sexta-feira, março 30, 2018

Os problemas do CAPS precisam ser resolvidos

A reportagem exibida pelo jornalismo da TV Tapajoara reacendeu a discussão sobre o atendimento de pacientes mentais pelo município, e vale lembrar à população, que esse serviço foi habilitado junto ao Ministério da Saúde no final da administração anterior, e como todos os programas de saúde pública, faltam recursos e sobram demandas.
Para se ter uma ideia, o município recebe algo em torno de trinta e três mil reais por mês, para atender quase mil e quinhentos pacientes que chegam de todos os municípios da região.
Esse é um fato, mas também é fato que mesmo com todas as dificuldades financeiras, a secretaria de saúde do município, apesar da burocracia, não pode atrasar a compra dos medicamentos.  
A interrupção desse tipo de tratamento significa expor a situações de constrangimentos, os pacientes, seus familiares e a própria sociedade, portanto.
Cuidar bem de pacientes mentais não é somente uma questão de saúde pública é, acima de tudo, uma ação humanitária e, por isso, merece a atenção de todos, principalmente das pessoas que trabalham com esses pacientes.
No CAPS, além da falta de medicamentos e profissionais especializados, há reclamações de maus tratos com os pacientes, o que é ainda mais grave e, mesmo considerando todas as dificuldades, a coordenação do programa tem a obrigação de evitar que isso aconteça.
As famílias dos pacientes também precisam cumprir o seu dever de acompanhar o tratamento de seus familiares, denunciando as possíveis irregulares que atentem contra a dignidade e o direito dessas pessoas que tem de serem reintegradas ao convívio familiar e social.
Jornalista Weliton Lima

Comentário do Focalizando, 29/03/18  

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