quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Pára-quedistas

Frase: Essa pérola foi cravada pelo jogador Jardel, quando jogava no Grêmio de Porto Alegre - Clássico é clássico e vice-versa...
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Cuidado! Os paraquedistas estão chegando
Mais um deles, Nicias Ribeiro (PSDB), chega sexta-feira para um visita a Itaituba, depois de bastante tempo ausente. Ele será recebido pelo prefeito Roselito Soares e séqüito.

Nicias teve mais de dez mil votos na eleição passada, mas, não repetirá a dose, pois, até mesmo gente do seu lado está desencantada com o seu descaso pela região.

Assim como fez Zé Geraldo a dois dias, ele vai dizer que botou dinheiro para as obras das rodovias da região e mais um montão de coisas.

Eles não têm vergonha mesmo.

Meu comentário: Existe um movimento que tenta convencer o povo a votar em candidatos da terra. Considero uma boa iniciativa, desde que observas algumas coisas.

Para deputado estadual o itaitubense deveria fechar questão e votar somente em candidatos locais. Há eleitorado para eleger, no mínimo um representante para a Assembléia Legislativa. Quando a deputado federal, é preciso entender que é muito difícil e até mesmo muito pouco provável que a gente consiga eleger um. Nesse caso, o certo é votar em gente da região, em algum candidato que tenha chance de chegar lá. Seja de que município for.
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Mesmo com atraso e pedindo desculpas aos maigos que postaram seus comentários, vou publicar os comentários a respeito do assunto abordado acima, sobre votar em candidato da terra.
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Anônimo
Parente, esse é a toada. Tem que votar em candidato da terra. É ladrão? Não fez nada pela população? Vota noutro, mas que tenha residência fixa na terra. Mas só tem despreparado? Vota no menos pior. Sabe por quê? Porque com casa e família aqui, pertinho, o leitor tem a oportunidade de azucrinar, exigir, buzinar no ouvido do parlamentar eleito. Ele, residente aqui, vai ter que aturar o leitor se não fizer nada. Do contrário, votando nos "estrangeiros", essa rotina de só chegar aqui às vésperas de eleição vai continuar - ad eternum.

Marcos Mezanini
Marcos Mezanini
Mesmo que pareça utopia, acho que é importante essa campanha de se votar em gente da terra. Se a gente não fizer isso, vamos continuar sendo massa de manobra desse pessoal que vem de fora só pegar os nossos votos. Vamos votar no nosso pessoal e pronto.

Jeso Carneiro
Parente, esse é a toada. Tem que votar em candidato da terra. É ladrão? Não fez nada pela população? Vota noutro, mas que tenha residência fixa na terra. Mas só tem despreparado? Vota no menos pior. Sabe por quê? Porque com casa e família aqui, pertinho, o leitor tem a oportunidade de azucrinar, exigir, buzinar no ouvido do parlamentar eleito. Ele, residente aqui, vai ter que aturar o leitor se não fizer nada. Do contrário, votando nos "estrangeiros", essa rotina de só chegar aqui às vésperas de eleição vai continuar - ad eternum.

Itaitubense
Parente, votar só por ser da região é um critério muito fraco. Temos que votar em candidatos da região sim, mas que tenham condições de nos representar na Assembléia Legislativa. Sugiro aqui que vc faça uma enquete para saber quais os candidatos de Itaituba com reais chances de se eleger!!!
Quanto a Deputado Federal temos que ter cuidado, pensar e analisar bem, do contrário, ficaremos no eterno abandono e/ou sem representante na região.
Votar em candidatos da região sim, mas com critérios!!!

terça-feira, janeiro 31, 2006

270 demissões em uma madeireira de Itaituba

Frase: - "A baixeza mais vergonhosa é a adulação."
Bacon
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Gestão de Florestas votada hoje

O Globo:

O plenário do Senado deve votar hoje o projeto de lei do Executivo que regulamenta o manejo sustentável de florestas no Brasil.

Para o Ministério do Meio Ambiente, a Lei de Gestão de Florestas Públicas é fundamental para regularizar a exploração das florestas e a demora de sua aprovação está provocando danos ambientais, sociais e econômicos.

O texto já foi aprovado nas comissões do Senado.
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Obras podem ser prejudicadas se Orçamento não for aprovado até o fim do mês, diz secretário
11:09
Edla Lula
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O secretário de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ariosto Culau, disse hoje (1º) que as obras em andamento nos estados e municípios serão prejudicadas caso o Congresso não aprove o Orçamento de 2006 até o fim de fevereiro.

Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Culau informou que quase R$ 15 bilhões que deveriam ser direcionados à construção de postos de saúde, escolas, estradas e reforma agrária, por exemplo, estão parados até que os deputados aprovem o orçamento. "A partir de março isso pode causar transtorno em algumas obras já realizadas pelo governo ou mesmo que precisam ser executada", comentou.

01/02/2006
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Mais um secretário assume hoje
O novo secretário de Mineração e Meio Ambiente de Itaituba, Dirceu Frederico, tem sua posse marcada para hoje. A solenidade deve acontecer nas dependências da própria
secretária. Dirceu chega com muito respaldo, pelo largo conhecimento que tem dos problemas da área mineral d região. Se tiver tempo para se dedicar e autonomia para trabalhar poderá fazer um bom trabalho.
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Aldo e líderes devem discutir amanhã projeto que fixa teto para gastos de campanha
19:17
Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-AL), informou que vai se reunir amanhã (1º), às 14 horas, com os líderes partidários, para pedir urgência na votação do projeto de lei que fixa teto para os gastos dos candidatos nas campanhas eleitorais.

O objetivo, segundo Aldo, é equilibrar os gastos entre os candidatos ricos e pobres. O presidente da Câmara vai discutir também o projeto da Lei Geral da Micro e da Pequena Empresa, que cria o Supersimples, visando estimular a vida das empresas e incrementar a atividade empresarial no país.

O projeto está na pauta da ordem do dia da Câmara para apreciação nesta semana. O Supersimples, que tem o objetivo de simplificar o pagamento de tributos federais para micro e pequenas empresas e valerá para todo o Brasil, vai unificar nove impostos e contribuições.


Idéia de jericoMaconha mentolada apreendida em São Paulo poderia fazer muita gente abandonar o vício. Com o cigarro mentolado aconteceu algo parecido.

BeabáAtendendo à nova ordem política da América Latina, Lula pode lançar nova cartilha do ensino fundamental nas escolas públicas, trocando “Ivo viu a uva” por “Hugo viu o Evo”.

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JK - O blog do Ricardo Noblat publicou alguns tópicos curtos a respeito de Jucelino Kubibstchek de Olivedira, aproveitando a onda do cinquentenário de sua chegada à presidência da República. Este blog considerou interessante dividir com os leitores que não tem tempo ou hábito de frenquentar o blog do Noblat. A ordem é decrescente, da forma como foi publicada.

JK – Você sabia? (final)

Às 18 horas do domingo 22 de agosto de 1976, morreu Juscelino. Ele viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro pela via Dutra em seu Opala verde metálico dirigido por Geraldo Ribeiro, seu motorista havia 36 anos.

Na altura do quilômetro 165, o Opala foi fechado por um ônibus, atravessou a pista e bateu de frente contra a lateral de uma carreta.

Juscelino e Geraldo morreram na hora. Chegou-se a levantar a suspeita de que o carro fora sabotado para causar o acidente, o que jamais restou comprovado.

(Pesquisa e texto da série "JK - Você sabia?" são de Gustavo Noblat, repórter do blog. Informações retiradas do Guia dos Curiosos, do site InfoBrasília e de matéria do Globo Online)

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JK – Você sabia? (11)
Juscelino descobriu que tinha câncer na próstata em 1970. Escondeu a doença e foi se tratar em Nova York, como já havia feito ao sofrer um infarto na época em que era presidente.

Ao final da cirurgia, soube que ficara impotente. Cinco anos depois, descobriu que a operação não fora tão bem-sucedida quanto imaginava. O câncer havia-se espalhado por outros órgãos.
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JK – Você sabia? (10)
Tem uma história muito contada em redutos mineiros. Ela diz que numa conversa no Congresso Nacional, em abril de 1964, Tancredo Neves comentou que o general Castello Branco não teria o seu voto nas eleições indiretas que estavam sendo tramadas.

O golpe militar derrubara alguns dias antes o presidente João Goulart que sucedera Jânio Quadros - esse renunciou depois de seis meses no cargo.

Tancredo argumentou que sua recusa em votar no general era uma questão de princípios e de compromisso com a democracia. Na ocasião, Juscelino teria feito um apelo:

— Mas, Tancredo, o Castello é um militar diferente, estudou na França, é um sorbonniano, um intelectual como você, já leu centenas de livros.

Tancredo permaneceu firme:

— É verdade, Juscelino. Mas ele leu os livros errados
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JK – Você sabia? (9)
Eleito senador por Goiás em 1960, Juscelino pretendia disputar as eleições presidenciais de 1965. Até que em junho de 1964 passou a ser perseguido pelo regime militar.

Terminou cassado e sem direitos políticos.

Percorreu por algum tempo cidades americanas e européias, em exílio voluntário. Voltou ao Brasil mais tarde e se tornou empresário
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JK – Você sabia? (8)
Na cidade goiana de Jataí em 04 de abril de 1955, Juscelino fez o comício de abertura de sua campanha para presidente. A sua estratégia era iniciar a campanha pelas cidades menores do interior, e Jataí acabou escolhida para o primeiro comício.

O ponto forte do comício foi o discurso de Juscelino que defendia a Constituição e às leis. Ao final dele, foi permitido ao público fazer perguntas.

Antônio Soares Neto, o Toniquinho, perguntou a Juscelino se ele - que tanto pregava o respeito à Constituição - mudaria, se eleito, a capital para o Planalto, conforme a Constituição determinava.

Juscelino prometeu então mudar a capital. Brasília nasceu ali
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JK – Você sabia? (7)
Juscelino sempre foi vaidoso. Detestava os fios brancos que tomavam conta de sua cabeça e apelava para a tintura.

Místico, depois de perder a mãe nunca deixou de ir ao cemitério pedir conselhos a ela sempre que tinha um assunto sério para resolver.

Era devoto de Nossa Senhora da Luz.

Ativo e pontual, acordava todos os dias às 6h e antes de sair de casa despachava pelo telefone. Não admitia se atrasar para um compromisso.
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JK – Você sabia? (6)
Juscelino não era de beber muito.Gostava de champanhe rosé e de uísque. E se divertia com o barulho do gelo batendo no copo.

Adorava dançar tango. Era um tremendo pé-de-valsa, o que lhe rendeu uma cotação altíssima junto às mulheres.

Talvez por isso, sua grande paixão durante 18 anos, Maria Lucia Pedrosa, tenha feito tanta questão de ler o perfil de sua personagem, interpretada por Letícia Sabatella na minissérie JK da Rede Globo.
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JK – Você sabia? (5)
Jabuticaba, macarronada e comida mineira eram os pratos favoritos de Juscelino. Sua mulher, Dona Sarah, tinha o hábito de mandar preparar um serviço à francesa para agradar o marido no Palácio das Laranjeiras –casa do presidente da República antes da mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília.

Um prazer especial que Juscelino tinha era ir até a cozinha só para sentir o cheiro da comida antes da refeição.
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JK – Você sabia? (5)
Jabuticaba, macarronada e comida mineira eram os pratos favoritos de Juscelino. Sua mulher, Dona Sarah, tinha o hábito de mandar preparar um serviço à francesa para agradar o marido no Palácio das Laranjeiras –casa do presidente da República antes da mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília.

Um prazer especial que Juscelino tinha era ir até a cozinha só para sentir o cheiro da comida antes da refeição.
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JK – Você sabia? (3)
Juscelino acompanhou a votação das eleições para governador de Minas Gerais em 1950 pelo rádio. Ele estava perdendo feio para Gabriel Passos da UDN e, chateado, preferiu parar de escutar a apuração. Convidou amigos e preparou uma serenata para esquecer a derrota – ou para diminuir o impacto dela. Foi quando o resultado virou a favor dele. A serenata que seria para afogar as mágoas deu lugar à festa.
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JK – Você sabia? (2)
O apelido de infância de Juscelino era Nonô. Adulto, passou a ter o hábito pouco convencional de comer no café da manhã filé bem passado, leite, café, mel, pão e manteiga. Um dos seus pratos preferidos era Chico Angu (frango com quiabo e angu de fubá).
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JK
Nasceu em Diamantina, Minas, em 12 de setembro de 1902. Foi alfabetizado pela própria mãe, juntamente com a irmã e melhor amiga, Naná. Completou os estudos básicos no Seminário Diocesano de Diamantina, dos padres lazaristas. Aos 19 anos seguiu para Belo Horizonte. Vida dura. Trabalhava como telegrafista à noite, estudava medicina durante o dia. Quase não dormia. Formou-se em 1927, dedicou-se à urologia, em Belo Horizonte. Fez especialização em Paris, em 1930. De volta a Belo Horizonte, ingressou na Força Pública, como médico militar. Casou-se em dezembro de 1931 com Sarah Gomes de Lemos, de rica e tradicional família mineira. Fez parte, como capitão-médico, das tropas mineiras que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932.

O trecho acima faz parte do artigo do escritor e historiador Ronaldo Costa Couto, escrito exclusivamente para o blog. Acabei de postá-lo na seção Artigos.
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JK - Você sabia? (1)
- Esse dedo vai te incomodar pelo resto da vida, disse o doutor.

E incomodou. A mania de Juscelino Kubitschek de tirar os sapatos debaixo da mesa vem daí. Quando criança, Juscelino ouviu do médico que sua mania de brincar de capa e espada lhe quebrara um dedo e que lhe causarua dores para toda vida.

Nos tempos de travessura em Diamantina, interior de Minas Gerais, um golpe errado de espada derrubara um armário em cima do pé dele. Para tormento do jovem Juscelino e alegria dos gozadores da República, o seu mindinho nunca mais foi o mesmo.
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270 serão demitido na Madeireira Climaco

No decorrer da reunião de segunda-feira, 30/01, na Associação Empresarial de Itaituba, o empresário Valmir Climaco informou, que por causa da crise do setor madeireiro, que desde o ano passado está impedido de trabalhar, em virtude das medidas tomadas pelo governo federal, vai ter que demitir 270 dos seus funcinários.
Procurado pela reportagem do Jornal do Comércio logo depois da reunião, Valmir confirmou a informação, dizendo que lamenta ter que tomar essa medida, pois são 270 pais de família que ficarão desempregados, mas, que não tem outra saída. E pode piorar. Caso não haja nenhuma mudança no cenário atual, os demais funcionários correm o risco de perder seus empregos antes do meio do ano.
Outra confirmação feita por Valmir Climaco foi quanto às suas atividades no Estado do Amazônas. Ele disse que por lá está dando para trabalhar, pois o governo amazonense incentiva a implantação de novas indústrias.

Deputado Zé Geraldo reune com empresários

Frase; ( Tirada do blog do Noblat) - Tenta-se formar um círculo de ferro em torno de mim para me obrigar a renunciar. Não me pedem uma paz política, mas uma capitulação. Querem um gesto de submissão. E este gesto eu não terei. Nada mais estou fazendo senão acreditar na legalidade. A duração da minha candidatura está condicionada à duração da própria democracia no Brasil.

JK, ao repelir a pressão para que renunciasse à candidatura a presidente em 1955


Empresários de itaituba reuniram nesta segunda-feira pela manhã, na sede da ASEII. O objetivo da reunião foi discutir os graves problemas por que passa a economia de Itaituba. O empresário Afábio Borges abriu o encontro.
O deputado Airton Faleiro falou durante um longo tempo, e muito mais a respeito dos feitos do governo Lula. Quando foi interrompido por um dos presentes, que disse que os benefícios do governo federal dos quais falava Faleiro, não tinha chegado a esta região, o deputado foi ríspido, causando um certo desconforto.
Depois dele, cada um dos empresários teve oportunidade de se manifestar e as queixas a respeito das medidas tomadas pelo governo federal foram unanimes. Foi dito que alguns homens de negócios que trabalham há muitos anos em Itaituba estão indo embora e que tem muito mais falando em seguir o mesmo caminho.
Valmir Climaco disse que, enquanto na região Oeste do Pará o setor madeireiro é impedido de trabalhar, provocando desemprego e aumentando a crise a cada dia, no Estado do Amazônas o governo oferece facilidades. Ele está tranferindo parte de suas atividades para lá por causa da atual conjuntura. Armando Miqueiro foi outro que falou em ir embora. Pelo menos, está aventando essa possibilidade.
Após as colocações de todos, o deputado federal Zé Geraldo respondeu a todos os questionamentos e foi mais objetivo do que seu companheiro de partido Airton Faleiro. Ele falou a respeito dos recursos que foram liberados para a recuperação das rodovias Santarém-Cuiabá e Transasmazônica e mostrou disposição de levar os reclamos do empresariado itaitubense para Brasília..
Zé Geraldo enalteceu o projeto de concessão de floresta públicas que está encalhado no Senado. Ele afirmou que a aprovação do mesmo representará a redenção do setor madeireiro, mas, ressaltou que o ano de
2006

ainda vai ser um ano defícil para o setor. Valmir Climaco mostrou a ele a preocupação do empresariado com esse projeto. Segundo ele, só quem vai ganhar as licitações serão as miltinacionais.

Demissões
A situação está piorando cada vez mais no segtor madeireiro. Valmir Climaco, dono de uma das grandes madeireiras da região estará demitindo 270 funcionários até o dia 10 de fevreiro. Se a situação não melhorar, o restante será demitido até maio. Ainda tem gente que diz que não há crise.
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Faça uma caridadeDa Tribuna de Minas:

"O PT decidiu prorrogar a campanha, que terminaria hoje, para arrecadar verbas. Endividado e após ter conseguidos apenas R$ 706 mil dos R$ 13 milhões pretendidos, além de amargar dívida de R$ 55 milhões, a sigla anunciou ontem que vai usar a festa do 26º aniversário, no dia 13 de fevereiro, como fonte de receita.

Neste dia, um jantar em São Paulo, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula Silva, pretende reunir cerca de mil pessoas. Os convites para o evento têm preços variados: de R$ 200 a R$ 5 mil."

Tem venezuelano no sambaBestgraph
Nadando no dinheiro que jorra dos poços de petróleo da Venezuela, o presidente Hugo Chávez não se cansa de distribuir gentileza$ aos amigos da América Latina. “Sua última cartada é o samba”, informa Daniela Pinheiro (para assinantes de Veja). “Chávez doou R$ 1 milhão para o desfile da escola de samba Unidos de Vila Isabel, que terá a América Latina como tema de seu enredo.”

“O dinheiro vem direto dos cofres da PDVSA, estatal do petróleo e a maior empresa do país. Ineficiente, corrupta e anacrônica, a indústria petrolífera de Chávez vem se esbaldando nos altos preços do combustível no mercado mundial. O presidente enfia a mão nos cofres da empresa e distribui o dinheiro como quer (...).”

“A transação carnavalesca foi intermediada pelo embaixador Julio Garcia e por cônsules venezuelanos em várias reuniões com os diretores da escola no Rio de Janeiro e em Brasília. O desfile da Vila vai custar R$ 4 milhões. O presidente da escola, Wilson Vieira Alves, afirma que a idéia do enredo ‘Soy loco por ti, America’ nada tem a ver com propaganda política de nenhum governo.”

domingo, janeiro 29, 2006

Dirceu deve assumir na quarta

Frase: O teste da democracia é a liberdade de crítica"
( ben-gurion)


Final de domingo, quando me preparo para publicar as linhas a seguir, que tal a gente começar com muito bom humor?

SORTE
Marido entra em casa correndo e grita para a mulher?
- Marta, arrume as suas coisas. Acabei de ganhar na Loteca.
Marta responde:
- Você acha que eu devo levar roupas para o frio ou para o calor?
O marido responde:- Leve tudo, você vai embora...
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O texto acima, evidentemente, é uma piada. Mas, a notícia que publicarei a seguir está na dmais recente edição revista Istoé. É só conferir.

Infidelidade
Cala a boca, louro!
Papagaio indiscreto imita grunhidos
e revela traição da namorada do dono

Osmar Freitas Jr. – Nova York

Papagaio é um perigo. Como se não bastassem o psitacose e a gripe aviária – doenças que o bicho pode transmitir –, há também os casos de psitacismo, o ato de repetir palavras sem saber o seu significado. Pegue-se como exemplo o caso do louro Ziggy, residente em Londres e criado com carinho pelo inglês Chris Taylor. Era só Susy Colins, a namorada do dono, pegar no celular para que o bicho desandasse a chamar o nome “Gary”. E o fazia com entonações amorosas, com a intimidade própria dos amantes. O problema é que Chris não conhecia nenhum Gary, e Suzy também jurava não saber de quem se tratava. A situação ganhou intensidade quando alguém falou o nome na tevê e o pássaro se empolgou, repetindo o chamado e acrescentando vocabulário e grunhidos francamente eróticos. O que a princípio parece enredo de piada, na verdade teve desfecho de drama.

Até Suzy se mudar para o apartamento de Taylor, o papagaio limitava sua vocalização ao pedido de biscoitos, imitações razoáveis do som do aspirador de pó e repetição de palavras desconexas. O nome Gary só entrou no discurso depois que o casal resolveu juntar seus trapos. Na véspera do Natal, quando iniciavam uma transa no sofá da sala, Taylor e Suzy foram surpreendidos por Ziggy declarando: “Gary, eu te amo”, passando em seguida aos grunhidos claramente sensuais. De imediato, Taylor riu. Mas ao olhar para a namorada em seus braços notou rubor característico das consciências culpadas.

“Senti um frio na espinha”, declarou o analista de sistemas Taylor. Suzy começou a chorar copiosamente, ainda atormentada pelo papagaio que não fechava o bico: “Gary, meu macho!”, “Gary, meu benzinho”. A confissão da moça veio em forma raivosa: Gary era colega de trabalho de Suzy numa firma de recados telefônicos e seu amante durante o expediente e fora dele. Parte do romance se dava pelo celular e a troca de juras de amor era ouvida na íntegra por Ziggy. A freqüência deste intercâmbio era tanta que marcou a memória do bicho.

E de lá não saiu mais. Depois do rompimento entre Taylor e a infiel namorada,
vários dias foram gastos na tentativa de apagar o nome Gary da mente de
Ziggy. Infelizmente, a tarefa se demonstrou impossível. “Toda vez que um
celular toca, o nome salta do bico da ave. Até mesmo quando eu suspirava, era: ‘Gary, eu te amo’, ‘Gary, meu macho’. A vida ficou insuportável”, diz Taylor. O resultado é que ele, aos 30 anos, não apenas perdeu a namorada, mas também foi obrigado a se livrar de seu Iago (da peça Otelo, de Shakespeare). O papagaio foi adotado depois de um anúncio nos classificados. “Eu já não o suportava mais. E o sentimento era mútuo”, diz o traído.

Por seu lado, Suzy se defende: “Não culpo o Ziggy pela separação. Minha relação já estava estremecida. O Taylor não queria sair de casa. Só desejava ficar junto do papagaio.” O pior é que o Gary também bateu asas e foi se aninhar nos braços de outra colega, que tem a vantagerm de morar com um gato completamente mudo. Já o papagaio alcagüeta ganhou celebridade e anda freqüentando shows de televisão, nos quais dispara o bordão: “Gary, Gary, Gary”, para delírio das platéias. Ah! E Ziggy, o louro que não só dá o pé como aponta o dedo, diga-se, é brasileiro

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Presidente afirma que PT não o defende
O debate em torno do princípio da verticalização não é o único ponto de discórdia entre Lula e o PT. O presidente se queixa também da “apatia” de seu partido em relação às eleições presidenciais. Argumenta que não cabe a ele, no exercício da presidência da República, trabalhar pela própria reeleição. A tarefa deve ser exercida, na sua opinião, pelo partido.

Lula abespinhou-se, na segunda-feira, com uma declaração do ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, que assumirá a presidência do TSE durante as eleições deste ano. Mauro Aurélio enxergou uma conotação eleitoral nas inaugurações de obras públicas de que Lula vem participando.

“O exemplo vem de cima”, disse o ministro. “Cabe a ele (Lula) adotar a postura que se almeja do primeiro dignitário do Brasil (...). O presidente já goza da condição quase que privilegiada de disputar sem deixar o cargo. Não pode extravasar, fazer das inaugurações eventos político-eleitorais. Isso só acirrará a disputa e provocará impugnações (...).”

Lula reafirmou nas conversas que manteve na noite desta terça-feira que vai continuar inaugurando obras. “Se eu plantei, não vou deixar para outros colherem”, repetiu. Não será a manifestação de um ministro que irá intimidá-lo, avisou. Disse também que esperava do PT uma defesa enfática de sua posição. E reclama do fato de não ter ouvido nenhuma voz do partido se levantar em seu favor.

O presidente se queixa também da leniência do PT em relação ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Argumenta que o presidenciável tucano, ainda no exercício do mandato, faz campanha aberta. A despeito disso, diz ele, o PSDB sente-se livre para atacá-lo. Sem que o PT esboce uma reação à altura.
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Para nunca mais esquecer


Antes do final da guerra testemunhas e fugitivos relatavam com detalhes o que se passava naqueles campos de extermínio, principalmente a morte dos judeus, que ocorria numa escalada crescente a ponto de ser chamada de “morte massiva” Por isso, em 29 de outubro de 1942, houve um grande protesto em Londres, promovido por políticos e autoridades religiosas, que manifestaram seu horror diante da perseguição dos nazistas.

Outros povos considerados “de raça impura”, como os ciganos, foram perseguidos e massacrados da mesma forma. E também os que tinham comportamento não aceito pelo governo de Hitler, como os homossexuais e os religiosos que se recusavam a seguir para a guerra. Ou ainda os inimigos ideológicos do nazismo, que formavam a resistência alemã, em sua maior parte composta por socialistas e comunistas. Somaram milhões.

O trecho acima faz parte do artigo semanal do senador Eduardo Suplicy que escreve para o blog do Ricardo Noblat
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O empresário Dirceu Frederico deve assumir, quarta, 1º de fevereiro, a Secretaria de Mineração e Meio Ambiente de Itaituba. Ele está otismista quanto à possibilidade de fazer um bom trabalho, por ter recebido do prefeito Roselito Soares, a promessa de que terá liberdade de ação. Resta saber se o Roselito vai cumprir a palavra, coisa não tem feito desde que assumiu o cargo de prefeito.
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O leitor Marcos Mezanini mandou o seguinte comentário a respeito da nota da posse de Dirceu:



Jota,
Nessa reforma do secretariado do Roselito quem se deu, mesmo, foi o Dirceu. Emplacou o Cícero na Secretaria de Agricultura e ainda descolou essa bocada na Secretária de Mineração. Não é por causa do salário, mas pela visibilidade que ele terá lá. Armou, porque se fez de difícil, e seu deu bem. Eta Itaitubazinha danada.

Enquanto isso, o povo.....



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Por favor, mandem comentários a respeito do que estão achando do blog.

sábado, janeiro 28, 2006

Preconceito que mata

Frase: "O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".
Albert Einstein


Pará x Amazônas
Ontem eu tratei do crime ocorrido há dois dias em Manaus, quando um homem matou outro por ter sido chamado de paraense, considerada ofensa suprema para muitos manauenses. Todo mundo um dose de culpa por lá. A imprensa é fundamental num momento como essa. Afinal de contas, nosso trabalho não é só dar notícia ruim. Temos o dever de contribuir para que os Animos se acalmem quando a situação chega a esse ponto e parece que os colegas do Amazônas não estão fazendo nada disso.

Não para entedem a falta de providências das autoridades, as maiores do estado vizinho, se o próprio governador é um paraense nascido em Santarém. Isso, mesmo. O sr. Eduardo Braga nasceu em Santarém, oriundo de uma família das mais tradicionais daquela cidade. O ex-governador Amazônino Mendes tem laços fortes com Santarém. Então, o que esse pessoal está fazendo que não toma providência.

O jornal Diário do Pará deu destaque a esse fato terrível, matéria que o blog reproduz. A matéria é longa, mas para aqueles que não tiveram oportunidade de se informar a respeito desse assunto, digo que vale a pena ler.


Preconceito contra paraense é histórico
Cientistas sociais e políticos avaliam e condenam a ação discriminatória de alguns amazonenses

Uma brincadeira de mau gosto e preconceituosa que há anos se instalou em Manaus provocou nesse fim de semana a sua primeira vítima fatal. O pedreiro Gilson Marquers Sales, 25, foi morto depois de chamar, de forma pejorativa, Aldemir Picanço de “paraense”. O “ofendido” respondeu ao “insulto” com quatro tiros, e a briga entre os dois amazonenses, noticiada pelos jornais A Crítica e Diário do Amazonas (reproduzidas pelo DIÀRIO), repercutiu ontem entre intelectuais e personalidades paraenses.

De acordo com o historiador José Alves, a hostilidade entre paraenses e amazonenses remonta ao tempo áureo da borracha, numa época em que a Capitania do Rio Negro (Amazonas) era subordinada à Capitania do Grão-Pará. A própria disputa pelo escoamento da borracha para os Estados Unidos e Europa, uma vez que Belém tinha um porto privilegiado, também motivou o acirramento dessa hostilidade. Segundo Alves, “o amazonense sempre sentiu-se em desvantagem”.

Sociologicamente, a rivalidades entre vizinhos é normal. Não que seja um sentimento positivo, como explica o cientista político Raul Navegantes. Segundo ele, antes, os amazonenses se sentiam inferiorizados diante dos paraenses. Com a expansão das estradas e a abertura da Zona Franca, Manaus se desenvolveu, cresceu, gerou oportunidades de emprego e os paraenses passaram a migrar para lá. “Para eles, nós somos migrantes. Da mesma forma que os portugueses, que chegaram ao país sem nada, e que sofrem com as piadas dos brasileiros. Somos vistos assim pelos amazonenses”, comenta.

“Gosto tanto do Pará que se me chamarem de paraense, eu dou um presente”, declarou o senador Arthur Virgílio(PSDB/AM), que disse conhecer um pouco do Pará, citando Alter do Chão e ilha do Marajó. “Somos os dois maiores estados da região amazônica e temos que nos unir para lutar pelo desenvolvimento regional”. Ele lamentou o fato ocorrido em seu estado. “Sou contra o bairrismo e conclamo a todos, especialmente, os formadores de opinião a desestimular essa briga”. Chocado com o ocorrido, o senador questiona o valor de uma vida humana, “que está reduzida a uma imbecilidade”.
O deputado paraense Arthur Tourinho (PMDB) lamenta e considera uma tristeza dividir o indivisível. “Temos que nos unir para lutar pelo bem comum e pelos interesses da região”, disse, atribuindo a culpa também ao Pará, pelo pouco que vem se fazendo por Belém e pelo estado. “O Amazonas cresce e o Pará diminui”, explicando que aqui no estado, se mostra muita propaganda e pouco se faz, principalmente, em educação, saúde e segurança.

Tourinho disse que não entende o porquê de tanta hostilidade. Lembrou que desde a década de 1970, quando assumiu um cargo no Basa e depois na superintendência da Sudam, teve a oportunidade de visitar Manaus com muita freqüência e sempre questionou esse tipo de preconceito, demonstrado por alguns manauenses.
A vereadora Suely Oliveira (PT) se sentiu chocada com a reportagem reproduzida ontem no DIÁRIO . Para ela, é um sintoma de que, infelizmente, o nosso estado passa uma imagem distorcida de que o Pará é campeão de violência, de impunidade e de maus políticos. “É uma situação desagradável, uma vez que somos conhecidos como um povo solidário e hospitaleiro. Acredito que esse preconceito é resultado da imagem distorcida do estado”.

Arcebispo condena qualquer discriminação

O arcebispo de Belém D. Orani Tempesta disse que, de forma geral, todo tipo de discriminação deve ser banida. “Seja discriminação à pessoa, à nacionalidade, aos católicos, através da internet, de meios de comunicação, enfim, são discriminações seríssimas porque não respeitam as pessoas como elas são”, comentou o arcebispo, que considera a necessidade de uma cultura de paz, o olhar o outro como irmão. “A cultura cristã tem esses aspectos que devem ser considerados e temos que usar a Internet e os meios de comunicação como instrumento para essa cultura.
O arcebispo lembrou a campanha da fraternidade deste ano, que será lançada na quaresma, com uma grande caminhada no percurso inverso do Círio e que tratará justamente da discriminação a que sofrem os portadores de deficiência. “Levanta-te vem para o meio”, será o lema. “Nascemos numa cultura cristã e não devemos mostrar o contrário”.

Juiz - O juiz trabalhista Vicente Malheiros sentiu na pele esse preconceito contra paraenses no Amazonas. O que, segundo ele, ocorre em todos os níveis. “E isso não é de agora. Eu mesmo, enquanto juiz do trabalho, em Manaus, no início da década de 80, sofri esse tipo de discriminação, juntamente com outros colegas paraenses”. Segundo o magistrado, o caso foi parar no TST, onde ele obteve ganho de causa em mandado de segurança para desfazer arbitrariedade que ali sofreu no exercício da judicatura.

“Tive de submeter-me a novo concurso público para reiniciar a carreira na magistratura trabalhista em Belém, com graves prejuízos funcionais, materiais e morais. Outro colega também saiu de lá e fez novo concurso para o TRT de São Paulo”. O magistrado considera tão absurdo esse procedimento que ainda tem vontade de escrever um livro para narrar os inacreditáveis acontecimentos. “Vejo com tristeza que o preconceito continua e já está provocando vítimas fatais, conforme notícia da imprensa”, lamenta. “Afinal, somos todos amazônidas e brasileiros”.

FACISMO - Para a advogada Mary Cohen, membro da Comissão dos Direitos Humanos da OAB, as pessoas que praticam esse tipo de crime e discriminação podem ser classificadas como a facção neo-nazista dos skinheads. Para ela, o preconceito se define como uma intolerância com aquilo que não é igual. Sentimento grande de inferioridade do agressor. “Ele tenta mostrar uma superioridade para esconder o seu sentimento de inferioridade e, para isso, precisa massacrar”, explica Mary.

“Esse preconceito do amazonense com relação ao paraense retrata bem esse cenário, pois verdadeiro é fato de todos (paraenses e amazonenses) temos problemas em comum que precisam ser solucionados e deveríamos, ao invés de cultivar esses sentimentos negativos, nos unir para superar os graves problemas que nos afligem”. Ela cita a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 1º, e a Constituição Federal , em seu artigo 5º, que preconiza que todos são iguais em direitos e dignidade.

A rixa entre amazonenses e paraenses ganha terreno fértil na internet. Várias comunidades no site de relacionamento Orkut trazem conteúdo ofensivo dos dois lados, tanto contra paraenses quanto contra os amazonenses..

Editorial

Preconceito e intolerância são sentimentos injustificáveis em qualquer circunstância. Infelizmente, florescem em qualquer parte do planeta, seja na Alemanha nazista, na conturbada Faixa de Gaza ou em pleno coração da Amazônia. Onde houver gente sempre haverá espaço para pensamentos divergentes, maneiras distintas de entender o mundo, conduzindo às vezes a comportamentos discriminatórios de conseqüências imprevisíveis.
No Brasil, são notórias algumas posições preconceituosas no eixo Sul-Sudeste contra pessoas de origem nortista e nordestina. Práticas deploráveis, que perdem sentido num país multirracial, miscigenado por natureza e origem, cantado em prosa e verso como pátria da convivência pacífica entre irmãos.
Nesta semana, um homicídio na periferia de Manaus trouxe à tona a crescente onda de preconceito contra nativos do Pará que moram no Estado do Amazonas. A “ofensa” de ser chamado de paraense fez um homem a matar outro, atestando que o fenômeno já adquire contornos de descontrole.
Reportagens e editoriais da imprensa amazonense tentam analisar o fato e atestam que “há algum tempo instala-se no Amazonas um ressentimento discriminatório contra os paraenses”, como bem menciona o jornal Diário do Amazonas. O episódio é prova de que se fortalece um inusitado sentimento discriminatório contra cidadãos nascidos no Pará, manifestando-se - em sua face mais amena - através de apelidos, xingamentos e gozações de rua.

Nos anos 50 e 60, um certo bairrismo chegou a ser alimentado em embates esportivos entre as seleções estaduais. Disputas entre os times de Remo e Paissandu contra os rivais amazonenses Nacional e Rio Negro ainda sustentaram a rivalidade até o começo da década de 70. Esse clima foi arrefecendo nos anos seguintes até sumir por completo.

Como veículo de comunicação a serviço da população paraense, o DIÁRIO DO PARÁ não poderia se furtar a manifestar posição de firme repúdio a todo ato que configure discriminação ou preconceito de qualquer espécie, seja contra paraenses, amazonenses ou pessoas de qualquer outra região ou país.

As diferenças devem ser motivo de orgulho, jamais pretexto para o menosprezo ou o ódio. Precisamos de um mundo unificado em torno de compromissos com a paz e a tolerância. Essa intenção tem alcance mundial, mas, para ser realmente forte, precisa ser construída a partir de nossas casas, bairros e cidades. Não se pode permitir que grupos minoritários plantem a semente do racismo e da intolerância na região mais cobiçada e admirada do planeta. Resistir é o primeiro passo.

Rosângela Gusmão

Essa é boa!
O Liberal

Padre poderá ser condenado na Itália por dizer que Jesus existiu Tamanho do Texto

VITERBO, ITÁLIA (Agência Estado/AP) - Um juiz italiano começou a ouvir ontem os argumentos dos advogados num caso que pode levar a julgamento um padre de uma pequena paróquia por ter garantido que Jesus Cristo existiu. O acusador do padre, um ateu, diz que a Igreja Católica está enganando as pessoas há 2.000 anos com a fábula de que Jesus existiu e acusou o padre de violar duas leis ao transmitir a notícia.

Advogados do padre Enrico Righi, e de seu acusador, Luigi Cascioli, apresentaram seus argumentos perante o juiz Gaetano Mautone. A expectativa é de que o juiz anuncie seu veredicto na segunda-feira. Cascioli entrou com uma ação criminal contra Righi, seu antigo colega de escola, em 2002 depois que o padre escreveu num boletim da paróquia que Jesus verdadeiramente existiu, e que nasceu do casal Maria e José em Belém, e que viveu em Nazaré.

Cascioli alega que a afirmação de Righi viola duas leis: a chamada “abuso de crença popular” na qual alguém engana fraudulentamente as pessoas; e “personificação”, quando alguém obtém ganhos atribuindo um falso nome a alguém.

“O ponto (da audiência de hoje) não é estabelecer se Jesus existiu ou não, mas se existe a questão de uma possível fraude,” explicou o advogado de Cascioli, Mauro Fonzo. Para Cascioli, a Igreja tem tido ganhos financeiros por “personificar” como Jesus um homem com o nome de João de Gamala, filho de Judas de Gamala. Se perder, promete levar o caso à Corte Européia dos Direitos Humanos.

Lula seduz governadores Tamanho do Texto
Presidente do PMDB fala de “sedução incabível” junto a membros de seu partido, que deverá ter candidato próprio nas eleições presidenciais de outubro próximo

SÃO PAULO (Agências Estado) - O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), criticou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por dizer a aliados que precisa buscar o apoio de governadores do partido para a campanha à reeleição. “O presidente deve cuidar do seu quintal e, como presidente, dar um exemplo de integridade dos partidos e não interferir nas legendas”, afirmou Temer. “Ele já tem problemas demais a resolver”,
acrescentou.

Temer disse considerar que o presidente pode conversar com aliados sobre alianças para as eleições de 2006. No entanto, lembrou que o partido tomou a decisão de ter candidato próprio à presidência. “É uma sedução incabível”, afirmou o presidente da legenda.

De acordo com aliados, o presidente ouviu de peemedebistas que o cenário político atual, apontado nas últimas pesquisas de opinião - com Lula e o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB) empatados - indica a impossibilidade de o PMDB quebrar a polarização ente o PT e o PSDB.

Dessa forma, Lula poderia aproveitar o possível abandono do candidato peemedebista na reta final das eleições e buscar o apoio dos governadores do partido.

“Eu já esperava por isso (a tentativa de aproximação de Lula dos governadores), mas ainda não tinha a informação. Até o presente momento, os governadores dizem que acompanharão os candidatos do PMDB”, concluiu Temer.

Verticalização - “Particularmente, nunca vi vantagem na verticalização.” A análise foi feita ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao analisar a derrubada, em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, da obrigatoriedade da vinculação das alianças nos Estados da mesma forma da disputa presidencial, nas eleições. Lula ressaltou, porém, que a queda da verticalização não agradava a ele, mas que, na visão dele, é importante que o formato das coligações partidárias seja firmado sem a imposição de uma legislação.

“Aliança política não é bigamia. Ou seja, se as pessoas quiserem apoiar, apóiem”, opinou. “Vamos deixar as pessoas livres para escolher.” Ele insistiu que adotou uma postura de franqueza na relação com os partidos que constituem a base aliada e que isso sobrepõe, para ele, até mesmo a lei.

“Se a gente vai fazer um acordo político com alguém, é muito melhor uma decisão política e as pessoas cumprirem, do que um protocolo e as pessoas não cumprirem”, afirmou. “Já vi muitos presidentes da República serem candidatos com muitos partidos apoiando e terem só 2% ou 3% dos votos. Acho que isto (verticalização) não vale muito ser levado em conta”, afirmou.

Meu comentário: Não votei no Lula. Por isso fico muito à vontade para falar.
Esse Micher Temer é um brincalhão. Que coerência tem ele para cobrar alguma coisa de alguém? Assim como o PMDB, ele age de acordo com as conviniências do seu partido e as suas. Alías, o PMDB é hoje um arremedo do partido que ajudou a reconduzir o País à Democracia. Bons tempos os de Ulisses Guimarães, Mário Covas, Tancredo Neves, Franco Montoro. Resta muito pouco daquela época. Pedro Simon é uma dessas excessões.


Balsa que faz a travessia do Rio Tapajós entre a cidade de Itaituba e o distrito de Miritituba

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Priante pode ser líder do PMDB

Frase - Se nós não tivéssemos defeitos, não teríamos tanto prazer em notá-los nos outros" (La Rochefoucauld)

Eis algumas informações que circularão no Jornal do Comércio, que estará nas ruas na próxima terça-feira.

Indussolo
A Justiça deverá determinar a anulação do Registro Torresn da área de quase dois milhões de hectares da Indussolo, que já deu muito o que falar em Itaituba. A decisão atenderá a pedido do Ministério Público Federal. O Registro Torrens é uma forma especial de registro imobiliário, que garante ao proprietário rural, de forma indiscutível e soberana, o seu título de domínio, impedindo qualquer questionamento de terceiros sobre o mesmo. Instituído no País desde 1890, é, entretanto, muito pouco utilizado, talvez pelo desconhecimento do proprietário rural.

Esquema sujo
A Polícia Federal continua atenta ao esquema de criação de firmas fantasmas na região, incluíndo Itaituba. Há fortes indícios de que aqui há escritório de contabilidade, gente de cartório e profissionais liberais envolvidos. Por causa disso, tem gente que não anda dormindo direito ou só dorme à base de remédio tarja preta.

Demissão sem contrato
Muitos professores e outros servidores da Educação foram chamados para assinar a recisão de contrato, ainda relativo ao ano passado. O que é de estranahar é o fato desses profissionais nunca terem assinado contrato, apesar da insistência do SINTEPP. Será que essas contas conseguirão passar no Tribunal de Constas dos Municípios?

A favor, dentro
Diz um velho ditado que, ou se está a favor de algo, dentro, ou fora, contra. Os deputados federais Zequinha Marinho e Raimundo Santos estão a favor, dentro, da criação do Estado do Tapajós. Não é de faz de conta, não. Eles têm prestado toda assistência aos membros do movimento, quando esses vão a Brasília e se comprometeram a votar a favor do plebiscito. Antes de todos, engajou-se no movimento o senador Mozarildo Cavalcanti, de Roraima, que é seu grande patrocinador.

Quase dentro
O deputado federal Asdrubal Bentes disse que é a favor da divisão territorial do Pará, defendendo a criação de duas novas unidades federativas. No caso, Estado do Tapajós e Estado do Carajás, em cuja região se concentra a maior parte do seu eleitorado. Falta a ele vestir a camisa, com fizeram seus colegas.

Ser paraense em Manaus pode terminar em morte
Vejam só se pode uma coisa dessa. Um homem foi morto em Manaus, somente porque chamou o outro de paraense. Lí essa informação no blog do meu colega Jeso Carneiro e tratei de acessar o jornal Correio Amazonense, que divulgou o inusitado e trágico fato. Está ficando sério esse problema de manauense implicar com paraense. Até pouco tempo isso era levado na base da brincadeira. Mas, agora, começa a preocupar de fato, saindo do campo do bairrismo para a o perigoso terreno da intolerância. Não se pode falar em problema racial, pois somos todos caboclos, com ou sem feições indíginas.

Conheço essa questão, porque tenho visitado Manaus com certa frequência e tenho um filho trabalhando lá. O que ocorre é que com o advento da Zona Franca houve uma verdadeira invasão de paraenses a Manaus, sobretudo da região Oeste do nosso Estado. Muitos dos nossos conterrâneos venceram lá e ocupam cargor chaves e isso incomoda sobremodo.

Houve o caso de um delegado, que ao falar sobre um determinado problema policial por volta do meio do ano passado, afirmou que aquilo era coisa de paraense. Ora, isso partindo de uma autoridade policiail é muito, mas muito grave. É um incitamento à violência. Os meios de comunicação de lá bem que podiam fazer uma campanha contra o que se poderia chamar de xenofobia, pois estão tratando os paraense como se fossem estrangeiros indesejáveis. Tá complicado.

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Deu no jornal da manha da Rádio Rural, publicado no blog do Jeso

Entidades reagem à CDP

As declarações do diretor de Gestão da CDP (Companhia Docas do Pará), Nelson Simas, repercutiram negativamente junto aos movimentos populares.

O presidente do Fórum Lixo e Cidadania, Sérgio Campos, lamentou as afirmações do funcionário da CDP, por ter vindo defender uma decisão governamental recebida pela população como uma violência e uma traição, principalmente aos santarenos mais esclarecidos.

A coordenadora do Plano Diretor do Município, Eunice Sena, também fez críticas às declarações do diretor CDP.

O técnico do Ministério Público do Estado, Dilaelson Tapajós, que é qualificado em recursos hídricos, disse que a partir de agora as embarcações estarão livres para ancorar em frente à orla, por conta do decreto.

Ele lamentou que não tenha havido uma comunicação oficial entre o Governo Federal com os órgãos municipais e do Estado responsáveis pelo desenvolvimento urbano e ambiental da cidade.

Dilaelson disse que a decisão é negativa e desrespeitosa ao município e aos cidadãos.

Na opinião dele, o Isan (Instituto Sócio Ambiental de Santarém) e a CDU (Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano) devem liderar a discussão ao lado das entidades que trabalham em defesa do meio ambiente.
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Olha o Priante Chegando

Vai esquentar nos próximos dias a briga dentro da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. É hora de escolher o líder do partido na Câmara em 2006.

O atual líder, o super conhecido Wilson Santiago (PB), quer continuar. Até pediu apoio ontem aos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Ney Suassuna (PB). Mas não deve ficar.

O favorito é José Priante (PMDB-PA), homem de confiança de Jader Barbalho (PA). Ex-presidente do PMDB, Jader hoje é deputado e tem forte influência nas decisões da bancada. Joga pesado por Priante.

Eunicio Oliveira (CE) também quer. Mas a bancada do PMDB não o perdoa. Acha que Eunicio não atendeu como deveria os deputados do partido na época em que era ministro das Comunicações.

Outro que diz que é candidato a líder é Geddel Vieira Lima (BA). Esse, no entanto, sabe que não tem muitas chances. Tem muitos desafetos dentro da bancada. Sua candidatura é apenas para provocá-los. E tumultar um pouco mais o PMDB.

Enviada por: Ricardo Noblat
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Blog do Josias

Jobim adia decisão sobre coligações
Misturando a esperteza do político com a conveniência do juiz, o presidente do STF, Nelson Jobim, decidiu adiar sua decisão sobre o pedido de liminar do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), para suspender a votação em segundo turno do projeto que acaba com o princípio da verticalização, liberando as coligações partidárias.

Jobim despachou um pedido de informações ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). E mandou dizer que só decide depois que o pedido for respondido. Rebelo, que não nasceu ontem, deve adiar a resposta para depois de quarta-feira, dia em que a Câmara votará a proposta em segundo turno.

O gesto tornaria inócuo o pedido de Miro, uma vez que não haveria mais votação a ser suspensa. Restaria a análise do mérito do projeto. Algo que Jobim tende a transferir para o plenário do Supremo. Os juízes que compõem o tribunal voltam do recesso do Judiciário justamente na quarta-feira.
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Pista de kart indoor de Itaituba, que estará sendo inaugurada em breve.

Clean = limpeza? Depende!

Nem com novos secretários Roselito tem sossego
O problema foi com a nomeação de Hilton Aguiar para o Turismo. Começou pelo então titular da pasta, Isolino Sousa, que fazia um bom trabalho e era um dos raros secretários bem conceituados pela população. Depois da posse de Hilton houve alguns comentários desabonadores contra ele, fruto de ações erradas suas em passado recente. Agora, Roselito não sabe se fica Hilton, ou e sai Hilton. Foi um tiro no pé! É o que muita gente está dizendo da escolha do prefeito.

Dirceu só semana que vem
Dirceu Frederico foi secretário de Mineração e Meio Ambiente no segundo governo de Wirland Freire. Entrou e saiu bem do cargo. Ele deve assumir essa secretaria semana que vem, substituindo Elias Leão, um interino que demorou no cargo. O Elias é um técnico competente, que faz seu trabalho da forma mais correta possível. Certamente, será um importante colaborador de Dirceu.

Clean
Clean em Inglês quer dizer limpar. Por aqui parece que empresa está preocupada mesmo é em limpar a grana da municipalidade.
Contratada para fazer a limpeza publica de Itaituba, a Clean Service continua usando o pessoal da Prefeitura. Os garis que trabalham para essa empresa são contratados pela PMI. Consta que alguns veículos da frota do município também são usados. Pode?

Meu comentário: Esta semana um amigo meu perguntou a um gari que começava seu turno da noite, se ele era pago pela Clean ou pela Prefeitura. Com a maior sinceridade ele disse recebia pela Prefeitura. Ora, se essa empresa de Belém já tem um contrato mensal que dizem ser na ordem de 400 mil reais, como se explica o uso de funcionários e equipamentos do município? Assim fica muito fácil crescer.

Peninha no ar
Estréia em fevereiro mais um "grande" programa em Itaituba. O ex-vereador Peninha vai ter programa próprio na TV Record local (TV Itaituba). Já tem o Bechara Descendo a Ripa, agora vem aí Baixando a Lenha. ( Que tal esse nome? É sugestão do blog)

Peninha e Hilton
Esse Hilton Aguair não tem palavra, mesmo. Ele não suporta o Peninha e não esconde isso de ninguém. Até poucos dias o Peninha raramente dava uma entrevista para a TV Itaituba, porque
o Hilton vetava. E não é que ele cedeu horáio para seu desafeto! Durmasse com esse barulho.
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Do Site do meu amigo Eriberto Santos

Resgate de Fordlândia
A histórica Vila de Fordlândia poderá sair do longo período de ostracismo em que viveu depois dos áureos tempos da borracha. Uma equipe de 20 profissionais comandada pelo cinegrafista Daniel Augusto está filmando um documentário para as televisões dos Estados Unidos, Europa e Ásia sobre a história de sua fundação e as pessoas envolvidas naquele projeto faraônico do milionário Norte Americano Henry Ford, iniciado no ano de 1928.

Ford pretendia cultivar seringais em uma concessão de 2792 quilômetros quadrados de terras devolutas do Estado do Pará à margem direita do Rio Tapajós nos municípios de Aveiro e Itaituba. Ali montou uma estrutura de cidades norte americanas em plena floresta do Tapajós. A equipe de filmagem já esteve nos Estados Unidos entrevistando descendentes de Henry Ford e de outros aventureiros que participaram dessa verdadeira saga. A vila bucólica e original poderá atrair turistas. Benza Deus!

"Paraquedistas"
Várias entidades de Santarém e Oeste do Pará iniciaram campanha para desmotivar os eleitores a votarem em candidatos de outras regiões. São os famosos "paraquedistas" que só no período das eleições aqui comparecem para pedir votos e depois desaparecem. Esses políticos contribuem para o enfraquecimento da bancada regional. A campanha é encabeçada pela Associação Empresarial de Santarém. No ano de 1994, Santarém elegeu três deputados federais e quatro estaduais. Na última eleição foi eleito apenas um deputado estadual. Santarém contará este ano com mais de cento e quarenta mil votos e a região Oeste do Pará com quatrocentos mil votos. Se o eleitor aderir a campanha, esta região terá pujante representatividade tanto na Assembléia Legislativa quanto na Câmara Federal.
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FHC: não haverá sangue na campanha
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou há pouco que o PSDB participará das eleições presidenciais deste ano de modo civilizado. “Estou vendo aí ‘vai ter sangue’, não tem nada disso. Temos que pensar no povo, temos que pensar no Brasil...”, disse ele.

FHC falou depois do almoço que ofereceu a Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e Aécio Neves, governador de Minas. O blog obteve a transcrição por meio da assessoria de imprensa do governo mineiro. Leia as principais declarações de FHC:

* Chances do PSDB: (...) Ninguém está aqui imaginando que eleição se ganha antes da hora. Não ganha antes da hora. Eleição é uma campanha, precisamos ter argumentos, precisamos ver se o país está de acordo com os nossos argumentos, haverá muita discussão.

Um NeoDuda para Lula
Com Duda Mendonça enrolado até os últimos fios de cabelo que lhe restam, Lula decidiu, como se sabe, livrar-se dele. Deve fazer a próxima campanha com outro marqueteiro a tiracolo. Chama-se João de Santana Filho. Já vem inclusive auxiliando informalmente o Planalto.
Pois bem, a Polícia Federal descobriu, veja você, que Santana Filho também realizou transações com doleiros em paraísos fiscais. Rastrearam-se US$ 528.815 em remessas para uma conta do BankBoston International. A conta está em nome de uma companhia aberta no paraíso fiscal de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. Detectaram-se, por ora, cinco transações de Santana Filho. Foram feitas entre 1999 e 2000. São idênticas às realizadas por Duda e a sócia dele, Zilmar Fernandes. Santana Filho, aliás, já foi sócio de Duda.
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Visita do novo comandante do 53º BIS, Ten. Cel. Divanir Jr. à Câmara Municipal de Itaituba.