segunda-feira, outubro 09, 2017
Seguridade vai debater aumento dos casos de suicídio
Odorico Monteiro: não basta atendimento psicossocial, precisa apoio da família e envolvimento da sociedade e do Estado |
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara promove audiência pública nesta terça-feira (10) sobre o aumento dos casos de suicídio e a necessidade de adoção de políticas preventivas.
De acordo com o Mapa da Violência divulgado no ano passado, entre os anos 2000 e 2012, o número de casos de suicídio aumentou mais de 30% no Brasil, enquanto o de homicídio cresceu menos de 9%.
O aumento se deu principalmente entre os jovens. Em 2012, na população entre 15 e 29 anos, os suicídios corresponderam a quase 4% das mortes violentas. O percentual é cinco vezes maior que o da população fora dessa faixa etária.
De acordo com o deputado Odorico Monteiro (PSB-CE), autor do pedido de debate junto com a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), a questão envolve vários problemas de saúde pública. Ele considera necessário examinar as causas desse aumento nos suicídios para a elaboração de políticas públicas voltadas para a prevenção.
"Uma delas é certamente essa grande epidemia do século XXI: a depressão. Nós precisamos entender que não basta só o atendimento na área psicossocial. Precisamos ter apoio e suporte da família, envolvimento da sociedade e do Estado", declarou.
Na Câmara, vários projetos em tramitação procuram facilitar a retirada de conteúdos considerados perigosos da Internet ou responsabilizar criminalmente quem induzir jovens ao suicídio ou à automutilação. Essas propostas modificam principalmente o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) e o Código Penal (Decreto Lei nº 2.848/40) para punir os responsáveis por esse tipo de conteúdo.
A audiência pública sobre a prevenção do suicídio ocorre às 16 horas, no plenário 7. Foram convidados para o debate, representantes do Ministério da Saúde; do Conselho Nacional de Secretários de Saúde; do Centro de Valorização da Vida (CVV), entre outros.
O jornal Inglês destaca Projetos do Tapajós com Possível Presença da China
Governo quer abrir a bacia do Tapajós, uma área do tamanho da França, para o comércio com a China, mas indígenas Munduruku não vão permitir sem luta
The Guardian (Por Jonathan Watts)
Tradução: Jota Parente
Subindo
através das corredeiras de São Luiz, o rio Tapajós agitado sacode a lancha como
um brinquedo de criança. Há primeiro um momento de medo, depois alívio e,
finalmente, a admiração ao atravessar um limite natural que impediu a destruição
desse canto da Amazônia por quase cinco séculos.
Esta
é a porta de entrada para uma terra que os habitantes indígenas chamam
Mundurukania, que instalou no médio e no alto do Rio Tapajós desde a
antiguidade. As costas densamente cobertas de vegetação, as colinas enevoadas e
as águas indomadas - quebradas em um ponto por um golfinho - marcam como uma
das poucas regiões do planeta ainda a serem exploradas pelo comércio
industrial.
A
tranquilidade é de tirar o fôlego, mas engana. Essas corredeiras estão agora na
linha de frente de uma das lutas mais importantes do mundo para os direitos
indígenas e proteção ambiental. Longamente ignorados, de repente são vistos
como um passo essencialmente crucial entre as nações com as maiores fazendas do
mundo - o Brasil - e as mesas de jantar mais numerosas do mundo - a China. A
longo prazo, as mudanças que estão sendo planejadas podem aproximar esta via
navegável do Yangzé industrializado, cheio de trânsito.
Nos
próximos anos, o governo brasileiro - apoiado pelas finanças e engenharia
chinesas e europeias - quer transformar este rio no maior canal de transporte
grãos do mundo, construindo 49 grandes barragens nos Tapajós e seus afluentes.
Isso
tornaria as corredeiras navegáveis por barcaças que transportam produtos da
savana de cerrado desmatada de Mato Grosso - que produz um terço da soja do
mundo - até o porto gigante de contêineres que está sendo planejado na cidade
mais próxima de Santarém e depois para os mercados globais, particularmente na Ásia.
A
rede de barragens também produziria 29gW de eletricidade, aumentando o
suprimento atual do Brasil em 25%. Um consórcio liderado pela Furnas - uma
subsidiária da energia elétrica estatal Eletrobrás - planeja vender a energia
para cidades distantes e para empresas mineradoras locais que desejam explorar
a riqueza mineral sob a floresta.
Para
o governo brasileiro, esse mega-esquema para abrir a bacia de Tapajós - que é
aproximadamente a área da França - é um pilar do desenvolvimento econômico
nacional e do comércio com a China. Para os políticos locais, é uma
oportunidade de industrializar, expandir e enriquecer o negócio das cidades
próximas, o que cria a expectativa de que suas populações se dupliquem em
tamanho nos próximos 10 anos.
Para
os adversários, no entanto, a "hidrovia" - como o sistema de
transporte fluvial é conhecida - e os projetos relacionados são a maior ameaça
jamais representada para os habitantes nativos, as comunidades ribeirinhas
tradicionais, as águas e a vida selvagem. Por uma estimativa, 950.000 hectares
de floresta seriam inundados, liberando quantidades significativas de dióxido
de carbono.
"A
hidrovia é parte de um conjunto de outros projetos - barragens, portos,
estradas e ferrovias - que visam a industrialização desta região. As empresas
de energia, agronegócios e mineradoras estão empenhando-se por isso ",
disse Fernanda Moreira, do Conselho Indigenista Missionário, uma ONG católica
que trabalha com as comunidades locais.
Os
ativistas - incluindo os das ONGs Rios Internacionais, a Amazon Watch e o Greenpeace
- se opõem ao projeto porque dizem que não houve um estudo adequado dos
impactos - incluindo desmatamento acelerado, perda de habitat e problemas
sociais - ou as alternativas.
Seguro Defeso tem 77% de fraudes no Pará
O Liberal - O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou ontem (8) que 76,74% dos beneficiários do Seguro Desemprego ao Pescador Artesanal (Seguro Defeso) não teriam direito a receber o recurso pelas regras do programa. Em onze municípios, inclusive Belém, essa margem de irregularidade chega a 100%. Em todo o País, os pagamentos indevidos chegam a 65,36% dos pescadores artesanais que participam do programa, com o custo anual aos cofres do governo de R$ 1,5 bilhão - R$ 360 milhões no Pará. As constatações são da auditoria divulgada ontem pelo Ministério da Transparência e da Controladoria-Geral da União (CGU).
O objetivo da auditoria foi avaliar a regularidade dos beneficiários inscritos no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP); a segurança da base de dados; o processo de concessão de licenças de pesca; bem como a rotina de fiscalização adotada pelo órgão responsável – antes a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mas, desde maio de 2017, em razão da MP nº 782, transferida ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Para a condução da auditoria, a CGU visitou as residências e realizou entrevistas com 2.315 cadastrados no RGP como beneficiários do Seguro Defeso, distribuídos em 126 municípios brasileiros - 22 no Pará.
O tema foi selecionado em razão do volume de recursos envolvidos – o pagamento do seguro defeso mais que triplicou de valor, passando de R$ 602 milhões em 2008 para quase R$ 2 bilhões em 2015. No mesmo período, houve aumento de 92,4% no número de inscritos no RGP, atingindo a marca de 1.052.711 pescadores artesanais cadastrados. Por precaução, o governo já suspendeu a realização de novos cadastros.
Em momento de necessidade de ajuste nas contas, o órgão de controle aponta no relatório que o registro dos segurados “é ineficiente em nível intolerável para justificar a manutenção da política pública” e defende a reformulação completa do programa. “Foi concluído que o registro do pescador não possui efetividade, sob o aspecto de que a informação registrada não é confiável para reverter em benefícios para a gestão pesqueira, e é ineficiente em nível intolerável para justificar a manutenção da política pública nos moldes atuais. Tal irregularidade é agravada pela ausência de fiscalização do registro, pela ausência de definição de critério objetivo de renda para caracterizar a pesca com fins comerciais e pela inexistência de penalidades para as entidades representativas que apresentam documentação não fidedigna ao órgão responsável pelo registro”, diz o documento.
Governo pede penhora de bens de Ratinho por causa de dívida
O
apresentador Ratinho, que costuma trazer vários casos polêmicos para o palco de
seu programa, pode ser o protagonista de um novo escândalo. O artista acumulou
uma dívida de R$ 74 milhões, segundo a Época.
O valor astronômico seria referente a uma
dívida do Imposto de Renda. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional estaria pedindo
na Justiça a penhora de bens do Ratinho para quitar o valor.
Entre os bens que o apresentador pode perder, está uma fazenda no Acre,
avaliada em R$ 225 milhões. A Agência Nacional de Aviação Civil também já foi
notificada a informar se há aeronaves no nome do artista.
A defesa
de Ratinho não concorda com a forma como o imposto foi calculado, e contesta o
valor.
Fonte:
Metrópoles
domingo, outubro 08, 2017
Empresário morreu afogado
O empresário Waldemar, proprietário da Loja Comercial Globo, morreu afogado.
O fato aconteceu na tarde de hoje às proximidades da praia do Aramanay, em frente à cidade de Itaituba.
O Corpo de Bombeiros conseguiu encontrar o corpo do empresário após várias buscas.
sexta-feira, outubro 06, 2017
Tá Em Casa, com Maria do Carmo, estreou hoje na TV Cidade Dourada
Estreou
hoje, o programa Tá Em Casa, com Maria do Carmo, na TV Cidade Dourada, emissora
afiliada à Rede TV, programa que foi inserido na grade da emissora, e que irá ao
ar de segunda a sexta, sempre, das cinco às seis da tarde.
Trata-se
de um programa de variedades, que abordará assuntos diversos.
No
programa de estreia estiveram presentes alguns convidados, que tiveram
oportunidade de ver um cenário bonito, de muito bom gosto.
Maria
do Carmo esteve ausente de Itaituba por sete anos, tempo em que continuou
trabalhando em televisão, em Mato Grosso do Sul, aprimorando os seus
conhecimentos.
A
apresentadora começou na TV em Itaituba, na primeira metade dos anos 1990, no
jornalismo, setor no qual esteve também em outras emissoras da cidade.
De
parabéns, ela, por sua iniciativa e coragem, e a Rede TV, que encampou a ideia
de um programa dessa natureza.
As
câmeras do blog e do Jornal do Comércio registraram o acontecimento.
Feira Food Truck estava usando energia do ginásio, sem autorização de ninguém
Food
Truck ligou energia do ginásio, sem autorização de ninguém
Estão
circulando nas redes sociais informações dando conta de que o prefeito Valmir
Climaco teria mandado desligar a energia dos trailers da feira Food Truck.
Inclusive,
isso estava sendo informado no início da noite de hoje, por pessoas que fazem
parte da feira, que está localizada por trás do ginásio poliesportivo.
O
que ocorreu, de fato, foi que ontem a feira foi ligada na rede de energia
elétrica do ginásio, sem autorização de ninguém.
Ao
tomar conhecimento, foi determinado o corte, o que foi feito hoje.
O
procurador geral do município, advogado Diego Cajado, disse há poucos minutos
ao blog, por telefone, que estava seguindo para a 19ª Seccional de Polícia
Civil para registrar queixa contra os responsáveis por essa feira, por furto de
energia elétrica, solicitando que as providências cabíveis sejam tomadas.
Prefeito quer municipalizar trecho urbano da Transamazônica
8º BEC recuperando a via em 2014 Foto: Gilson Vasconcelos |
O
prefeito Valmir Climaco está trabalhando no sentido de conseguir municipalizar o
trecho urbano da Transamazônica, cuja manutenção tem sido feita quase que cem
por conto pela prefeitura de Itaituba.
A
única exceção foi o recapeamento feito pelo 8º BEC, em 2014, com verba liberada
pela ação do então deputado federal Dudimar Paxiúba, trabalho que embora tenha
sido contestado por alguns, tem resistido mais do que foi previsto, com a
devida manutenção feita pela prefeitura em alguns trechos que chegaram a ficar
críticos.
Agora,
o prefeito pretende resolver essa situação de uma vez por todas, tentando
municipalizar.
Ele
esteve conversando com o ministro da Integração, Helder Barbalho, com o qual
tratou do assunto.
Embora
não seja de sua alçada, pois o ministério a que a matéria está ligada é o dos
Transportes, Helder pode dar uma força junto ao seu colega de governo para que
a negociação avance.
Valmir
ressaltou em sua entrevista à imprensa de Itaituba, que embora a prefeitura
venha fazendo a manutenção desse trecho há muitos e muitos anos, uma
responsabilidade que oficialmente é do DNIT, que não a assume, o município não
tem retorno algum, pois as empresas localizadas ao longo da rodovia, dentro da
cidade, não recolhem impostos.
Trata-se
do local onde são pagos os alugueis mais altos da cidade, sem que seja possível
à administração municipal arrecadar nada por ser a rodovia e suas margens, da
alçada federal.
O
gestor disse que se a municipalização for conseguida, será possível fazer
investimentos nessa via para torna-la mais segura para todos os que precisam
trafegar por ela.
Atualmente,
ressaltou Valmir, nem a Comtri, nem o Detran podem fiscalizar essa via, o que
será possível se ela for municipalizada.
Há
alguns meses um trecho urbano da BR 316 que liga Belém a outras rodovias, foi
municipalizado.
Julgamento sobre candidatura avulsa servirá para todos os casos, decide STF
O
plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (5) reconhecer a
repercussão geral do julgamento sobre a possibilidade de que candidatos sem
partido possam disputar eleições.
Isso
significa que qualquer tese que venha a ser estabelecida pelo Corte sobre o
assunto será válida e vai vincular decisões para todos os casos em que
candidatos avulsos, sem partido, tentem conseguir o registro eleitoral no
futuro.
Antes
de deliberar sobre a possibilidade ou não de candidaturas avulsas, os ministros
resolveram decidir primeiro sobre a repercussão geral, pois, a princípio, o
processo levado a plenário, um agravo em recurso extraordinário, valeria
somente para o caso específico, no qual um advogado busca garantir seu direito
de disputar as eleições do Rio de Janeiro.
Quatro
ministros – Alexandre de Moraes, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e
Gilmar Mendes – tentaram impedir o julgamento do próprio recurso, pois entenderam
que o processo no qual se tentava discutir a matéria não seria adequado para
isso.
“Com todo
respeito, a questão é importantíssima, a discussão é importantíssima, mas me
parece que não é possível, nesse momento, a discussão [sobre repercussão geral]
em um agravo de recurso extraordinário”, disse Moraes.
Os quatro
acabaram vencidos após os votos do relator, Luís Roberto Barroso, e dos
ministros Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux e da presidente, ministra Cármen
Lúcia, em sentido contrário. Uma vez estabelecida a legitimidade da ação, todos
os ministros acabaram reconhecendo a repercussão geral. Dias Toffoli não
participou do julgamento.
“Considero
que esse tema é relevante o suficiente, e há demanda social o bastante para que
ele seja discutido”, afirmou o relator, ministro Luís Roberto Barroso, ao
defender a repercussão geral da ação. “Esta Corte não deveria, ou não deve,
ainda que possa, abrir mão de interpretar essa regra”, disse o ministro Edson
Fachin.
Mesmo com a
decisão desta quinta-feira, não há data para que a questão de mérito – se
candidatos sem partido podem ou não disputar eleições – seja de fato discutida
no plenário do STF.
Agência Brasil
Metade dos brasileiros está com empréstimo ou financiamento atrasado
Levantamento
aponta que 50% dos consumidores brasileiros atrasaram as parcelas de
empréstimos ou financiamentos no mês de agosto. Desse total, 34% tiveram
atrasos ao longo do contrato e 16% estavam com parcelas pendentes no mês. Os
dados foram divulgados hoje (6) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
Entre os
entrevistados, 42% recorreram a pelo menos uma forma de crédito em agosto, ante
58% que não fez compras a prazo ou empréstimo. Segundo a pesquisa, 14%
contraíram algum empréstimo e têm parcelas a pagar; 18% têm pendentes parcelas
de financiamentos.
Nas lojas,
considerando apenas quem tentou fazer compra parcelada, 63% tiveram o crédito
negado, sendo o motivo principal a inadimplência (24%), seguida por renda
insuficiente (11%). A tomada de empréstimos e financiamentos é vista como
difícil ou muito difícil por 44% dos consumidores. Para 18%, não é nem fácil
nem difícil e, para 15%, fácil ou muito fácil.
Cartão de crédito
O cartão de
crédito foi a modalidade mais utilizada, mencionada por 35% dos consumidores.
Aparecem em seguida o cartão de loja ou crediário, citado por 13%, o limite do
cheque especial (6%), os empréstimos (4%) e os financiamentos (3%).
Entre os
usuários do cartão de crédito, 39% notaram aumento do valor da fatura, 26%
notaram redução e 31% mantiveram o valor de meses anteriores. O valor médio das
faturas em agosto foi R$ 630,59. Os produtos e serviços mais adquiridos foram:
59% alimentos em supermercado, 53% itens de farmácia e remédios, 32% roupas e
calçados, 32% combustíveis e 28% bares e restaurantes.
Entidades ligadas à imprensa criticam emenda que permite censura eleitoral na internet
Candidatos poderão solicitar remoção de conteúdos sem determinação judicial
Já a Abraji classificou a proposta aprovada como "grave ameaça ao regime democrático" e que espera o veto do presidente Michel Temer.
ESPECIALISTAS: EMENDA FERE MARCO CIVIL DA INTERNET
O
Globo - A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão
(Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação
Nacional de Jornais (ANJ) emitiram nota conjunta nesta quinta-feira na qual
criticam a emenda à reforma política que permite que candidatos solicitem a remoção de
conteúdo considerado “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou
ofensa” feito nas redes sociais. O texto das entidades diz que a emenda
contraria a Constituição e se trata de censura. A Associação Brasileira de
Jornalismo Investigativo (Abraji) também se manifestou, por meio de nota,
contra a emenda.
Já a Abraji classificou a proposta aprovada como "grave ameaça ao regime democrático" e que espera o veto do presidente Michel Temer.
"A
Abraji considera a aprovação deste dispositivo uma grave ameaça ao regime
democrático. Agora, apenas o veto do presidente Michel Temer pode garantir a
liberdade de expressão na internet no pleito de 2018", afirma a
associação.
ESPECIALISTAS: EMENDA FERE MARCO CIVIL DA INTERNET
A emenda
que permite a remoção do conteúdo na internet foi incluída de última hora no
projeto de lei que regulamenta o fundo eleitoral e muda regras eleitorais. O
projeto foi aprovado na madrugada desta quinta-feira na Câmara dos Deputados e,
em votação relâmpago na tarde desta quinta, no Senado.
O texto
avalizado pelos parlamentares permite que candidatos solicitem diretamente aos
provedores de internet (incluindo redes sociais, como Facebook e Twitter) a
remoção de conteúdo que os candidatos considerarem impróprio.
Cabo do Exército compara Baenão com cemitério e acaba preso
Em
meio a visita do presidente Michel Temer a capital paraense, um fato envolvendo
um cabo do Exército Brasileiro revoltou torcedores do Clube do Remo nas redes
sociais.
Membro do
Exército Brasileiro, o cabo Mikaell Henrique Juca Costa resolveu “tirar onda”
no instagram e no facebook sobre a situação do clube e do estádio Evandro
Almeida, de propriedade do clube azulino, que serviu de pouso da comitiva presidencial, nesta quinta-feira (5).
Com gestos
obscenos e posts ofensivos, o soldado publicou nas redes sociais o local, ao
comparar o estádio com um cemitério.
A
atitude do cabo revoltou os torcedores do clube, com diversos comentários em
uma rede social.
Por meio de
nota, o Exército Brasileiro informou que já foram tomadas providências
disciplinares e cabíveis sobre o assunto, com o cabo sendo detido em um quartel
do órgão.
O Exército
ainda confirmou que houve um contato com a presidência do Clube do Remo sobre o
assunto.
(DOL)
Águia de Marabá pode fechar as portas
Com
uma dívida de R$ 500 mil, o Águia de Marabá está sem presidente atualmente e
aberto a quem tiver peito para assumi-lo. Após reunião a portas fechadas,
realizada na tarde da última quarta-feira (5), em Marabá, o presidente do
clube, Sebastião Ferreira Neto, e o vice Pedro Corrêa renunciaram ao cargo.
A diretoria
apoiou a decisão e deu um prazo de 15 dias para que algum interessado se
candidate a assumir o clube, com direito, claro, ao pacote de dívidas. Após o
prazo, uma assembleia geral será realizada e, caso não apareça interessados, o
CNPJ do clube será extinto para evitar o acúmulo de dívidas. Ferreirinha estava
no cargo há 18 anos.
Atualmente,
o Águia deve médicos, jogadores, aluguéis de casas, contas de energia,
supermercados, INSS e até o técnico Dario Pereyra, que comandou o time no ano
de 2014. Para completar, o ex-jogador Flamel está pleiteando na justiça o valor
de 180 mil contra o clube.
O clube
precisa de, no mínimo, R$ 120 mil para resolver os problemas urgentes e tentar
tocar o barco. Segundo a comissão diretora, o time não tem possibilidade de
levantar essa quantia, mesmo com o patrocínio adquirido recentemente, com o
grupo Líder.
Fundado no
ano de 1982, o Águia viveu momentos brilhantes no futebol regional, paraense e
nacional. No seu auge, em 2008, o Águia conseguiu o acesso ao Brasileiro da
Série C e por pouco não subiu para a Série B, ficando em quinto colocado no
campeonato, onde permaneceu por oito anos consecutivos.
Em
2009, passou para a 2° fase da Copa do Brasil e foi campeão da Taça Estado do
Pará. Em 2015, após derrota para o Fortaleza por 4x1, o time foi para na Série
D. Já neste ano, o time garantiu a vaga na elite do Parazão, que começa em
janeiro de 2018.
O clube
azulino foi berço de bons jogadores, como Flamel, Victor Ferraz, Wando e Luiz
Fernando, entre outros. Em 2017, o garoto Tiago Mandi pode ter sido o último a
ser revelado no clube marabaense.
(Jéssika
Ribeiro de Marabá)
Operação combate extração ilegal de madeira na Terra Indígena mais desmatada do Brasil
Na área de influência de Belo Monte, a Terra Indígena Cachoeira Seca, dos índios Arara, foi considerada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a mais desmatada do Brasil no período de 2011 a 2015. Desde então, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ministério Público Federal e Justiça Federal atuam em investigação conjunta para apurar a existência de quadrilha que agia retirando ilegalmente madeiras nobres como ipê, jatobá e angelim.
Em mais de dois anos de investigação, foram computados pelo menos R$ 900 milhões em danos ambientais provocados pelos integrantes do esquema dentro da terra indígena, e ontem (4/10) o esquema foi desmontado com operação que bloqueou bens e promoveu interrogatórios dos investigados.
Na deflagração da operação, foram expedidos pela Justiça Federal de Altamira 10 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de sequestro de bens e valores, seis mandados de busca e apreensão em empresas/casas pertencentes aos investigados, além da suspensão das atividades empresariais das empresas envolvidas no esquema criminoso. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados porque a investigação permanece sob segredo de Justiça até o cumprimento integral dos mandados expedidos.
A investigação começou após relatório da Operação Cachoeira Seca, realizada pelo Ibama em outubro de 2015. Após a ação do Ibama, a Polícia Federal identificou um grupo empresarial composto por familiares, que de maneira organizada burlava a fiscalização para dar teor legal à madeira extraída da Terra Indígena Cachoeira Seca. O grupo fraudava créditos florestais inserindo dados falsos no sistema de controle do comércio de produtos florestais, além de utilizar Planos de Manejo Florestal de fachada. Em seguida, a madeira era transmitida entre empresas do grupo até ser exportada para vários países na Europa, Ásia e América do Norte.
Quando a investigação for concluída, o MPF será responsável por denunciar os acusados à Justiça Federal, de acordo com os crimes cometidos. Não há prazo para apresentação da denúncia. Além da ação penal, os responsáveis também devem responder na esfera civil para indenizar os danos provocados.
Em 1972, a construção de um trecho da Transamazônica cortou ao meio o território dos Arara, que até então viviam em isolamento voluntário, fazendo com que a região fosse invadida por colonos, garimpeiros e madeireiros ilegais. Além de terem seu território drasticamente reduzido, os Arara sofreram com conflitos, mortes, desagregação social dos subgrupos e desestabilização da sua vida produtiva - caso que foi registrado como grave violação de direito humano pelo Relatório da Comissão Nacional da Verdade, em 2014.
Em 2016, a Terra Indígena foi homologada pela presidência da República, mas já enfrentava então a segunda grande invasão por não-indígenas, atraídos pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. Uma condicionante crucial para a proteção das terras indígenas no entorno do empreendimento não foi obedecida até hoje, o que explica em grande parte a atuação das quadrilhas de madeireiros ilegais nos territórios indígenas.
Em mais de dois anos de investigação, foram computados pelo menos R$ 900 milhões em danos ambientais provocados pelos integrantes do esquema dentro da terra indígena, e ontem (4/10) o esquema foi desmontado com operação que bloqueou bens e promoveu interrogatórios dos investigados.
Na deflagração da operação, foram expedidos pela Justiça Federal de Altamira 10 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de sequestro de bens e valores, seis mandados de busca e apreensão em empresas/casas pertencentes aos investigados, além da suspensão das atividades empresariais das empresas envolvidas no esquema criminoso. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados porque a investigação permanece sob segredo de Justiça até o cumprimento integral dos mandados expedidos.
A investigação começou após relatório da Operação Cachoeira Seca, realizada pelo Ibama em outubro de 2015. Após a ação do Ibama, a Polícia Federal identificou um grupo empresarial composto por familiares, que de maneira organizada burlava a fiscalização para dar teor legal à madeira extraída da Terra Indígena Cachoeira Seca. O grupo fraudava créditos florestais inserindo dados falsos no sistema de controle do comércio de produtos florestais, além de utilizar Planos de Manejo Florestal de fachada. Em seguida, a madeira era transmitida entre empresas do grupo até ser exportada para vários países na Europa, Ásia e América do Norte.
Quando a investigação for concluída, o MPF será responsável por denunciar os acusados à Justiça Federal, de acordo com os crimes cometidos. Não há prazo para apresentação da denúncia. Além da ação penal, os responsáveis também devem responder na esfera civil para indenizar os danos provocados.
Em 1972, a construção de um trecho da Transamazônica cortou ao meio o território dos Arara, que até então viviam em isolamento voluntário, fazendo com que a região fosse invadida por colonos, garimpeiros e madeireiros ilegais. Além de terem seu território drasticamente reduzido, os Arara sofreram com conflitos, mortes, desagregação social dos subgrupos e desestabilização da sua vida produtiva - caso que foi registrado como grave violação de direito humano pelo Relatório da Comissão Nacional da Verdade, em 2014.
Em 2016, a Terra Indígena foi homologada pela presidência da República, mas já enfrentava então a segunda grande invasão por não-indígenas, atraídos pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. Uma condicionante crucial para a proteção das terras indígenas no entorno do empreendimento não foi obedecida até hoje, o que explica em grande parte a atuação das quadrilhas de madeireiros ilegais nos territórios indígenas.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Assessoria de Comunicação
Secretário de Administração do Estado vem a Itaituba
O secretário de administração do estado José Colares, tem agenda marcada para Itaituba ainda na primeira quinzena de Outubro.
Colares vem fazer uma visita à construção da estação de tratamento de água da COSANPA e também acompanhar a primeira medição da obra do Hospital Regional do Tapajós, depois da retomada do serviço.
Essa medição deve indicar se o cronograma de conclusão da obra vai estar dentro do prazo previsto pelo governo que é antes das eleições do ano que vem.
Com informações do jornalista Weliton Lima
Colares vem fazer uma visita à construção da estação de tratamento de água da COSANPA e também acompanhar a primeira medição da obra do Hospital Regional do Tapajós, depois da retomada do serviço.
Essa medição deve indicar se o cronograma de conclusão da obra vai estar dentro do prazo previsto pelo governo que é antes das eleições do ano que vem.
Com informações do jornalista Weliton Lima
quinta-feira, outubro 05, 2017
Presidente do COB, Carlos Artur Nuzman foi preso hoje
A
Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (5) o presidente do COB
(Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman 75, e Leonardo Gryner, 64,
seu braço direito no comitê organizador da Rio-16. Os dois são suspeitos de
atuarem na compra de votos para
a escolha da cidade para sediar os Jogos Olímpicos.
Na história
dos Jogos, Nuzman foi o único presidente do comitê organizador a acumular o
cargo de mandatário do comitê olímpico do país-sede.
A operação é
um desdobramento da Operação "Unfair Play", que investiga a compra do
voto do senegalês Lamine Diack por
US$ 2 milhões. O empresário Arthur César Soares de Menezes, foragido há um mês,
foi o responsável por pagar a quantia semanas antes da escolha, em outubro de
2009, em Copenhague, de acordo com as investigações.
Folha - O Ministério
Público Federal considerou a prisão de Nuzman "imprescindível não só como
garantia da ordem pública, como para permitir bloquear o patrimônio, além de
impedir que ambos continuem atuando, seja criminosamente, seja na interferência
da produção probatória".
Um dos
argumentos da Procuradoria foi a retificação ao imposto de renda para declarar
entre seus bens 16 barras de ouro de 1 kg, guardados num cofre na Suíça. Ela
foi feita no dia 20 de setembro, após a deflagração da Operação Unfair Play.
"Ao
fazer a retificação da declaração de imposto de renda para incluir esses bens,
claramente atuou para obstruir investigação da ocultação de patrimônio",
diz a Procuradoria.
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