A reportagem exibida pelo
jornalismo da TV Tapajoara reacendeu a discussão sobre o atendimento de
pacientes mentais pelo município, e vale lembrar à população, que esse serviço
foi habilitado junto ao Ministério da Saúde no final da administração anterior,
e como todos os programas de saúde pública, faltam recursos e sobram demandas.
Para se ter uma ideia, o
município recebe algo em torno de trinta e três mil reais por mês, para atender
quase mil e quinhentos pacientes que chegam de todos os municípios da região.
Esse é um fato, mas também é
fato que mesmo com todas as dificuldades financeiras, a secretaria de saúde do
município, apesar da burocracia, não pode atrasar a compra dos medicamentos.
A interrupção desse tipo de
tratamento significa expor a situações de constrangimentos, os pacientes, seus
familiares e a própria sociedade, portanto.
Cuidar bem de pacientes
mentais não é somente uma questão de saúde pública é, acima de tudo, uma ação
humanitária e, por isso, merece a atenção de todos, principalmente das
pessoas que trabalham com esses pacientes.
No CAPS, além da falta de
medicamentos e profissionais especializados, há reclamações de maus tratos com
os pacientes, o que é ainda mais grave e, mesmo considerando todas as
dificuldades, a coordenação do programa tem a obrigação de evitar que isso aconteça.
As famílias dos pacientes
também precisam cumprir o seu dever de acompanhar o tratamento de seus
familiares, denunciando as possíveis irregulares que atentem contra a dignidade
e o direito dessas pessoas que tem de serem reintegradas ao convívio familiar e
social.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando,
29/03/18
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