, ano que vem, já incluído no orçamento de 2022. Tratamos na SEMSA, também sobre o Hospital Regional do Tapajós, que segundo o secretário-adjunto, agora vão ser inauguradas todas as clínicas.
            Blog do JP - Vocês falaram também a respeito do funcionamento da hemodiálise no Hospital Regional do Tapajós, que apesar do governador ter inaugurado, ainda não funcionou?

Ver. Maria Pretinha – A gente fez uma pergunta para o secretário-adjunto de saúde, Sipriano Ferraz sobre em quanto tempo deve estar funcionando tudo no HRT, incluindo a hemodiálise. Ele disse que a demora é porque tem que comprar R$ 15 milhões de materiais para poder funcionar todos os setores, pois ainda faltam alguns aparelhos.

Perguntamos se vai precisar de licitação, pois se precisar, isso vai ser dois, três, seis meses ou mais. Ele disse que é com dispensa de licitação, então se for assim, vai ser em um prazo menor, quem sabe, em dois meses. Ele não estabeleceu exatamente o prazo por causa desses R$ 15 milhões de materiais que falta comprar.

A gente tem sido procurada por causa das demissões que tem acontecido no Hospital Regional do Tapajós por parte da Mais Saúde, que é a empresa que administra. Estão acontecendo porque as pessoas foram contratadas para o combate à Covid-19, pois o hospital começou apenas como hospital de campanha.

Muitas pessoas que atuaram diretamente no combate à Covid-19, vão ser contratadas para o funcionamento normal do HRT, como é o caso de médicos especialistas. Há muita cobrança, porque ainda não há atendimento de médico cardiologista, que é uma especialidade muito procurada, mas, tudo isso vai ser resolvido, não só para essa, mas, para as outras especialidades para atender a nossa população.
            A maioria daquelas pessoas que foram contratadas vão ser aproveitadas agora, que está havendo essas mudanças. Com certeza vai ser feito um processo seletivo, e aí, quem estava lá dentro trabalhando, que saiu, que tem uma boa experiência, deve ter prioridade na contratação. É o que eu penso. Talvez haja um processo seletivo. Isso o secretário-adjunto não deixou muito claro. Maria a viagem foi bastante produtiva
            Blog do JP - De um modo geral, a viagem foi bem produtiva?

Ver. Maria Pretinha – Sim, foi bastante produtiva a visita à capital do Estado. A gente voltou feliz de lá. Nós pedimos para implantar o Some na comunidade Pedra Branca, porque segundo informações que tivemos, tem uma turma de mais de 30 alunos estudando fora, além de outros que estão sem estudar. E nós pedimos a implantação do Some (Ensino Médio).

Nota da editoria: Some é uma modalidade de ensino que garante o Ensino Médio em localidades distantes das sedes municipais. São comunidades onde não é possível construir uma escola com toda a estrutura do ensino regular por ter menos alunos.

Jota Parente

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