domingo, julho 06, 2014

O riso e o bom humor são os mais baratos remédios

Marilene Parente - artigo na
edição 182 do JC
          O riso e o bom humor são os melhores e mais baratos dos remédios e combatem, no mínimo, o mal humor. As crianças descobrem isso de forma espontânea poucas semanas depois de terem nascido. Esse primeiro sorriso desperta em nós a maior das ternuras e os melhores sentimentos. É o que diz Carmen Herrera García, professora de educação infantil e primária. Faço minhas as palavras dessa educadora, que prossegue.
          Durante toda a infância, o riso as acompanhará e encherão nosso lar com um dos mais belos sons. Cabe perguntar se, como pais, cuidamos que nossos filhos cultivem esse maravilhoso sentido que é o humor. Procuramos que aprendam a rir sem molestar os outros? Cuidamos de que possam ver em seus erros e nos nossos uma oportunidade de olhar as coisas com perspectiva? Passamos tempo com eles divertindo-nos?
"Só há um recanto do universo que você pode estar seguro de melhorar: você mesmo."
Aldous Huxley
          O sentido do humor é necessário na vida familiar tanto como a disciplina, a educação ou os valores. As relações entre pais e filhos que permitem e dedicam tempo às diversões com os filhos, o bom humor e o sorriso são mais sadios, menos tensos e mais cordiais.
          O sentido do humor á algo eminentemente humano. Permite-nos ver os problemas em sua dimensão correta, nem superestimados nem subestimados. Saber rir-nos de nossos erros e asperezas facilita reconduzir situações que, de outro modo, aumentariam as tensões e os conflitos.
          O riso é uma das expressões que mais benefícios trás às pessoas: É a expressão da alegria. Ativa a produção de endorfinas, transmissores químicos que levam alívio e bem-estar ao cérebro. Libera tensões. Provoca uma resposta emocional única orientada à alegria e ao bem-estar. Aumenta a captação de oxigênio. Cria um ambiente positivo e cordial. Ajuda-nos a ver os problemas em perspectiva. As crianças se encantam de rir, gostam de brincadeiras, de expressões de bom humor e de alegria.
           A nós, pais, é bastante fácil fazê-las rir quando são bebês, porém à medida que crescem e começamos a sentir a responsabilidade pela sua educação podemos, sem perceber, afastar-nos das expressões diárias de alegria com que nos dirigimos a eles quando eram pequenos.
          Tornamos-nos perfeccionistas e, sujeitos à tensão e ao stress, passamos a maior parte do tempo corrigindo-os de forma reativa ou dando ênfase aos erros, aos conflitos e às dificuldades que, por outro lado, são características de seres em contínua aprendizagem e crescimento. E nos esquecemos de passar o tempo com eles divertindo-nos. Deixamos de lado a alegria e o bom humor que tanto podem ajudar em sua educação. E deixamos, por fim, de sermos modelos de pessoas alegres e divertidas, dignas de serem imitadas por nosso alto sentido do humor. Convém recordar que as crianças aprendem, sobretudo, por imitação, e quanto mais dignos de crédito são os modelos a imitar, melhor e mais duradoura será a aprendizagem.         

Humor das mancadas do rádio ao vivo, nos 50 anos da Rádio Rural

No momento em que a Rádio Rural completa meio século de existência, nada melhor do que recordar, nesta página de humor, alguns momentos hilariantes dessa vitoriosa emissora da Amazônia, pois pelo fato de praticamente tudo ser feito ao vivo, as chances de mancadas aumentam muito.

Garrote de sandálias
Pede-se à pessoa que encontrar um garrote, trajando bermuda vermelha e sandálias havaianas, a gentileza de ligar para o telefone ..... ou leva-lo até a Rua São Sebastião, número.... Essa foi de autoria de Santino Soares. Na verdade, tratava-se de um garoto.

No culhão
Muito antes de Toínho Piloto lançar sua pérola na tribuna da Câmara de Itaituba, Eufrázio Brito, na ocasião repórter esportivo trabalhando em um famoso clássico Rai x Fran, foi chamado a intervir num determinado lance.
O narrador Cláudio Serique descreveu o lance no qual um atleta do São Francisco acertou um chute nas partes baixas de um adversário. Onde pegou o chute, Eufrázio. No culhão, Cláudio. O narrador achou que devia dar uma chance para o colega melhorar seu linguajar e perguntou novamente: onde mesmo pegou o chute? No culhão, Cláudio, finalizou Eufrázio.

Infelizmente ninguém morreu
Essa teve como autor, um dos maiores comunicadores do rádio da região, Edinaldo Mota. Corria a transmissão de uma partida entre São Francisco e São Raimundo no final da década de 1970.
Audiência total, fazendo eco pela cidade. Edinaldo Mota estava passando por uma das mais movimentadas ruas na época, a Avenida Borges Leal, quando se deparou com um acidente que acabara de acontecer. Ele pegou todos os detalhes e foi para o telefone para intervir na jornada esportiva.
Como a notícia sempre teve prioridade na Rádio Rural, não demorou para que ele fosse chamado.
E atenção, aconteceu um acidente na esquina da Borges Leal com a Barão do Rio Branco, onde dois automóveis chocaram-se de frente. Um Corcel verde avançou a preferencial, batendo contra um Jeep. Infelizmente não houve vítimas fatais.

O sabugo
Nos primeiros anos de existência da Rádio Rural, por causa de um programa de alfabetização de adultos conhecido como Movimento de Educação de Base – MEB, havia muitas visitas ao interior. Muitas vezes D. Tiago Ryan costumava integrar-se à caravana.
Certa vez, contava o saudoso gerente Haroldo Sena, deu vontade de alguém ir ao banheiro, tendo a pessoa perguntado se havia algum pedaço de papel para limpar-se. Papel não tem, respondeu o dono da casa, mas, tem esses sabugos que a gente separou para vocês.
Sem alternativa, quem estava aperreado foi logo pegando os dois maiores, quando foi admoestado: Opa! Esses dois aí não pode. Por que não, perguntou o visitante. Não pode porque foram separados para o D. Tiago. Provavelmente, deve ter sido por causa do tamanho do bispo, que tinha mais de 1.90 m de altura.

Atenção Rio de Janeiro
Durante mais de três décadas o Correspondente Rural foi o bilhete, a carta e o telegrama que levava recados de um município para outro nesta região.
            Itaituba era um dos municípios para onde mais eram enviadas mensagens, por causa dos garimpos. Um certo sábado, na segunda edição que ia ao ar às 17:30, o saudoso Leal di Sousa chegou totalmente chapado para ler as dezenas de mensagens.
O operador de áudio não queria passar o som, mas Leal insistiu até que Silvério Rodrigues ligou o microfone.
Atenção Rio de Janeiro, atenção Rio de Janeiro, fulano avisa...Leal desabou sobre a mesa, dormindo. Como era muito gordo, deu trabalho para tirá-lo de lá para que Jota Parente o substituísse, pois nem pensar de deixar de apresentar o Correspondente Rural. Do contrário, a confusão na segunda bem cedo estaria garantida.
Em tempo: é claro que não havia mensagem alguma para o Rio.

Alô Prego!
Gerson Gregório é o mais antigo apresentador da Rádio Rural. Começou lá pelos anos 1970 e continua em atividade, no mesmo horário da madrugada, abrindo a emissora. Um belo dia ele chegou para fazer o programa Alvorada Rural, tendo encontrado um aviso que deveria ler.
            Atenção! Familiares de Prego... Eita, prego, onde tu andas, que nunca mais apareceu por aqui quando chegas do garimpo. Cadê as pepitas que tu me prometeste, cabra safado!
Mas, vamos ao aviso: Familiares daquele que em vida se chamou Prego, comunicam.....Fez uma pausa, sentindo que tinha pisado na bola e arrematou, claramente constrangido com sua mancada: é, o Prego morreu.

Vou dar a menina
Durante muitos anos o Correspondente Rural foi a maior fonte de renda da Rádio Rural. Eram duas edições; uma de 13:00 às 13:30 e a segunda de 17:30 às 18:00. Eram de quatro a cinco folhas de papel cheias de avisos para todos os lugares. A segunda edição era mais dedicada aos avisos para os garimpos, pois no referido horário a propagação das ondas média e tropical era bem melhor.
Havia alguns códigos criados pelos ouvintes, alguns dos quais ficaram famosos, como a história do vou dar a menina. Essa linguagem era usada por algumas mulheres de garimpeiros quando seus maridos demoravam a mandar ouro para a família na cidade.
Atenção Antenor, atenção Antenor, comunico que acabou o dinheiro já faz alguns dias, como mandei dizer no aviso anterior. Estou devendo a taberna, e o compadre Joaquim que me emprestou um dinheiro para comprar o que estava faltando. Caso você não mande nada até sábado, aviso que vou dar a menina.
Dar a menina significava, na verdade, fazer sexo com o primeiro homem que se dispusesse a pagar pelo serviço. Mas, demorou para se descobrir aquele código.

O que será Reabilidade
O jogo era entre Fluminense e Bonsucesso, valendo pelo returno do campeonato santareno de 1978, narrado por Cláudio Serique e comentado por Habib Bechara, mais da equipe que papai do Céu chamou mais cedo.
            A certa altura da peleja, Cláudio quis saber a quantas andava a partida. E Bechara sapecou um neologismo que entrou para o folclore do rádio da região.
            O Fluminense esteve bem melhor até poucos minutos atrás, Cláudio, mas, nos últimos minutos o Bonsucesso começou a apresentar uma certa reabilidade.
            Terminado o jogo Cláudio Serique quis saber de Habib Bechara o significado da palavra reabilidade. Não sei, respondeu Bechara. Veio à cabeça, eu achei bonito e falei. E ponto final.

O pior repórter do mundo
Ivan Toscano, de tradicional família santarena, era um dirigente do América, extremamente irritado. Ficava nervoso com tudo e às vezes ia às vias de fato.
            O repórter Bena Santana veiculou uma matéria na qual Ivan Toscano foi citado de forma negativa. E para variar ele ficou zangado e foi tomar satisfações, tendo pedido direito de respostas.
            O direito de resposta foi concedido pela direção da Rádio Rural, sem precisar ir à Justiça. Ivan Toscano foi, então, participar o programa de esportes do meio-dia, tendo feito uma exigência: que o Bena não estivesse presente.
            Claro que ele foi atendido, não por covardia da emissora, mas por precaução, pois não fazia muito tempo que em uma reunião da liga, o tal diretor do América havia dado umas cutucadas com uma tesoura na barriga de um desafeto de momento.
            Pois bem, o programa começou e o apresentador disse que Ivan Toscano estava ali para exercer um direito de resposta, e que o microfone estava à sua disposição.

            Caros ouvintes, começou ele, estou aqui, simplesmente para dizer que o senhor Bena Santana é pior repórter esportivo do mundo. Muito obrigado, conclui.

A crise na mineração e os reflexos para Itaituba e região

            Entrevista com o geólogo Sérgio Aquino

       
    Sérgio Aquino é uma das maiores autoridades em toda a Província Aurífera do Tapajós, quando o assunto é mineração, setor que passa por uma séria crise, com reflexos claros na economia de Itaituba. O que levou o setor mineral a essa situação? O que é possível fazer para melhorar? O que se espera do governo e do Congresso? Essas e outras perguntas, o geólogo e empresário Sérgio Aquino responde em uma entrevista que ele concedeu ao Jornal do Comércio, em seu escritório.
JC – Geólogo Sérgio Aquino, em sua análise, qual é a relação da atual crise da economia de Itaituba e de outros municípios que ainda dependem do setor mineral, sobretudo do ouro, com a insegurança jurídica do setor?
Sérgio – Olha, o garimpo é uma atividade que não está muito ligada a todos esses problemas de insegurança jurídica e de dificuldades que as empresas tem. Nós tivemos um ano excepcional no que tange a chuvas, e cheia, dificultando como todo inverno, mas, este de forma muito intensa. Ao lado disso, nós temos outra situação que é a exaustão das reservas que eram de mais fácil acesso, o ouro aluvionar e até mesmo o chamado ouro de montanha (ouro coluvionar) que ficava mais na superfície.
Hoje os garimpos estão em uma fase de transição, enfrentando uma dificuldade muito maior para extrair o ouro. Então, nós temos um custo mais alto e uma quantidade de ouro menor. A solução que o garimpo encontrou para resolver isso foi a mecanização através do uso de escavadeiras hidráulicas as PCs. Mas o uso de PC exige toda uma infraestrutura, uma manutenção que torna caro esse procedimento, o que aproxima esse tipo de atividade garimpeira da mineração. Antes o garimpeiro não precisava disso. Ademais, há alguns anos havia muito mais ouro fácil de extrair, o que tornava o trabalho menos oneroso.
Uma economia baseada, mais de 70%, na produção de ouro, como é o caso de Itaituba, produto que por todos esses fatores que eu já mencionei está em decréscimo, porque tem menos ouro no mercado e está mais difícil de produzir, sem que a gente tenha a opção de outras atividades, como a industrial, pois o que produziria empregos seria a implantação de indústrias, nós sofremos mais que os outros locais.
JC – Além de tudo que foi dito, o teor de pureza do ouro produzido atualmente é mais baixo?
Sérgio – O ouro aluvionar tem uma um teor de pureza mais alto do que o que é produzido na rocha ou no veio, porque ele, através dos processos naturais já sofreu alterações químicas em que os outros elementos químicos mais voláteis foram levados. Por ser um elemento químico inerte que é atacado muito lentamente por processos naturais, ele se torna mais puro quando está no aluvião do que quando ele está na rocha.

Faço parte da história de meio século da Rádio Rural, com muito orgulho

Jota Parente - Afirmo, do fundo do coração, que sinto imenso orgulho de ter investido importantes quatorze anos de minha vida, entre idas e vindas, como integrante da Rádio Emissora de Educação Rural, ou apenas Rádio Rural de Santarém. Ingressei no dia 1º de agosto de 1971, depois de passar no teste do qual participaram dezenas de jovens, tendo sido aprovados apenas dois, eu e o saudoso colega de trabalho Jota Nogueira.
Ao final de um período de experiência de trinta dias, o mestre Osmar Simões optou por Nogueira, para profunda tristeza minha, que poucos dias depois fui convidado pelo então comentarista José Veiga dos Santos, mais um Jota do rádio santareno, o Jota Veiga, botafoguense de quatro costados, irmão de alguém que viria a ser um grande amigo dali a pouco tempo, João Veiga dos Santos, pai do vereador Peninha. O motivo da preferência por Jota Nogueira foi mais do que justificado: ele era dono de uma voz grande, podendo ser aproveitado, também, para fazer outros programas além do esporte.
Fui para a Rádio Clube de Santarém, também conhecida como escolinha, mordido. Naquele tempo contava muito para se conseguir um lugar no rádio ser dono de  uma voz grave. E Nogueira tinha um grave respeitado, enquanto tinha uma voz muito acanhada, considerada fina, ou muito mais aguda do que a do meu colega, embora eu fosse muito mais atualizado a respeito de tudo que acontecia no mundo dos esportes. Dei um baile em todos os concorrentes nos testes, inclusive no Jota Nogueira.
Mesmo dispondo de pouquíssimos recursos na Rádio Clube, eu dei o sangue para mostrar serviço e ser notado pela Rádio Rural. E a oportunidade que eu precisava caiu no meu colo no começo do mês de outubro daquele ano de 1971. O Fast Club, de Manaus, que na época tinha um timaço do qual fazia parte o monte-alegrense Afonso de Almeida Lins, craque de bola que havia feito muito sucesso jogando pelo São Francisco de Santarém estava retornado de Belém, onde derrotara o Paysandu, tendo um amistoso acertado para Santarém, no velho estádio Elinaldo Barbosa.
A Rádio Rural tinha tudo, e a gente tinha quase nada. Então, como descobri que havia dois narradores esportivos na delegação, o Raimundo Nonato Nascimento, da Rádio Rio Mar e o Carlos de Carvalho, da Rádio Difusora do Amazonas, procurei os dois e humildemente roguei que eles transmitissem o jogo para nós. E para minha grande felicidade, depois de olharem para aquele moleque aprendiz de radialista, com cara de garoto e muito magro, talvez por causa do meu atrevimento, eles toparam de cara. Na ocasião, Leal di Sousa, que era o diretor a Rádio Clube, gravou uma chamada imediatamente, e colou até carro de propaganda volante para rodas pelas ruas da cidade,  a respeito da transmissão inédita. À noite a Rádio Clube fez eco no estádio, para desespero dos integrantes da equipe esportiva d Rural e de sua direção.
A informação a respeito do mentor intelectual e executor daquela ação vazou, e poucos dias depois eu fui chamado pelo gerente da Rádio Rural, Haroldo de Almeida Sena, que me perguntou se eu gostaria de trabalhar na emissora. Claro que minha resposta foi sim, pois o sonho de todo jovem que sonhava trabalhar no Rádio, em Santarém, pensava logo na Rádio Rural. Como meu vínculo com a Rádio Clube era informal, mudei-me no dia seguinte.

A Cidade do Já Teve

Jota Parente, artigo na edição 182
            No estado no qual Itaituba vive à espera de cumprimento de promessas de seguidos governos, agora podemos dizer que vivemos na Cidade do Já Teve. O foco, neste momento é o esporte, pois Itaituba foi a cidade na qual, em um passado recente, alguns dirigentes de clubes investiram alto para montar grandes equipes para a disputa do campeonato itaitubense de futebol, no final da década de 1980 e começo dos anos 1990, tornando-o o mais caro de toda esta região, incluindo Santarém. Eram contratados a peso de ouro, jogadores de Santarém, de Belém e de Fortaleza, entre outras cidades. O futebol praticado era de alto nível. Então, já tivemos um bom e caro campeonato municipal.
            Isso faz parte de uma história recente, cujos registros foram feitos em textos, fotos e vídeos para que à posteridade possa ser mostrado um período de muito brilhantismo do futebol local. E no que diz respeito a esse arquivo, na parte de vídeo, é a TV Eldorado que tem um acervo respeitável, mesmo que apenas a partir de 1991 nos tempos em que eu era diretor e tive companheiros de trabalho como Ivan Araújo, Weliton Lima, Lamberto de Carvalho, entre outros. Pelo menos essa parte da memória foi preservada.
            Durante mais de duas décadas o evento Jogos Abertos foi o mais importante do gênero no interior da região amazônica em sua categoria. Eram formadas equipes com o que havia de melhor nas diversas modalidades, que incluíam esportes coletivos de quadra, futebol, atletismo e natação. Em muitos casos, empresas cujos donos se interessavam pelo esporte investiam boas somas em dinheiro para trazer atletas de fora, sobretudo, de Santarém. E a exemplo do futebol local, também existem muitos registros em vídeo e fotos dos Jogos Abertos, que se exauriram com o passar do tempo e, embora esteja existindo um louvável esforço do desportista Júnior Araújo, titular da DICULD, na tentativa de resgatas os Jogos Abertos, por enquanto não deu resultado.
            A mais recente cacetada na cabeça de quem gosta de esporte e ama o jogo bem jogado foi a notícia sobre a não realização da Copa Ouro de Futsal deste ano de 2014. Estava caminhando para isso e, de certa forma a informação não chegou a ser uma verdadeira bomba no meio esportivo local, apesar de todos terem torcido para que houvesse uma mudança de rumo.

Inspira cuidados o estado de ânimo da seleção

Está muito ruim o clima entre os jogadores da Seleção brasileira a menos de 48 horas do jogo semifinal da Copa do Mundo contra a Alemanha, em Belo Horizonte. Isso se deve à contusão de Neymar, impedido de jogar o resto da Copa, e do cartão amarelo que puniu com a suspensão por um jogo o capitão Thiago Silva.
A informação corresponde ao estado de ânimo dos jogadores até o meio da tarde de hoje. A Comissão Técnica esperava que ocorresse justamente o contrário à medida em que se aproxima o jogo que poderá credenciar o Brasil para a final da Copa no próximo domingo, no Maracanã, contra o vencedor de Argentina x Holanda.

Fonte: blog do Noblat

sábado, julho 05, 2014

Fifa afirma que vai analisar imagens da jogada que tirou Neymar da Copa do Mundo Atacante sofreu fratura na vértebra após joelhada do colombiano Zúñiga


Neymar se contorce no chão após levar joelhada do colombiano Zúñiga
Foto: Fabrizio Bensch / APRIO (O Globo)— A Fifa afirmou na noite desta sexta-feira que vai analisar as imagens da joelhada do lateral-direito Zúñiga em Neymar para avaliar se o colombiano teve a intenção de atingir o atacante brasileiro. A jogada provocou a fratura de uma vértebra de Neymar, que está fora da Copa do Mundo.

Não há, no entanto, nenhum procedimento instalado pelo Comitê Disciplinar até o momento. O árbitro espanhol Carlos Velasco Carballo sequer marcou falta na jogada.
— Vamos aguardar a súmula da partida e o relatório do delegado para juntar todos os elementos e analisar até que se chegue a uma conclusão — afirmou a porta-voz da entidade, Delia Fischer.


Os artigos 48 e 57 do Código Disciplinar da Fifa tratam de casos de agressão e má conduta e prevêem a pena mínima de um jogo de suspensão para estes casos. Foi com base nestes artigos que o uruguaio Luis Suárez foi punido com nove jogos de suspensão, além de quatro meses fora das atividades do Liverpool, clube por onde ele atua.
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Meu comentário: E aí eu pergunto: e a entrada criminosa no joelho do Hulk, foi sem querer, dona FIFA? Essa cara é um criminoso travestido de jogador de futebol.