segunda-feira, junho 21, 2021

Comerciante morre, mas leva um com ele

No último dia 4 de junho, três pessoas foram baleadas, na Grande Área do Santarenzinho, em Santarém, oeste do Pará. Entre elas, uma evoluiu a óbito. 

De acordo com informações de populares, o proprietário de uma loja de material de construção localizada na Avenida Tomé de Sousa, com Bela Vista, no Santarenzinho, estava em frente do estabelecimento, quando um homem se aproximou efetuando disparos de arma de fogo. 

Durante a ação do bandido, o comerciante correu em plena via pública, tentando se livrar do ataque, mesmo assim foi perseguido.  

Após ser atingido por projéteis, a vítima conseguiu entrar em sua loja, onde travou luta corporal com o bandido, tomou a arma e lhe alvejou à queima roupa.  

Tanto o bandido quanto o comerciante foram socorridos e encaminhados para o Pronto Socorro Municipal de Santarém (PSM), onde o homem identificado por Mateus Freitas da Silva, veio a óbito. 

O proprietário da loja de construção, Jocivan Prata da Silva, também conhecido por “DDI”, foi submetido a procedimento cirúrgico, mas faleceu por volta de 1h, desta segunda-feira, 21, no Hospital Municipal de Santarém (HMS). 

Segundo testemunhas, o comparsa de Mateus, que pilotava a motocicleta utilizada no crime, também foi baleado pelo comerciante. Ele se encontra foragido da Justiça.  

A Polícia Civil informou que continua fazendo diligências na tentativa de prender o homem que participou do atentado ao comerciante. 

Por: Manoel Cardoso  

Fonte: Portal Santarém 


domingo, junho 20, 2021

Os "gateiros" estão chegando

Djalma Pedroso
  Djalma Pedroso, Técnico de Manutenção Elétrica e   Automação Industrial e Bacharel em Administração,   que só trabalha dentro da legalidade mandou um   comentário sobre o artigo publicado no blog, falando   das prováveis consequências da privatização da   eletrobrás, que está en andamento, para o bolso do   consumidor brasileiro.

  No texto, eu citei o caso da fartura de instalações   elétricas de energia elétrica em Itaituba, que   popularmente atendem pelo nome de gato. Esse   meio de vida ilegal, tem melhorado a vida de alguns. Tem gente com Hilux e outros luxos provenientes da renda com instalação de "gatos".

Já está vindo reforço de fora, Parente!

Tem gateiro de Santarém atuando em Itaituba e tá se dando tão bem, que fala de ir pra Santarém só a passeio agora.

Absurdo! Lamentável!

Você tem toda razão na sua análise.

Djalma Pedroso.

Dudimar, ainda sobre a qualidade no transporte fluvial para Santarém

Samana passada, a qualidade do serviço prestado pelas lanchas da linha Itaituba-Santarem-Itaituba, com direito a reclamação pessoal de um dos vereadores, que não poupou adjetivos para criticar.

Não houve nenhuma informação a respeito de melhorias nas acomodações e no tratamento dos passageiros, mas, desde quarta-feira passada voltaram a fazer a linha, duas lanchas, que era antes. Uma sai às 10 horas da manhã e a outra ao meio-dia. 

Pelo menos, o usuário volta a ter o direito de escolha.

No mesmo dia que o blog circulou a matéria, o advogado Dudimar Paxiúba, ex-deputado federal, que precisa deslocar-se semanalmente para Santarém por conta do procedimento de hemodiálise que continua necessitando fazer naquela cidade,  mandou um comentário interessante sobre o assunto.

"Boa noite, amigo Parente.

Essa discussão sobre o transporte fluvial (Itaituba/Santarém/Itaituba) é bastante oportuno e tempestivo. Nós, usuários, agradecemos e ficamos na torcida que essa celeuma gere bons resultados e que esse serviço melhore e muito.

Há um bom tempo preciso, por razões já amplamente do conhecimento de todos, fazer esse trajeto semanalmente. No entanto, eu que tanto adorava navegar pelo majestoso Tapajós, hordienamente só tenho me utilizado do transporte rodoviário (ônibus)". (Dudimar)

Espero que mudança sirva para ajudar o amigo Dudimar e todos os que utilizam esse tipo de transporte.

Jota Parente

Ante sala da ditadura: Governo Bolsonaro defende que civis sejam julgados pela Justiça Militar em caso de ofensa às Forças Armadas

Associação Brasileira de Imprensa ingressou com ação no STF para barrar esse tipo de punição, por enxergar silenciamento de jornalistas

O governo de Jair Bolsonaro defende que civis sejam julgados e punidos pela Justiça Militar por supostas ofensas a instituições militares e às Forças Armadas.

A defesa foi feita em um parecer assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fabrício da Soller, e protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (17).

A posição da AGU (Advocacia-Geral da União) se baseou em pareceres elaborados pelas áreas jurídicas do Ministério da Defesa, de Exército, Aeronáutica e Marinha e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

A manifestação do governo se deu no curso de uma ação, chamada ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental), movida no Supremo pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Militares fazem a cerimônia de descerramento da bandeira, em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília (DF)
Militares fazem a cerimônia de descerramento da bandeira, em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília (DF) - Pedro Ladeira - 30.mar.21/Folhapress

Na ação, a ABI aponta um silenciamento de jornalistas e ativistas por meio de ameaças, hostilização, instauração de procedimentos de responsabilização criminal, censura via decisões judiciais, indenizações desproporcionais determinadas pela Justiça e ajuizamento de múltiplas ações de reparação de danos contra um mesmo jornalista ou um mesmo veículo de imprensa.

A ABI pede na ação que seja considerada inconstitucional a aplicação de artigos da lei no sentido de coibir a publicação de informações referentes a servidores públicos, pessoas públicas, candidatos a cargos eleitorais, militares e instituições militares.

No caso dos militares, a previsão existe no Código Penal Militar, um lei decretada em 1969, no auge da ditadura militar (1964-1985).

Segundo o código, civis podem ser julgados e punidos por crimes militares, em casos de ofensas e ataques a instituições militares e às Forças Armadas. Esse entendimento vale para os chamados crimes contra a honra.

Para a ABI, “apesar da interpretação restritiva que predomina no STF”, critérios assentados em expressões como “afetar as instituições militares” e “atingir as Forças Armadas” abrem amplo espaço para aplicação do Código Penal Militar e para a definição da Justiça Militar como foro para julgamento desses civis.

“A submissão à Justiça castrense e a aplicação do Código Penal Militar produzem efeito resfriador sobre todos aqueles que desejam publicar notícias sobre as Forças Armadas”, cita a ação.

O governo Bolsonaro discordou do entendimento e do pedido da ABI.

“Se houver cometimento de ilícitos penais, mediante dolo ou ausência do dever de cuidado objetivo, deve haver sanção penal, (…) sob pena de conferir-se (…) um salvo conduto para o cometimento de crimes contra a honra de militares, políticos e agentes públicos”, cita um parecer da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo a AGU, o que a associação de imprensa pede representaria um afastamento do juiz natural da causa, mesmo se o suspeito for um civil e o suposto ofendido, um militar ou uma instituição militar.

“Os delitos praticados por civil contra instituição militar são considerados crimes militares e, portanto, de competência da Justiça Militar”, afirmou a AGU.

Para a AGU, a ação não deve ser aceita por inexistir “pertinência temática” e por não levar em conta o princípio de separação dos Poderes.

O governo sustenta que há compatibilidade entre a previsão de crimes contra a honra e o respeito à liberdade de expressão. E que, se civis ofendem instituições militares, devem ser julgados e punidos pela Justiça Militar. O relator da ação no Supremo é o ministro Gilmar Mendes.

Enquanto Brasil conta meio milhão de mortos, China atinge um bilhão de doses

No Süddeutsche Zeitung, com Jair Bolsonaro
 rindo e tirando a máscara, 'Mais
de meio milhão de mortes
da pandemia no Brasil' - 
Reprodução
Na CNN americana, sobre os protestos, 'Bolsonaro é ameaça pior que o vírus, dizem brasileiros'; já o marco chinês é descrito pelo canal como 'assombroso'

Nas páginas iniciais do South China Morning Post ao alemão Süddeustche Zeitung, o marco de 500 mil mortos pelo coronavírus no Brasil se espalhou pelo noticiário internacional, misturado às manifestações de "dezenas de milhares" do sábado.

Na chamada do Times de Londres, "Protestos no Brasil no momento em que o número de mortos passa de meio milhão". No Guardian, "Novos protestos contra a condução de Bolsonaro para a pandemia". Frankfurter Allgemeine ZeitungLe Figaro e outros europeus foram pela mesma linha.

Nos EUA, o enunciado da CNN foi "Bolsonaro é ameaça pior que o coronavírus, dizem brasileiros no momento em que o país passa de 500 mil mortes". Na agência Associated Press, por Washington Post e outros, "Brasil ainda debate hidroxicloroquina em meio a 500 mil mortes".

Já o New York Times adiantou-se ao marco numérico na manhã de sábado, com a reportagem "Sitiado pela Covid, Brasil agora enfrenta forte seca". O Financial Times fez o mesmo.

No texto do NYT, "Conforme se aproxima de 500 mil mortes, seca põe em risco a capacidade do país de impulsionar sua economia sitiada e pode preparar o terreno para outra temporada de incêndios na Amazônia".

Por outro lado, a manchete do Guancha, de Xangai (acima), festejou o "rompimento" do limiar de um bilhão de inoculações no país. Nos jornais com versão em inglês, o Global Times, de Pequim, optou pelo enunciado "China ultrapassa marca de um bilhão; próxima etapa é garantir efeito ideal de imunidade".

No South China Morning Post, de Hong Kong, "Impulso de vacinação alcança um bilhão". Logo abaixo, "Marco vem após aumento significativo no número de doses nas últimas semanas, com o país respondendo por mais de um terço do total global".

Nos EUA, a CNN descreveu o resultado como "assombroso" (astonishing) e "impressionante" (staggering), que veio "à medida que o país lança uma campanha de vacinação incomparável" (unrivaled).

Já o NYT adiantou na home que o "Caminho da China para um bilhão de doses inclui ovos, garrafas d'água, caronas e nova preocupação" - com a variante Delta, identificada na Índia e que chegou a Guangzhou, mas "agora parece estar baixando", sem casos novos.

Fonte: Folha

Artigo: Apesar do discurso a favor da energia verde a Europa esquece tudo e retorna ao combustível mais sujo de todos, o carvão

Por Oswaldo Bezerra (O Impacto)

A Europa Ocidental, que de fato liderou a revolução verde, aumentou dramaticamente o consumo da mais suja das energias. O uso de carvão no continente aumentou de 10% a 15%, foi o que mostrou uma reportagem da Bloomberg . Em particular, Alemanha, Holanda e Polônia foram os que mais aumentaram o consumo de carvão.

É que a Europa carece de gás natural para atender sua demanda por eletricidade. O déficit de gás na Europa desenvolveu-se devido a uma combinação de vários fatores. O inverno boreal muito mais frio e longo, que devastou instalações de armazenamento subterrâneo. Com isso, as reservas de gás estão 25% abaixo da média de cinco anos, considerando que o consumo de eletricidade na Europa voltou aos níveis anteriores à crise.

Ao mesmo tempo, todo o GNL foi para a Ásia, porque os preços são mais altos e se pode ganhar mais do que na Europa. Por sua vez, Argélia e Noruega não podem aumentar seu suprimento de gás por meio de gasodutos. Os suprimentos russos foram prejudicados pela atitude hostil política na Ucrânia, claro que manipulada pelos EUA.

Como resultado, os preços do gás permanecem altos, mais de US$ 300 por mil metros cúbicos, embora geralmente caiam no verão devido ao declínio da demanda.

O carvão, mesmo levando em consideração os pagamentos por um alto nível de emissões de CO2 ao meio ambiente, fica mais barato que o gás. O carvão ganha assim na competição entre os combustíveis.

A Europa está dando um grande passo para trás em sua missão de salvar o mundo de um desastre ambiental. A este ritmo, a estratégia da UE para alcançar a neutralidade do carbono até 2050, abandonando as fontes de energia com grande intensidade de carbono, corre o risco de se tornar um fracasso.

Só a Rússia pode salvar a Europa na questão da agenda climática, por meio do Nord Stream 2. É aquele mesmo que os EUA estão movendo mundos e fundos para o seu boicote. A primeira parte deste complexo já pode começar a bombear o gás já no final de agosto ou início de setembro.

Assim que isso acontecer, a Gazprom poderá atender à crescente demanda dos europeus, o déficit de gás vai desaparecer, os preços vão cair e será mais uma vez menos lucrativo comprar carvão. O Nord Stream 2 ajudará a implementar a estratégia climática da Europa.

Por outro lado, a demanda de gás pela Ásia também tem uma demanda crescente, com a qual os comerciantes podem ganhar muito mais do que na Europa. Além disso, por razões políticas, a China recusou-se a comprar GNL australiano, que não pode chegar à UE devido à insolvência econômica de tais fornecimentos.

Isso tudo nos mostra é que a Europa se preocupa muito mais é com seu próprio bolso. Se for lucrativo para a Europa comprar e consumir carvão, assim ela o fará.

A compra de carvão é um claro afastamento do programa europeu de transição de energia sem carbono até 2050. A UE poderia ter evitado isso apenas com uma proibição direta do uso do carvão.

Na Rússia, eles têm certeza de que agora, no século 21, é muito cedo para encerrar a era do carvão. Passamos da lenha para o carvão, depois para o petróleo e o gás. Contudo, como podemos observar, a transição energética para o carvão ainda não acabou, ainda o consumimos. Sempre existiram razões econômicas e tecnológicas para tal. Isso demonstra que a era do petróleo ainda está muito longe de terminar.

Pena que o Brasil está destruindo aos poucos nossa infraestrutura e nosso setor jurídico de proteção para nossas reservas de petróleo e gás natural. O pior de tudo é que nos tronaremos dependentes de empresas e governos estrangeiros na política de combustíveis. Pior ainda, já há fatores que podem fazer o petróleo atingir três dígitos em breve.

Covid: uso de máscara gera crise entre Bolsonaro e Queiroga

Parece que o Presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), e o ministro da saúde Marcelo Queiroga, não estão concordando.

Isso por conta de que o presidente afirmou que o Ministério da Saúde vai publicar um parecer desobrigando o uso da proteção facial. 

No entanto, fontes ligadas ao governo tem afirmado que Queiroga está incomodado com o fato de ser investigado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19.

Inclusive o ministro é totalmente contra desobrigar o uso das máscaras, fiscalizando todos os dias se a equipe do ministério está utilizando.

Já Bolsonaro também estaria dizendo para interlocutores estar descontente com os posicionamentos de Queiroga. Não se descarta uma substituição na pasta nas próximas semanas.

Fonte: Correio Braziliense