Menos gente I
Se a queda no número de habitantes de Itaituba, de 127 mil projetados pelo IBGE em 2009, para 95 mil em 2010, deixou o prefeito Valmir Climaco preocupado, imaginem-se os problemas que o prefeito Raulien Queiroz, de Jacareacanga poderá enfrentar, uma vez que os números do Censo 2010 reduziram em dois terços a população daquele município.
Menos gente II
Para se ter uma idéia da gravidade da situação e da dificuldade para que se possa explicar o que aconteceu, no censo de 2000 Jacareacanga tinha 24.024 mil habitantes. Terminada a contagem do censo 2010 o município ficou com apenas 13.597 habitantes. A previsão de 2009 dava ao município uma população de mais de 41 mil habitantes. Se houver queda de repasses constitucionais na mesma proporção, num primeiro momento a administração do município ficará invibializada.
Estrada do BIS pede socorro
Em alguns trechos não existe mais asfalto. Em outros, há buracos de todos os tamanhos. No governo passado aquela via foi motivo de protestos. Deram uma guaribada e nada mais que isso. No atual governo ela só tem feito piorar. Passou da hora do pessoal da SEMINFRA dar uma passada para ver como está e cuidar de recuperar.
PRF muda
Rondineli Alves Queiroz é quem está no comando da equipe de policiais rodoviários federais, em Itaituba. Ele chegou há poucos dias, mas, já deu para sentir uma forte mudança na maneira da PRF se relacionar com a comunidade. Ao Jornal do Comércio ele disse que de acordo com a orientação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), a PRF também deve ser uma polícia cidadã. Ele tem procurado manter uma relação de proximidade com a imprensa, facilitando o acesso a informações relativas ao trabalho que a PRF realiza em Itaituba.
Moto roubada
Raondineli mostrou para a imprensa, uma moto que foi apreendida na estrada do aeroporto, há poucos dias. Essa moto foi roubada em Santana, no estado do Amapá, encontrando-se à disposição do dono, o qual, se tiver oportunidade de ver uma fotografia do estado em que ela se encontra, dificilmente vai se deslocar do vizinho estado, pois vai gastar mais do que a moto vale.
Não se fala nisso
Até parece, em público, que a eleição para a presidência da Câmara Municipal de Itaituba vai acontecer daqui a um ano. Ninguém fala publicamente no assunto. Mas, a disputa nos bastidores é feroz. Cebola articula sua volta à cadeira de presidente, 24 horas por dia. Peninha também quer o lugar e não descansa buscando os votos necessários. Enquanto isso, Dico apresenta-se como a terceira via. Só esperando.
Não veio
O inverno já mandou notícias, e a Regional da Defesa Civil, de Santarém, não enviou a equipe que prometeu para avaliar os efeitos da pesada estiagem que castigou esta região do Tapajós, sobretudo, Aveiro e Itaituba. A Prefeitura enviou ofício no dia 18 de outubro. Vai completar dois meses sem que a REDEC mandasse notícias. Agora, que o rio está enchendo, não adianta!
Próximo prefeito de Aveiro
A briga política do momento, na região sudoeste é pela presidência da Câmara Municipal de Aveiro, em meados de dezembro. A coluna ficou sabendo que a disputa por cada voto anda muito acirrada. Tudo porque imagina-se que o próximo presidente da casa de leis aveirense poderá herdar dois anos do mandato de prefeito. Tem vereador que trocou de lado mais de uma vez, indo de um para outro grupo. São dois os grupos que disputam o cargo. Até agora o TRE não tomou qualquer decisão a respeito de uma nova eleição no município.
É pra valer
Apesar do pedido do prefeito Valmir Climado e do vice-presidente, Ivo Lubrinna, o empresário Wilmar Freire está mesmoa com os dois pés fora da presidência do PMDB. Neste edição do JC está comunica publicamente, de forma oficial, sua saída da presidência do partido. Wilmar também vai formalizar a sua desfiliação do partido de Jader.
Visita
O comandante Leo Resende esteve visitando Itaituba no final da semana que passou, acompanhado de sua esposa Lia, tendo visitado muitos amigos.
Diniz na tribuna
A pedido do líder do governo, vereador Peninha (PMDB), líder do governo, a Câmara Municipal aprovou o uso da tribuna pelo secretário de saúde, Dr. Manuel Diniz. O secretário terá 60 minutos para falar a respeito da implantação da plena da saúde. Parece que as relações de Peninha e Diniz melhoram. Ao menos, um pouco.
terça-feira, novembro 16, 2010
Informe JC, 114ª edição do Jornal do Comércio
Fim do incentivo para o FRIVATA
A Câmara aprovou mensagem de iniciativa do Executivo, que pôs fim aos incentivos fiscais do município ao Frigorífico Vale do Tapajós (FRIVATA). O vereador César Aguiar pediu vistas, mas, o líder do governo, vereador Peninha, orientou a bancada a votar contra. Assim sendo, mesmo diante dos protestos de César, que absteve de votar, a matéria foi aprovada na base do rolo compressor.
Manda quem pode...
...Obedece quem tem juízo. No caso dessa votação, foi o que aconteceu, pois a coluna constatou que mais de um vereador não conhecia nada da matéria que estava votando. Como a ordem para votar veio expressa do prefeito Valmir Climaco, quem faz parte de sua base não quis nem saber. Obedeceu, e pronto.
Vale transporte
Apesar da boa intenção do vereador João Bastos Rodrigues (PP), não vingou seu projeto de lei que pretendia instituir o vale transporte para servidores públicos do município. O prefeito Valmir Climaco acatou o parecer da Procuradoria Geral do Município, vetando integralmente o projeto de lei aprovado pela Câmara.
Vale transporte para que?
Vale transporte para ser usado em Itaituba? No mínimo, estranho, já que a cidade não dispõe de transporte coletivo urbano. Nesse caso, mesmo que fosse sancionado o PL de Cebola, os serviços públicos municipais não teriam muito que fazer com a lei. Só se fosse para pegar mototáxi!
Agenda mínima 1
Se vai ser acatado, isso é outra coisa. Porém, não há como negar que foi oportuno o requerimento do vereador César Aguiar (PR), aprovado na Câmara, encaminhando uma série de reivindicações ao governador eleito, Simão Jatene.
Agenda mínima 2
Construção e implantação de um hospital regional que atenda às necessidades da região sudoeste do estado, da qual Itaituba é pólo, construção da segunda etapa do projeto orla, conclusão dos prédios do Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal e construção do prédio do campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA) são quatro dos doze pontos apresentados no requerimento do vereador, para que alguns deles tenham chance de entrar na Agenda Mínima do governador eleito.
Bola dentro
Depois, tem gente que quer saber como e porque o vereador Peninha consgue se reeleger, seguidamente, desde 1988. Simpes! Ele enxerga chances de alicerçar futuras candidaturas onde outros não vêem, como no caso da lei que ele conseguiu aprovar, através da qual a Prefeitura concede documentos defintivos de terrenos urbanos, evitando uma despesa nada pequena de cartório e elimando uma enorme perda de tempo. Os primeiros 150 títulos foram entregues sexta-feira, 12/11. Peninha disse que o prefeito Valmir Climaco espera estregar pelo menos 500 títulos para pessoas que dificilmente teriam essa oportunidade, seja pela falta de recursos, seja pela burocracia. Sexta-feira, quase somente pessoas bem humildes receberam seu documento.
Respirando aliviado
Há duas semanas o Ministério Público Eleitoral, de Belém recomendou o arquivamento do processo no qual era pedida a cassação do mandato do vereador César Aguiar. Ele fez esse comunicado da tribuna da Câmara, muito aliviado, dizendo que a partir de agora terá tranquilidade para continuar desenvolvendo seu trabalho. Falou que não trabalha na base da pressão, e que não adianta tentarem lhe sugestionar, pois tem liberdade e independência.
5,5 milhlões
Durante a visita que fez a Itaituba no final da semana que passou, o comandante Leo Resende, sempre antenado com as coisas da política, passou uma informação interessante para a coluna.
Na véspera da eleição para governador do Amapá, relativa ao segundo turno, pousou um avião em Macapá, no final da tarde. Quando o piloto abriu a porta da aeronave para sair, deu de cara com agentes da Polícia Federal, que já o esperavam.
O avião transportava a bagatela de R$ 5,5 milhões de reais, que até hoje ninguém sabe a quem pertecem.
Como foi na véspera do segundo turno, dá para se arriscar alguns palpites.
Plantaram uma informação, dando conta de que a grana seria do Banco do Brasil, o que foi desmentido pela superitendência do banco, imediatamente. O resultado de todo esse imbróglio é que essa montanha de dinheiro continua sob a tutela da Justiça, porque nunca apareceu, e pelo jeito, nunca vai aparecer alguém se definindo como dono. Deverá ser encaminhado ao erário público.
A Câmara aprovou mensagem de iniciativa do Executivo, que pôs fim aos incentivos fiscais do município ao Frigorífico Vale do Tapajós (FRIVATA). O vereador César Aguiar pediu vistas, mas, o líder do governo, vereador Peninha, orientou a bancada a votar contra. Assim sendo, mesmo diante dos protestos de César, que absteve de votar, a matéria foi aprovada na base do rolo compressor.
Manda quem pode...
...Obedece quem tem juízo. No caso dessa votação, foi o que aconteceu, pois a coluna constatou que mais de um vereador não conhecia nada da matéria que estava votando. Como a ordem para votar veio expressa do prefeito Valmir Climaco, quem faz parte de sua base não quis nem saber. Obedeceu, e pronto.
Vale transporte
Apesar da boa intenção do vereador João Bastos Rodrigues (PP), não vingou seu projeto de lei que pretendia instituir o vale transporte para servidores públicos do município. O prefeito Valmir Climaco acatou o parecer da Procuradoria Geral do Município, vetando integralmente o projeto de lei aprovado pela Câmara.
Vale transporte para que?
Vale transporte para ser usado em Itaituba? No mínimo, estranho, já que a cidade não dispõe de transporte coletivo urbano. Nesse caso, mesmo que fosse sancionado o PL de Cebola, os serviços públicos municipais não teriam muito que fazer com a lei. Só se fosse para pegar mototáxi!
Agenda mínima 1
Se vai ser acatado, isso é outra coisa. Porém, não há como negar que foi oportuno o requerimento do vereador César Aguiar (PR), aprovado na Câmara, encaminhando uma série de reivindicações ao governador eleito, Simão Jatene.
Agenda mínima 2
Construção e implantação de um hospital regional que atenda às necessidades da região sudoeste do estado, da qual Itaituba é pólo, construção da segunda etapa do projeto orla, conclusão dos prédios do Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal e construção do prédio do campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA) são quatro dos doze pontos apresentados no requerimento do vereador, para que alguns deles tenham chance de entrar na Agenda Mínima do governador eleito.
Bola dentro
Depois, tem gente que quer saber como e porque o vereador Peninha consgue se reeleger, seguidamente, desde 1988. Simpes! Ele enxerga chances de alicerçar futuras candidaturas onde outros não vêem, como no caso da lei que ele conseguiu aprovar, através da qual a Prefeitura concede documentos defintivos de terrenos urbanos, evitando uma despesa nada pequena de cartório e elimando uma enorme perda de tempo. Os primeiros 150 títulos foram entregues sexta-feira, 12/11. Peninha disse que o prefeito Valmir Climaco espera estregar pelo menos 500 títulos para pessoas que dificilmente teriam essa oportunidade, seja pela falta de recursos, seja pela burocracia. Sexta-feira, quase somente pessoas bem humildes receberam seu documento.
Respirando aliviado
Há duas semanas o Ministério Público Eleitoral, de Belém recomendou o arquivamento do processo no qual era pedida a cassação do mandato do vereador César Aguiar. Ele fez esse comunicado da tribuna da Câmara, muito aliviado, dizendo que a partir de agora terá tranquilidade para continuar desenvolvendo seu trabalho. Falou que não trabalha na base da pressão, e que não adianta tentarem lhe sugestionar, pois tem liberdade e independência.
5,5 milhlões
Durante a visita que fez a Itaituba no final da semana que passou, o comandante Leo Resende, sempre antenado com as coisas da política, passou uma informação interessante para a coluna.
Na véspera da eleição para governador do Amapá, relativa ao segundo turno, pousou um avião em Macapá, no final da tarde. Quando o piloto abriu a porta da aeronave para sair, deu de cara com agentes da Polícia Federal, que já o esperavam.
O avião transportava a bagatela de R$ 5,5 milhões de reais, que até hoje ninguém sabe a quem pertecem.
Como foi na véspera do segundo turno, dá para se arriscar alguns palpites.
Plantaram uma informação, dando conta de que a grana seria do Banco do Brasil, o que foi desmentido pela superitendência do banco, imediatamente. O resultado de todo esse imbróglio é que essa montanha de dinheiro continua sob a tutela da Justiça, porque nunca apareceu, e pelo jeito, nunca vai aparecer alguém se definindo como dono. Deverá ser encaminhado ao erário público.
BR 163: só vendo para crer*
Faz tempo que eu entrei para o rol dos que não acreditavam que a pavimentação da Santarém – Cuiabá pudesse sair em curto espaço de tempo. Motivos não faltavam para a gente desconfiar. A cada nova eleição para presidente da República a ladainha se repetia: se eleito for, vou asfaltar a rodovia Santarém – Cuiabá. Essa era a promessa de quase todos os candidatos. Quem se elegia, esquecia completamente do assunto quando subia a rampa do Palácio do Planalto.
O projeto da rodovia Santarém - Cuiabá, embora tenha sido estudado desde os tempos do II Império, somente na década de 70 foi iniciado. A Rodovia Santarém-Cuiabá, que liga essas duas cidades que lhe emprestam o nome, numa extensão oficial de 1.777 Km (1.754 de fato), tem 770 Km no Estado do Mato Grosso e 1.007 Km no Estado do Pará. Suas obras foram executadas a partir de Cuiabá pelo 9º BEC. e, a partir de Santarém pelo 8º BEC, as quais foram concluídas em 1976/77. Mas, Cuiabá é apenas a metade da viagem pela BR 163, partindo-se de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul. São 3.467 km até Santarém.
Já se passaram mais de três décadas da conclusão das obras de abertura dessa estrada. O que se tem visto é que ela foi relegada ao esquecimento, mais de trinta anos, situação da qual parece que está a caminho de sair. Os fatos atuais animam até os mais incrédulos.
Há um velho ditado que diz: “contra os fatos não há argumentos”. E no presente caso da BR 163, os fatos mostram que o tão sonhado asfaltamento dessa rodovia, finalmente, deixou de ser uma peça de retórica dos políticos em tempos de eleição, para se tornar realidade palpável, visível, concreta.
Eu estive lá, semana passada, por quatro dias, convivendo com a realidade da Santarém – Cuiabá de hoje. Aqui em Itaituba a gente não tem dimensão do que está acontecendo, da cidade de Trairão, até a divisa do Pará com Mato Grosso. O pessoal está trabalhando pra valer. As máquinas começam a funcionar de manhã bem cedo e trabalham até o fim do dia.
Percorri em torno de 700 km, contando com minha partida de Miritituba. 1.400 entre ida e volta. Mas, meu trabalho só começou em Trairão, onde fiz a primeira parada para conversar com o engenheiro Tiago Cassaro de Carvalho, com o qual visitei o trecho em obras tocando pelo consórcio que ele gerencia. Assim fiz em Moraes de Almeida, em Novo Progresso, onde há dois consórcios, um trabalhando numa direção e o outro noutra direção, rumo a Castelo de Sonhos. Também fui aos acampamentos dos consórcios instalados ao longo da estrada e o que eu vi foi gente, muita gente e muitas máquinas trabalhando.
Esse pessoal não está brincando de fazer estrada. Tratam-se de muitas empresas privadas, que não perdem tempo. Elas recebem de acordo com o que produzem. Então, não espaço para corpo mole. Muita coisa já foi feita, muito trabalho que não aparece, porque fica enterrado, como os bueiros e os trabalhos de drenagem em geral, já está pronto. Em alguns trechos já há vários quilômetros asfaltados.
Confesso que fiquei muito animado com o que vi e ouvi. Voltei dessa viagem convencido de uma coisa: de que nunca se viu tão de perto a possibilidade da Santarém – Cuiabá, enfim, ser pavimentada. Esse otimismo aumentou quando perguntei a todos os gerentes de consórcios como o governo está se comportando quanto aos pagamentos. Todos me responderam que houve um pequeno atraso nos meses de junho, julho e agosto, atraso de alguns dias em cada um desses meses, mas, agora está tudo sendo pago em dia.
Sendo a presidente eleita, Dilma Russef, a mãe do PAC, como disse o presidente Lula, quando fazia campanha para ela, não existe razão alguma para se desconfiar de que essa obra possa parar, pois o que ela prometeu em campanha foi exatamente o contrário. Disse que o asfaltamento iria continuar sem nenhuma protelação.
Com a chegada do inverno, que está batendo à porta, os consórcios dispensarão a maioria dos trabalhadores de campo, ficando apenas com aqueles que farão as obras de drenagem. Isso pode assustar um pouco quem venha a passar pela BR 163, achando que a obra está sendo desacelerada. Mas, quando chegar o verão, provavelmente, mais gente do que está sendo utilizada neste momento será contratada, pois há consórcios que já poderão concluir seus trechos até o final de 2011.
A verdade é que, do entroncamento da Santarém-Cuiabá, até a divisa com o estado de Mato Grosso está tudo contemplado nessa grande obra, que é esperada como redentora para a economia e para o desenvolvimento desta região e das outras que amargam tantos anos de sofrimento ao longo dessa rodovia. Virão problemas, junto com o crescimento. Mas, não podemos pensar apenas nisso. Fui convencido pelos fatos, de que desta vez dá para acreditar que não se trata apenas de jogo de cena de políticos em tempos de eleição. Creio que o asfaltamento da BR 163, desta vez está no caminho certo.
Jota Parente
*Na edição 114 do Jornal do Comércio, que está circulando a partir de hoje.
O projeto da rodovia Santarém - Cuiabá, embora tenha sido estudado desde os tempos do II Império, somente na década de 70 foi iniciado. A Rodovia Santarém-Cuiabá, que liga essas duas cidades que lhe emprestam o nome, numa extensão oficial de 1.777 Km (1.754 de fato), tem 770 Km no Estado do Mato Grosso e 1.007 Km no Estado do Pará. Suas obras foram executadas a partir de Cuiabá pelo 9º BEC. e, a partir de Santarém pelo 8º BEC, as quais foram concluídas em 1976/77. Mas, Cuiabá é apenas a metade da viagem pela BR 163, partindo-se de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul. São 3.467 km até Santarém.
Já se passaram mais de três décadas da conclusão das obras de abertura dessa estrada. O que se tem visto é que ela foi relegada ao esquecimento, mais de trinta anos, situação da qual parece que está a caminho de sair. Os fatos atuais animam até os mais incrédulos.
Há um velho ditado que diz: “contra os fatos não há argumentos”. E no presente caso da BR 163, os fatos mostram que o tão sonhado asfaltamento dessa rodovia, finalmente, deixou de ser uma peça de retórica dos políticos em tempos de eleição, para se tornar realidade palpável, visível, concreta.
Eu estive lá, semana passada, por quatro dias, convivendo com a realidade da Santarém – Cuiabá de hoje. Aqui em Itaituba a gente não tem dimensão do que está acontecendo, da cidade de Trairão, até a divisa do Pará com Mato Grosso. O pessoal está trabalhando pra valer. As máquinas começam a funcionar de manhã bem cedo e trabalham até o fim do dia.
Percorri em torno de 700 km, contando com minha partida de Miritituba. 1.400 entre ida e volta. Mas, meu trabalho só começou em Trairão, onde fiz a primeira parada para conversar com o engenheiro Tiago Cassaro de Carvalho, com o qual visitei o trecho em obras tocando pelo consórcio que ele gerencia. Assim fiz em Moraes de Almeida, em Novo Progresso, onde há dois consórcios, um trabalhando numa direção e o outro noutra direção, rumo a Castelo de Sonhos. Também fui aos acampamentos dos consórcios instalados ao longo da estrada e o que eu vi foi gente, muita gente e muitas máquinas trabalhando.
Esse pessoal não está brincando de fazer estrada. Tratam-se de muitas empresas privadas, que não perdem tempo. Elas recebem de acordo com o que produzem. Então, não espaço para corpo mole. Muita coisa já foi feita, muito trabalho que não aparece, porque fica enterrado, como os bueiros e os trabalhos de drenagem em geral, já está pronto. Em alguns trechos já há vários quilômetros asfaltados.
Confesso que fiquei muito animado com o que vi e ouvi. Voltei dessa viagem convencido de uma coisa: de que nunca se viu tão de perto a possibilidade da Santarém – Cuiabá, enfim, ser pavimentada. Esse otimismo aumentou quando perguntei a todos os gerentes de consórcios como o governo está se comportando quanto aos pagamentos. Todos me responderam que houve um pequeno atraso nos meses de junho, julho e agosto, atraso de alguns dias em cada um desses meses, mas, agora está tudo sendo pago em dia.
Sendo a presidente eleita, Dilma Russef, a mãe do PAC, como disse o presidente Lula, quando fazia campanha para ela, não existe razão alguma para se desconfiar de que essa obra possa parar, pois o que ela prometeu em campanha foi exatamente o contrário. Disse que o asfaltamento iria continuar sem nenhuma protelação.
Com a chegada do inverno, que está batendo à porta, os consórcios dispensarão a maioria dos trabalhadores de campo, ficando apenas com aqueles que farão as obras de drenagem. Isso pode assustar um pouco quem venha a passar pela BR 163, achando que a obra está sendo desacelerada. Mas, quando chegar o verão, provavelmente, mais gente do que está sendo utilizada neste momento será contratada, pois há consórcios que já poderão concluir seus trechos até o final de 2011.
A verdade é que, do entroncamento da Santarém-Cuiabá, até a divisa com o estado de Mato Grosso está tudo contemplado nessa grande obra, que é esperada como redentora para a economia e para o desenvolvimento desta região e das outras que amargam tantos anos de sofrimento ao longo dessa rodovia. Virão problemas, junto com o crescimento. Mas, não podemos pensar apenas nisso. Fui convencido pelos fatos, de que desta vez dá para acreditar que não se trata apenas de jogo de cena de políticos em tempos de eleição. Creio que o asfaltamento da BR 163, desta vez está no caminho certo.
Jota Parente
*Na edição 114 do Jornal do Comércio, que está circulando a partir de hoje.
Marcos Lima Aguiar, no Perfil do Empresário*
Marcos Cleoce Lima de Aguiar fala de sua história de vida e de sua atividade como empresário, no Perfil do Empresário, página que o Jornal do Comércio dedica a quem trabalha no mundo dos negócios. Ele é o proprietário do Feirão Magazine.
Filho de seu Benedito Nascimento de Aguiar e de dona Maria Lima de Aguiar é irmão do vereador César Aguiar. Tem mais cinco irmãos. Nasceu em Santarém, no dia 4 de fevereiro de 1972. É casado com a senhora Graciete Araújo de Aguiar, com quem tem duas filhas, Márcia Gabriele e Marília.
A infância, a adolescência e a juventude viveu no bairro de Fátima, em Santarém, numa época em que a Avenida São Sebastião ainda nem era asfaltada. As brincadeiras eram muito voltadas para o jogo de bola com os colegas, além de outras. Estudou no Colégio D. Amando, um dos mais bem conceituados da região. Chegou a começar o curso superior em Ciências Contábeis, mas, sentiu que não se identificava com o mesmo, o que lhe fez parar.
“Nas férias a gente ia para a loja com o papai. Ele sempre deu liberdade para nós escolhermos que caminho cada um queria seguir. Eu sempre me identifiquei com o comércio. Quando eu tinha 18 anos papai se afastou do comércio. Foi nessa oportunidade que eu comecei a trabalhar no ramo de calçados. No ano de 1994 eu vim para Itaituba, com 22 anos de idade. O começo não foi fácil, até que eu me adaptasse.
Em 2006 as coisas estavam muito difíceis para mim. Não conseguia ver saídas. Então, eu conheci o Paulo Sena, da Gota D’Água, que me disse que eu precisaria fazer uma campanha publicitária agressiva, para chamar atenção dos consumidores. Naquele momento nasceu a idéia da promoção VENDAVAL, que de fato puxou para cima o astral da loja, causando muito alvoroço na cidade.
O resultado financeiro foi muito bom. Vendemos muito. Lembro que em pleno mês de fevereiro nós conseguimos superar vendas de dezembro. A campanha fez muito sucesso, mas, muita gente ficou preocupada querendo sabendo que vendaval era aquele que estava sendo anunciado. “O pessoal da televisão me ligou, pedindo para a gente antecipar para o público o que seria o tal vendaval, porque os telefonemas eram constantes de pessoas querendo saber do que se tratava, pensando que fosse algo relacionado com forças da Natureza”, disse Marcos.
Quebrou – O empresário disse que experimentou o sabor amargo de quebrar uma vez. “Aconteceu no ano 2000. Na época o nome da loja era Malucão dos Calçados. Cheguei a fechar as portas. Na ocasião fui embora para Belém, onde tive oportunidade de ter minha própria loja, trabalhando junto com primos que tenho lá. Naquela época, o prefeito de Belém era o Edmilson Rodrigues, que resolveu colocar o trem turístico para circular pelo centro da capital. Para que isso acontecesse, era preciso fazer um grande trabalho no centro. Nossa loja era na Rua João Alfredo, local por onde passam os trilhos. Máquinas pesadas passaram seis meses trabalhando lá, o que inviabilizou as lojas daquele setor. Foi então que eu resolvi voltar para Itaituba, depois de quatro anos.
Quebrar é uma coisa muito ruim para qualquer empresário. Contudo, a gente precisa saber tirar lições quando isso acontece. Antes, eu trabalhava muito na base da improvisação. Hoje em dia a gente trabalha de forma planejada. Planejamento é fundamental. Continuamos recebendo assessoria da Gota D’Água, que vem um a vez por mês a Itaituba para fazer esse trabalho de acompanhamento. Tenho um controle de estoque organizado, invisto no treinamento dos nossos colegas funcionários, trabalho de maneira programada com campanhas na mídia”, afirmou Marcos.
Atualmente, o Feirão Magazine gera 18 empregos diretos. Tem uma filial na Travessa João Pessoa e outra na cidade de Jacareacanga, que tem dado boa resposta. A vontade de crescer com planejamento continua. Está sendo feita uma pesquisa de mercado na cidade de Uruará, onde uma filial deverá ser aberta em breve.
Marcos afirma que não tem nenhuma vontade de trocar Itaituba por outra cidade. Voltou a estudar, cursando atualmente Teologia há um ano e meio, somente para aumentar seus conhecimentos a respeito de religião. Pelo menos por enquanto não tem intenção de desenvolver nenhum tipo de trabalho pastoral. Congregado da Igreja da Paz, ele entende que pode ajudar mais a igreja como empresário. Ele finaliza dizendo que é otimista quanto a Itaituba, cuja economia continua oferecendo boas oportunidades.
* Na edição 114 do Jornal do Comércio, que começou circular no final da tarde de hoje.
Filho de seu Benedito Nascimento de Aguiar e de dona Maria Lima de Aguiar é irmão do vereador César Aguiar. Tem mais cinco irmãos. Nasceu em Santarém, no dia 4 de fevereiro de 1972. É casado com a senhora Graciete Araújo de Aguiar, com quem tem duas filhas, Márcia Gabriele e Marília.
A infância, a adolescência e a juventude viveu no bairro de Fátima, em Santarém, numa época em que a Avenida São Sebastião ainda nem era asfaltada. As brincadeiras eram muito voltadas para o jogo de bola com os colegas, além de outras. Estudou no Colégio D. Amando, um dos mais bem conceituados da região. Chegou a começar o curso superior em Ciências Contábeis, mas, sentiu que não se identificava com o mesmo, o que lhe fez parar.
“Nas férias a gente ia para a loja com o papai. Ele sempre deu liberdade para nós escolhermos que caminho cada um queria seguir. Eu sempre me identifiquei com o comércio. Quando eu tinha 18 anos papai se afastou do comércio. Foi nessa oportunidade que eu comecei a trabalhar no ramo de calçados. No ano de 1994 eu vim para Itaituba, com 22 anos de idade. O começo não foi fácil, até que eu me adaptasse.
Em 2006 as coisas estavam muito difíceis para mim. Não conseguia ver saídas. Então, eu conheci o Paulo Sena, da Gota D’Água, que me disse que eu precisaria fazer uma campanha publicitária agressiva, para chamar atenção dos consumidores. Naquele momento nasceu a idéia da promoção VENDAVAL, que de fato puxou para cima o astral da loja, causando muito alvoroço na cidade.
O resultado financeiro foi muito bom. Vendemos muito. Lembro que em pleno mês de fevereiro nós conseguimos superar vendas de dezembro. A campanha fez muito sucesso, mas, muita gente ficou preocupada querendo sabendo que vendaval era aquele que estava sendo anunciado. “O pessoal da televisão me ligou, pedindo para a gente antecipar para o público o que seria o tal vendaval, porque os telefonemas eram constantes de pessoas querendo saber do que se tratava, pensando que fosse algo relacionado com forças da Natureza”, disse Marcos.
Quebrou – O empresário disse que experimentou o sabor amargo de quebrar uma vez. “Aconteceu no ano 2000. Na época o nome da loja era Malucão dos Calçados. Cheguei a fechar as portas. Na ocasião fui embora para Belém, onde tive oportunidade de ter minha própria loja, trabalhando junto com primos que tenho lá. Naquela época, o prefeito de Belém era o Edmilson Rodrigues, que resolveu colocar o trem turístico para circular pelo centro da capital. Para que isso acontecesse, era preciso fazer um grande trabalho no centro. Nossa loja era na Rua João Alfredo, local por onde passam os trilhos. Máquinas pesadas passaram seis meses trabalhando lá, o que inviabilizou as lojas daquele setor. Foi então que eu resolvi voltar para Itaituba, depois de quatro anos.
Quebrar é uma coisa muito ruim para qualquer empresário. Contudo, a gente precisa saber tirar lições quando isso acontece. Antes, eu trabalhava muito na base da improvisação. Hoje em dia a gente trabalha de forma planejada. Planejamento é fundamental. Continuamos recebendo assessoria da Gota D’Água, que vem um a vez por mês a Itaituba para fazer esse trabalho de acompanhamento. Tenho um controle de estoque organizado, invisto no treinamento dos nossos colegas funcionários, trabalho de maneira programada com campanhas na mídia”, afirmou Marcos.
Atualmente, o Feirão Magazine gera 18 empregos diretos. Tem uma filial na Travessa João Pessoa e outra na cidade de Jacareacanga, que tem dado boa resposta. A vontade de crescer com planejamento continua. Está sendo feita uma pesquisa de mercado na cidade de Uruará, onde uma filial deverá ser aberta em breve.
Marcos afirma que não tem nenhuma vontade de trocar Itaituba por outra cidade. Voltou a estudar, cursando atualmente Teologia há um ano e meio, somente para aumentar seus conhecimentos a respeito de religião. Pelo menos por enquanto não tem intenção de desenvolver nenhum tipo de trabalho pastoral. Congregado da Igreja da Paz, ele entende que pode ajudar mais a igreja como empresário. Ele finaliza dizendo que é otimista quanto a Itaituba, cuja economia continua oferecendo boas oportunidades.
* Na edição 114 do Jornal do Comércio, que começou circular no final da tarde de hoje.
segunda-feira, novembro 15, 2010
Sem energia
Comunidades ao longo da estrada de Barreiras, incluindo a própria vila que empresta o nome à estrada estão sem energia elétrica desde ontem.
Um posto caiu próximo ao Curral Redondo, interrompendo o fornecimento de energia.
Moradores prejudicados estão se mobilizando para ocupar o escritório da Rede Celpa, amanhã de manhã.
A empresa concessionária de energia elétrica informou que fortes ventos que castigaram a região onde o problema ocorreu motivaram a queda do poste. Segundo a empresa, providências para sanar o problema serão tomadas o mais rápido possível.
Um posto caiu próximo ao Curral Redondo, interrompendo o fornecimento de energia.
Moradores prejudicados estão se mobilizando para ocupar o escritório da Rede Celpa, amanhã de manhã.
A empresa concessionária de energia elétrica informou que fortes ventos que castigaram a região onde o problema ocorreu motivaram a queda do poste. Segundo a empresa, providências para sanar o problema serão tomadas o mais rápido possível.
domingo, novembro 14, 2010
A festa dos 50 anos de Valmir
Um grande número de convidados esteve presente, com direito a alguns discursos.
Quando chegou sua vez de falar, Valmir emocionou-se ao lembrar dos tempos difíceis no Araticum, Ceará, onde ele viveu até vir para Itaituba.
Na foto, ele aparece junto com sua família.
A reportagem fotográfica do blog e do Jornal do Comércio registraram o evento.
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