sexta-feira, março 30, 2018

Última rodada

Neste sábado, 31, acontece a última rodada da fase de classificação, quando serão decididas as duas últimas vagas para a próxima fase, com três equipes disputando essas duas vagas.
A derrotada de ontem fez com que a Climafrio cedesse a vaga que ocupava para a C&C, pois, embora tenha chegado aos mesmos 7 pontos, passou a ter um melhor saldo de gols que lhe garantiu uma das quatro vagas.

A primeira partida é a chamada barbada, na qual a Climafrio não deve alimentar muitas esperanças, porque a Clínica Fisioforma, que já tem seis pontos, vai enfrentar o Atlético Nilton Júnio, que ainda não somou ponto algum.

A Climafrio aposta todas as suas fichas num jogo sem favoritos entre C&C x Madeireira Angelim. Esse último precisa confirmar sua classificação com uma vitória.


Uma rodada diferente na Copa Ouro Feminina, onde predominou o cansaço e Trovão e Climafrio

Duas equipes muito cansadas, uma no primeiro e outra no segundo jogo, foi o que se notou ontem à noite pela Copa Ouro de Futsal Feminino.

No primeiro jogo, o Trovão Azul administrou as ações contra o fraco Atlético Nilton Júnior, vencendo pelo magro placar de 5x2.

O cansaço por conta do jogo de terça-feira passada, na batalha contra a Climafrio fez a diferença. E como fez. Por isso, a equipe azulina jogou apenas o suficiente para vencer e confirmar o primeiro lugar na fase de classificação.

Cansaço foi o que marcou a apresentação da Climafrio contra a C&C.

Descansada, a equipe da C&C começou sufocando o time adversário, abrindo a contagem antes de 30 segundo de jogo, e dando-se ao luxo de perder um gol feito logo em seguida.

Com 2x1 na saída para o intervalo, a C&C deixou a quadra com o saldo de um volume de jogo maior, criando mais oportunidades, embora nos últimos dois minutos tenha levado um sufoco naquele que pareceu o canto do cisme.

Como terminou o primeiro tempo apertando o adversário, esperava-se que a Climafrio voltasse com a mesma disposição. Mas, aquela pressão foi mesmo o canto do cisne.

O segundo tempo, até mais do que o primeiro, foi de intenso domínio da C&C, que marcou mais três e sofreu um, terminando o placar em 5x2.

Assim como o Trovão Azul, o time do Climafrio sentiu o esforço excessivo de terça-feira. Suas jogadoras se esforçaram, mas, em dados momentos, arrastavam-se em quadra, visivelmente cansadas.

Todavia, isso não desmerece em nada a vitória da C&C, que estreou a técnica Karina, que mostrou serviço, colocando em quadra uma equipe muito bem montada, com um padrão de jogo bem definido e que jogou com personalidadee e para ganhar.

E a noite não esteve a favor para uma atleta: Luciana, da Climafrio.

Além de marcar um gol contra, ao tentar tirar uma bola, poucos minutos depois, sozinha, quando tentava pegar uma bola que tinha saído pela linha de fundo, torceu o pé direito, saindo de quadra carregada.

O placar dos dois jogos foi semelhante: 5x2.

Destaque-se a excelente arbitragem de Antônio Filho e Ezequiel Kultz, que tomaram conta do jogo desde os primeiros momentos, impedindo que descambasse para a violência. 

Os problemas do CAPS precisam ser resolvidos

A reportagem exibida pelo jornalismo da TV Tapajoara reacendeu a discussão sobre o atendimento de pacientes mentais pelo município, e vale lembrar à população, que esse serviço foi habilitado junto ao Ministério da Saúde no final da administração anterior, e como todos os programas de saúde pública, faltam recursos e sobram demandas.
Para se ter uma ideia, o município recebe algo em torno de trinta e três mil reais por mês, para atender quase mil e quinhentos pacientes que chegam de todos os municípios da região.
Esse é um fato, mas também é fato que mesmo com todas as dificuldades financeiras, a secretaria de saúde do município, apesar da burocracia, não pode atrasar a compra dos medicamentos.  
A interrupção desse tipo de tratamento significa expor a situações de constrangimentos, os pacientes, seus familiares e a própria sociedade, portanto.
Cuidar bem de pacientes mentais não é somente uma questão de saúde pública é, acima de tudo, uma ação humanitária e, por isso, merece a atenção de todos, principalmente das pessoas que trabalham com esses pacientes.
No CAPS, além da falta de medicamentos e profissionais especializados, há reclamações de maus tratos com os pacientes, o que é ainda mais grave e, mesmo considerando todas as dificuldades, a coordenação do programa tem a obrigação de evitar que isso aconteça.
As famílias dos pacientes também precisam cumprir o seu dever de acompanhar o tratamento de seus familiares, denunciando as possíveis irregulares que atentem contra a dignidade e o direito dessas pessoas que tem de serem reintegradas ao convívio familiar e social.
Jornalista Weliton Lima

Comentário do Focalizando, 29/03/18  

quarta-feira, março 28, 2018

Jogo bom entre Climafrio x Trovão, mas, arbitragem fraca

Juliana, sendo atendida

Climafrio e Trovão Azul não foi um jogo qualquer, nem apenas uma partida válida pela fase de classificação para a próxima fase, para a qual o Trovão já entrou classificado. Foi um jogo de encher os olhos e de prender a respiração.

O time da Climafrio fez sua melhor apresentação, ontem, mas, voltou a pecar, e muito, nas finalizações.

Dominou boa parte do primeiro tempo, marcou bem um time difícil de ser marcado e criou boas oportunidades, que esbarraram na falta de pontaria de suas jogadoras e no paredão chamado Laís.

Como diz a máxima que, quem não faz leva, a Climafrio sofreu dois gols, rapidamente, em dois contra-ataques do Trovão.

E foi a prata da casa que brilhou, pois, Iraiquele, com muito oportunismo, marcou os dois gols de sua equipe, sendo 2x0 o resultado da primeira etapa.

Mas, a Climafrio não desistiu, até que conseguiu seu primeiro gol, com Kitão, e quando o jogo estava prestes a terminar, veio o gol de empate, marcado por Sirley, depois de boa jogada de Kitão, dando um ar de mais justiça no marcador, de acordo com o que fizeram as duas equipes.

Foi um jogo muito pegado, desde que a bola rolou, e de algumas entradas até violentas. Mas, o lance mais grave não foi, sequer falta.

Juliana, do Trovão Azul, disputou uma jogada com a goleira Eliane, da Climafrio, havendo um choque entre as duas.

A atleta do Trovão ficou caída em quadra, sendo carregada para receber os primeiros atendimentos, que não foram suficientes.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, e Juliana foi conduzida ao Hospital Municipal onde foi atendida.

Felizmente, nada de grave aconteceu com ela, que machucou o quadril, mas, foi liberada e está tratando o local machucado.

Um caso à parte é a arbitragem em geral nessa Copa Ouro Feminina.

No jogo de ontem os dois árbitros não tiveram pulso firme para discernir quando o jogo deixava de ser duro, na bola, para tornar-se violento.

Houve lances de pura violência, violência essa que prosperou pela omissão dos árbitros.

Já houve outros problemas anteriores, que levaram dirigentes das equipes a reclamar com a coordenação.

Muita gente foi ao ginásio, ontem, e aquele povo poderia ter assistido a um jogo melhor, se a arbitragem se impusesse desde o começo, pois, já nos primeiros lances aconteceram faltas que mereciam mais atenção dos árbitros.

Maria Pretinha assume pré-candidatura a deputada estadual

De um modo geral, os vereadores trataram a vereadora Maria Pretinha, na sessão de hoje, como futura deputada.

A reportagem do blog e do Jornal do Comércio conversou com ela sobre a veracidade de uma possível candidatura, e ela confirmou.

“Dentro do PSDB faltava apenas eu dizer que sim, porque há seis meses eu fui convidada. Eu estava conversando porque eu sou mais de fazer as coisas calada para depois falar, então, nessa vinda do deputado Celso Sabino eu dei a resposta positiva, depois de ouvir diversas pessoas e a família.

Respondi sim, porque vejo a necessidade de Itaituba ter mais de um deputado estadual, e por isso, vou concorrer.

A decisão eu tomei semana passada depois de receber o convite pela terceira eleição seguida.

Sei que, sendo uma eleição estadual, todos os candidatos do Estado poderão vir a Itaituba pedir votos, e eu vou ter que visitar outros municípios para buscar votos, dentro de uma campanha com planejamento”, afirmou a nova pré-candidata.

Problemas do CAPS ecoam na Câmara

Quase todas as falas da sessão da Câmara Municipal, hoje, foram sobre os problemas envolvendo o Centro de Atenção Psicossocial - CAPS, sobretudo no que concerne à falta de um médico psiquiatra, que há dois meses não é disponibilizado para os pacientes que precisam desse tipo de atendimento especializado.

Por 10 minutos, o vice-presidente da Associação dos Pacientes do CAPS, senhor Herlon e a senhora Lucila Gauer usaram a tribuna, quando expuseram a gravidade do problema.

Eles afirmaram que há medicamentos que estão em falta há oito meses e reclamaram da falta de um psiquiatra para atender quem precisa.

 A senhora Lucila disse que gostaria que o secretário de saúde prestasse contas da verba mensal que é recebida para esse fim.

O primeiro vereador a abordar o assunto foi Júnior Pires, do PSC, que disse reconhecer as dificuldades do governo do município, mas, que é preciso encontrar um caminho para resolver e dar uma resposta para as centenas de pessoas que dependem desse tipo de atendimento.

Seguiram pela mesma linha, Diego Mota (Podemos) e Maria Pretinha (PSDB), que concordaram que o governo deve se empenhar para dar uma solução.

A líder do governo, vereadora Antônia (SD), ratificou as falas de seus colegas, mas, informou que mantivera contato com o secretário de Saúde, Iamax Prado, o qual informou que havia chegado um pouco de material para o CAPS, e que a partir de abril já está acertada a vinda do psiquiatra Heitor Caldas.

Secretário de Saúde diz que tem se empenhado para resolver os problemas do CAPS


Resultado de imagem para foto do secretário Iamax PradoA reportagem do blog do Jota Parente entrou em contato com o secretário de Saúde, Iamax Prado, que informou que está fazendo o que pode para que o CAPS possa prestar o melhor serviço possível a quem precisa.

Existem alguns problemas que dificultam as coisas. Um deles é a dificuldade para contratar um psiquiatra, o que, finalmente, está sendo revolvido.

O médico anterior foi motivo de muitas reclamações dos pacientes, que pediram sua substituição por não gostaram do seu modo de atendê-los.

Outra questão grave é o montante de recursos repassados pelo governo federal para a manutenção de todos os serviços, pois são mandados pouco mais de R$ 35 mil.

O CAPS tem uma despesa de pessoal de R$ 18 mil, somente profissionais qualificados, fora o pessoal de apoio. Fora isso, paga R$ 3 mil de aluguel do prédio onde funciona, e ainda tem a medicação que tem que ser comprada, disse o secretário.

Para manter o CAPS funcionando, a contrapartida do município maior do que o que o governo federal repassa para esse fim.

Os vereadores foram até o CAPS depois da sessão, e logo depois se encaminharam para a secretária de Saúde onde reuniram com o secretário.

Trata-se de um problema sério, que a administração municipal precisa encontrar um meio de resolver.