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terça-feira, janeiro 19, 2021

Moisés Mendes morre por complicações da Covid-19

Morreu vítima de Covid-19, Moisés Mendes, que também era cocnhecido como Moisés do Ministério do Trabalho, por ter trabalhado por muitos anos como servidor do mesmo.

Ele estava hospitalizado no HRT, onde faleceu.

Moisés Mendes foi músico, tendo feito parte de uma banda bastante conhecida de Itaituba.  

Variante de Manaus é mais grave e mata os jovens

Médicos da linha de frente no município atestam também a velocidade para a evolução da doença

Profissionais de saúde de Manaus (AM) relatam que a variante do novo coronavírus que tem levado ao caos o sistema de saúde do Estado e provocado muitas mortes, é mais grave ao que se observava na primeira onda.

As infecções causadas pelo vírus agora são mais graves e levam menos tempo para chegar a estágios avançados de comprometimento dos pulmões, por exemplo.

Além da gravidade e velocidade da progressão da doença, dados mostram que pessoas mais jovens estão morrendo agora. Segundo registros de óbitos nos últimos 30 dias, quatro em cada dez vítimas fatais tinham menos de 60 anos no estado.

Jovens

A infectologista Silvia Leopoldina, que atua nas redes públicas estadual e municipal de Manaus, afirma que "sem dúvida muito mais jovens estão morrendo. Não estamos falando só de grupo de risco: isso está em todas as faixas etárias, atingindo bebês, crianças, adolescentes mesmo sem comorbidade".

Silencioso

"Algo de muito diferente está ocorrendo em Manaus. Não sei informar se é uma cepa nova ou se é algo diferente. Mas quem está na linha de frente está vendo um aumento da gravidade dos casos", conta o infectologista e pesquisador Noaldo Lucena, que atua em clínica popular, atendimento domiciliar e hospitais públicos.

Lucena aponta também que exames nesta segunda onda mostram lesões mais graves nos pulmões. "Neste ano, eu já vi mais 150 pessoas aqui na clínica e mais 300 no serviço público. Digo que menos de 2% deles tinham comprometimento leve. Os demais eram comprometidos acima de 50%. Alguns com 70%, 80%, 90%, com necessidade de internação imediata e até suporte ventilatório", diz.

O médico também chamou a atenção para um dado preocupante: menos sintomas são percebidos em um exame clínico. "Você ausculta o pulmão do paciente e não escuta nada. Mas, quando vemos a imagem tomográfica, não acredita como há um comprometimento tão grande com tão pouca repercussão clínica notória."

Evolução rápida

A enfermeira e professora Ana Paula Rocche afirma que "o vírus não é mais o mesmo". A queda de saturação de pacientes ocorre de forma muito mais rápida e silenciosa, segundo ela.

"O paciente começa no primeiro dia sentindo uma dor de garganta; depois sente uma dor de cabeça; no terceiro dia ele já começa uma febre, mas no quarto começa uma falta de ar começa, e quando você coloca um oxímetro nele, a saturação, que era para estar em 98%, está 70%, 75%. Isso não é normal! É uma coisa extremamente grave que ataca as vias aéreas e pulmões, e de forma silenciosa demais", pontua.

"O pulmão parece que vai ressecando, que vai encolhendo; e aí você entra com tudo que é antibiótico, anticoagulante e o pulmão não expande. Isso não é normal", diz.

Ana Paula, que acompanha de perto a situação particular de muitos pacientes internados com covid, afirma que muitos pararam de reclamar de dor e passaram a relatar uma “agonia” no peito.

Fonte: UOL

sexta-feira, janeiro 15, 2021

Manaus é Vítima de uma Tragédia Anunciada e Itaituba Precisa Agir

Infelizmente, a cidade de Manaus está pagando um preço muito alto pelos desatinos de muita gente que vive lá, a ponto de o sistema de saúde da capital ter entrado em colapso. Isso inclui governo, lideranças políticas em geral, lideranças comerciais, população e até gente da mídia que colaborou para chegar a esse ponto. A situação do momento é desesperadora. Faltam insumos básicos, como oxigênio.

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, declarou na manhã de hoje, que não havia como prever o caos que se abateu sobre a capital do amazonas.

General, o senhor está equivocado. Qualquer pessoa que tenha tido conhecimento do que aconteceu antes da situação atual, poderia prever isso. É uma tragédia anunciada previamente.

Quando o governador Wilson Lima baixou um decreto impondo restrições ao funcionamento das atividades comerciais e industriais, assim como sobre a circulação da população, o apresentador de televisão Sikera Jr. liderou uma rebelião a partir do seu programa, que sensibilizou a população, comerciantes e deputados estaduais, que partiram pra cima do governador, que recuou, deixando como estava, porque ele não teve forças para manter sua posição.

E agora, seu Sikera, o senhor, que quase morreu de Covid-19, e nem assim aprendeu, o que é que o senhor vai dizer para os que o assistem na TV, que são muitos milhares de brasileiros? Sua irresponsabilidade passou dos limites.

A pior consequência do caos que se abateu sobre Manaus por causa do Covid-19 são as vidas perdidas, mas, quantas pessoas vão ficar com sequelas do vírus? Qual será o tamanho do prejuízo para a economia, porque deixaram de seguir recomendações básicas?

Aqui em Itaituba está na hora de serem tomadas medidas mais drásticas pelo governo municipal. Só os vídeos do prefeito Valmir Clímaco chamando atenção e pedindo que as pessoas sejam mais responsáveis, usando máscaras, não estão fazendo efeito. É preciso apertar o cerco, proibindo festas dançantes e outros tipos de aglomerações. É hora de agir com pulso firme.

Pelas informações que o blog apurou, não há disposição do governo municipal para fechar nada. Cada um que cuide de se defender e fazer a sua parte.

Sem leitos disponíveis no Hospital Regional do Tapajós e com a capacidade da UPA quase esgotada, tendo chegado a 99% de ocupação, a situação é preocupante, pois, mesmo que os dez leitos a mais que o governo do Estado mandou abrir imediatamente no HRT estejam logo disponíveis, se os casos continuarem aumentando, logo, logo estarão todos ocupados.

Resta torcer para que a população compreenda a gravidade do momento e colabore para que a Coivid-19 não continue crescendo do modo que está.

É cada um por si, e todos por todos.

Jota Parente

domingo, janeiro 03, 2021

Mulher com a mãe internada reclama que funcionários batem ponto ao lado de pacientes internados em Manaus

A atendente Andreia Barros, de 46 anos, que está com a mãe internada no Hospital 28 de Agosto, em Manaus, denunciou a superlotação do local e a falta de anestesista para cirurgias. A mãe dela está no local para fazer uma amputação e não tem Covid-19. A unidade é referência para tratamento da doença e, segundo Andreia, funcionários que tratam os infectados pelo vírus circulam livremente nas demais dependências do hospital.








Em vídeos gravados dentro da unidade na manhã deste domingo (3), Andreia relatou uma série de problemas. Em uma das filmagens é possível ver funcionários do hospital batendo o ponto entre os leitos de pacientes. Em outra imagem, há uma fila de macas com pessoas no corredor de um andar do hospital.






"A minha mãe tem 72 anos. É hipertensa, diabética e deu entrada no hospital no dia 26 para a retirada de um dedo, só que quando vão operar, sempre dizem que não tem anestesista. Agora, tiraram minha mãe da área de pacientes vasculares e colocaram no corredor, no meio de um monte de gente. 







Eu estou desesperada com a possibilidade de ela se infectar”, denunciou a atendente, que disse poder permanecer na unidade como acompanhante por conta da idade avançada da mãe.Andreia também contou que chegou a questionar a equipe do hospital sobre a mudança do leito da mãe e a falta de anestesista no local, mas não foi dado um posicionamento para ela sobre o fato.







"Eles disseram que vão transferir minha mãe para um hospital onde não tivesse 

Covid. Mas eu pergunto: onde que não tem? "

A atendente teme pela vida da mãe: "Todos os hospitais e prontos-socorros estão cheios de pessoas infectadas. Aqui é médico, funcionário, gente que serve alimento, todos transitando entre os pacientes com Covid e os que não estão com a doença. Essa é a minha preocupação. Tem que separar".






Há dois meses, Andreia conta que perdeu o pai para a Covid-19.
"Meu pai deu entrada no [Hospital] João Lúcio com uma infecção urinária, pegou a Covid. Foi levado para o Delphina e de lá não saiu mais com vida. Fico apavorada porque a situação é igual. Ele era hipertenso e diabético. Estou muito preocupada com a minha mãe”, concluiu.









G1 questionou a Secretaria da Saúde sobre a situação no Hospital 28 de Agosto e aguarda posicionamento oficial.



O Glogo

quarta-feira, dezembro 30, 2020

Após ter complicações na UTI, presidente da Chapecoense morre vítima de covid-19

O presidente da Chapecoense-SC, Paulo Ricardo Magro, morreu nesta quarta-feira (30), vítima de covid-19. O dirigente tinha 58 anos e foi internado na UTI de um hospital local há quase duas semanas. No entanto, não resistiu às complicações. A Chapecoense está muito próxima do acesso à Série A do Brasileiro, mas agora sofre um baque nesta virada de ano. 

O clube publicou uma nota no site oficial sobre o assunto. Confira: 

"Extremamente consternados e com os nossos corações tomados pela tristeza e incredulidade, comunicamos o falecimento  do presidente da Associação Chapecoense de Futebol, Paulo Ricardo Magro, ocorrido nesta quarta-feira (30).⁣

Paulo foi um dos grandes responsáveis pela retomada da Chapecoense, dentro e fora de campo. Com a sua coragem, idoneidade e sabedoria, ele permitiu que o time alviverde voltasse a trilhar um caminho vitorioso, pavimentado pela dignidade e pelo trabalho - valores tantas vezes pregados pelo nosso querido presidente. ⁣

Diante da perda irreparável, o sentimento é  de tristeza, mas, acima de tudo, de gratidão ao homem que entrou para a nossa história e nela se eternizou ao, novamente, reconstrui-la.

Neste momento de profunda dor, pedimos que os torcedores se unam em orações pela família e pelos amigos. Que a força que tantas vezes deram ao nosso clube nunca os falte."

quinta-feira, dezembro 10, 2020

Aeroporto da Finlândia investe em cães para ‘farejar’ a Covid-19

Desde a última semana de setembro, todos que desembarcam no aeroporto de Helsinque, na Finlândia, passam por um teste bem diferente para detectar possíveis sinais de infecção da Covid-19. Uma equipe de cães foi treinada para farejar os passageiros. Aqueles os quais os peludos indicam resultado positivo são encaminhados para um posto específico dentro do aeroporto.

E como funciona? O teste é realizado com um lenço passado na pele do viajante, colocado em uma espécie de copo e dado para o cachorro cheirar. Se o bicho detectar sinais da Covid-19, fará um sinal. Pessoas alérgicas ou que tenham medo de cães não precisam se preocupar. Os passageiros não terão contato direto com os animais. 

Agora, por que usar cachorros para desempenhar essa missão? Um estudo francês recente descobriu que cães treinados para cheirar a diferença entre o suor de pessoas saudáveis e de infectadas tinham 95% de certeza nos diagnósticos. Além disso, o trabalho realizado por eles é mais rápido, preciso e barato do que os atuais testes para Covid.

Atualmente, dez "catioros" desempenham a tarefa. Todos com experiência anterior em detecção de odores. Cada turno é composto por quatro cães. Enquanto dois trabalham, outros dois estão de folga. O serviço é voltado principalmente para quem chega de fora do país e o programa-piloto está previsto para durar quatro meses.

Fonte: Francepress

sexta-feira, novembro 27, 2020

Boletim aponta alta no número de casos e óbitos por Covid-19

 O novo Boletim Observatório Fiocruz Covid-19 mostra aumento no número de casos e de óbitos por Covid-19 em alguns estados e municípios, ao longo das semanas epidemiológicas 46 e 47. A taxa de incidência, que já se encontrava em níveis altos por todo o país, voltou a subir em vários estados e em suas capitais. Esse cenário refletiu na elevação da taxa de ocupação de leitos UTI para o tratamento da doença. No entanto, os pesquisadores do Observatório sugerem cautela quanto a afirmar que o Brasil vive uma “segunda onda” da pandemia, sendo que o cenário epidemiológico deve ser monitorado.

O Boletim é realizado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da instituição, voltada para o estudo da Covid-19 em suas diferentes áreas. Divulgado quinzenalmente pela Fiocruz, o estudo apresenta um panorama geral do cenário epidemiológico da pandemia com indicadores-chave, tais como de taxa de ocupação e número de leitos de UTI para Covid-19, além de dados de hospitalização e óbitos por SRAG, que incluem casos severos de Covid-19. Traz ainda uma matéria especial abordando aspectos estratégicos para o enfrentamento da doença. Nesta edição o tema é Os muitos desafios da Covid-19 ao sistema de saúde.

Realizada logo após as semanas epidemiológicas 44 e 45, quando houve interrupção na inserção de registros no Sivep-Gripe e, consequentemente, defasagem dos registros nos sistemas de informação, a análise destaca que o número de casos deve ser tratado com bastante atenção, já que até momento o quadro de indicadores não reflete a realidade atual. 

Taxas de ocupação 

Em relação às taxas de ocupação de leitos de UTI  para a Covid-19, a tendência é de piora do cenário geral, com Amazonas (86%) e Espírito Santo (85,1%) permanecendo na zona de alerta crítica, e Bahia (61,1%), Minas Gerais (64,5%), Rio de Janeiro (70%) e Santa Catarina (78,6%) retornando à zona crítica intermediária, após ter estado fora da zona de alerta.  

As capitais que estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos superiores a 80% são Manaus (86%), Macapá (92,2%), Vitória (91,5%), Rio de Janeiro (87%), Curitiba (90%), Florianópolis (83%) e Porto Alegre (88,7%). Além dessas, também aparecem com taxas preocupantes, mas ainda abaixo da zona de alerta crítica, Fortaleza (78,7%), Belém (78,3%) e Campo Grande (76,1%).  

Quanto ao número de leitos de UTI para Covid-19, segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), entre os dias 9 e 23 de novembro foi registrada uma pequena redução de leitos de UTI Covid-19 para adultos em Alagoas e uma redução mais expressiva no Amapá. Por outro lado, houve incremento de leitos no Mato Grosso e no Rio Grande do Sul. 

quinta-feira, novembro 19, 2020

Prefeito concede coletiva e fala sobre providências para evitar segunda onda de Covid-19


     O prefeito Valmir Clímaco chamou a imprensa para       uma entrevista coletiva fora da agenda, dada a urgência   do assunto: Covid-19.

    Ele está preocupado com a possibilidade de uma   segunda onda de coronavírus em Itaituba, como já está   acontecendo em Belém e em Manaus, além de outras   cidades como São Paulo como disse.

      “Manter os hábitos de higiene pessoal e observar o distanciamento social é fundamental. Prevenir é a melhor coisa que temos a fazer nesse momento, e sai muito mais em conta”, afirmou Adriano.

A UPA tem apenas uma pessoa internada por causa do coronavírus e o Hospital Regional do Tapajós tem duas pessoas pelo mesmo problema.

Valmir disse que vai baixar um novo decreto para reforçar o que já determina decreto anterior sobre a obrigatoriedade do uso da máscara em todas as repartições públicas municipais, nos comércios e recomendando essa medida de proteção por parte da população em geral.

Quanto ao fechamento de estabelecimentos, no momento ele não vê necessidade, mas, o Comitê de Combate à Covid-19 vai continuar acompanhando a evolução dos casos. Recomendou a manutenção do distanciamento social, de modo especial entre as pessoas que tem comorbidades ou que já são mais idosas.

“A máscara é como uma vacina, assim como é importante lavar as mãos”, afirmou o prefeito.

Valmir disse que esta semana perdeu uma tia de 87 anos, no começo desta semana. Ela não saía de casa, mas, recebia a visita de filhos e netos, e um deles levou o vírus até ela.

O secretário de Saúde, Adriano Coutinho participou da coletiva e reforçou as palavras do prefeito

“Por enquanto nós não temos a segunda onda da Covid-19, mas, precisamos ter cuidado e tomar providências para que isso não aconteça aqui”, disse Adriano.

 Jota Parente

Escolas públicas de Nova York interrompem aulas presenciais

O distrito escolar da cidade de Nova York, o maior dos Estados Unidos (EUA), vai interromper o aprendizado presencial a partir desta quinta-feira (19), anunciou o prefeito Bill de Blasio. É a mais recente medida restritiva para conter o avanço das infecções por covid-19.

A decisão do prefeito, anunciada nessa quarta-feira (18) no Twitter, ocorre no momento em que autoridades governamentais em dezenas de estados reforçam ou implementam medidas de isolamento em meio a uma taxa sem precedentes de novas infecções pela doença, que vêm sendo registradas conforme o país se aproxima do inverno.

"A cidade de Nova York atingiu patamar médio de 3% de positividade nos testes em sete dias. Infelizmente, isso significa que os prédios das escolas públicas serão fechados a partir desta quinta-feira, 19 de novembro, por cautela", escreveu de Blasio no Twitter. "Precisamos lutar contra a segunda onda de covid-19."

A taxa de testes positivos da cidade de Nova York tem aumentado constantemente, depois de uma queda drástica durante o verão, enquanto os números de novos casos positivos e hospitalizações dispararam em outras regiões nas últimas semanas.

Em todo o país, o número de pacientes hospitalizados com covid-19 ultrapassou 75 mil na terça-feira, estabelecendo novo recorde. O meio-oeste se tornou o epicentro da crise nos Estados Unidos, ao registrar quase meio milhão de casos na semana que terminou na segunda-feira.

Na terça, foram relatadas 1.596 mortes pelo novo coronavírus nos EUA, mais do que em qualquer dia desde 27 de julho, elevando o total para 248.898 desde o início da pandemia, de acordo com contagem da Reuters.

"Nunca estive tão preocupado desde que esta pandemia começou", disse Tom Inglesby, diretor do Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde, à CNN nessa quarta-feira.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, novembro 10, 2020

Especialista prevê que os EUA poderão em breve atingir 200.000 casos diários de coronavírus, já que o país atinge 10 milhões de infecções

(CNN)Após relatar 100.000 novas infecções por coronavírus sete dias consecutivos, os Estados Unidos já ultrapassaram um total de mais de 10 milhões de casos desde o início da pandemia - muito mais do que qualquer outro país.

E esse número provavelmente continuará crescendo rapidamente, disse um especialista à CNN.

"Estamos vendo os casos aumentarem substancialmente neste país muito além, eu acho, do que a maioria das pessoas já pensou que poderia acontecer", disse Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, a Anderson Cooper da CNN na segunda-feira. . Osterholm foi nomeado membro do Conselho Consultivo de Transição Covid-19 do presidente eleito Joe Biden.

"Não me surpreenderá se nas próximas semanas virmos mais de 200.000 novos casos por dia", acrescentou.

A média de sete dias de novos casos diários no país foi de 119.238 na segunda-feira - mais de três vezes maior do que em meados de setembro, quando estava em baixa pós-verão.

Mas não é apenas o número crescente de infecções que é alarmante. Na segunda-feira, os EUA tiveram mais de 59.200 pessoas hospitalizadas em todo o país, de acordo com o Projeto de Rastreamento COVID .

Esse é o maior número total do país desde 25 de julho, e não muito longe do pico pandêmico do país de 59.940 em 15 de abril.

E conforme mais pessoas são infectadas e mais hospitalizadas, mais mortes de americanos provavelmente serão registradas diariamente. Na semana passada, vi cinco dias consecutivos com mais de 1.000 mortes de Covid-19 - a primeira vez que isso aconteceu desde agosto.

Mais de 239.000 pessoas morreram nos Estados Unidos desde o início da pandemia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Outras 110.000 ou mais mortes são projetadas nos próximos dois meses, de acordo com o Instituto de Avaliação e Métricas de Saúde da Universidade de Washington.

Newark tem toque de recolher famosoNewark, 

New Jersey, onde a taxa de positividade do teste é de 19%, está decretando um toque de recolher nos pontos quentes da cidade. O toque de recolher às 21h (22h no fim de semana) afeta três códigos postais.

A ordem emitida na terça-feira pelo prefeito Ras Baraka diz que apenas pessoas que viajam a trabalho ou em caso de emergência podem sair às ruas.

"Sei que estamos todos cansados, mas o vírus não, portanto, devemos permanecer vigilantes e fazer o que for necessário para controlar a situação e salvar vidas", disse Baraka .

Outras medidas incluem o cancelamento de esportes por duas semanas, limitando as reuniões a 10 pessoas (exceto para serviços religiosos), e ninguém pode visitar centros de saúde de longo prazo durante as duas semanas.

Outras áreas onde os toques de recolher foram recentemente promulgados incluem Denver e Rhode Island, que considerou seu mandato uma ordem de permanência em casa. O condado de El Paso, no Texas, recentemente colocou em vigor o toque de recolher das 22h às 5h, mas ele termina na quarta-feira.

Tradução: Jota Parente

Sespa nega morte de Nilson Chaves; cantor segue em estado grave

Segundo informações de pessoas próximas à família do músico, ele deve ser transferido do Hangar para a Santa Casa de Misericórdia

O cantor, compositor e produtor cultural belenense Nilson Chaves, que está internado com um quadro grave de covid-19 no Hospital de Campanha de Belém, no Hangar, no bairro do Marco, segue internado, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Pela manhã, boatos de que o músico havia falecido tomaram conta das redes sociais, com fãs e amigos preocupados com a informação.
Segundo uma fonte próxima à família de Nilson, ele deve ser transferido do Hospital de Campanha do Hangar para a Santa Casa de Misericórdia. Essa informação, contudo, não foi confirmada pela Sespa.


Ainda ontem em nota divulgada no Twitter, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou "que o cantor Nilson Chaves é avaliado diariamente desde que iniciou o atendimento no Hospital de Campanha do Hangar. O paciente já realizou exame de tomografia entre outros exames para acompanhamento do quadro". 

Em um outro tweet, a Sespa havia ressaltado "que o cantor é acompanhado, ainda, pelo médico da família que tem acesso irrestrito à unidade, bem como familiares de Nilson Chaves. A Secretaria esclarece que não divulga quadro de saúde de pacientes sem o consentimento da família".

Fonte: O Liberal

quinta-feira, novembro 05, 2020

Máscara pra quê?

A coisa mais difícil nessa eleição é ver algum candidato, ou cabo eleitoral, usando máscara para evitar o coronavírus.

Além de tudo que já vi por aí, nas ruas, hoje de manhã, uma caminhonete com doze pessoas que trabalham para um que eu identifiquei, mas, que em respeito à legislação eleitoral não devo citar, parou perto da minha casa. Todas as pessoas estavam sem máscara.

Uma senhora tirou um pano de sua bolsa e colocou no rosto, mas, se houvesse alguém infectado no carro, já teria contraído o vírus.

Nos comícios, o povo vai sem máscara o tempo todo, salvo honrosas exceções.

É muita irresponsabilidade para um município.

Não é demais lembrar que o vírus continua por aí, e que os novos casos vem crescendo em diversos locais do Brasil, inclusive na capital do estado, para onde muita gente daqui viaja.

segunda-feira, novembro 02, 2020

Nova onda da Covid-19 no Pará, que a SESPA nega


 

Há dois dias da eleição presidencia dos EUA , nova onda de Covid-19 se alastra

 

Dois dias antes da eleição presidencial, o coronavírus está tão disseminado que nem mesmo as autoridades de saúde americanas conseguem acompanhar. Os EUA. registrou sua pior semana de infecções por coronavírus conhecidas, com mais de 500.000 novos casos relatados e um registro de um único dia de 99.784 novos casos na sexta-feira, ultrapassando o total de nove milhões de casos em todo o país.

Pelo menos 1.200 condados - um terço do país - se qualificam como um hot spot de vírus. Acima, os médicos respondem a um paciente Covid-19 em Glen Burnie, Maryland.

Muitas pessoas estão chegando a uma conclusão assustadora: elas não têm ideia de onde o vírus está se espalhando. Como disse um especialista em saúde pública: "Está em todo lugar."

Máscaras funcionam. Realmente. Nesta animação, mostramos como um pedaço de tecido pode ser eficaz em repelir o vírus.

E na Europa, a Grã-Bretanha anunciou novas restrições expansivas que efetivamente estabelecem um bloqueio nacional, juntando-se a França, Alemanha, Bélgica e Irlanda no fechamento de grandes partes de suas sociedades para tentar evitar que seus hospitais sejam sobrecarregados em meio a grandes surtos de segunda onda de infecções por coronavírus .

Fonte: The New York Times
Tradução: Jota Parente

terça-feira, outubro 27, 2020

Em nota, prefeitura de Santarém confirma transferência de Nélio para São Paulo

Nélio é diabético, e estava em plena campanha pela reeleição

Nota da Prefeitura de Santarém enviada há pouco ao Blog do Jeso sobre a infecção pelo novo coronavírus do prefeito Nélio Aguiar (DEM), candidato à reeleição. 

Nela, a confirmação da remoção do democrata para São Paulo, conforme o blog adiantou mais cedo. 

A transferência do prefeito, via UTI aérea, para São Paulo estava marcada para hoje à noite. Mas poderá ser adiada para amanhã (28).

Eis a íntegra da nota: 

“A Prefeitura de Santarém informa que o prefeito Nélio Aguiar permanece internado no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém. 

O chefe do executivo municipal segue com o tratamento de oxigenoterapia. 

Continua lúcido e orientado, recebendo todo o tratamento necessário da equipe multiprofissional do HRBA. 

A família do prefeito decidiu pelo prosseguimento de seu tratamento em São Paulo. 

A transferência está sendo providenciada pelos familiares. 

A Prefeitura informa ainda que o presidente da Câmara Municipal, vereador Emir Aguiar é o prefeito em exercício.


domingo, outubro 25, 2020

Bolsonaro diz não querer repetir com vacina escândalos com verba para respirador

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse neste domingo (25) que não tem pressa para conseguir a vacina contra Covid-19 por não querer repetir com o imunizante os mesmos escândalos que ocorreram com recursos destinados à compra de respiradores.Em meio à guerra política em torno das vacinas contra a Covid-19, Bolsonaro defendeu no sábado (24), em tom de piada, que a obrigatoriedade da vacinação só pode ser aplicada a cachorro.

a quarta-feira (21), Bolsonaro esvaziou um acordo anunciado na véspera por seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, em desenvolvimento pela chinesa Sinovac com o Instituto do Butantan, ligado ao governo paulista.

Em alguns momentos de seu passeio, Bolsonaro fez críticas à imprensa e se recusou a responder a perguntas de jornalistas, que foram mantidos longe do presidente pelos seguranças.

"Tem que tomar cuidado, mas sem pânico. Agradecemos à imprensa este pânico", disse Bolsonaro.

A vendedora concordou com o presidente e disse que o povo é "zumbi da imprensa".

Na conversa com a mulher, Bolsonaro disse que "vamos ter que conviver com o vírus a vida toda".

Fonte: Folha

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Meu comentário: Irresponsável e inconsequente como sempre, provocando aglomerações e andando por aí sem máscara, mas, com 100%  de razão quando se refere aos cuidados para não termos uma nova onda de roubalheira com do dinheiro público, o presidente Jair Bolsonaro acertou na mosca.

Embora continue me protegendo, a mim e a minha família, para evitar contrair a Covid-19, hoje, eu tenho mais medo das aves de rapina (alguns governadores e prefeitos), que sem nenhuma escrúpulo, nem respeito pela vida das pessoas, fizeram um rapa nos cofres públicos, do que de uma segunda onda onda do coronavírus. 

Jota Parente

sexta-feira, outubro 23, 2020

Jornalista e ex-primeiro da OAB em Santarém, com Covid-19

Celivaldo Carneiro, 64 anos, recebeu nesta sexta-feira (23) resultado de exames laboratoriais que revelam que ele está com covid-19.

Diabético, o jornalista é do grupo de risco para doença. 

O contágio pelo vírus acontece em pleno pós-operatório. Semana passada, Celivaldo foi submetida a uma cirurgia de diverticulite.

Antes, quem tinha sido diagnosticado  com i novo coronavírus foi o advogado e ex-nº 1 da OAB em Santarém (PA) Ubirajara Bentes Filho, o Birinha. 

Até hoje se tratando em um hospital particular, ele ficou de ser transferido para o Hospital Regional do Bairo Amazonas, hoje.

Fonte: Blog do Jeso

sábado, outubro 03, 2020

Dr. Alberto Tolentino e sua irmã, enfermeira Marcela Tolentino estão internados com Covid-19



O repórter Bena Santana, sempre bem informado, divulgou uma notícia a respeito de dois conceituados profissionais da saúde de Santarém e da região, porque ambos tem atuação em outros municípios.

Os dois estão internados com coronavírus, preocupando seus familiares e amigos.

O blog publica o texto postado por Bena a respeito de ambos.

Bena Santana: Falei hoje à tarde com a enfermeira Marcela Tolentino Sotelo, diretora regiona da Secretaria Estadual de Saúde.Ela me confirmou que esta internada no Hospital Porto Dias em Belém e pediu orações para ela e demais membros da familia que estão com a doença.

Bena Santana: Na íntegra, a resposta de Marcela Tolentino: " Boa Tarde!. Estou melhorando. Vim a Belém a trabalho na segunda passada e senti os sintomas do COVID. Fiz exame e deu positivo. O pior que outros membros da familia estão com a doença. A mamãe veio de Santarém  pra Angioplastia, colocar stent no coração e estava com Covid. Estou internada no Hospital Porto Dias em Belém devido minha tomografia ter piorado, mas estou me recuperando.

Bena Santana: Marcela informou também que o médico Alberto Tolentino, seu irmão, esta no Hospital Regional do Baixo Amazonas. De acordo com Marcela, Dr. Alberto tem problema de diabetes e é da área de risco. DEUS é maior e vamos vencer essa doença.!! (MARCELA TOLENTINO)

Bena Santana: Amigos!. Nossas orações por esses grandes profissionais da saúde. Marcela e Alberto, sempre amigos e atenciosos principalmente com as pessoas humildes e de pequeno poder aquisitivo. DEUS É GRANDE e breve recuperaçáo para todos.

Bena Santana: Marcela Tolentino esta internada em Belém. Sempre dedicada ao trabalho.

Situação de Trump é 'preocupante' e ele não está fora de perigo, diz Casa Branca

 

Governo americano e equipe médica dão declarações contraditórias sobre saúde do presidente, aumentando a incerteza sobre o quadro

WASHINGTON —  Os sinais vitais do presidente Donald Trump, que está com Covid-19, estiveram "muito preocupantes" ao longo do último dia e ele não está fora de perigo, disse neste sábado o chefe de Gabinete da Casa Branca, Mike Meadows. As declarações contrariam o que havia sido dito pelos médicos minutos antes, trazendo ainda mais incerteza sobre o real estado de saúde do presidente americano e os detalhes de seu diagnóstico.

Enquanto a equipe médica disse que Trump estava "muito bem" após sua primeira noite no hospital, Meadows afirmou que os próximos dois dias serão "críticos" para a recuperação do presidente:

— Os sinais vitais nas últimas 24 horas foram muito preocupantes, e as próximas 48 horas serão críticas para o seu tratamento — disse a repórteres no lado de fora do hospital Walter Reed, para onde Trump foi transferido na sexta. — Nós ainda não estamos em um caminho claro para a recuperação.

Inicialmente, as declarações de Meadows foram atribuídas a uma fonte anônima "próxima ao presidente", mas um vídeo mostra o chefe de Gabinete se aproximando dos repórteres e pedindo para falar sob anonimato. A confusão é retrato da falta de transparência e das declarações contraditórias do governo americano, que só aumentaram as dúvidas sobre a saúde do presidente.

Em uma entrevista coletiva na manhã de sábado, os médicos que cuidam de Trump se recusaram a fornecer detalhes sobre seu estado de saúde e deram declarações que não condizem com a linha do tempo da Casa Branca para quando Trump adoeceu e começou a ser tratado. Segundo fontes ouvidas pelo New York Times, o líder americano chegou a receber oxigênio na sexta-feira, após ter dificuldades para respirar e sua taxa de oxigenação cair. Frente a isso, foi levado para o hospital para que pudesse ser monitorado mais de perto. 

Questionado múltiplas vezes sobre o assunto, Sean Conley, o médico do presidente, disse apenas que Trump não estava recebendo oxigênio neste sábado, se recusando a dizer se isto teria acontecido anteriormente:

— Não agora e nem ontem, com a equipe médica. Enquanto estávamos todos aqui, ele não esteve no oxigênio — disse, aparentemente sugerindo que o presidente teria recebido oxigênio antes de ir para o hospital.

O médico também evitou comentar o resultado de exames, se foram detectados danos pulmonares e não quis informar quando o presidente testou negativo para a Covid-19 pela última vez. A todo custo, tentou enfatizar que o estado de saúde de Trump é bom: disse que ele "passa muito bem", não tem dificuldades para respirar e apresenta sinais vitais normais, com taxa de oxigenação de 96%, considerada normal para uma pessoa saudável. 

Conley afirmou ainda que, após ter febre na quinta e na sexta, Trump estaria há 24 horas com a temperatura normal. Sua tosse, congestão nasal e fadiga, afirmou também, estariam melhorando. Questionado sobre a necessidade de internação se tudo estaria bem, o médico disse apenas que é “porque ele [Trump] é o presidente dos Estados Unidos”.

Fonte: O Globo

quarta-feira, setembro 23, 2020

Desocupação cresce três pontos percentuais no Pará

 Os dados são da PNAD Covid-19, desenvolvida desde maio pelo IBGE para avaliar os impactos da pandemia na vida da população

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar mais um resultado mensal da PNAD Covid-19. Os dados coletados no mês de agosto revelam que a taxa de desocupação no Pará apresentou aumento de três pontos percentuais em relação a maio, saltando de 10,8% para 13,8% neste último mês, o que corresponde a aproximadamente 474 mil pessoas desocupadas. Em julho a taxa de desocupação foi de 12,5%, com 421 mil desocupados. Em agosto, o número de pessoas com sintomas cresceu e 87,1% da população não tinha plano de saúde médico.


Notou-se também uma diminuição no número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar. Em maio, esse grupo era formado por 941 mil pessoas, passando para 838 mil em agosto.


Outro indicador aponta a flexibilização do isolamento social no estado. Em maio estimava-se que havia 852 mil pessoas ocupadas e afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. Em agosto, esse número caiu para 189 mil pessoas: quase 80% de queda.


Também apresentou queda o quantitativo de pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho que exerceram suas atividades de forma remota: em maio era 113 mil pessoas e em agosto passou a ser 83 mil pessoas. Esses números correspondem, respectivamente, a 5,7% e 3,1% do total da população ocupada e não afastada.

informalidade no Pará se manteve estável desde o início da pesquisa (maio). O dado mais atual (agosto) aponta que havia 1,5 milhão pessoas na informalidade no estado (52,3% dos ocupados).


Até o mês de junho mais da metade (53%) das pessoas ocupadas e afastadas do trabalho tinham deixado de receber remuneração. Em julho esse percentual caiu para 38% e em agosto atinge pouco mais de 31%. Com a redução de 22 pontos percentuais, o número que era de 549 mil pessoas caiu para 90 mil pessoas.


O número médio de horas efetivamente trabalhadas subiu: em maio era de 23 horas de trabalho semanal e em agosto passou para 33 horas. Antes da pandemia o número médio de horas normalmente trabalhadas era de 38 horas, o que significa que em agosto houve uma aproximação da quantidade de horas normalmente trabalhadas antes da pandemia.