terça-feira, outubro 29, 2013

Quase na hora da largada, sem apoio da concessionária Yamaha

Quase na hora de dar a largada para a Expedição Aconcágua, desta vez sem nenhum apoio da concessionária Yamaha Itaituba, que atualmente é filial da Tapajós Motocenter, de Santarém.

Apesar de ter apresentado meu projeto com bastante antecedência, o máximo que a matriz autorizou foi uma revisão.

Acontece, que minha moto agora que chegou aos dois mil quilômetros rodados. Então, mal passou pela primeira revisão.

Hoje, passei na concessionária para fazer a troca de óleo para começar a viagem com óleo do motor zerado.

Esperei por longos 30 minutos, após o atendimento pela recepção, e não se apresentou ninguém para fazer uma simples troca de óleo. Claro, fui embora!


Bem diferentes dos tempos em que era Cimaq Yamaha Motos, do empresário Afábio Borges, que sempre participou das expedições, sendo um dos meus grandes parceiros na empreitada.

Wescley Tomaz intensificará fiscalização nos serviços da TRANSGARIMPEIRA

No dia 26 de outubro, vereador Wescley recebeu das mãos do Secretario de Obras e Planejamento (SEOP) Joaquim Passarinho o Projeto completo dos trabalhos que deverá ser executado pela empresa Via Pará Construtora LTDA, através do Contrato de Empreitada A.Jur. N°47/2013que objetiva na obra de recuperação da Rodovia TRANSGARIMPEIRA, com serviços Conservação da Rodovia Estadual no trecho Moraes Almeida a Crepurizão, na Região de Integração Tapajós, sob Jurisdição do 3° Núcleo Regional.

Joaquim Passarinho ressaltou "está sendo entregue como solicitação feita em documento à Secretaria pelo Oficio GAB/PCMI N°246/2013, o Projeto completo da Obra de recuperação da Transgarimpeira e seus anexos ao legitimo representante da região Garimpeira Vereador Wescley Tomaz".

"Fiscalizar os serviços públicos junto aos moradores daquela região de forma correta, e aplicação do recurso disponibilizado de R$8.155.425,97 é nossa responsabilidade e meta para que o serviço seja duradouro e satisfaça os anseios daquele povo que tanto sonhou com esta obra." falou o vereador Wescley Tomaz.


Amanda Lago
Jornalista - Assessora de Imprensa

Destino: Aconcágua

 Não foi uma decisão fácil, por tudo que aconteceu comigo, falando de saúde. Mas, depois de muita relutância, há pouco mais de dois meses eu caí em campo para viabilizar a ideia da próxima expedição de motocicleta. Havia muita preocupação da família e dos amigos mais próximos, a ponto de um deles me perguntar se eu não achava que estava muito cedo. Eu respondi que a pessoa que poderia fazer essa pergunta seria o Dr. Willian Fuzita. Ele, pelo contrário, há seis meses perguntou quando eu iria sair na próxima viagem de moto, reafirmando que eu estava liberado para viver a vida plena e intensamente. E com um projeto bem montado, visitei diversas empresas, recebendo o sim de um número expressivo delas, que decidiram encarar essa empreitada. Graças a isso, estou pronto para pegar a estrada na Expedição Aconcágua.

Eu deveria ter partido de Itaituba no dia 5 de junho do ano passado, na Expedição Alasca. Para tornar isso possível, montei um projeto com muita antecedência, que estava praticamente viabilizado. Entretanto, oito meses da data marcada para a largada, o sonho teve que ser adiado para cuidar da saúde. Apenas adiado, pois continua o sonho de realizá-lo.

No dia 7 de outubro passado completaram-se cinco anos da primeira jornada, a Expedição Amazônia, junto com o amigo Jadir Fank, quando percorremos quase toda a América do Sul, eu, pilotando um motocicleta 125 cilindradas, ele montado em uma 150 cilindradas, porque nossos recursos não nos permitiam estar em motos grandes. Mas, nossas pequenas nos levaram por todos os cantos.

Na fronteira da Colômbia com o Equador, antes de adentrarmos à aduana do Equador, encontramos dois motociclistas mexicanos em duas motos que deixaram a gente de queixo caído. Eles vinham do México e iriam muito mais longe, em duas BMW 1.200 cilindradas, uma covardia, comparadas às nossas. Jadir disse a um deles, que fazer a viagem em motos daquele tipo era moleza. Queria vê-los encarar o desafio de fazer isso em motos pequenas.

Temos grandes e boas recordações daqueles 54 dias que permanecemos na estrada. Aprendemos muita coisa a respeito do trânsito nas rodovias do Brasil e dos outros países sulamericanos, convivemos com culturas diferentes da nossa, tivemos oportunidade de viajar em grandes altitudes, a maior delas, na região conhecida como Abra Apacheta, entre Pisco, à beira mar, e Aycucho, no oeste do Peru, onde chegamos a 4.746 metros acima do nível do mar, na Carretera de los Desbravadores, em plena Cordilheira dos Andes.

Aquele foi um momento muito complicado, por causa do frio terrível e pelos efeitos da altitude no organismo. Particularmente, meu corpo reagiu bem, sem náuseas, ou dor de cabeça. Mas, não podia andar depressa mais do que vinte metros, pois ficava cansado como se tivesse feito uma corrida. Já o Jadir sentiu bem mais, além de sua moto também ter respondido muito pior do que a minha.

Em 2010 encarei sozinho o desafio que me levou até o extremo Sul de nosso País, tendo chegado a Bagé, no Rio Grande do Sul, distante poucos quilômetros da fronteira com o Uruguai. Saí de Belém pela costa e retornei pelo centro, até a capital paraense. Foi uma experiência diferente, porque não é o ideal viajar só, sobretudo em uma jornada tão longa. Além do mais, pela primeira vez na vida, com quase 60 anos de idade, fui de navio, de Santarém para Belém.

Agora, estou pronto para a Expedição Aconcágua, infelizmente, sozinho. Os dois candidatos que poderiam fazer parte desta nova aventura, os amigos Jadir Fank e Wagner Arouca, não conseguiram adequar suas agendas para que pudéssemos compartilhar esta nova experiência. Torci muito para que isso fosse possível. Mas, não depende da minha vontade, ou até da deles.

Dia 31 de outubro, sexta-feira da próxima semana é a data escolhida para a largada. Desta vez, diferente das vezes anteriores, sairei montado em minha moto, a partir de Itaituba, pois irei pela Santarém-Cuiabá, rumo ao Sul. Nas duas primeiras viagens, fomos de barco para Santarém, e de lá para Manaus, e saí sozinho de barco de Itaituba para Santarém e de lá para Belém, também de barco, na segunda jornada.

Irei a Montevidéu e a Buenos Aires, aonde não estive nas viagens passadas. De lá viajarei para Mendoza, ainda na Argentina, de onde seguirei até uma área do Pico do Aconcágua que é acessível para simples mortais como eu, pois não tenho mais idade, muito menos, preparado para pensar em escalar o ponto mais elevado de todo o continente americano.

No meu retorno pretendo editar o livro referente a essas aventuras, para que tais acontecimentos não caiam no esquecimento, como tanta coisa que está se perdendo em Itaituba, por falta de registro, seja por áudio, por imagem ou por escrita. Todos os que me ajudaram nas duas jornadas passadas, e mais os da atual expedição, estarão nas páginas desse livro. As próximas gerações terão registrada, e bem registrada, a saga deste caboclo, misturado com cearense, povo que não tem medo de enfrentar o desconhecido. Seja onde for. E lá vou eu, de novo!

* - Publicado na edição do Jornal do Comércio, que circulou sexta-feira passada.


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Perfil do Empresário: Professor Abel Sá

            Abel Huyapuan Sá Almeida, ou apenas professor Abel, como é conhecido por todos, diretor da FAI, é o destaque do Perfil do Empresário desta edição. Ele é um pernambucano da cidade de Parnamirim, que na juventude migrou com a família para o estado do Paraná. Suas incursões por Itaituba começaram no longínquo ano de 1981, em uma atividade totalmente diferente daquela que viria a ser responsável por sua fixação neste município, a Educação. Ele contou ao Jornal do Comércio, a história de sua vida.
Nomes dos pais: Severino Silva Gomes (in memorian) e Djanira Sá Almeida.
Irmãos: Quatorze irmãos.
Casado? - Sim, com D. Zilda Meira Almeida, com que tenho dois filhos, Abel Huyapuan Sá Almeida Jr. e Samanta Meira Almeida. Tenho também, um neto, Eduardo.
Como foi sua infância em Parnamirim? Moramos bastante tempo no interior, em um sítio, onde meu pai pagava para um professor dar aulas para nós, em casa. Depois, ele entendeu que aquilo não era suficiente para nossa educação, decidindo ir para a cidade de Parnamirim, onde fomos estudar. Quando criança, brincava de pião, jogava futebol, jogava peteca e outras coisas da época, que hoje a gente não vê mais.
Como foi sua juventude? - Morei bastante tempo na cidade de Parnamirim, onde estudei, concluindo o curso primário e o ginasial. Depois fui para Recife, para fazer o curso científico.
A vida da família era dura, ou seus pais tinham boas condições? - Meu pai era um homem inteligente. Aprendeu a ler e escrever no Exército, pois ele era um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial. Através do seu rádio, ele ficava sabendo tudo que acontecia no Brasil e no mundo. Naquela região de Pernambuco, onde a gente vivia, o primeiro motor a explosão foi meu pai quem comprou. O primeiro trator daquela região, também foi ele quem comprou. A gente tinha camionete, caminhão, de formas que a nossa vida era tranquila.
Como se deu a mudança para o Paraná? - Meu pai era funcionário federal, do Ministério da Agricultura. Como ele era bem informado, ficou sabendo que aquela região do Paraná, onde se situa Maringá, por exemplo, era muito boa para a agricultura. Papai foi amadurecendo a ideia, até que fizemos a mudança para lá. Porém, antes disso, foi vereador por Parnamirim, quatro vezes, e trabalhava na política porque gostava, pois não havia salário para vereador. Era comum o governador do estado ir à nossa casa, pois meu pai tinha uma presença muito forte na política. Eu já tinha dezoito anos quando mudamos para o Paraná. Lá, para a cidade de Corbélia, onde fomos morar, o maior problema inicial foi a adaptação ao clima, pois saímos de um lugar quente, para o frio. Nossa roupas eram todas adequadas para o clima quente, e por isso tivemos que comprar as roupas certas para o local.        
Continuou estudando, no Paraná? - No Recife eu concluí o que equivale hoje ao ensino médio, e estava me preparando para fazer vestibular para Medicina. Mas, no novo estado dei uma guinada, indo fazer o curso de Administração na cidade vizinha de Cascavel, em uma faculdade recém fundada. Eu fiz parte da segunda turma da faculdade, enquanto minhas irmãs Reuma, Djalmira e Reuva fizeram parte da primeira turma daquela que viria a ser mais tarde, a Universidade do Oeste do Paraná.
Depois de formado, quais foram os próximos passos? - Eu já trabalhava no CEAG (Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa). Trabalhava o dia inteiro e estudava à noite. Depois, quando eu já trabalhava na Companhia Paranaense de Energia Elétrica, surgiram duas vagas por concurso.Eu fiz e passei. Assumi, mas fiquei por pouco tempo.
Porque? - A gente tinha uma visão de que aqui no Norte havia boas oportunidades para se trabalhar e ganhar dinheiro. Eu vim e montei uma serraria no Jamanxim. Isso foi no ano de 1981. Esse foi o passo inicial para a gente se fixar por aqui. Eu conheci Itaituba naquele ano, com aquela movimentação incrível em torno dos garimpos. Fiquei até 1982, quando retornei para o Paraná.
Porque voltou para lá? - As coisas eram muito difíceis naquela época. A gente tinha bastante matéria prima, conseguiu serrar bastante madeira, mas, o que a gente serrava, não conseguiu entregar, por causa das péssimas condições das estradas. Quando se revolvia sair com um caminhão para chegar até aqui, isso só era possível se ele fosse rebocado. Era inviável economicamente. Então, resolvi voltar para o Paraná, indo trabalhar novamente no CEAG, onde fiquei por mais oito anos.
* - Publicado na edição do Jornal do Comércio, que circulou sexta-feira passada.

Dr. Ivan Araújo, quase 30 anos de carreira, muitas vidas salvas e muita história para contar

               Desde que se formou em Medicina, o médico Francisco Ivan Araújo, praticamente, só exerceu sua profissão na cidade de Itaituba, onde já viveu mais da metade de sua vida. Já se vão quase trinta anos - vinte e nove anos a serem completados em dezembro vindouro - que ele realizou o sonho de ajudar o próximo, por meio de uma das mais nobres profissões de toda a humanidade.
            Ele nasceu em Vitória do Mearim, no Maranhão, em 1954. Ao Jornal do Comércio contou como foram esses anos todos. Nem sempre tranquilos. Muito pelo contrário! Nos idos da febre do ouro, ele lembra que trabalhava demais. Também recorda que era muito difícil exercer plenamente a Medicina, pois faltavam os recursos necessários para que o médico aplicasse todos os seus conhecimentos. Foram tempos de em que era preciso se virar com o que havia. Além disso, a violência também rondava os hospitais, como ele relatou no decorrer da conversa com a reportagem.
            "Cheguei a Itaituba em fevereiro de 1985, diretamente para incorporar-me ao 53º BIS para prestar o serviço militar, iniciando como aspirante médico, sendo promovido a 2º tenente. Fiquei no Exército por um ano completo, de fevereiro de 1985 a fevereiro de 1986. Depois, fui para Anápolis, Goiás, fazer um curso de anestesiologia, por causa da falta de anestesistas em Itaituba. Eu já tinha feito um ano de internato, lá, em um hospital de referência, que é o Hospital Adventista. Foi lá que eu peguei a cancha necessária para trabalhar em clínica médica, tendo passado pelos setores de neurologia, pediatria, ginecologia, obstetrícia e setor cirúrgico.
            Quando voltei para Itaituba para trabalhar, deparei-me com a necessidade que havia, de atuar como cirurgião, como anestesista e ainda clinicar. Fiz isso por uns bons anos. Com o passar do tempo eu fui deixando as cirurgias, fui deixando de atuar como anestesista, concentrando-me apenas na clínica médica.
            Eu mesmo enfrentei barras pesadas no período do auge do garimpo. A cidade tinha quase nada de infraestrutura. Nem energia elétrica que prestasse a gente tinha, pois havia um racionamento pesado. Ficava-se mais horas sem energia, do que com ela. O hospital tinha seus próprios grupos geradores, mas, nem sempre eles suportavam a enorme demanda.
            Foi um tempo de muita violência e muitas doenças, como hepatite, malária e outras. A gente ficava, praticamente, 24 horas no ar, podendo ser chamado a qualquer momento. Até dormir, nós dormíamos pouco. Posso dizer, que os primeiros vinte anos de minha carreira de médico foram quase que de dedicação exclusiva. Para se ter uma ideia, eu cheguei a passar um ano sem ir daqui da área do Hospital Menino Jesus, até a beira do rio Tapajós, na frente da cidade.
            Havia muitos garimpeiros legais, que acompanhavam o tratamento de familiares com tranquilidade. Contudo, existiam aqueles barra pesada, que chegavam com um doente para ser atendido, muitas vezes, sem muita esperança de vida, e queriam que a gente salvasse a vida a qualquer custou, sob pena de correr o risco de ser morto. O camarada chegava com a esposa muito mal, com hepatite, por exemplo, e comunicava ao médico: se ela morrer, você também morre.
            Isso aconteceu algumas vezes comigo no plantão. Às vezes era preciso a gente usar a linguagem que eles entendiam. Vamos ver quem é que vai morrer, se sou eu, ou se é você, eu disse algumas vezes, para tentar baixar o fogo do cara. Muita gente foi embora, muitos colegas não aguentaram a pressão e se mandaram. Houve caso até de assassinato aqui dentro do Hospital Menino Jesus. Certa vez, passaram pertinho do Dr. Benigno e do Dr. Francisco e foram matar um cara na enfermaria. Isso saiu no Jornal Liberal.
            Nós somos sobreviventes daquele período duro. Um dia desses, conversando com missionários da Suécia, de passagem pela região, eles pediram para que eu contasse alguns episódios daquele tempo. Depois que eu narrei alguns fatos, eles ficam deslumbrados, dizendo que deveria ser escrito um livro para registrar esses acontecimentos.
            Hoje em dia a situação é muito diferente. Os médicos, em grande número, se especializaram. Quem faz anestesia, só cuida disso, quem é ortopedista só se dedica a essa parte e assim por diante. Naqueles tempos da corrida do ouro, a gente era chamado para fazer de tudo. Havia necessidade de sermos polivalentes. E juntando esse acúmulo de funções, com o risco que se corria,de vez em quando eu ameaçavalarga tudo e ir embora para trabalhar em outro lugar.
Isso durou os dez primeiros anos de minha vida em Itaituba. Inicialmente eu dizia que não ficaria mais do que cinco anos. Mas, o tempo foi passando, eu fui ficando, e depois dos dez anos eu disse para mim mesmo: quer saber de uma coisa, eu gosto deste lugar, com todas as suas virtudes, e com todos os seus defeitos. Fiquei, constituí família, casando-me com Gelciane Aguiar, união que nos deu dois filhos maravilhosos, Fernando e Felipe, que já decidiram querer seguir os passos do pai, tornando-se médicos. Hoje em dia, nem passa por minha cabeça deixar Itaituba.

Por fim, é interessante lembrar que o infectologista Alexandre Padilha, atualmente ministro da Saúde, costumava circular por aqui. Eu tenho até uma cartinha que ele mandou para o Hospital Menino Jesus, que era um ponto de apoio para ele. Nessa carta, ele mandou orientações sobre o procedimento que a gente deveria adotar no tratamento de uma grávida, que estava com malária. A gente se encontrava no aeroporto, e ele foi sempre uma pessoa muito simpática com todos", finalizou o médico Ivan Araújo. 
* - Publicado na edição do Jornal do Comércio, que circulou sexta-feira passada.

*Prefeitura tem 10 meses para implantar aterro sanitário

              A Lei Federal 12.305/2010, regulamentada em dezembro de 2010 terá muita dificuldade para sair do papel por causa de custo elevado e falta de entendimento político entre cidades, onde os consórcios sejam viáveis. A Política Nacional de resíduos Sólido prevê, entre outras obrigações, a extinção de todos os lixões (depósito de resíduos a céu aberto) até 2014. Mas, olhando para a realidade, há poucas chances de a meta ser de fato cumprida. "Seriam necessários 492 novos aterros sanitários para erradicar todos os lixões do país e isso custaria no mínimo R$ 2 bilhões", afirma Ariovaldo Caodaglio, diretor da Associação Brasileira dos Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).
            Um dos objetivos fundamentais estabelecidos pela Lei 12.305 é a ordem de prioridade para a gestão dos resíduos, que deixa de ser voluntária e passa a ser obrigatória: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Isso é o que todas as pessoas de bom senso, que defendem o meio ambiente, gostariam que acontecesse. Contudo, fazem parte de um conjunto de exigências de difícil cumprimento por parte da maioria dos municípios brasileiros.
            A situação em Itaituba é igual a de um grande número de municípios brasileiros, que ainda não sabem direito como irão resolver essa situação complicada. O município ainda não dispõe de uma área onde possa implantar o aterro sanitário, a qual precisará estar a uma distância de pelo menos 20 km do aeroporto municipal. O município está em fase de elaboração do PGRS - Plano de Gestão de Resíduos Sólidos.  Para tentar esclarecer para os leitores em que estágio se encontram as providências, o Jornal do Comércio procurou o secretário de Meio Ambiente, Valfredo Marques Jr.
            "Entendo que estamos com nosso trabalho bem adiantado, pois estamos concluindo nosso Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, que terá que ser apresentado ao Ministério das Cidades, para podermos pleitear financiamento para termos recursos para a implantação do aterro sanitário. Uma obra como essa é muito cara, e eu acredito que nem mesmo os grandes municípios, que tem grandes arrecadações, estão em condições de arcar com os custos com recursos próprios", disse Valfredo. 
* - Publicado na edição do Jornal do Comércio, que circulou sexta-feira passada.

sábado, outubro 26, 2013

Seu Brisamar morreu há pouco em Santarém

 Acabo de receber uma ligação telefônica do amigo Wilmar Freire, às 21:55, informando que o senhor Brisamar Aguiar, pai do empresário e ex-prefeito Valmir Climaco de Aguiar acaba de falecer, em Santarém.

Ele se encontrava hospitalizada naquela cidade há alguns dias, em estado grave.

Wilmar, que estava acompanhando de perto a evolução da enfermidade do senhor Brisamar, informa que o corpo será transladado para Itaituba, amanhã de manhã, onde será velado e sepultado.

Em meu nome, e de minha família, apresento as condelências ao ex-prefeito e a toda sua família.
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