terça-feira, novembro 16, 2010

Informe JC, 114ª edição do Jornal do Comércio

Fim do incentivo para o FRIVATA

A Câmara aprovou mensagem de iniciativa do Executivo, que pôs fim aos incentivos fiscais do município ao Frigorífico Vale do Tapajós (FRIVATA). O vereador César Aguiar pediu vistas, mas, o líder do governo, vereador Peninha, orientou a bancada a votar contra. Assim sendo, mesmo diante dos protestos de César, que absteve de votar, a matéria foi aprovada na base do rolo compressor.

Manda quem pode...
...Obedece quem tem juízo. No caso dessa votação, foi o que aconteceu, pois a coluna constatou que mais de um vereador não conhecia nada da matéria que estava votando. Como a ordem para votar veio expressa do prefeito Valmir Climaco, quem faz parte de sua base não quis nem saber. Obedeceu, e pronto.

Vale transporte
Apesar da boa intenção do vereador João Bastos Rodrigues (PP), não vingou seu projeto de lei que pretendia instituir o vale transporte para servidores públicos do município. O prefeito Valmir Climaco acatou o parecer da Procuradoria Geral do Município, vetando integralmente o projeto de lei aprovado pela Câmara.

Vale transporte para que?
Vale transporte para ser usado em Itaituba? No mínimo, estranho, já que a cidade não dispõe de transporte coletivo urbano. Nesse caso, mesmo que fosse sancionado o PL de Cebola, os serviços públicos municipais não teriam muito que fazer com a lei. Só se fosse para pegar mototáxi!

Agenda mínima 1

Se vai ser acatado, isso é outra coisa. Porém, não há como negar que foi oportuno o requerimento do vereador César Aguiar (PR), aprovado na Câmara, encaminhando uma série de reivindicações ao governador eleito, Simão Jatene.

Agenda mínima 2
Construção e implantação de um hospital regional que atenda às necessidades da região sudoeste do estado, da qual Itaituba é pólo, construção da segunda etapa do projeto orla, conclusão dos prédios do Corpo de Bombeiros e Instituto Médico Legal e construção do prédio do campus da Universidade Estadual do Pará (UEPA) são quatro dos doze pontos apresentados no requerimento do vereador, para que alguns deles tenham chance de entrar na Agenda Mínima do governador eleito.

Bola dentro
Depois, tem gente que quer saber como e porque o vereador Peninha consgue se reeleger, seguidamente, desde 1988. Simpes! Ele enxerga chances de alicerçar futuras candidaturas onde outros não vêem, como no caso da lei que ele conseguiu aprovar, através da qual a Prefeitura concede documentos defintivos de terrenos urbanos, evitando uma despesa nada pequena de cartório e elimando uma enorme perda de tempo. Os primeiros 150 títulos foram entregues sexta-feira, 12/11. Peninha disse que o prefeito Valmir Climaco espera estregar pelo menos 500 títulos para pessoas que dificilmente teriam essa oportunidade, seja pela falta de recursos, seja pela burocracia. Sexta-feira, quase somente pessoas bem humildes receberam seu documento.

Respirando aliviado

Há duas semanas o Ministério Público Eleitoral, de Belém recomendou o arquivamento do processo no qual era pedida a cassação do mandato do vereador César Aguiar. Ele fez esse comunicado da tribuna da Câmara, muito aliviado, dizendo que a partir de agora terá tranquilidade para continuar desenvolvendo seu trabalho. Falou que não trabalha na base da pressão, e que não adianta tentarem lhe sugestionar, pois tem liberdade e independência.

5,5 milhlões
Durante a visita que fez a Itaituba no final da semana que passou, o comandante Leo Resende, sempre antenado com as coisas da política, passou uma informação interessante para a coluna.

Na véspera da eleição para governador do Amapá, relativa ao segundo turno, pousou um avião em Macapá, no final da tarde. Quando o piloto abriu a porta da aeronave para sair, deu de cara com agentes da Polícia Federal, que já o esperavam.

O avião transportava a bagatela de R$ 5,5 milhões de reais, que até hoje ninguém sabe a quem pertecem.

Como foi na véspera do segundo turno, dá para se arriscar alguns palpites.

Plantaram uma informação, dando conta de que a grana seria do Banco do Brasil, o que foi desmentido pela superitendência do banco, imediatamente. O resultado de todo esse imbróglio é que essa montanha de dinheiro continua sob a tutela da Justiça, porque nunca apareceu, e pelo jeito, nunca vai aparecer alguém se definindo como dono. Deverá ser encaminhado ao erário público.

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