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terça-feira, setembro 22, 2020

As mortes por coronavírus nos Estados Unidos ultrapassam 200 mil

 As mortes por coronavírus nos EUA ultrapassaram os 200.000, um número impressionante conforme a pandemia se espalha para lugares que foram poupados no início.

Os alunos do condado de Miami-Dade, Flórida, o quarto maior distrito dos Estados Unidos, poderão optar por retornar às suas salas de aula no mês que vem de acordo com um plano aprovado pelo conselho escolar após uma maratona de dois dias de reunião.

Os alunos iriam assistir às aulas cinco dias por semana, mas as famílias que preferem o aprendizado virtual podem ficar com essa opção. Cerca de metade das famílias do distrito escolheram o ensino remoto ao selecionar uma opção neste verão.

A reabertura tornaria Miami-Dade, com 350.000 alunos, de longe o maior distrito do país a ter alunos em suas salas de aula em tempo integral. A cidade de Nova York, o maior distrito do país, já começou a reiniciar as aulas presenciais na segunda-feira , mas com os alunos frequentando apenas meio período. Os alunos em Los Angeles e Chicago, o segundo e o terceiro maiores sistemas, estão assistindo às aulas remotamente.

Alunos de Miami-Dade na pré-escola, jardim de infância e primeira série, e alunos com necessidades especiais, retornariam em 14 de outubro. Todos os outros estariam de volta em 21 de outubro.

O superintendente, Alberto M. Carvalho , havia proposto a introdução gradual dos alunos a partir de 30 de setembro, mas os membros do conselho disseram que precisavam de mais garantias de que as escolas teriam equipamento de proteção individual suficiente e políticas de contingência para lidar com o ensino presencial.

“Não sinto que estamos prontos”, disse Lubby Navarro, um dos membros do conselho.

O Sr. Carvalho disse que os administradores distritais tentaram pensar em todos os cenários possíveis, mas “não seremos perfeitos”.

Fonte: The New York Times

Tradução e edição de texto: Jota Parente


HRT ultrapassa marca de 100 pacientes atendidos com COVID-19 e tem papel importante para a flexibilização da retomada das atividades na região


No último fim de semana, o Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, no sudoeste do Pará, bateu a marca de 100 pacientes atendidos. A Unidade hospitalar vem fortalecido o enfrentamento e combate à COVID-19 na região do Tapajós, contribuindo para a decisão de flexibilização da quarentena e de retomadas de atividades na região. 

A unidade tem beneficiado não só a população de Itaituba, mas também os municípios de Novo Progresso, Aveiro, Rurópolis, Trairão e Jacareacanga, que integram a região.

Pela estatística do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do HRT, a Unidade já atendeu 80 pacientes moradores de Itaituba e de regiões garimpeiras e distritos pertencentes ao município, 10 moradores de Rurópolis, 5 de Novo Progresso, 3 de Jacareacanga e também 3 pacientes da cidade de Santarém.

No presente momento, o HRT presta atendimento a 16 pacientes, sendo 10 em leitos da Clínica Médica e seis em leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Diretora Administrativa, Amanda Sá, explicou como essa é uma quantidade expressiva. “Aqui no HRT não lidamos com números e sim com vidas. Os profissionais, que estão na linha de frente no combate a pandemia, são extremamente qualificados para oertar um atendimento digno, humanizado e de qualidade, salvando vidas”, resumiu.

 

Flexibilização

No dia 16 de setembro, o Governo do Pará decretou a alteração da cor laranja para a cor amarela, flexibilizando ainda mais as medidas de isolamento e retomada das atividades. Isso permite, por exemplo, aumento da capacidade de pessoas em estabelecimentos comerciais e religiosos.

A mudança das cores faz parte do plano de retomada das atividades econômicas, que o Governo tem utilizado para sinalizar as cinco fases de reabertura. A classificação corresponde ao risco de acordo com a quantidade de leitos disponíveis, taxas de testes e índices de contaminação da COVID-19 por cada região do Pará.

Douglas Comes

quarta-feira, setembro 16, 2020

Covid-19: Governo autoriza bandeira verde para 32 municípios paraenses

 


Ao todo, 32 municípios paraenses, que integram as regiões Metropolitana de Belém, do Marajó Oriental e do Baixo Tocantins, saem da bandeira amarela para o bandeiramento verde, definido pela capacidade hospitalar controlada e pela evolução em fase decrescente de contaminação pela Covid-19. Também mudam de bandeira, a partir desta quarta-feira (16), com as novas medidas publicadas pelo Governo do Estado, as regiões do Xingu e do Tapajós, que saem da laranjada para a amarela.

As determinações estão dispostas no Decreto Estadual 800/2020, publicado com alterações no Diário Oficial (DOE), e que trata sobre o Projeto Retoma Pará. Dentre elas, a inclusão de teatro, cinema e serviços de educação entre as atividades permitidas ao retorno gradual, a partir da bandeira amarela. E, partindo da bandeira laranja, ficam autorizadas as academias, os bares, os restaurantes e as imobiliárias. Até então, a orientação do Estado era que estes setores permanecessem fechados pelos Municípios.

"O decreto é uma orientação, mas cabe às prefeituras determinarem medidas no âmbito de seus territórios, assim como quais atividades devem retomar e os horários de funcionamento, por exemplo, conforme prevê o Supremo Tribunal Federal (STF), que deu autonomia aos prefeitos para esta tomada de decisão. O Estado, no entanto, sinaliza a situação de cada região, indicando a taxa de ocupação de leitos e de contaminação pela doença, através do bandeiramento, para nortear as decisões das administrações municipais", disse Ricardo Sefer, procurador-geral do Pará.

Outra mudança diz respeito às reuniões presenciais que, antes, deveriam ocorrer com o número limitado de até dez participantes e, agora, passam a ser permitidas a todas as bandeiras, exceto à preta, sem restrição de número.

Da mesma forma, as instituições religiosas que, a partir de agora, podem funcionar sem a limitação na quantidade de pessoas, prevista pelo decreto anterior, mas mantendo a taxa de ocupação de até 50% da capacidade do ambiente, exceto no caso de regiões em bandeira preta, onde as instituições devem seguir fechadas.


terça-feira, setembro 08, 2020

General Sydrião, chefe do Centro de Inteligência do Exército, morre de Covid-19 em Brasília

Militar participou de missão de apoio ao Líbano liderada pelo ex-presidente Michel Temer, em agosto. Ele estava internado no Hospital das Forças Armadas.

General de brigada Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira — Foto: Eduardo Maia/Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte

Morreu, nesta terça-feira (8), o chefe do Centro do Inteligência do Exército (CIE), general de brigada Carlos Augusto Fecury Sydrião Ferreira, de 53 anos. Ele estava no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Fontes do Ministério da Defesa confirmaram à reportagem que a causa da morte foi a Covid-19.

Natural de Fortaleza, no Ceará, ele foi nomeado para a chefia do CIE em julho de 2019. No mês passado, representou o Exército na delegação, liderada pelo ex-presidente Michel Temer, que foi ao Líbano em missão de apoio depois que uma explosão deixou quase 200 vítimas, mais de 6 mil feridos e cerca de 300 mil desabrigados.

Em nota, Temer lamentou o falecimento do general, "que nos acompanhou nessa viagem revelando-se parceiro nas nossas preocupações e honrando com sua presença e atuação o Exército Brasileiro" (veja íntegra ao fim da reportagem). No vídeo abaixo, o militar aparece em meio aos integrantes da comissão, usando uniforme verde.

Acionado pela reportagem, o Exército Brasileiro confirmou o óbito e disse que o corpo do general será cremado nesta quarta-fira (9), em uma cerimônia em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF.

Antes do cargo de chefe do Centro de Inteligência, o general Sydrião comandou o Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, de 2011 a 2013. Foi o adido de Defesa e do Exército e Chefe da Cooperação Militar Brasileira no Paraguai, entre 2015 e 2016. Já como oficial-general, comandou a 7ª Brigada de Infantaria Motorizada.

O Batalhão de Polícia do Exército de Brasília publicou nota de pesar afirmando que o general deixa mulher e três filhos, e "um grande legado de amor, amizade, camaradagem e profissionalismo".

Fonte: O Globo

sábado, setembro 05, 2020

Brasil entra, pela primeira vez, em tendência de queda nas mortes por Covid-19

 

RIO — Com média móvel de 819 mortes por Covid-19, uma redução de 17% em relação a duas semanas atrás, o Brasil apresenta, pela primeira vez na pandemia, uma tendência de queda no número de óbitos. Desde 12 de agosto, a média móvel está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900. Variações de até 15% são consideradas, pelos especialistas, tendência de estabilidade. A partir de uma redução de 16% é considerada queda.

A média foi calculada a partir do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. O Brasil contabilizou nas últimas 24 horas 646 mortes, elevando para 126.230 o número de vidas perdidas para o Sars-CoV-2. Também foram registrados 33.420 novos casos de Covid-19. Assim, o país soma 4.121.203 de infectados pelo novo coronavírus.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Por outro lado, a média móvel de casos foi de 39.177 com variação de +3%.

O país tem três estados com tendência de alta nas mortes por Covid-19: Amazonas, Ceará e Tocantins. Há outros em estabilidade: Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e São Paulo. Em queda estão os outros 13 estados, mais o Distrito Federal. (O Globo)