segunda-feira, junho 23, 2014

*Informe JC da edição 181

Asfalto
Parece que desta vez desenterraram a cabeça de burro que havia no trecho entre Campo Verde e Rurópolis, em se tratando da pavimentação asfáltica, depois que a EIT Engenharia quebrou em pleno trecho. A referida construtora já estava instalada no trecho, no Km 30, quando entrou em concordata. Junto com ela foi-se a esperança de se ver esses pouco mais de 100 km pavimentados em pelo menos médio prazo. E com o aumento do fluxo de tráfego por causa das carretas transportando soja, a estrada só fez piorar.

Tripoloni
A Construtora Sanches Tripoloni está instalada no km 70 desde o ano passado. Trata-se de uma empresa que tem tutano, uma vez que tem frentes de trabalho em doze estados brasileiros. Ela tem pretensões ousadas; quer asfaltar de Campo Verde ao km 70, até o final deste ano. Talvez não dê para tanto, mas, já é uma grande esperança saber da sua capacidade e disposição, e de que no máximo em três anos a obra estará concluída. A empresa deverá ter mais de 300 homens trabalhando durante este verão, muitos deles de Itaituba, de acordo como informou o vereador Manoel Diniz (PMDB).

Fica como está 1
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira, por 7 votos a 3, os efeitos da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 2013, que alterou o tamanho das bancadas de parlamentares em 13 estados e que já valeriam para as eleições de 2014. As mudanças mexiam no número de parlamentares tanto na Câmara dos Deputados como em algumas assembleias legislativas. Apesar dos 7 a 3, o resultado definitivo será proclamado em sessão da semana que vem. Os ministros, ao derrubarem a resolução, querem deixar claro quais os efeitos da decisão desta quarta.

Fica como está 2
No caso da Câmara, cinco bancadas estaduais aumentaria suas representações - Minas Gerais, Ceará, Pará, Santa Catarina e Amazonas - e oito perderiam deputados - Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Alagoas e Piauí. As ações de inconstitucionalidade foram apresentadas por governos estaduais e assembleias legislativas de estados prejudicados com a mudança. A resolução do TSE, de 2013, foi referendada no final do maio deste ano. A Câmara aprovou um decreto legislativo ano passado sustando os efeitos da resolução do TSE, mas os ministros do STF entenderam, por unanimidade, que não tem cabimento. Como o tribunal manteve a composição antiga da Câmara, não surte efeito a decisão sobre o decreto.

O Brasil que só o NYT vê 1
Considerado o jornal mais influente do mundo há muitos anos, o The New York Times acaba de dar uma lição aos mais importantes meios de comunicação do Brasil de como fazer mídia. Sem retoques, artifícios e, muitos menos, truques, o setor eletrônico da publicação instalou câmeras automáticas para documentar a reação de brasileiros comuns, de ponta a ponta do País, durante a partida de abertura da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia. O que se vê nas imagens da explosão de alegria a cada gol da Seleção Brasileira é uma festa real e autêntica, que ressalta a importância do futebol, da equipe nacional e da Copa do Mundo no Brasil como fatores imprescindíveis para a unidade de um país de território continental.

O Brasil que o NYT vê 2
O vídeo do NYT mostra cenas das reações aos gols entre militares no Rio de Janeiro, aposentados em Porto Alegre e ribeirinhos do Oiapoque, no extremo norte do Brasil, entre outras. A reação é sempre a mesma, de incontida alegria. Exatamente como sempre acontece, aconteceu e continuará acontecendo. Ainda que, neste 2014, a mídia familiar e tradicional tenha se esforçado para desviar esse traço do caráter nacional, acentuando todos os problemas na organização do Mundial, que existem e estão ai, mas sem, no entanto, mostrar corretamente as qualidades da iniciativa. Na prática, boicotando-a. Com o vídeo que repõe para o mundo, em milhões de reproduções, o inabalável amor dos brasileiros pelo seu time e seu País, o New York Times, sem uma usar uma única palavra, fez mesmo um golaço.

À capela começou em Belém
O povo do Pará não gostou nem um pouco de ouvir o narrador Galvão Bueno, da Rede Globo afirmar que a capital onde a torcida continuou cantando o Hino Nacional depois que o som do estádio parou de tocar foi em Fortaleza, durante a Copa das Confederações, em 2013. Foi em Belém, por ocasião do clássico mundial do Brasil contra a Argentina, no dia 28 de setembro de 2011. Para alívio dos paraense, Galvão consertou o erro no segundo jogo da Seleção.

Demissionário
Emílio Piccardo, diretor do aeroporto de Itaituba, apresentou seu pedido de exoneração do cargo, sexta-feira passada. A prefeita Eliene Nunes não aceitou o pedido. Ela deseja que ele continue. Emílio entrou em período de férias, e dentro de um mês, quando retornar, terá uma nova conversa com a prefeita. Mas, sua decisão parece ser irrevogável. Ele não pretender continuar como titular dessa diretoria. Os motivos de sua decisão de sair são as poucas condições de trabalho, em um local cujas demandas são enormes e os recursos parcos. Os problemas do aeroporto de Itaituba são antigos. Desde o governo de Wirland Freire o município convive com isso. Com o passar do tempo, conforme as exigências do DAC, depois, da ANAC, foram só aumentando, enquanto a arrecadação do aeródromo diminuía.

* Na edição 181 do Jornal do Comércio, circulando

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