quarta-feira, abril 11, 2018

Goleiro e capitão da Juventus, Buffon faz críticas pesadas contra o árbitro do jogo contra o Real

Juventus, Buffon si scaglia contro l'arbitro: «Senza personalità, ha fatto un disastro»
MADRI - Gigi Buffon, capitão da Juventus, apareceu na frente dos microfones da sala de imprensa, com muita raiva.

A penalidade máxima marcada pelo árbitro da partida, faltando 30 segundos para terminar a partida, que colocou o Real Madrid é um episódio que o capitão da Juventus não pode aceitar:

"Foi uma jogada duvidosa e aos 93 minutos.

É preciso muito cinismo para acabar o sonho de uma equipe que colocou a alma.

Se você tem o cinismo que ele teve, para assinalar uma penalidade como essa, aos 93 minutos, você não é um homem, você é um animal.

Esse árbitro não possui a personalidade apropriada para jogos desse nível. Se você não tem personalidade para isso, então, deve estar na arquibancada com sua esposa.

Você não pode influenciar o resultado de um jogo que foi épico; você não pode marcar um pênalti duvidoso, você deve ter a sensibilidade para entender o desastre que você está fazendo.

Declarou Buffon, sem medo de possível punição da UEFA, pois, árbitro de futebol ainda está acima do bem e do mal, não podendo ser criticado em público, mesmo que faça o que esse cara fez, hoje, quando colocou o Real nas semifinais.

Tuttosport, Turim
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Meu comentário: Juizinho safado.

Jota Parente

Exclusivo: com a compra de link em leilão em Brasília, internet vai melhorar em Itaituba


Resultado de imagem para slim net itaitubaJota Parente – Semana passada os provedores da Transamazônica foram a Brasília, participar de um leilão para venda de bande de internet, promovido pela Eletronorte.

Josué Castro, da Slimnet, de Itaituba, junto com representantes dos outros dois provedores locais, esteve na capital federal para participar do leilão. Em conversa com a reportagem, ele fez um relato dos resultados obtidos para melhoria desse serviço do qual todos dependem hoje em dia, que é a internet, que faz tempo que anda muito ruim por aqui...

Josué - Então, fomos a Brasília para participar de um leilão eletrônico. A gente poderia até participar aqui da cidade mesmo, mas, devido à instabilidade do link, ficar aqui na cidade era risco, pois, de repente, algum problema com link, e a gente poderia acabar ficando de fora do leilão.

Junto com alguns provedores, achamos melhor nos deslocarmos até Brasília, onde a internet é mais estável, e além disso, o leilão iria ocorrer lá, e também precisávamos tirar umas dúvidas a respeito do leilão, como é o sistema, como é que ele funciona.

Jota Parente - Chega a ser Josué, uma ironia, os proprietários de provedores terem que deixar suas cidades para ir para Brasília, com medo de perder o leilão, em função da falta de confiança na internet que esta região tem...

Josué – É exatamente isso aí! Chega a ser uma ironia, mas, infelizmente estamos passando por isso. Não é a primeira vez que a gente passa por isso, pois no passado tivemos problemas muito graves com relação à internet. A gente só mudou um pouquinho de patamar, mas, os problemas vêm ao longo da história e são aparentemente os mesmos.

Jota Parente - Foi dentro do que vocês esperaram? Quais as possibilidades de melhorar o serviço?

Josué - Estávamos um pouco no escuro, porque eles não revelaram o valor inicial do leilão, não revelaram a quantidade de banda disponível para cada cidade. Só revelaram isso no momento que começou. Só que a gente apostava que houvesse uma queda no valor do preço, uma vez que a gente já vem discutindo isso há muito tempo com a Eletronorte.

A Eletronorte pratica o maior preço de internet do Brasil, e essa empresa estatal pratica esse preço, não sabe baseada em que; questionamos muito eles com relação a essa questão, querendo saber baseados em que eles chegaram a esses valores, então, a gente achava que no leilão esses valores pudessem ser revistos; a gente não pensava que iria cair muito, mas, ao menos um pouco a gente imaginava que iria cair; porém, quando chegamos lá, foi uma decepção porque, em vez de cair, fez foi aumentar.

terça-feira, abril 10, 2018

Rebelião no Pará deixa agente e 19 presos mortos

 O presídio é uma das unidades do Complexo Penitenciário de Santa Izabel, que fica na Região Metropolitana de Belém. Segundo a secretaria, o presídio foi invadido, por volta das 13h desta terça-feira, por criminosos que queriam libertar detentos.RIO — Uma tentativa de fuga resultou numa rebelião de presos, com agentes reféns, no Centro de Recuperação Penintenciário do Pará III. A secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Pará confirmou 20 mortes na unidade, entre presos e integrantes do grupo criminosos, além de um agente. Outros quatro funcionários foram feridos, sendo um em estado grave.

A secretaria de Segurança Pública informou que uma equipe da Força Tática da Polícia Militar foi designada para o presídio.

Segundo um levantamento de março do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o CRPP III tem vaga para 432 detentos, mas abriga 659 presos, ou seja, está 50% acima de sua capacidade. Ainda de acordo com o levantamento, a situação do presídio é "péssima". O Complexo Penitenciário de Santa Izabel abriga cerca de 3.400 detentos.
De acordo com a secretaria, ocorreu uma tentativa de fuga em massa de presos no Complexo Prisional de Santa Izabel. A ação contou com apoio de um grupo externo fortemente armado.

"De acordo com informações preliminares, os presos também tinham armas dentro do presídio. Na tentativa de resgate foram utilizados explosivos contra um dos muros do solário do Pavilhão C. Neste momento, ocorreu então intensa troca de tiros entre a equipe que efetuava a tentativa de resgate em apoio externo, parte dos custodiados e a equipe do Batalhão Penitenciário", explicou a secretaria.

O Globo

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Roberto Katsuda, uma história vitoriosa construída a partir de uma boa base familiar

Empresário Roberto Katsuda (World Tractor)

Por seis décadas seguidas o ouro tem sido o principal sustentáculo da economia de Itaituba. Isso é fato, apesar de alguns, poucos, discordarem, sem apresentar números que provem o contrário. E contra fatos, sobretudo quando esses fatos são corroborados por números da economia local, não há argumentos.
A produção de ouro tem sido responsável pela vinda de muitas empresas para Itaituba, as quais tem gerado emprego e renda, como a World Tractor, representante da multinacional coreana Hyundai, que chegou ao município há seis anos, trazida pelo empresário Roberto Carlos Katsuda, que devidamente integrado à comunidade itaitubense, tem planos de continuar por aqui, pensando em expandir seus negócios, como disse em entrevista ao Jornal do Comércio, na qual, além de negócios, ele contou um resumo da história de sua vida.
Jornal do Comércio - Fale um pouco de suas origens...
Roberto Katsuda – Nasci no interior do estado de São Paulo, na cidade de Bilac, filho de uma família pobre. Minha mãe é italiana e meu pai é de origem japonesa. Aos 16 anos senti necessidade de ajudar meu pai, mas, nossa cidade era pequena e não tinha emprego. Com 17 anos eu fui para São Paulo, onde durante doze anos eu fiquei sem ver minha família, porque precisava trabalhar para ajudar meus pais a terminar de criar minha irmã, que é dez anos mais nova que eu. Trabalhava de dia e estudava de noite, tendo me formado em Economia.
Tive oportunidade de trabalhar em duas grandes instituições financeiras, o Banco Noroeste e Banco de Boston, do qual Henrique Meirelles foi presidente, onde recebi proposta de um grande empresário, cliente do banco, para atuar na distribuição de peças para tratores Caterpillar. Montamos uma empresa, começando do zero, e em seis anos nos tornamos a maior empresa desse seguimento na cidade de São Paulo e uma das maiores do Brasil.
Há seis anos recebemos uma proposta da Hyundai Brasil, para representa-la aqui no Pará, e hoje nós somos representantes da empresa em todo o estado do Pará e no Mato Grosso.
Jornal do Comércio - Como se deu sua vinda para Itaituba?
Roberto Katsuda – Eu conheci um empresário de Itaituba, na USP, em São Paulo, numa reunião com alguns engenheiros de minas. Ele me relatou sobre o potencial da mineração aqui, e como eu já estava cerca de trinta anos nessa área, resolvi vir para cá conhecer a região. Fiz laboratório em alguns garimpos para entender melhor como funcionava, e em seguida nós começamos a comercializar escavadeiras R220 9S, da Hyundai. Hoje, somos líderes na venda de escavadeiras, não só no Pará, mas, em todo o Brasil.
Quando nós chegamos aqui, vimos a dificuldade de fazer um cadastro para o garimpeiro, pois ele não tem muitas informações, o que dificulta a ele adquirir o nosso produto através de uma instituição financeira, o que nos levou, além de oferecer as escavadeiras Hyundai, a disponibilizarmos uma linha de crédito próprio.
Jornal do Comércio - Você é um homem que viaja bastante para o exterior. Mais a passeio ou a negócios?
Roberto Katsuda – Viajo mais a negócios. Tive oportunidade de ficar um tempo na China, onde desenvolvi um projeto para fabricação de escavadeiras, tendo sido responsável por trazer para o Brasil a marca Chery; também estive na Índia, onde trabalhei em uma empresa do governo com doze mil funcionários, que é a Bell, tendo desenvolvido um projeto para fabricação de equipamentos. Na Suíça fiquei um tempo, desenvolvendo parcerias para trazer investimentos para o Brasil, e também residi na cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos, fornecendo peças para as maiores mineradoras do Brasil, como Vale, CSN e outras.
Viver nesses países foi muito importante, pois agreguei experiências, novos conhecimentos, novas tecnologias e pude conviver e aprender com culturas diferentes. Tudo isso tem sido muito importante para a gente tocar os nossos negócios aqui no Brasil.
Jornal do Comércio - O senhor mantém negócios em São Paulo?
Roberto Katsuda – Lá nós temos um centro de distribuição de peças, que fica perto da fábrica da Hyundai em Itatiaia, no Rio de Janeiro, que tem capacidade para produzir três mil máquinas por ano; temos um estoque de peças de aproximadamente R$ 70 milhões de investimento. De lá nós distribuímos peças para algumas empresas nossas, entre as quais Itaituba, Ourilândia do Norte e Peixoto de Azevedo. Também em São Paulo temos um investimento num projeto muito bom em pecuária, voltado para genética bovina.
Jornal do Comércio - Hoje, quantas máquinas a Hyundai tem, distribuídas pela World Tractor na região?
Roberto Katsuda – Em todo o estado do Pará nós ultrapassamos o número de quatrocentas, e não se trata apenas de vender a máquina, mas, também de conceder crédito. É claro que é um investimento de risco, por que o financiamento é nosso, é próprio, com avaliação de crédito pelo CPF, pelo RG, pelo comprovante de residência e pelos fornecedores com os quais os nossos clientes estão acostumados a trabalhar.
Eu tenho visto que o garimpeiro tem feito sua parte, honrando seus compromissos em dia. Vejo que é um grande negócio, numa economia aquecida, e acho que Itaituba tem se beneficiado bastante dessa comercialização de escavadeiras, porque tem sido produzido muito mais ouro nos últimos seis anos, por conta da introdução desses equipamentos. E, aquecendo a economia, vende-se muito mais carros, muito mais motos, mais roupa, e tenho certeza que isso tem sido muito positivo para toda a região.
Jornal do Comércio – Quando veio para cá, tinha expectativa de que trabalharia com uma inadimplência tão baixa?
Roberto Katsuda – Quando eu cheguei a Itaituba e começamos a vender os equipamentos da forma como vendemos até hoje, só ouvi comentários negativos a respeito do garimpeiro, de que ele não iria pagar, que nós iríamos tomar calote, mas, isso não aconteceu; pelo contrário! A região que melhor paga suas parcelas dos equipamentos comercializados pela Hyundai é Itaituba e região. Para se ter uma ideia, uma parcela aqui custa o dobro de outras regiões do Brasil, porque são custeadas por bancos de primeira linha, e a Hyundai recebe o dinheiro no ato da venda. Então, nada daquilo que me falaram aconteceu. Isso confirma a saúde financeira da região e a correção das pessoas com as quais negociamos.
Jornal do Comércio - São muitos milhões de reais investidos em crédito para garimpeiros desta região. Dá para dizer quantos?
Roberto Katsuda - Sim, hoje são mais de R$ 220 milhões que a Hyundai financiou aqui no Pará. E um dado da maior relevância que merece ser destacado é que a nossa inadimplência aqui é praticamente zero, e 90% desses investimentos já retornaram para os cofres da Hyundai. Trata-se de um mercado de alto nível, de alta performance conforme mostram os números.
Jornal do Comércio - Você aprendeu bastante sobre esse mercado do ouro nesses anos...
Roberto Katsuda – É claro. Embora o negócio da World Tractor seja vender escavadeiras e comercializar peças, pois é isso que sabemos fazer, a gente aprende através da convivência com os garimpeiros, com as empresas que atuam na compra de ouro, cada uma no seu campo. Ao lado disso, vivemos um momento em que é importante que se entenda a necessidade de regularizar o garimpo, porque não dá mais para trabalhar na informalidade; deve-se trabalhar legal, pagando todos os impostos, para que o município arrecade para investir em saúde, em educação e na melhoria da qualidade de vida da população, para que num futuro próximo a gente possa ter uma Itaituba muito melhor.
Jornal do Comércio - Como você viu a agitação do mercado local do ouro, por conta de algumas declarações do prefeito Valmir Climaco e de uma entrevista ao Jornal do Comércio, concedida pelo empresário Dirceu Frederico, dono da D’Gold e presidente da Anoro?
Roberto Katsuda - Como quase tudo na vida, teve o lado positivo e o lado negativo. Estive com o prefeito Valmir Clímaco depois de sua fala, e entendi que em momento algum ele quis ofender, muito menos, prejudicar os garimpeiros, nem quem comercializa ouro legalmente. Sua preocupação é que o município arrecade, porque sem arrecadação não tem como trabalhar pelo município. Como é que o prefeito quer prejudicar os garimpeiros, se em seu governo ele trabalha para legalizar a atividade garimpeira? Nunca se legalizou tantos garimpos como nessa administração de Valmir. 
Com relação ao que disse o empresário Dirceu Frederico, eu não vou entrar no mérito. Ele tem sido muito importante para a economia do município, estando há trinta anos no mercado da compra de ouro, sendo um grande comprador. Se há insatisfação porque as DTVMs enfrentam dificuldades por causa das comerciais, não sou eu quem vai resolver. As DTVMs tem um custo muito mais alto, porque são um banco, sujeitas a uma fiscalização rigorosa pelo Banco Central.
Jornal do Comércio – A atividade garimpeira está completando 60 anos, em 2018. Com o conhecimento adquirido nesses seis anos, qual o senhor acha que será o futuro dessa produção, levando-se em conta que se trata de um bem, que como todo bem mineral, é finito?
Roberto Katsuda – Eu acredito que nesse mais de meio século de produção, extraiu-se um total de no máximo 30% da reserva aurífera do Tapajós. Então, ainda temos em torno de 70% de reserva. Trabalhou-se, até agora, no ouro de aluvião e de baixão; o ouro de filão está intacto. Precisamos perder menos no processo produtivo. Antes da escavadeira, trabalhava-se com o tatuzão. Havia perda muito maior de ouro. Não sabemos dimensionar qual é o percentual de perda. O certo é, que precisamos introduzir novas tecnologias para diminuir a perda. Creio que ainda vamos ter de 30 a 40 anos de produção.
Jornal do Comércio – O que fazer para que o ouro deixe de enriquecer tão poucos, e para que seus benefícios alcance um maior número de pessoas?
Roberto Katsuda – Tem que investir na verticalização do produto. Verticalizando, o ouro vai ficar aqui, vamos ter fábricas de joias em Itaituba, para exportar para o mundo inteiro, gerando muito mais empregos e renda. Todo o ouro sai daqui de uma forma muito rápida. Hoje, como membro desta comunidade, isso me preocupa, e o que eu puder fazer para ajudar para verticalizar essa produção, farei. Um negócio tão grande como o comércio do ouro só pode ser considerado realmente bom, se alcançar um número muito maior de pessoas, não somente onde ele é produzido, mas, também onde é comercializado. É fundamental verticalizar parte dessa produção para gerar emprego e renda na cidade.

Copa WhatsApp tem jogos hoje

  ⚽ Jogos de hoje pela Copa WhatsApp, de Miritituba.

Eis os jogos programados para a noite desta terça-feira, no ginásio José Arimatéia, valendo pela fase de classificação.

Renascer  x Marreco

TBL   x  Arsenal

Malvew x Jaraguá

Arena   x  Independente

A partir das 20 horas.

segunda-feira, abril 09, 2018

Melhor não falar, para não magoar Jatene

Depois do assassinato de mais dois policiais em Belém, desde a tarde de hoje já foram mortas nove pessoas, conforme a imprensa da capital.

Há pouco, no Jornal Liberal, 2ª edição, a notícia foi veiculada, quando o saldo de mortos desde a tarde ainda era de sete. Mas, no Portal ORM, da empresa dona de O Liberal, não tem uma linha sobre o acontecido.

Em tempos de internet em tempo real, soa, no mínimo, estranho, que se procure essa informação no referido portal, sem que se encontre.

Deve ser para não magoar Simão Jatene, o governador apoiado pela ORM, que decidiu permanecer no cargo, e que tem provado ser impotente para dar alguma resposta efetiva ao povo paraense a respeito dessa violência desenfreada.

Aliás, a violência no estado Pará vai ser um prato cheio na eleição de outubro, o qual deverá ser amplamente explorado por todos os adversários do ungido por Jatene, Márcio Miranda.

Desde o primeiro governo de Simão Jatene, em 2003, portanto, lá se vão 15 anos, a violência só tem piorado em todo o Estado.

Não começou com ele, mas, piorou bem nos quatro anos que ficou à frente do Executivo.

Ana Júlia elegeu-se prometendo dar um jeito, mas, continuou piorando.

Em 2010 elegeu-se novamente governador Simão Jatene, e no cardápio das promessas estava o combate à violência. Porém, nesses mais de sete anos do segundo mandato, a situação piorou, e muito.

Hoje, o Pará é o Rio de Janeiro do Norte e do Nordeste. Em nenhum estado fora do Rio, mata-se tanto quanto no Para que é, também, o segundo no índice de assassinatos de policiais militares.

A população gostaria de saber, porque o Pará e outros estados não usam os recursos que o governo federal disponibiliza para melhorias na segurança pública, segundo informações de Brasília. Aqui no Estado, a gente quer saber porque Jatene não usa tal verba.

O governo paraense continua inerte, e os cidadãos do Estado se defendem como podem,  pois a polícia, seja lá porque motivo seja, não consegue proteger nem a si.

No horário político e no palanque, cada candidato apresentará a solução para o problema, muitas delas, mágicas.

O que falta, dirão os candidatos, são programas sociais que deem esperanças às crianças que vivem em ambientes onde predomina a violência. Claro, isso é verdade, e deve fazer parte de um projeto de médio e longo prazos, mas, médico não receita chazinho para combater infecção braba; passa antibiótico pesado. Logo, o primeiro passo é o combate duro e efetivo, aliado à implantação de programas sociais aludidos acima.

O que falta mesmo é vergonha na cara dos nossos governantes, os de ontem, os de hoje e, provavelmente os de amanhã, para dar prioridade para o que é prioritário, como é o caso de combate à violência; o que falta mesmo é vergonha na cara da gente, que ainda se apaixona por candidatos e continua votando em maus políticos, com o coração, em vez de votar com a razão, sejam eles, corruptos, ou, apenas incompetentes.

Enquanto isso, vamos continuar acompanhando a evolução dos números de assassinatos de hoje na capital do Estado. 

E o Diário do Pará, em tom irônico pergunta em sua manchete: será mais uma chacina?

É mais uma das muitas que já houve, e das que virão.

Gosto de lembrar do saudoso colunista do então centenário jornal dos Diários Associados, A Província do Pará, comendador Mário Sobral, que dizia sempre em situações como essa: Valha-nos quem? 

Jota Parente