segunda-feira, junho 23, 2014

São João na APAE

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, de Itaituba, vai realizar, amanhã, 24, dia de São João, uma festa junina com o objetivo de arrecadar fundos para superar as dificuldades que a entidade enfrenta.

O local será a sede da APAE, bairro Piracanã II, a partir de 5 horas da tarde.

Essa entidade presta um inestimável serviço para a comunidade, merecendo o apoio de todos, embora sejam poucos os que se dispõem a fazer alguma coisa por ela.

Além das dificuldades para a manutenção das atividades do dia-a-dia, a APAE ainda precisa de recursos para implantar alguns serviços imprescindíveis para quem precisa de seu atendimento.

Não perca esta oportunidade de colaborar com a APAE Itaituba.

*Informe JC da edição 181

Asfalto
Parece que desta vez desenterraram a cabeça de burro que havia no trecho entre Campo Verde e Rurópolis, em se tratando da pavimentação asfáltica, depois que a EIT Engenharia quebrou em pleno trecho. A referida construtora já estava instalada no trecho, no Km 30, quando entrou em concordata. Junto com ela foi-se a esperança de se ver esses pouco mais de 100 km pavimentados em pelo menos médio prazo. E com o aumento do fluxo de tráfego por causa das carretas transportando soja, a estrada só fez piorar.

Tripoloni
A Construtora Sanches Tripoloni está instalada no km 70 desde o ano passado. Trata-se de uma empresa que tem tutano, uma vez que tem frentes de trabalho em doze estados brasileiros. Ela tem pretensões ousadas; quer asfaltar de Campo Verde ao km 70, até o final deste ano. Talvez não dê para tanto, mas, já é uma grande esperança saber da sua capacidade e disposição, e de que no máximo em três anos a obra estará concluída. A empresa deverá ter mais de 300 homens trabalhando durante este verão, muitos deles de Itaituba, de acordo como informou o vereador Manoel Diniz (PMDB).

Fica como está 1
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira, por 7 votos a 3, os efeitos da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 2013, que alterou o tamanho das bancadas de parlamentares em 13 estados e que já valeriam para as eleições de 2014. As mudanças mexiam no número de parlamentares tanto na Câmara dos Deputados como em algumas assembleias legislativas. Apesar dos 7 a 3, o resultado definitivo será proclamado em sessão da semana que vem. Os ministros, ao derrubarem a resolução, querem deixar claro quais os efeitos da decisão desta quarta.

Fica como está 2
No caso da Câmara, cinco bancadas estaduais aumentaria suas representações - Minas Gerais, Ceará, Pará, Santa Catarina e Amazonas - e oito perderiam deputados - Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Alagoas e Piauí. As ações de inconstitucionalidade foram apresentadas por governos estaduais e assembleias legislativas de estados prejudicados com a mudança. A resolução do TSE, de 2013, foi referendada no final do maio deste ano. A Câmara aprovou um decreto legislativo ano passado sustando os efeitos da resolução do TSE, mas os ministros do STF entenderam, por unanimidade, que não tem cabimento. Como o tribunal manteve a composição antiga da Câmara, não surte efeito a decisão sobre o decreto.

O Brasil que só o NYT vê 1
Considerado o jornal mais influente do mundo há muitos anos, o The New York Times acaba de dar uma lição aos mais importantes meios de comunicação do Brasil de como fazer mídia. Sem retoques, artifícios e, muitos menos, truques, o setor eletrônico da publicação instalou câmeras automáticas para documentar a reação de brasileiros comuns, de ponta a ponta do País, durante a partida de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia. O que se vê nas imagens da explosão de alegria a cada gol da Seleção Brasileira é uma festa real e autêntica, que ressalta a importância do futebol, da equipe nacional e da Copa do Mundo no Brasil como fatores imprescindíveis para a unidade de um país de território continental.

O Brasil que o NYT vê 2
O vídeo do NYT mostra cenas das reações aos gols entre militares no Rio de Janeiro, aposentados em Porto Alegre e ribeirinhos do Oiapoque, no extremo norte do Brasil, entre outras. A reação é sempre a mesma, de incontida alegria. Exatamente como sempre acontece, aconteceu e continuará acontecendo. Ainda que, neste 2014, a mídia familiar e tradicional tenha se esforçado para desviar esse traço do caráter nacional, acentuando todos os problemas na organização do Mundial, que existem e estão ai, mas sem, no entanto, mostrar corretamente as qualidades da iniciativa. Na prática, boicotando-a. Com o vídeo que repõe para o mundo, em milhões de reproduções, o inabalável amor dos brasileiros pelo seu time e seu País, o New York Times, sem uma usar uma única palavra, fez mesmo um golaço.

À capela começou em Belém
O povo do Pará não gostou nem um pouco de ouvir o narrador Galvão Bueno, da Rede Globo afirmar que a capital onde a torcida continuou cantando o Hino Nacional depois que o som do estádio parou de tocar foi em Fortaleza, durante a Copa das Confederações, em 2013. Foi em Belém, por ocasião do clássico mundial do Brasil contra a Argentina, no dia 28 de setembro de 2011. Para alívio dos paraense, Galvão consertou o erro no segundo jogo da Seleção.

Demissionário
Emílio Piccardo, diretor do aeroporto de Itaituba, apresentou seu pedido de exoneração do cargo, sexta-feira passada. A prefeita Eliene Nunes não aceitou o pedido. Ela deseja que ele continue. Emílio entrou em período de férias, e dentro de um mês, quando retornar, terá uma nova conversa com a prefeita. Mas, sua decisão parece ser irrevogável. Ele não pretender continuar como titular dessa diretoria. Os motivos de sua decisão de sair são as poucas condições de trabalho, em um local cujas demandas são enormes e os recursos parcos. Os problemas do aeroporto de Itaituba são antigos. Desde o governo de Wirland Freire o município convive com isso. Com o passar do tempo, conforme as exigências do DAC, depois, da ANAC, foram só aumentando, enquanto a arrecadação do aeródromo diminuía.

* Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

Vereador Dirceu Biolchi fala da complicada situação de abandona de Moraes Almeida

O distrito de Moraes Almeida nunca esteve tão abandonado. Faz muitos dias que a coleta de lixo foi suspensa. Primeiro, porque a Prefeitura não pagou a empresa que fazia o trabalho; por último, porque o carro que foi mandado para resolver o problema quebrou pouco depois de chegar lá, conforme relatou o vereador Dirceu Biolchi, do Solidariedade.
            “Realmente, nesse governo a assistência tem sido precária desde o início. Já foi a quarta empresa que desistiu de fazer o serviço de coleta de lixo. A Prefeitura mandou um carro para lá, o qual trabalhou durante uns oito dias e depois parou e a situação é muito complicada.
A gente não está fazendo essas críticas com o objetivo de falar mal do governo. O que nós queremos é ver o trabalho andar. Eu quero ver Moraes Almeida melhor, Itaituba melhor. Só que não está havendo o necessário entendimento entre os vereadores e os secretários, que não dão bolas pra nós, e por isso o trabalho não anda. Faz mais de um mês que a gente não consegue falar com prefeita; quem atende ao telefone é somente sua secretária.  A gente fica muito chateado com isso e a população está cobrando e eu vejo na coleta do lixo o básico, o mínimo que o município pode fazer”, falou o vereador.
            Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

Peninha diz que precisamos saber...

            Foi um ano e meio de muito sofrimento para Luiz Fernando Sadeck dos Santos, o Peninha, do PMDB, que terça-feira, 17/06, viveu o último capítulo dessa novela, com sua posse como vereador de Itaituba, que ele já era de direito, desde que o Tribunal Superior Eleitoral reconheceu seu direito de ter o registro de sua candidatura validado relativo à eleição de 2012, mas, ainda não era vereador de fato.
            Depois dos procedimentos legais, o presidente da Câmara, vereador Wescley Tomaz deu posse a Peninha, que fez seu juramento sob os aplausos de um plenário completamente lotado. A maioria das pessoas era de familiares e simpatizantes do vereador.
            Peninha foi o primeiro a usar a tribuna nessa primeira seção para ele. Usou os dez minutos regimentais para ler seu discurso, algo raro em sua carreira de vereador, que acaba de iniciar seu sétimo mandato, como ele mesmo registrou, pois quase sempre fala de improviso. Ninguém lhe pediu aparte.
            Gastou boa parte do tempo para contar a história de sua “via crucis” até chegar àquele momento. Agradeceu aos seus familiares, aos seus simpatizantes, falou a respeito dos adversários que fizeram de tudo, incluindo elevados gastos com advogados para que ele ficasse de fora da Câmara, e aproveitou a oportunidade para alfinetar o deputado federal Dudimar Paxiúba. Por sinal, gastou tempo demais nessa parte do discurso. Peninha poderia ter sido mais conciliador nessa hora, pois o deputado teve humildade de lhe desejar um profícuo mandato.
            Pela sétima vez consecutiva ele assume o mandato de vereador. Segundo ele afirmou, somente ele e mais vereadores conseguiram essa façanha em todo o Brasil. Já foi apeado de um mandato pela Justiça Eleitoral, em agosto de 2005, tendo sido manchete da edição número 1 do Jornal do Comércio, que circulou no dia 3 de setembro daquele ano, voltou a eleger-se em 2008 e agora está de volta.
            Amado por uns e odiados por outros, Peninha tem seu jeito particular de fazer política que tem lhe rendido bons resultados. Suas seguidas reeleições comprovam. Boa parte dos seus eleitores ele conhece pelo nome e não costuma gastar um tostão quando recebe pedidos de eleitores que ele sabe serem simpatizantes de outros vereadores. Já foi situação algumas vezes, oposição em muitas outras; assim ele vai levando sua polêmica carreira política.
            Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

A corrupção custa caro ao Brasil

               Jota Parente - Uma vez que ninguém consegue, sequer, diminuir os índices de corrupção no País, que tal começar uma campanha para uma ação popular que vise à institucionalização da corrupção no Brasil! Não se trata apenas de legalizar, mas, institucionalizar mesmo, criando quem sabe uma Secretaria Nacional Para Assuntos de Corrupção.
            Domingo, 08, o Fantástico mostrou uma matéria a respeito da corrupção eleitoral no Brasil. O juiz de direito Marlon Reis escreveu um livro no qual ele conta o que ouviu de políticos e assessores em anos de trabalho. O livro termina sendo um bom manual para políticos mal intencionados, embora esse não seja seu foco. O objetivo do juiz é escancarar para o povo brasileiro a bandalheira que ronda campanhas políticas, coisa que todo mundo sabe, mas, quase ninguém prova. E olha que ele só mostra o lado das campanhas. Nem toca no pós-campanha, onde existe a maior roubalheira. O juiz Marlon teve essa coragem.
            Os caras que gostam do produto não lutam pela legalização da maconha? Vão para as ruas, mostram a cara e defendem que a erva do capeta seja vendida livremente, como o cigarro comum, que já é uma desgraça para quem o consome. Pois então, por que não levantar a bandeira do Vamos Legalizar a Corrupção?
            Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), elaborado em 2012, projetava que entre 1,38% e 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) se perdiam entre ações corruptas no país. Levando em conta o PIB consolidado disponível, do ano de 2012, que fechou em 4,4 trilhões de reais, isso equivale a, no mínimo, uma perda nominal entre 61,7 bilhões reais e 101,2 bilhões de reais. É dinheiro, mas, muito dinheiro que poderia ter sido usado para melhorar a saúde e a educação do país.
            Edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

Eles não sabem como dirigir o País, mas, querem nos ensinar a criar os nossos filhos

* Marilene ParenteQuem educa com amor, ensina o amor
No país onde a corrupção só faz crescer, no qual o povo desesperançado parece ter perdido totalmente a confiança nas suas instituições (Executivo, Legislativo e Judiciário) e onde os donos do poder já provaram que não tem sabido como conduzir os destinos da nação, esses mesmos incompetentes estão gastando seu tempo para nos ensinar como devemos criar os nossos filhos. Ou a inócua Lei da Palmada não tem esse objetivo?
Meu marido, Jota Parente, conta que sua saudosa mãe Guiomar, que tive o prazer de conhecer e conviver de perto por alguns anos, tinha um hipotético caderninho no qual os maus feitos dos onze filhos eram anotados. “O meu caderninho está quase cheio”, dizia ela, sempre que alguém fazia alguma coisa errada. Até que um dia o caderninho enchia e ela chamava para uma conversa, que tinha como convidada uma chinela que servia para aplicar um corretivo.
Conta ele, e alguns dos seus irmãos já me disseram a mesma coisa, que se tratava de uma sessão na qual Dona Guiomar conversava com o “devedor” e, de vez em quando dava um bolinho na mão. Nada de surras homéricas, como alguns pais davam, deixando os filhos acamados. Era um verdadeiro corretivo com fins educativos. Ela dizia: “você fez isso, ou aquilo, que é errado. Vai fazer novamente?”
Agora, vem esses senhores e essas senhoras do Congresso Nacional, com essa discutida Lei da Palmada, que vai ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. É mais uma lei, que vai se somar às mais de 180 mil leis que existem no Brasil, e que pela natureza do brasileiro, tem tudo para ser mais uma dessas que não vingam. Qual é a pessoa que vai denunciar seu vizinho, se por ventura vir o mesmo dando uma palmadinha no filho? Isso só vai acontecer em caso de rixa entre vizinhos, ou, se houve espancamento.
Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

Dudimar falada falta de juízes e do apoio do PROS a Helder

Antes de ser deputado federal representante a região Sudoeste do Pará, Dudimar Paxiúba é um dos mais respeitados advogados de Itaituba. Ele conversou com a reportagem do Jornal do Comércio a respeito de um problema recorrente na Comarca local, mas, que nunca havia chegado a esse nível, pelas peculiaridades da situação. Um único juiz está respondendo por um monte de atribuições. Também falou do acordo de seu partido com o PMDB para a eleição no Pará.
JC – O senhor já tinha visto algo igual, a respeito dessa falta de juízes?
Dudimar – Eu já estou na lide forense há mais de vinte anos e reputo este como um dos momentos mais críticos da Justiça aqui em Itaituba. Eu não me lembro de ter vivenciado nos últimos dez anos uma situação como esta. Itaituba que tem três varas e um juizado especial criado e em vias de ser instalado, hoje, não tem um juiz titular sequer.
Os dois juízes que estão gozando férias, tanto o da terceira vara como a juíza da primeira vara são juízes substitutos. A única vara que tinha uma juíza titular, a segunda vara, a Drª Vanessa Couto, ela passou quase seis meses sem trabalhar cuidando de problemas de doença em sua família. E agora que ela voltou recentemente, veio somente para arrumar as malas, pois ela havia concorrido com remoção para Breves, para onde foi, preterindo Itaituba.
            Um município do tamanho do nosso, com esse movimento efervescente, que tem como efeito um aumento das demandas judiciais, em vez da Comarca ser mais bem aparelhada em termos de recursos humanos, nós nos vemos nessa situação.
            Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando