sexta-feira, julho 11, 2014

Nayá está fora

A advogada Nayá Fonseca, que até hoje exerceu o cargo de Procuradora Geral do Município no atual governo, deixou o cargo.

Ao retornar de Santarém no começo da noite de hoje, li a informação nos blogs de alguns colegas, tendo sido inicialmente publicada no blog do vereador Peninha, e fui em busca de mais detalhes.

Nayá está mesmo fora do cargo.

Devido à sobrecarga de trabalho, ela está precisando de um tempo para cuidar da saúde, mas, garante que continuará apoiando o governo da prefeita Eliene Nunes, mas, fora da PGM. 

Ela é servidora pública concursada e tem exercido papel importante no atual governo, sendo pessoa de confiança da prefeita.

Durante o período em que exerceu o cargo de procuradora do município, Nayá foi sempre uma representante muito equilibrada do governo.

Saída do cargo não representa apenas mais uma baixa na equipe da prefeita Eliene Nunes; é, sim, uma grande baixa.

Rejeito de Serra Pelada vai ser beneficiado

O novo projeto que deve retomar a produção de ouro em Serra Pelada foi apresentado durante uma reunião da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), em Curionópolis (PA), na semana passado. Segundo Amauri Barros, presidente da Gasp100, empresa criada para fazer o beneficiamento da montoeira em Serra Pelada, os trabalhos devem começar nos próximos dias.

De acordo com o projeto, as máquinas irão se concentrar no entorno de uma cava, na parte mais baixa da área, próxima a um lago com aproximadamente 200 metros de profundidade. Todo o material retirado na lavra manual foi depositado ao redor da cava, o que os garimpeiros chamam de "montoeira". E é esse ouro que pode existir no meio desses sedimentos que deve ser explorado.

"Já estamos na fase de terraplenagem, instalação de máquinas, teste dessas máquinas e produção", afirmou Barros. Serra Pelada foi considerado o maior garimpo de ouro a céu aberto do país, no início dos anos 80.

Em 2007, a Coomigasp firmou contrato com a Colossus Minerals também para a exploração de ouro em Serra Pelada, por meio de uma mina subterrânea. No início deste ano, a empresa fez uma demissão em massa e anunciou a paralisação do projeto por tempo indeterminado.

O interventor judicial da Coomigasp, Marcos Alexandre Mendes, disse que está procurando novos investidores para retomar o projeto. "O percentual de 44% da produção é da Coomigasp, e essa parte é que vai ser dividida entre os garimpeiros", afirmou.

De acordo com Mendes, houve um cuidado em revalidar esse contrato para não se repetir equívocos nos contratos comerciais de Serra Pelada. “Nosso objetivo é sempre resguardar os direitos dos garimpeiros, por isso foi necessário rever algumas etapas antes da liberação da atividade no local, como confirmar as licenças junto ao DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral] e Sema [Secretaria de Estado de Meio Ambiente]”.

A Gasp100 é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) e faz parte da Brasil Século III Consultoria (BS3), empresa que assinou contrato com a Coomigasp, em fevereiro de 2013, aprovado após uma assembleia de garimpeiros realizada em Curionópolis.

A BS3 tem como economista-chefe, o ex-deputado Virgílio Guimarães, pai do presidente da comissão especial que analisa o projeto de lei 5807/13 que traz o novo marco regulatório da mineração.

A SPE é um modelo de organização empresarial pelo qual se constitui uma nova empresa limitada com um objetivo específico, neste caso, a exploração do rejeito oriundo da cava de exploração do ouro na década de 80. “Por ser uma empresa com características especiais, a torna mais segura e prática na relação entre as sócias nessa exploração”, afirmou a Coomigasp.

De acordo com Mendes, houve um cuidado em revalidar esse contrato para não se repetir equívocos nos contratos comerciais de Serra Pelada. “Nosso objetivo é sempre resguardar os direitos dos garimpeiros, por isso foi necessário rever algumas etapas antes da liberação da atividade no local, como confirmar as licenças junto ao DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral] e Sema [Secretaria de Estado de Meio Ambiente]”, disse.

As informações são o jornal paraense O Liberal, G1 e o blog mantido pelo grupo de interventores na Coomigasp.

Conselho de Saúde reclama de Célia

Durante uma reunião do conselho municipal de saúde, alguns conselheiros reclamaram da falta de consideração da vereadora Célia Martins com a entidade. 

Como presidente da comissão de saúde da Câmara a vereadora foi questionada através de oficio para se manifestar sobre o valor da diária para paciente de TFD (Tratamento Fora do Domicilio). Porém, a vereadora ignorou solenemente o ofício que foi reiterado por três vezes. 

Procurada pessoalmente por conselheiros, a vereadora se limitou a dizer que tinha visto na sua mesa o documento, mas a conversa parou por aí e a vereadora não assumiu nenhum compromisso de encaminhar o assunto para a discussão na Casa.          

Com informações do jornalista Weliton Lima, para o blog

Rodonave confirma repasse de 200 mil para a Prefeitura de Itaituba

Conforme o blog do Jota Parente noticiou com exclusividade, dia 15 de junho, notícia que foi repercutida por diversos outros blogs e sites, a gerência local da empresa Rodonave confirmou o repasse do valor. 

O jornalista Nazareno Santos conversou com Zulmir Cristo sobre o assunto, tendo produzido a matéria a seguira que o blog repercute.
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Já que a prefeitura nunca se manifestou a respeito do assunto, procuramos o diretor geral da empresa Rodonave em Itaituba, Zulmir Cristo para informar sobre o episódio amplamente divulgado na imprensa sobre o repasse de duzentos mil reais feito pela empresa ao município como contrapartida de parceria firmada. 
O gerente lembra que em outras épocas com outras gestões a empresa também firmou parcerias em prol do município e que ela tem tido seu papel social ao longo dos anos em que exerce suas atividades em Itaituba, além da geração de emprego e renda. Zulmir confirmou que de fato existe o convênio, mas enfatizou que os duzentos Mil Reais não foram em espécie, mas sim em material, sendo que a metade já foi repassada com pedras, extraídas de uma pedreira lá do Trairão que servirá para asfaltamento, assim como também na abertura do Porto. 
Mas o valor embora em obras e serviços inclui também o compromisso da empresa Rodonave na construção de quatro banheiros públicos sendo dois para portadores de necessidades especiais, o que já está sendo feito no interior da obras em construção no porto da balsa. Zulmir disse ainda que a obra obedece todos os padrões técnicos e está rigorosamente dentro da lei inclusive com sua devida licença ambiental, e liberação técnica por parte do CREA já que o prédio em construção servirá para a comunidade também e não apenas aos interesses da empresa tendo em vista que as pessoas que estiveram aguardando balsa para travessia terão maior conforto e comodidade, incluindo ai os banheiros como um grande anseio de todos.
Zulmir Cristo disse ainda que sua empresa recebeu a visita de uma comissão de vereadores que tinham dúvidas sobre o empreendimento e (CREA) avalizou construção por estar em consonância com as leis puderam constar a seriedade do mesmo, assim como sua importância para a população haja vista que tudo esta dentro da transparência e em consonância com passageiros terão conforto enquanto aguardam a travessia da balsaas leis.  Quanto às demais contrapartida lembra que a empresa Rodonave Navegações também fará repasse de materiais para obras de asfaltamento a ser realizada pela Seminfra no trecho da Lauro Sodré numa obra com qualidade para que possa ter longa duração.

Fonte: Jornalista Nazareno Santos (texto e fotos)... 
(Extraído do blog do Júnior Ribeiro)

MPF denuncia delegado federal por morte de índio Munduruku



O Ministério Público Federal no Pará (MPF) denunciou à Justiça Federal o delegado da Polícia Federal Antonio Carlos Moriel Sanches, suspeito de participar do assassinato do índio Adenilson Kirixi, da etnia Munduruku. Se a Justiça aceitar a denúncia, o delegado será julgado pelo crime de homicídio qualificado, podendo ser condenado a até 30 anos de prisão.

Adenilson foi morto em 7 de novembro de 2012, durante uma operação policial na aldeia Teles Pires, na divisa do Pará com o Mato Grosso. A chamada Operação Eldorado era coordenada pelo delegado e tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa que extraía ouro e destruir balsas de garimpo. A quadrilha atuava ilegalmente nas terras indígenas Munduruku e Kayabi.

A Polícia Federal estimou que só uma das três empresas que revendiam o ouro no Sistema Financeiro Nacional movimentou mais de R$ 150 milhões em dez meses de investigações. Os índios recebiam R$ 30 mil por balsa garimpeira ilegal que, carregada, chegava a render aos operadores do esquema R$ 500 mil. Quatorze embarcações foram apreendidas e inutilizadas.

Segundo relatos de indígenas, uma das lideranças da aldeia tentou convencer os policiais a não destruírem as balsas. A partir daí, as versões policiais e indígenas são conflitantes. Os policiais disseram que, na véspera da ocorrência, cerca de 60 índios tentaram invadir o local onde estava o coordenador da operação, ameaçando-o com arcos e flechas. Após horas de negociação, um acordo permitiu que os policiais prosseguissem com a operação. Apesar disso, os policiais afirmam que, no dia seguinte, foram emboscados quando retornavam à área.

Em nota divulgada logo após a ocorrência, a polícia informou que gravações telefônicas feitas com autorização judicial comprovam que os índios planejavam atacar os policiais, que só revidaram as agressões para proteger a si e aos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e da Fundação Nacional do Índio. Bombas de gás foram lançadas antes que "os policiais usassem a força necessária para reprimir o ataque, tendo em vista o grande número de disparos de armas de fogo vindos da aldeia".

Os mundurukus alegam que não portavam armas e que toda a confusão começou quando o delegado Antonio Sanches empurrou o cacique da aldeia e, por isso, foi empurrado por um outro índio que tentava proteger seu líder. Na confusão, o delegado caiu na água. Os policiais, então, começaram a atirar contra os índios.

Na denúncia apresentada à Justiça Federal em Itaituba (PA), o Ministério Público se vale dos testemunhos indígenas para relatar que vários policiais dispararam contra os índios, mas que os dois primeiros tiros contra Adenilson foram dados pelo próprio delegado, que permanecia dentro do rio, com água pela cintura. Três tiros acertaram as pernas de Adenilson antes que ele também caísse na água. Nesse momento, afirmam os índios, o delegado acertou um último tiro na cabeça da vítima. O corpo de Adenilson só foi encontrado no dia seguinte. A exumação demonstrou que a morte foi causada por um tiro na nuca.

Outros dois indígenas sofreram lesões corporais graves no dia 7 de novembro de 2012, mas não foi possível localizar provas que relacionassem os ferimentos diretamente aos agentes envolvidos na operação. Por isso, apenas o delegado foi denunciado. Ao Ministério Público, os policiais federais que participaram da ação declararam não se recordar bem dos fatos.

Em fevereiro de 2013, lideranças munduruku estiveram em Brasília cobrando das autoridades que o delegado federal e outros eventuais envolvidos na morte de Adenilson Kirixi fossem punidos.

“A Polícia Federal foi à comunidade e destruiu tudo. Assassinou um índio, feriu dois, agrediu idosos, mulheres e crianças, destruiu embarcações e nenhuma providência foi tomada até hoje”, disse à Agência Brasil, na ocasião, Valdenir Munduruku, um dos líderes da Aldeia Teles Pires.

A reportagem não conseguiu localizar o delegado. A assessoria da Polícia Federal informou que o órgão aguardará ser oficialmente notificado para se manifestar sobre o assunto.
(Agência Brasil)

quinta-feira, julho 10, 2014

Bombas continuam trabalhando

O nível do Rio Tapajós continua alto em Santarém. As bombas que puxam água da lateral da av. Tapajós continuam funcionando.

1x0 para o bandido: Bandido esperto, pociais desatentos

O bandido conhecido por Timbuca, desembarcou em Santarém na manhã de hoje, vindo de Belém acompanhado de um policial militar e de um policial civil.

Nesta cidade ele deveria prestar depoimento sobre algumas estripulias feitas em passado recente.

No percurso entre a aeronave e a estação de passageiros o bandido fugindo correndo, pois estava com algemas apenas nas mãos.

Os policiais ainda dispmaram alguns tiris para o alto, mas de nada isso adiantou porque o homem fugiu para o mato do twrrenor do aeroporto.

A polícia está procurando, mas por enquanto não encontrou o fugitivo.

Nesse caso,  1x0 para o bandido.

quarta-feira, julho 09, 2014

terça-feira, julho 08, 2014

Lancha Ana Karoline pode parar

Hoje, essa lancha que faz linha entre Santarém e Itaituba saiu com apenas 70 passageiros. Tem capacidade par tansportar mais de 400.

A concorrência predatória que existe há décadas, a qual a Arcon assiste de camarote desde que foi fundada pode privar os passageiros dessa confortável embarcação.

Por falta de regulação da Arcon foi que a Ana Karoline entrou na linha, desbancando a horrorosa Princesa do Tapajós da qual ninguém tem saudade.  Pois agora tem o troco de uma lancha menor, a Moreira da Silva, que cobra preço mais baixo na passagem .

A tripulação anunciou na viagem de hoje, que se continuar com tâo poucos passageiros a Ana Karoline vai deixar essa linha. Se acontecer, vão ficar somente as duas saboneteiras,  ou latas de sardinha.

Imagina se algum político vai mexer com isso em ena eleição.

Assalto em Placas

O Basa de Placas foi assaltado hoje, conforme li nas redes sociais.

De acordo com informações do colega Jr. Ribeiro, três policiais militares daquela cidade diram feito reféns, tendo sido liberados a altura de Rurópplis.

segunda-feira, julho 07, 2014

Comemoração da vitória da Seleção Brasileira teve de tudo, inclusive muita violência e um sem número de menores aprontando

Comemoração misturada com selvageria
Em Itaituba, a comemoração pela classificação da Seleção Brasileira misturou muito álcool, denúncias de sexo explícito praticado por menores e muita violência.

O Conselho Tutelar foi criticado por não ter ficado até mais tarde na orla da cidade onde ocorrem as comemorações, pois os menores continuaram por lá até altas horas. Mas, os conselheiros fizeram o que foi possível.

É muito fácil apontar o dedo para o Conselho Tutelar, porque alguém tem que ser responsabilizado. Mas, cadê os pais irresponsáveis desses menores, que às centenas aprontam sem nenhum freio, ou limite? Como é que os conselheiros vão dar conta em uma situação como a de sexta-feira passada, com uma multidão calculada em mais de quatro mil pessoas, que segundo a PM teria passado pela orla? É  pura irresponsabilidade dos pais, que não cumprem com seus deveres e botam a culpa nos outros.

VIOLÊNCIA
Hoje, assisti no Focalizando as cenas de violência por parte de alguns policiais militares do Tático, na orla, ainda durante as comemorações da vitória do Brasil sobre a Colômbia.

O elemento (porque não se tratava de um cidadão pacato, pois pilotava uma moto sem camisa e ainda tentou furar o bloqueio da PM) não parecia lá ser gente da melhor qualidade. Mas, os policiais não são treinados, nem pagos por nós, contribuintes, para praticar aquele tipo de selvageria.

Contra os fatos não argumentos, e quando os fatos são corroborados por imagens, aí fica muito mais difícil o desmentido.

A barbárie a que o infrator foi submetido revoltou qualquer cidadão cumpridor dos seus deveres, pois tudo aquilo poderia ser evitado se os policiais tivessem seguido o manual no qual estudaram durante o curso de preparação pela qual passaram.

O motoqueiro estava em pé, e no momento em que se encontrava parado foi atingido por uma rajada de spray de pimenta no rosto, violência gratuita, pois naquele instante ele não parecia oferecer maior resistência.

Como consequência do ato dos policiais, o camarada reagiu e se atracou com um dos integrantes do Tático, com o qual lutou, desferindo muitos golpes.

Incontinente outro PM saiu em defesa do colega, usando um cacete, que foi usado tantas vezes para bater no civil, que quebrou. Por fim, num ato covarde, quando o cara já estava dominado, um policial pisou em sua cabeça, pressionando-a contra o chão.

As cenas muito fortes foram mostradas pela equipe de reportagem comandada por Mauro Torres ao comando da PM, que garantiu que as providências serão tomadas.

Se o que aconteceu durante essa abordagem policial, na noite de sexta-feira passada, ficar impune, nós, cidadãos comuns, estaremos correndo sério risco sobre nossa integridade física, porque não se pode conceber tal comportamento de pessoas que deveriam estar preparadas para defender a sociedade.

No momento em que policiais se comportam daquela maneira, eles trocam o respeito do cidadão, pelo medo. E os superiores não podem permitir que esse tipo de situação passe a ser encarado com naturalidade.

Aquela pessoa que foi agredida, não está acima da lei. Se estava errada, deveria pagar pelo que fez. Mas, existem os meios e os modos da autoridade se impor, inclusive usando a força quando necessário. O que não está certo é o uso da força para fins de massacrar, como aconteceu sexta-feira. O que se viu ali foi uma aula de selvageria, de brutalidade, de barbárie, que não pode acontecer novamente.

A Política Militar do Estado do Pará é muito maior do que isso. Sua história centenária não pode ser maculada por esse tipo de ação errada.


Vamos aguardar as providências que o caso exige.

Bota pé quente nisso!

A segunda casa foi entregue pela Tapajós Motos Honda de Itaituba

A promoção é nacional. É bom que se ressalte isso, porque tem gente pensando que se trata de algo que envolve, no máximo, a região Norte do País. E a Tapajós Motos, concessionária Honda, em Itaituba, tem-se confirmado como verdadeiro pé quente.

Quinta-feira, com a presença do senhor Eduardo Sato, do departamento nacional de marketing da Honda, de São Paulo, foi entregue, em Itaituba, a segunda casa ganha por um cliente que comprou uma moto Honda na referida concessionária, gerenciada com muita competência pelo senhor Edson Uchoa, que comanda uma equipe de trabalho de primeira linha.

A primeira casa saiu para um cliente de Itaituba, enquanto a segunda foi ganha por Herculles Kennedy Oliveira Kassemir, do município de Novo Progresso. 

De quatro casas entregues pela Honda nacional, em todo o Brasil, duas saíram para clientes da Tapajós Motos, de Itaituba.


Romera vai abrir duas lojas em Itaituba

Romera chega ao Pará com investimentos de R$ 5 milhões

Rede de móveis e eletrodomésticos inaugura novas lojas em seis municípios do Estado

Após conquistar sete Estados brasileiros e a marca de 205 lojas próprias em todo o Brasil, a rede Romera de Móveis e Eletrodomésticos chega ao Pará com nove lojas. Com isso, a Romera, que tem sua sede nacional em Arapongas-PR, consolida-se entre as maiores redes de varejo do Brasil, presente no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas e, agora, Pará. "Investimos R$ 5 milhões no Pará por reconhecer o crescimento desse Estado e a necessidade de atender aos novos hábitos de consumo do paraense, especialmente nos segmentos de eletroeletrônicos, celulares e eletroportáteis", afirma Júlio Lara, diretor executivo da Romera.

Há 33 anos presente no mercado nacional, a Romera tem como slogan "Nossa família atende a sua", diferenciando-se pelo atendimento dado aos seus clientes. A empresa já ultrapassou a marca de um milhão de clientes ativos e de R$ 1,2 bilhão em faturamento. A Romera possui mais de dois mil diferentes itens em seu portfólio de produtos, oferecendo grande diversidade de opções em móveis, eletrônicos, eletroeletrônicos, eletroportáteis, celulares e brinquedos.

As novas lojas no Pará estão localizadas em Santarém (duas unidades), Altamira (duas), Itaituba (duas), Uruará (uma), Novo Progresso (uma) e Rurópolis (uma). Quem está "anunciando" a chegada da rede ao Pará é o apresentador Celso Portioli, garoto propaganda de Romera.

Rafael Leal - Assessor de Comunicação - NQM Comunicação

CBF denunciará médicos que cogitaram Neymar

O Departamento médico da Seleção Brasileira quer punições a quem cogitou um tratamento alternativo para colocar Neymar na final da Copa do Mundo, no próximo domingo. A CBF avisou que encaminhará a tentativa ao Conselho Federal de Medicina para que seja iniciado um processo.
Os rumores de que o camisa 10 poderia entrar em campo no Maracanã, caso o Brasil passe pela Alemanha na terça-feira, surgiram após a visita de Mauricio Zenaide e Rafael Martini, médico e fisioterapeuta do Santos, respectivamente, e especialistas em coluna ao jogador em sua casa no Guarujá nesse sábado. Infiltrações dariam uma possibilidade mínima de o atacante conseguir jogar.
Confira o comunicado da CBF na íntegra:
"A CBF esclarece que o atleta Neymar, com fratura estável de apófise transversa de L3, com excelente prognóstico à sua vida de atleta, desde que a consolidação da mesma se faça no tempo que a boa prática médica requer, e que condutas açodadas colocam em risco sua vida futura como atleta conforme as propagadas em alguns informes de mídia, por colegas médicos, o que, óbvio, não muda a conduta da comissão médica da Seleção Brasileira.
As medidas da ética médica, que requer o caso, serão encaminhadas à análise do Conselho Federal de Medicina para os procedimentos cabíveis ao caso, ao nosso ver de extrema gravidade aos artigos de nosso código de condutas".
(DOL com informações de Terra)

domingo, julho 06, 2014

Informe JC da edição 182

Má gestão
A incompetência da atual administração municipal de Itaituba parece não ter limites. O governo da prefeita Eliene Nunes está mostrando que é sempre possível piorar o que já está muito ruim. Primeiro foi o corte da energia do prédio da Prefeitura, em novembro do ano passado. Em abril deste ano foi a vez do aeroporto passar pelo mesmo constrangimento, e agora, além do corte do Palácio Liberdade (Prefeitura), também foi desligada a energia elétrica da SEMDAS, da COMTRI, da SEMINFRA e do Posto de Saúde de Miritituba.

É com a SEMAD
A Secretaria Municipal de Administração, comandada com mão de ferro pelo pastor Erisvan Gomes é a pasta responsável por essa parte. O que estaria havendo para que uma situação tão vergonhosa como esse esteja se tornando recorrente? É falta de dinheiro, ou falta de gestão? A segunda hipótese parece ser a mais provável. E como no Brasil os valores foram sendo invertidos com o passar do tempo - em vez de o governo servir o povo, é o povo que tem que trabalhar em favor dos senhores governantes –, ninguém dá explicação alguma a quem paga a conta, que é o contribuinte. Mas, seria de bom alvitre que alguém ao menos tentasse apresentar uma justificativa a esse respeito.

Só fatalidade?
O acidente que teve como vítima fatal o sargento PM Cajado não pode ser colocado apenas na conta de uma fatalidade. Qualquer pessoa pode sofrer um acidente, porém, quando se anda, pilota moto ou conduz qualquer tipo de veículo por ruas esburacadas com as de Itaituba, o risco aumenta muito. O militar caiu de sua moto por causa de um dos incontáveis buracos da Transamazônica, perímetro urbano. Sua vida ninguém vai trazer de volta, mas, pelo menos a família deve receber alguma indenização, pois deixou esposa e filhos.

Quem paga?
Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, porque o entendimento inicial do cidadão leigo remete para responsabilizar a União por se tratar de uma rodovia federal, que embora corte a cidade de ponta a ponta, é uma rodovia. Ou será que a Prefeitura também pode ser responsabilizada, na medida em que ela cobra IPTU de quem tem comércio, ou de quem mora na faixa de domínio da União? O certo é que a família deverá responsabilizar ao menos um, ou quem sabe esses dois entes públicos pelo ocorrido. Há poucos dias, em Brasília, um tribunal do DF deu ganho de causa a dois cidadãos que tiveram seus carros avariados por buracos. Aqui a situação é infinitamente mais grave, pois se perdeu uma vida por causa da buraqueira.

Agricultura Familiar 1
2014 é o Ano da Agricultura Familiar, por decisão da ONU, com o apoio de 193 países. No Brasil, 70% de tudo que vai para a mesa é produzido pela Agricultura Familiar. O Agronegócio é muito importante para a balança comercial brasileira, e isso não se discute; mas, quem bota comida na mesa é quem trabalha na Agricultura Familiar. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 – o mais recente feito no país -, são fornecidos pela Agricultura Familiar os principais alimentos consumidos pela população brasileira: 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38,0% do café, 34% do arroz, 58% do leite, possuíam 59% do plantel de suínos, 50% do plantel de aves, 30% dos bovinos, e produziam 21% do trigo.

Agricultura Familiar 2
Itaituba participa deste momento especial, realizando a Feira da Agricultura Familiar, nos dias 5 e 6 de julho, sábado e domingo desta semana, no Parque de Exposições da Feira Agropecuária. Haverá exposição e comercialização de produtos, exposição de máquinas e implementos, palestras técnicas, dia de campo, venda de comidas típicas, café da manhã regional, atrações culturais e gincana agrícola. Vale a pena prestigiar aqueles que colocam comida na nossa mesa, mesmo não recebendo o devido apoio do governo, seja municipal, estadual ou federal.

Cuidado com as curtidas
Uma concessionária de motos do interior de São Paulo demitiu por justa causa um de seus funcionários porque ele “curtiu” no Facebook os comentários ofensivos à empresa e a uma das sócias da companhia. O rapaz acionou a Justiça e, na segunda-feira (22/06), o Tribunal Regional Trabalhista (TRT) considerou válida a decisão da empresa. Em dezembro de 2013, o TJE de São Paulo já havia condenado duas jovens por terem atingido a honra de um veterinário de Sorocaba com ofensas graves, depois que morreu a cadela de uma delas que estava sendo cuidada por ele.

Modere os comentários
Em setembro do ano passado a Justiça de Santa Catarina condenou um blogueiro por não ter moderado um comentário pejorativo de um leitor contra um agente público. Portanto, quem vive postando nas redes sociais tudo que vem à cabeça, precisa tomar cuidado. É a velha história: quem diz o que quer, ouve o que não quer. Todos continuam com o sagrado direito constitucional de dizer tudo que desejarem. Só que ninguém deve esquecer que pode ser responsabilizado legalmente pelos excessos cometidos. O meu direito termina onde começa o seu.

Campeonato de mentiras
Foi dada a largada para o maior campeonato de mentiras do Brasil. Terminadas as convenções e feitos os registros de candidaturas, a partir do dia 6 de julho os candidatos já estarão legalmente habilitados a sair por aí mentindo adoidado, que é o que mais eles fazem em tempos de campanha eleitoral. Gente que nunca andou por aqui vai ser vista prometendo mundos e fundos, coisas que não tem a menor chance de cumprir. Vem aí, dentro de mais algumas semanas, o Horário Eleitoral Gratuito, que tem cada vez menor audiência, porque a maioria dos brasileiros não perde mais seu tempo para ouvir tanta cara de pau dos políticos. A maioria deles está em busca de uma oportunidade para se dar bem, ou deseja continuar no bem bom. Mas, votar é bom; faz parte da essência da democracia. O problema é que entra eleição, sai eleição e o nível dos políticos parece que só faz piorar.

O riso e o bom humor são os mais baratos remédios

Marilene Parente - artigo na
edição 182 do JC
          O riso e o bom humor são os melhores e mais baratos dos remédios e combatem, no mínimo, o mal humor. As crianças descobrem isso de forma espontânea poucas semanas depois de terem nascido. Esse primeiro sorriso desperta em nós a maior das ternuras e os melhores sentimentos. É o que diz Carmen Herrera García, professora de educação infantil e primária. Faço minhas as palavras dessa educadora, que prossegue.
          Durante toda a infância, o riso as acompanhará e encherão nosso lar com um dos mais belos sons. Cabe perguntar se, como pais, cuidamos que nossos filhos cultivem esse maravilhoso sentido que é o humor. Procuramos que aprendam a rir sem molestar os outros? Cuidamos de que possam ver em seus erros e nos nossos uma oportunidade de olhar as coisas com perspectiva? Passamos tempo com eles divertindo-nos?
"Só há um recanto do universo que você pode estar seguro de melhorar: você mesmo."
Aldous Huxley
          O sentido do humor é necessário na vida familiar tanto como a disciplina, a educação ou os valores. As relações entre pais e filhos que permitem e dedicam tempo às diversões com os filhos, o bom humor e o sorriso são mais sadios, menos tensos e mais cordiais.
          O sentido do humor á algo eminentemente humano. Permite-nos ver os problemas em sua dimensão correta, nem superestimados nem subestimados. Saber rir-nos de nossos erros e asperezas facilita reconduzir situações que, de outro modo, aumentariam as tensões e os conflitos.
          O riso é uma das expressões que mais benefícios trás às pessoas: É a expressão da alegria. Ativa a produção de endorfinas, transmissores químicos que levam alívio e bem-estar ao cérebro. Libera tensões. Provoca uma resposta emocional única orientada à alegria e ao bem-estar. Aumenta a captação de oxigênio. Cria um ambiente positivo e cordial. Ajuda-nos a ver os problemas em perspectiva. As crianças se encantam de rir, gostam de brincadeiras, de expressões de bom humor e de alegria.
           A nós, pais, é bastante fácil fazê-las rir quando são bebês, porém à medida que crescem e começamos a sentir a responsabilidade pela sua educação podemos, sem perceber, afastar-nos das expressões diárias de alegria com que nos dirigimos a eles quando eram pequenos.
          Tornamos-nos perfeccionistas e, sujeitos à tensão e ao stress, passamos a maior parte do tempo corrigindo-os de forma reativa ou dando ênfase aos erros, aos conflitos e às dificuldades que, por outro lado, são características de seres em contínua aprendizagem e crescimento. E nos esquecemos de passar o tempo com eles divertindo-nos. Deixamos de lado a alegria e o bom humor que tanto podem ajudar em sua educação. E deixamos, por fim, de sermos modelos de pessoas alegres e divertidas, dignas de serem imitadas por nosso alto sentido do humor. Convém recordar que as crianças aprendem, sobretudo, por imitação, e quanto mais dignos de crédito são os modelos a imitar, melhor e mais duradoura será a aprendizagem.         

Humor das mancadas do rádio ao vivo, nos 50 anos da Rádio Rural

No momento em que a Rádio Rural completa meio século de existência, nada melhor do que recordar, nesta página de humor, alguns momentos hilariantes dessa vitoriosa emissora da Amazônia, pois pelo fato de praticamente tudo ser feito ao vivo, as chances de mancadas aumentam muito.

Garrote de sandálias
Pede-se à pessoa que encontrar um garrote, trajando bermuda vermelha e sandálias havaianas, a gentileza de ligar para o telefone ..... ou leva-lo até a Rua São Sebastião, número.... Essa foi de autoria de Santino Soares. Na verdade, tratava-se de um garoto.

No culhão
Muito antes de Toínho Piloto lançar sua pérola na tribuna da Câmara de Itaituba, Eufrázio Brito, na ocasião repórter esportivo trabalhando em um famoso clássico Rai x Fran, foi chamado a intervir num determinado lance.
O narrador Cláudio Serique descreveu o lance no qual um atleta do São Francisco acertou um chute nas partes baixas de um adversário. Onde pegou o chute, Eufrázio. No culhão, Cláudio. O narrador achou que devia dar uma chance para o colega melhorar seu linguajar e perguntou novamente: onde mesmo pegou o chute? No culhão, Cláudio, finalizou Eufrázio.

Infelizmente ninguém morreu
Essa teve como autor, um dos maiores comunicadores do rádio da região, Edinaldo Mota. Corria a transmissão de uma partida entre São Francisco e São Raimundo no final da década de 1970.
Audiência total, fazendo eco pela cidade. Edinaldo Mota estava passando por uma das mais movimentadas ruas na época, a Avenida Borges Leal, quando se deparou com um acidente que acabara de acontecer. Ele pegou todos os detalhes e foi para o telefone para intervir na jornada esportiva.
Como a notícia sempre teve prioridade na Rádio Rural, não demorou para que ele fosse chamado.
E atenção, aconteceu um acidente na esquina da Borges Leal com a Barão do Rio Branco, onde dois automóveis chocaram-se de frente. Um Corcel verde avançou a preferencial, batendo contra um Jeep. Infelizmente não houve vítimas fatais.

O sabugo
Nos primeiros anos de existência da Rádio Rural, por causa de um programa de alfabetização de adultos conhecido como Movimento de Educação de Base – MEB, havia muitas visitas ao interior. Muitas vezes D. Tiago Ryan costumava integrar-se à caravana.
Certa vez, contava o saudoso gerente Haroldo Sena, deu vontade de alguém ir ao banheiro, tendo a pessoa perguntado se havia algum pedaço de papel para limpar-se. Papel não tem, respondeu o dono da casa, mas, tem esses sabugos que a gente separou para vocês.
Sem alternativa, quem estava aperreado foi logo pegando os dois maiores, quando foi admoestado: Opa! Esses dois aí não pode. Por que não, perguntou o visitante. Não pode porque foram separados para o D. Tiago. Provavelmente, deve ter sido por causa do tamanho do bispo, que tinha mais de 1.90 m de altura.

Atenção Rio de Janeiro
Durante mais de três décadas o Correspondente Rural foi o bilhete, a carta e o telegrama que levava recados de um município para outro nesta região.
            Itaituba era um dos municípios para onde mais eram enviadas mensagens, por causa dos garimpos. Um certo sábado, na segunda edição que ia ao ar às 17:30, o saudoso Leal di Sousa chegou totalmente chapado para ler as dezenas de mensagens.
O operador de áudio não queria passar o som, mas Leal insistiu até que Silvério Rodrigues ligou o microfone.
Atenção Rio de Janeiro, atenção Rio de Janeiro, fulano avisa...Leal desabou sobre a mesa, dormindo. Como era muito gordo, deu trabalho para tirá-lo de lá para que Jota Parente o substituísse, pois nem pensar de deixar de apresentar o Correspondente Rural. Do contrário, a confusão na segunda bem cedo estaria garantida.
Em tempo: é claro que não havia mensagem alguma para o Rio.

Alô Prego!
Gerson Gregório é o mais antigo apresentador da Rádio Rural. Começou lá pelos anos 1970 e continua em atividade, no mesmo horário da madrugada, abrindo a emissora. Um belo dia ele chegou para fazer o programa Alvorada Rural, tendo encontrado um aviso que deveria ler.
            Atenção! Familiares de Prego... Eita, prego, onde tu andas, que nunca mais apareceu por aqui quando chegas do garimpo. Cadê as pepitas que tu me prometeste, cabra safado!
Mas, vamos ao aviso: Familiares daquele que em vida se chamou Prego, comunicam.....Fez uma pausa, sentindo que tinha pisado na bola e arrematou, claramente constrangido com sua mancada: é, o Prego morreu.

Vou dar a menina
Durante muitos anos o Correspondente Rural foi a maior fonte de renda da Rádio Rural. Eram duas edições; uma de 13:00 às 13:30 e a segunda de 17:30 às 18:00. Eram de quatro a cinco folhas de papel cheias de avisos para todos os lugares. A segunda edição era mais dedicada aos avisos para os garimpos, pois no referido horário a propagação das ondas média e tropical era bem melhor.
Havia alguns códigos criados pelos ouvintes, alguns dos quais ficaram famosos, como a história do vou dar a menina. Essa linguagem era usada por algumas mulheres de garimpeiros quando seus maridos demoravam a mandar ouro para a família na cidade.
Atenção Antenor, atenção Antenor, comunico que acabou o dinheiro já faz alguns dias, como mandei dizer no aviso anterior. Estou devendo a taberna, e o compadre Joaquim que me emprestou um dinheiro para comprar o que estava faltando. Caso você não mande nada até sábado, aviso que vou dar a menina.
Dar a menina significava, na verdade, fazer sexo com o primeiro homem que se dispusesse a pagar pelo serviço. Mas, demorou para se descobrir aquele código.

O que será Reabilidade
O jogo era entre Fluminense e Bonsucesso, valendo pelo returno do campeonato santareno de 1978, narrado por Cláudio Serique e comentado por Habib Bechara, mais da equipe que papai do Céu chamou mais cedo.
            A certa altura da peleja, Cláudio quis saber a quantas andava a partida. E Bechara sapecou um neologismo que entrou para o folclore do rádio da região.
            O Fluminense esteve bem melhor até poucos minutos atrás, Cláudio, mas, nos últimos minutos o Bonsucesso começou a apresentar uma certa reabilidade.
            Terminado o jogo Cláudio Serique quis saber de Habib Bechara o significado da palavra reabilidade. Não sei, respondeu Bechara. Veio à cabeça, eu achei bonito e falei. E ponto final.

O pior repórter do mundo
Ivan Toscano, de tradicional família santarena, era um dirigente do América, extremamente irritado. Ficava nervoso com tudo e às vezes ia às vias de fato.
            O repórter Bena Santana veiculou uma matéria na qual Ivan Toscano foi citado de forma negativa. E para variar ele ficou zangado e foi tomar satisfações, tendo pedido direito de respostas.
            O direito de resposta foi concedido pela direção da Rádio Rural, sem precisar ir à Justiça. Ivan Toscano foi, então, participar o programa de esportes do meio-dia, tendo feito uma exigência: que o Bena não estivesse presente.
            Claro que ele foi atendido, não por covardia da emissora, mas por precaução, pois não fazia muito tempo que em uma reunião da liga, o tal diretor do América havia dado umas cutucadas com uma tesoura na barriga de um desafeto de momento.
            Pois bem, o programa começou e o apresentador disse que Ivan Toscano estava ali para exercer um direito de resposta, e que o microfone estava à sua disposição.

            Caros ouvintes, começou ele, estou aqui, simplesmente para dizer que o senhor Bena Santana é pior repórter esportivo do mundo. Muito obrigado, conclui.

A crise na mineração e os reflexos para Itaituba e região

            Entrevista com o geólogo Sérgio Aquino

       
    Sérgio Aquino é uma das maiores autoridades em toda a Província Aurífera do Tapajós, quando o assunto é mineração, setor que passa por uma séria crise, com reflexos claros na economia de Itaituba. O que levou o setor mineral a essa situação? O que é possível fazer para melhorar? O que se espera do governo e do Congresso? Essas e outras perguntas, o geólogo e empresário Sérgio Aquino responde em uma entrevista que ele concedeu ao Jornal do Comércio, em seu escritório.
JC – Geólogo Sérgio Aquino, em sua análise, qual é a relação da atual crise da economia de Itaituba e de outros municípios que ainda dependem do setor mineral, sobretudo do ouro, com a insegurança jurídica do setor?
Sérgio – Olha, o garimpo é uma atividade que não está muito ligada a todos esses problemas de insegurança jurídica e de dificuldades que as empresas tem. Nós tivemos um ano excepcional no que tange a chuvas, e cheia, dificultando como todo inverno, mas, este de forma muito intensa. Ao lado disso, nós temos outra situação que é a exaustão das reservas que eram de mais fácil acesso, o ouro aluvionar e até mesmo o chamado ouro de montanha (ouro coluvionar) que ficava mais na superfície.
Hoje os garimpos estão em uma fase de transição, enfrentando uma dificuldade muito maior para extrair o ouro. Então, nós temos um custo mais alto e uma quantidade de ouro menor. A solução que o garimpo encontrou para resolver isso foi a mecanização através do uso de escavadeiras hidráulicas as PCs. Mas o uso de PC exige toda uma infraestrutura, uma manutenção que torna caro esse procedimento, o que aproxima esse tipo de atividade garimpeira da mineração. Antes o garimpeiro não precisava disso. Ademais, há alguns anos havia muito mais ouro fácil de extrair, o que tornava o trabalho menos oneroso.
Uma economia baseada, mais de 70%, na produção de ouro, como é o caso de Itaituba, produto que por todos esses fatores que eu já mencionei está em decréscimo, porque tem menos ouro no mercado e está mais difícil de produzir, sem que a gente tenha a opção de outras atividades, como a industrial, pois o que produziria empregos seria a implantação de indústrias, nós sofremos mais que os outros locais.
JC – Além de tudo que foi dito, o teor de pureza do ouro produzido atualmente é mais baixo?
Sérgio – O ouro aluvionar tem uma um teor de pureza mais alto do que o que é produzido na rocha ou no veio, porque ele, através dos processos naturais já sofreu alterações químicas em que os outros elementos químicos mais voláteis foram levados. Por ser um elemento químico inerte que é atacado muito lentamente por processos naturais, ele se torna mais puro quando está no aluvião do que quando ele está na rocha.