Folha - O Tribunal Superior Eleitoral esclareceu em nota que os votos dados a candidatos enquadrados pela
Lei da Ficha Limpa serão considerados nulos no domingo.
Isso significa que também não serão levados em conta no cálculo das bancadas.
A indefinição traz instabilidade, pois o resultado está
sujeito a mudança posterior.
sexta-feira, outubro 01, 2010
quinta-feira, setembro 30, 2010
A falta de proposta marca a campanha eleitoral
A eleição do próximo dia três de outubro está se caracterizando pela falta de propostas dos candidatos. Em nível federal nos debates, o que se vê, são promessas isoladas e oportunistas da oposição tentando reverter na ultima hora a intenção de voto do eleitor.
Por seu lado, a candidata da situação, fala apenas em dar continuidade no que já vem sendo feito pelo atual governo. É certo também que os debates nos moldes em que estão sendo feitos, não ajudam muitos aos eleitores, a rigidez na condução dos programas impede os candidatos de expor suas idéias com maior clareza, o que por vezes dificulta ao eleitor assimilar o conteúdo completo da fala dos candidatos.
O fato inusitado dessa eleição é a postura do presidente Lula que deve ser eleito mesmo ser candidato, mas se isso ocorrer será apenas uma vitoria eleitoral e não política... Outro fator que chama a atenção nessa eleição é o descolamento da campanha nacional em relação aos estados. A chamada onda vermelha que impulsiona a candidata Dilma Rousseff, não influencia os eleitores quando se trata do pleito estadual e o exemplo mais claro disso está no Pará.
Há outro detalhe importante nessa campanha que está passando despercebido para o eleitor, a eleição proporcional, os deputados estaduais e federais eleitos em três de outubro, terão a missão de propor e encaminhar a votação de leis importantíssimas nos próximos quatro anos que pode mexer diretamente com a vida de cada um de nós.
Portanto, antes de decidir o seu voto é importante conhecer um pouco da biografia política do seu futuro deputado, é bom saber o que ele pensa sobre determinados assuntos como; segurança pública, saúde, infraestrutura, a criação de novos estados e até temas mais polêmicos como a descriminalização do aborto, por exemplo. Ao comparecer às urnas no dia três de outubro, o eleitor cumpre o seu dever de cidadão, mas é preciso assegurar também que os seus princípios éticos, morais e religiosos sejam respeitados por seus futuros representantes.
Weliton Lima.
Por seu lado, a candidata da situação, fala apenas em dar continuidade no que já vem sendo feito pelo atual governo. É certo também que os debates nos moldes em que estão sendo feitos, não ajudam muitos aos eleitores, a rigidez na condução dos programas impede os candidatos de expor suas idéias com maior clareza, o que por vezes dificulta ao eleitor assimilar o conteúdo completo da fala dos candidatos.
O fato inusitado dessa eleição é a postura do presidente Lula que deve ser eleito mesmo ser candidato, mas se isso ocorrer será apenas uma vitoria eleitoral e não política... Outro fator que chama a atenção nessa eleição é o descolamento da campanha nacional em relação aos estados. A chamada onda vermelha que impulsiona a candidata Dilma Rousseff, não influencia os eleitores quando se trata do pleito estadual e o exemplo mais claro disso está no Pará.
Há outro detalhe importante nessa campanha que está passando despercebido para o eleitor, a eleição proporcional, os deputados estaduais e federais eleitos em três de outubro, terão a missão de propor e encaminhar a votação de leis importantíssimas nos próximos quatro anos que pode mexer diretamente com a vida de cada um de nós.
Portanto, antes de decidir o seu voto é importante conhecer um pouco da biografia política do seu futuro deputado, é bom saber o que ele pensa sobre determinados assuntos como; segurança pública, saúde, infraestrutura, a criação de novos estados e até temas mais polêmicos como a descriminalização do aborto, por exemplo. Ao comparecer às urnas no dia três de outubro, o eleitor cumpre o seu dever de cidadão, mas é preciso assegurar também que os seus princípios éticos, morais e religiosos sejam respeitados por seus futuros representantes.
Weliton Lima.
Jota Parente: O viajante solitário da Expedição Brasil - Cap. 5
A caminho de Teixeira de Freitas, onde Eu dormi Segunda, 12 de abril, passei perto de uma região com algumas elevações que encantam o viajante. A tarde findava, o que deu um tom especial à paisagem da foto na qual eu caprichei.
Tendo percorrido mais da metade do estado do Espírito Santo, sentido Norte-Sul, quando cheguei a Vila Velha, fiquei na dúvida se passaria por fora, pela BR$ 101, ou se esticaria até a capital do Espírito Santo, Vitória, da qual estava distante apenas trinta quilômetros. Quer saber de uma coisa, disse para mim mesmo, vou passar pela capital, embora isso vá me atrasar algum tempo.
Só para ilustrar para os leitores que acompanham a história dessas aventuras, o Espírito Santo é um dos menores estados brasileiros. Seu comprimento, do extremo Norte ao extremo Sul não passa de 370 km, enquanto a parte mais larga de seu território não passa dos 150 km.
Fui até o centro de Vitória, cujo trânsito àquela altura, por volta de uma da tarde, estava bastante travado. Tive alguma difuldade para voltar para a rodovia, tendo entrado pela Rota do Sol, que vai para o baneário de Guarapari, o mais famoso do estado. Enquanto estive nela, paguei dois pedágios. O primeiro até que normal, ao preço de R$ 0,90, mas o segundo foi de lascar: R$ 3,60. Nesse eu desabafei com o funcionário da concecionária. Disse que sabia que ele estava apenas exercendo sua função, mas, que não poderia deixar de registrar, que tendo viajado por toda a América do Sul, o único país onde a gente pagou pedágio foi no Brasil. E que pedágio.
Achei que chegaria de noite à cidade de Cachoeiro do Itapamerim, o meu destino daquele dia. Contudo, às 17:15 deixei a BR 101 para entrar na BR 482. De lá para cachoeiro são cerca de dez quilômetros de distância. Fui recepcionado por um maravilhoso por do Sol. O astro rei começava a esconder-se por detrás dos montes que ornamentam a paisagem da terra do mais vitorioso cantor popular do Brasil, Roberto Carlos.
Em pouco tempo estava trafegando pela movimentada avenida Beira Mar, que passa ao lago do Rio Itapemerim. O povo de lá não tem nada de modesto, pois o Rio Itapemerim é alguma coisa parecida com um riacho de bom tamanho, dos nossos. Mas, não dispensaram o pomposo nome de avenida Beira Mar, para a via que passa ao lado do mesmo.
Saí procurando um lugar decente para pernoitar, que não ficasse longe do centro. Minha preocupação era fazer tudo que tinha agendado para aquela cidade, sem gastar mais do que o tempo necessário para isso. Uma senhora que vendia algumas guloseimas perto do rio, indicou um lugar. Demorei um pouquinho para encontrar o local, mas, quando cheguei lá vi que valeria a pena, pois era bem legal e tinha garagem para a moto.
Fazia três dias que eu não dava notícias para casa, falei com a Marilene, sabendo notícias dela e do Parentinho. Naquele dia eu estava bastante cansado, porque mais uma vez pilotei por rodovias muitos sinuosas. Desde o Sul da Bahia que vinha encarando esse tipo de estrada, coisa que eu gosto muito, mas, que requer uma atenção redobrada.
Eu não sou apenas um aventureiro. Antes disso, sou um jornalista que está sempre atento ao que acontece ao seu redor. Logo, precisava conversar com algumas pessoas daquela cidade, para saber o que aquele povo sente pelo filho mais ilustre daquela terra. Nesse particular, com as várias pessoas que eu conversei, percebi que quase todas sentem muito orgulho de serem conterrâneas de Roberto Carlos. Eu disse quase todas, pois para minha surpresa encontrei gente ressentida pelo fato do Roberto não ir mais vezes visitar sua terra, como se ele tivesse uma agenda folgada. Mas, a grande maioria sente mesmo é orgulho.
Eu quise saber como era a Cachoeiro de antes, bem antes de Roberto fazer sucesso e da cidade crescer, pois a Pequeno Cachoeiro da música que tornou a cidade conhecida em todo o Brasil, ficou para trás. Antes era cidade tranquila. Mas, cresceu muito nos últimos anos, não por o rei nascleu lá, mas, por causa de sua grande jazida de mármore. Cachoeiro possui uma das maiores jazidas de mármore do Brasil e é um centro internacional de rochas ornamentais, sendo o responsável pelo abastecimento de 80% do mercado brasileiro de mármore.
A cidade é berço de grandes empresas com destaque para a Viação Itapemirim e a Itabira, a maior Fábrica de Cimento do Grupo João Santos, segundo maior produtor de cimento do País. Cachoeiro de Itapemirim é hoje sobretudo um centro de extrativismo e beneficiamento mineral (mármores, granitos e moagem de calcário). Na indústria sobressai a produção de cimento, calçados e laticínios, havendo também significativa pecuária e cafeicultura. Pólo educacional do sul capixaba, o município conta com estabelecimentos de ensino superior.
No próximo capítulo vou contar a história da melodia Meu Pequeno Cachoeiro, que quase todo mundo pensa que se trata de uma obra de autoria exclusiva de Roberto Carlos, mas, não é. Também, no capítulo seis começarei a contar a visita feita à casa onde ele nasceu e viveu até a adolescência. Foi acima de tudo para isso, para conhecer aquele local, que eu me desloquei até Cachoeiro do Itapemirim, que asseguro, é algo menor do que eu pensava.
*Informe JC - Edição 111 do JC
Quase na hora
Já é domingo a eleição, quase geral no Brasil. Nesta edição, o Informe JC vai destacar alguns números do eleitorado da 34ª Zona Eleitoral, de Itaituba, que vem se tornando um colégio eleitoral cada vez mais atraente. Está aí essa campanha política, quase terminando, que não nos deixa mentir.
Mais seções na cidade
Itaituba, conforme dados mais recentes do TSE, tem 66.423 eleitores aptos a votar nesta eleição. Esse número representa 1,3% dos eleitores do Estado do Pará. São 287 seções espalhadas por todo o município, sendo que a esmagadora maioria encontra-se na cidade. Na sede do município funcionarão 244 seções, enquanto fora da sede, incluindo as comunidades do interior e os distritos, serão 43 seções. Total de votantes fora da sede: 17.037 = 25,65%. Total de votantes na sede: 49.386 = 74,35%
Com mais eleitores
A Escola Fernando Guilhon, localizada na 4ª Rua, Bela Vista, é o local que concentra o maior número de eleitores inscritos para votar, totalizando 2.667. É também uma escola pública o local com o segundo maior número de votantes. Trata-se da Escola São Francisco das Chagas, do Piracanã, onde constam os nomes de 2.177 eleitores inscritos.
O Gonzaga é o terceiro
O maior barulho da eleição, sobretudo quando se trata de pleito municipal, sempre aconteceu na Escola Antônio Gonzaga Barros, dando a impressão de que lá sempre houve mais eleitores. Mas, o Gonzaga é apenas o terceiro colocado nesse ranking, com 2.174, portanto, com quase 500 eleitores a menos que o Fernando Guilhon, 493, para ser exato, e três a menos que a Escola São Francisco. A Escola Benedito Correa de Sousa tem 2.091eleitores inscritos. Entre as escolas particulares, a que reúne o maior número de eleitores é a Isaac Newton, com 2.023 em condições de votar.
Com menos eleitores
A que reúne o menor número de eleitores na única seção que lá existe, é a Escola da comunidade Santa Luzia, com 28 inscritos, seguida da Escola São Bento, 53 - Escola Sant'Ana, 65 - Escola São Francisco de Assis, 66 - Escola Penedo, 68 - Escola Santo Antônio III / Ipiranga II, 70 e Escola da comunidade São Francisco, Piriquito, 71.
Maiores, fora da sede
O distrito de Miritituba é o maior colégio eleitoral fora da sede do município de Itaituba, contando com 2.379 eleitores, seguido de Moraes Almeida, com 1.657, Campo Verde, 1596, Crepurizão, 907, Barreiras, 866, Pimental, 613 e São Luis do Tapajós, 452 eleitores.
Pimental fora
Por falar na vila de Pimental, cuja área está mesmo dentro do município de Trairão, conforme a coluna confirmou junto ao IBGE, que contabilizará a população de lá para o município vizinho, no atual censo demográfico, com a disposição do prefeito Danilo Vidal de Miranda, de assumir o ônus dos serviços daquela comunidade, é óbvio que ele vai querer, também, reivindicar o bônus, que são os votos. Dessa forma, é certo que ele vai requerer junto à Justiça Eleitoral, a transferência dos títulos eleitorais dos moradores da vila, para o município que ele administra. De posse das informações do IBGE, o mais provável é que o TRE aceite as ponderações.
Censo de Itaituba
Os 60% recenseados até sexta, 17/09, chegaram a um total de 76.862 habitantes contados até então. Até o final da semana passada tinham sido recenseados 65% de toda a população do município, totalizando 82.731 habitantes. Num primeiro momento, bastaria encontrar o número de habitantes relativo aos 35% restantes para se projetar qual seria a população final, aproximada, com pequena diferença, para mais ou para menos. Mas, não é assim que a conta é feita.
A conta do Censo
Quando o IBGE informa na sua página, que já recenseou X por cento da população de um determinado município, estado ou do país, está se referindo ao número estimado de habitantes de um respectivo lugar, relativo a 2009. Assim , tem município no Pará, como São Felix do Xingu, onde já foram recenseados 132% da população, que foi estimada em 67.208 em 2009, mas, que agora já chegou aos 88.769 habitantes e a contagem ainda não terminou. Por outro lado, a contagem já terminou em Pau D’Arco, também no Pará, tendo sido recenseados 91% da população, porque se refere à projeção de 2009, que foi de 6.522, enquanto a contagem final ficou em 5.953 habitantes.
Todos serão recenseados
Nenhum lugar, por mais distante e por mais difícil que seja, deixará de ser visitado pelos recenseadores do IBGE. No caso de Itaituba, no dia 31 de agosto foi protocolado um documento, no qual foi solicitado à Prefeitura, apoio de transporte para a região de garimpos, a mais complicada deste município. Entretanto, como nenhuma resposta foi dada, o próprio IBGE decidiu arcar com esse custo. Dessa forma, está assegurada a visita de recenseadores a todos os garimpos. Ninguém deixará de ser contado.
Já é domingo a eleição, quase geral no Brasil. Nesta edição, o Informe JC vai destacar alguns números do eleitorado da 34ª Zona Eleitoral, de Itaituba, que vem se tornando um colégio eleitoral cada vez mais atraente. Está aí essa campanha política, quase terminando, que não nos deixa mentir.
Mais seções na cidade
Itaituba, conforme dados mais recentes do TSE, tem 66.423 eleitores aptos a votar nesta eleição. Esse número representa 1,3% dos eleitores do Estado do Pará. São 287 seções espalhadas por todo o município, sendo que a esmagadora maioria encontra-se na cidade. Na sede do município funcionarão 244 seções, enquanto fora da sede, incluindo as comunidades do interior e os distritos, serão 43 seções. Total de votantes fora da sede: 17.037 = 25,65%. Total de votantes na sede: 49.386 = 74,35%
Com mais eleitores
A Escola Fernando Guilhon, localizada na 4ª Rua, Bela Vista, é o local que concentra o maior número de eleitores inscritos para votar, totalizando 2.667. É também uma escola pública o local com o segundo maior número de votantes. Trata-se da Escola São Francisco das Chagas, do Piracanã, onde constam os nomes de 2.177 eleitores inscritos.
O Gonzaga é o terceiro
O maior barulho da eleição, sobretudo quando se trata de pleito municipal, sempre aconteceu na Escola Antônio Gonzaga Barros, dando a impressão de que lá sempre houve mais eleitores. Mas, o Gonzaga é apenas o terceiro colocado nesse ranking, com 2.174, portanto, com quase 500 eleitores a menos que o Fernando Guilhon, 493, para ser exato, e três a menos que a Escola São Francisco. A Escola Benedito Correa de Sousa tem 2.091eleitores inscritos. Entre as escolas particulares, a que reúne o maior número de eleitores é a Isaac Newton, com 2.023 em condições de votar.
Com menos eleitores
A que reúne o menor número de eleitores na única seção que lá existe, é a Escola da comunidade Santa Luzia, com 28 inscritos, seguida da Escola São Bento, 53 - Escola Sant'Ana, 65 - Escola São Francisco de Assis, 66 - Escola Penedo, 68 - Escola Santo Antônio III / Ipiranga II, 70 e Escola da comunidade São Francisco, Piriquito, 71.
Maiores, fora da sede
O distrito de Miritituba é o maior colégio eleitoral fora da sede do município de Itaituba, contando com 2.379 eleitores, seguido de Moraes Almeida, com 1.657, Campo Verde, 1596, Crepurizão, 907, Barreiras, 866, Pimental, 613 e São Luis do Tapajós, 452 eleitores.
Pimental fora
Por falar na vila de Pimental, cuja área está mesmo dentro do município de Trairão, conforme a coluna confirmou junto ao IBGE, que contabilizará a população de lá para o município vizinho, no atual censo demográfico, com a disposição do prefeito Danilo Vidal de Miranda, de assumir o ônus dos serviços daquela comunidade, é óbvio que ele vai querer, também, reivindicar o bônus, que são os votos. Dessa forma, é certo que ele vai requerer junto à Justiça Eleitoral, a transferência dos títulos eleitorais dos moradores da vila, para o município que ele administra. De posse das informações do IBGE, o mais provável é que o TRE aceite as ponderações.
Censo de Itaituba
Os 60% recenseados até sexta, 17/09, chegaram a um total de 76.862 habitantes contados até então. Até o final da semana passada tinham sido recenseados 65% de toda a população do município, totalizando 82.731 habitantes. Num primeiro momento, bastaria encontrar o número de habitantes relativo aos 35% restantes para se projetar qual seria a população final, aproximada, com pequena diferença, para mais ou para menos. Mas, não é assim que a conta é feita.
A conta do Censo
Quando o IBGE informa na sua página, que já recenseou X por cento da população de um determinado município, estado ou do país, está se referindo ao número estimado de habitantes de um respectivo lugar, relativo a 2009. Assim , tem município no Pará, como São Felix do Xingu, onde já foram recenseados 132% da população, que foi estimada em 67.208 em 2009, mas, que agora já chegou aos 88.769 habitantes e a contagem ainda não terminou. Por outro lado, a contagem já terminou em Pau D’Arco, também no Pará, tendo sido recenseados 91% da população, porque se refere à projeção de 2009, que foi de 6.522, enquanto a contagem final ficou em 5.953 habitantes.
Todos serão recenseados
Nenhum lugar, por mais distante e por mais difícil que seja, deixará de ser visitado pelos recenseadores do IBGE. No caso de Itaituba, no dia 31 de agosto foi protocolado um documento, no qual foi solicitado à Prefeitura, apoio de transporte para a região de garimpos, a mais complicada deste município. Entretanto, como nenhuma resposta foi dada, o próprio IBGE decidiu arcar com esse custo. Dessa forma, está assegurada a visita de recenseadores a todos os garimpos. Ninguém deixará de ser contado.
*Não basta ligar a seta para chegar inteiro em casa, em Itaituba
No trânsito de Itaituba, não basta ligar a seta para onde se deseja dobrar. Esse ato, por si só, não é garantia de que o condutor que vem atrás vai respeitar as normas de trânsito mais elementares, vigentes em qualquer parte do mundo, passando pelo lado contrário ao que se está sinalizando. Deveria ser assim, mas, não é, diferentemente do ocorre em quase todos os lugares civilizados. Essa situação é muito mais grave quando se trata de motocicleta.
Quarta-feira, 15 de setembro, poucas horas depois de deixar a edição de número 110 do Jornal do Comércio, na Gráfica Amazônia, eu passei pela amarga experiência de sofrer uma batida de moto, por trás, provocada por alguém, que teoricamente, deveria conhecer bem as regras de trânsito e que deveria observá-las com todo rigor. Falo de um mototaxista, dos regularizados.
Vinha eu pela Avenida Belém, às 12:40, dando sinal que iria dobrar à esquerda, na direção da Praça do Congresso. E eu não ligo a seta quase no momento de fazer a curva, como infelizmente faz muita gente nesta cidade. Ligo muito antes, para dar tempo de sobra para quem vem atrás de mim fazer sua manobra com segurança, passando do outro lado. Mas, não adiantou, porque com todas essas providências, o motaxista entrou na traseira de minha motocicleta, derrubando-me antes que eu conseguisse fazer a curva.
Ele deveria ter sido mais cuidadoso do que o normal, pois carregava uma passageira em moto. Mas, isso não impediu que ele fosse imprudente, imprevidente e irresponsável. Para sorte dele e de sua passageira, somente eu caí. Com a maior cara de pau, ele ainda me acusou de não estar com o pisca ligado, o que não era verdade.
O nome do referido motoqueiro, só Deus sabe, porque quando eu consegui levantar do chão, as dores eram tamanhas, que não tive concentração para olhar o número da placa da moto, nem perguntar pelo nome dele. A única coisa que eu queria e precisava naquele momento, era de atendimento médico.
Felizmente, um motoqueiro que chegou na hora, levantou minha moto. Eu subi na garupa dizendo que era para ele me levar para a Cimaq Motos. Talvez as dores estivessem embotando meu raciocínio, pois ele insistia em me levar para o hospital. Alguns metros depois que ele deu a partida eu pedi para ir para o Hospital Municipal. Chegando lá, com a pressão em níveis muito baixos, eu perguntei se poderia confiar nele. Ele disse que sim. Então, pedi que deixasse minha moto na Cimaq Yamaha Motos, sem ter nenhuma garantia de que ele faria isso. Mas, trata-se de uma pessoa de bom caráter, que eu nunca tinha visto antes. A XTZ foi entregue como solicitado. Quanto ao mototaxista que me bateu, nunca me procurou, embora me conheça, pois falou o meu nome depois do acidente.
Quem anda de moto, em Itaituba, não pode prescindir de alguns cuidados adicionais, que fazem bem à saúde e podem representar a diferença entre chegar em casa inteiro, ou terminar no leito de um hospital, no mínimo. Eu mesmo tenho por costume, mesmo ligando a seta bem antes do lugar onde pretendo dobrar, antes de dar a guinada, olhar no retrovisor para ver se a manobra pode ser feita com risco zero.
Por duas vezes, em 2009, eu me preparei para dobrar, quando levei um baita susto. Seguia pela Transamazônica, com a intenção de dobrar na 4ª Rua, da Bela Vista. Poucos segundos antes de fazer a manobra para a direita, olhei no retrovisor. Qual minha surpresa, quando surgiu um motoqueiro passando em alta velocidade
pelo lado que eu estava sinalizando que dobraria. Nessas duas situações eu tive tempo de abortar a manobra, seguindo em frente, até que me recuperasse do susto.
Depois de passar por essas duas situações de perigo, prometi a mim mesmo, que sempre que fosse dobrar, tomaria o cuidado de olhar no retrovisor antes de executar a manobra. Mas, seres humanos que somos, falhamos de vez em quando. Por um rápido momento de desconcentração, eu deixei de consultar o meu retrovisor. Se o tivesse feito, não estaria com a clavícula fraturada em dois lugares, hoje.
Não é que eu tenha sido o culpado pelo acidente do qual fui vítima. Posso afirmar que não me acidentei, fui acidentado. A culpa foi do camarada que me bateu por trás. Mas, como diz o título acima, em Itaituba, não basta ligar a seta para mostrar para quem vem atrás que a gente vai dobrar. É imprescindível consultar o retrovisor pouco tempo antes de dobrar. Já aconteceu comigo e pode acontecer com qualquer um. Olhar o retrovisor, antes de dobrar, passou a ser uma questão de sobrevivência no trânsito de Itaituba. Costumo dizer, que quem dirige no trânsito maluco desta cidade, pode dirigir em qualquer lugar do mundo.
* Na edição 111 do Jornal do Comércio, que circula no final da tarde de hoje
Quarta-feira, 15 de setembro, poucas horas depois de deixar a edição de número 110 do Jornal do Comércio, na Gráfica Amazônia, eu passei pela amarga experiência de sofrer uma batida de moto, por trás, provocada por alguém, que teoricamente, deveria conhecer bem as regras de trânsito e que deveria observá-las com todo rigor. Falo de um mototaxista, dos regularizados.
Vinha eu pela Avenida Belém, às 12:40, dando sinal que iria dobrar à esquerda, na direção da Praça do Congresso. E eu não ligo a seta quase no momento de fazer a curva, como infelizmente faz muita gente nesta cidade. Ligo muito antes, para dar tempo de sobra para quem vem atrás de mim fazer sua manobra com segurança, passando do outro lado. Mas, não adiantou, porque com todas essas providências, o motaxista entrou na traseira de minha motocicleta, derrubando-me antes que eu conseguisse fazer a curva.
Ele deveria ter sido mais cuidadoso do que o normal, pois carregava uma passageira em moto. Mas, isso não impediu que ele fosse imprudente, imprevidente e irresponsável. Para sorte dele e de sua passageira, somente eu caí. Com a maior cara de pau, ele ainda me acusou de não estar com o pisca ligado, o que não era verdade.
O nome do referido motoqueiro, só Deus sabe, porque quando eu consegui levantar do chão, as dores eram tamanhas, que não tive concentração para olhar o número da placa da moto, nem perguntar pelo nome dele. A única coisa que eu queria e precisava naquele momento, era de atendimento médico.
Felizmente, um motoqueiro que chegou na hora, levantou minha moto. Eu subi na garupa dizendo que era para ele me levar para a Cimaq Motos. Talvez as dores estivessem embotando meu raciocínio, pois ele insistia em me levar para o hospital. Alguns metros depois que ele deu a partida eu pedi para ir para o Hospital Municipal. Chegando lá, com a pressão em níveis muito baixos, eu perguntei se poderia confiar nele. Ele disse que sim. Então, pedi que deixasse minha moto na Cimaq Yamaha Motos, sem ter nenhuma garantia de que ele faria isso. Mas, trata-se de uma pessoa de bom caráter, que eu nunca tinha visto antes. A XTZ foi entregue como solicitado. Quanto ao mototaxista que me bateu, nunca me procurou, embora me conheça, pois falou o meu nome depois do acidente.
Quem anda de moto, em Itaituba, não pode prescindir de alguns cuidados adicionais, que fazem bem à saúde e podem representar a diferença entre chegar em casa inteiro, ou terminar no leito de um hospital, no mínimo. Eu mesmo tenho por costume, mesmo ligando a seta bem antes do lugar onde pretendo dobrar, antes de dar a guinada, olhar no retrovisor para ver se a manobra pode ser feita com risco zero.
Por duas vezes, em 2009, eu me preparei para dobrar, quando levei um baita susto. Seguia pela Transamazônica, com a intenção de dobrar na 4ª Rua, da Bela Vista. Poucos segundos antes de fazer a manobra para a direita, olhei no retrovisor. Qual minha surpresa, quando surgiu um motoqueiro passando em alta velocidade
pelo lado que eu estava sinalizando que dobraria. Nessas duas situações eu tive tempo de abortar a manobra, seguindo em frente, até que me recuperasse do susto.
Depois de passar por essas duas situações de perigo, prometi a mim mesmo, que sempre que fosse dobrar, tomaria o cuidado de olhar no retrovisor antes de executar a manobra. Mas, seres humanos que somos, falhamos de vez em quando. Por um rápido momento de desconcentração, eu deixei de consultar o meu retrovisor. Se o tivesse feito, não estaria com a clavícula fraturada em dois lugares, hoje.
Não é que eu tenha sido o culpado pelo acidente do qual fui vítima. Posso afirmar que não me acidentei, fui acidentado. A culpa foi do camarada que me bateu por trás. Mas, como diz o título acima, em Itaituba, não basta ligar a seta para mostrar para quem vem atrás que a gente vai dobrar. É imprescindível consultar o retrovisor pouco tempo antes de dobrar. Já aconteceu comigo e pode acontecer com qualquer um. Olhar o retrovisor, antes de dobrar, passou a ser uma questão de sobrevivência no trânsito de Itaituba. Costumo dizer, que quem dirige no trânsito maluco desta cidade, pode dirigir em qualquer lugar do mundo.
* Na edição 111 do Jornal do Comércio, que circula no final da tarde de hoje
Votos em ficha suja serão anulados até posicionamento definitivo do STF, afirma Lewandowski
Débora Zampier - Agencia Brasil
Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, disse hoje (29) que os candidatos que atualmente estão barrados pela Lei da Ficha Limpa podem ser votados, mas que o voto será considerado nulo até que uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reverta a inelegibilidade.
“O que nossas máquinas estão programadas é para que os candidatos que não obtiverem registro até o momento da eleição, vai aparecer simplesmente um zero [na contagem dos votos]. Esses votos irão para um arquivo separado e futuramente o tribunal decidirá como vai computar esses votos, pois pode haver uma reversão no STF [sobre a inelegibilidade do candidato]”, disse Lewandowski.
No fim do ano passado, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional incluiu um artigo na Lei das Eleições que afirma que o candidato com registro pendente de análise judicial pode participar normalmente do processo eleitoral e, inclusive, ser votado enquanto estiver sob essa condição, “ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior”.
Um dos pontos que também não ficaram definido com a lei é a situação dos puxadores de votos que tiverem seus registros negados em definitivo: se os votos vão para a legenda ou são totalmente anulados. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá analisar os efeitos da lei antes do dia 17 de dezembro, data da diplomação dos eleitos.
Questionado sobre a possibilidade de um político obter o diploma caso a situação dele ainda esteja sub judice no dia agendado para a diplomação, o ministro Marco Aurélio Mello, que também é do TSE, disse que “parece uma incoerência diplomar um candidato que não teve seu registro liberado”, mesmo que o recurso sobre o registro esteja pendente de análise judicial.
Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, disse hoje (29) que os candidatos que atualmente estão barrados pela Lei da Ficha Limpa podem ser votados, mas que o voto será considerado nulo até que uma possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reverta a inelegibilidade.
“O que nossas máquinas estão programadas é para que os candidatos que não obtiverem registro até o momento da eleição, vai aparecer simplesmente um zero [na contagem dos votos]. Esses votos irão para um arquivo separado e futuramente o tribunal decidirá como vai computar esses votos, pois pode haver uma reversão no STF [sobre a inelegibilidade do candidato]”, disse Lewandowski.
No fim do ano passado, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional incluiu um artigo na Lei das Eleições que afirma que o candidato com registro pendente de análise judicial pode participar normalmente do processo eleitoral e, inclusive, ser votado enquanto estiver sob essa condição, “ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro por instância superior”.
Um dos pontos que também não ficaram definido com a lei é a situação dos puxadores de votos que tiverem seus registros negados em definitivo: se os votos vão para a legenda ou são totalmente anulados. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá analisar os efeitos da lei antes do dia 17 de dezembro, data da diplomação dos eleitos.
Questionado sobre a possibilidade de um político obter o diploma caso a situação dele ainda esteja sub judice no dia agendado para a diplomação, o ministro Marco Aurélio Mello, que também é do TSE, disse que “parece uma incoerência diplomar um candidato que não teve seu registro liberado”, mesmo que o recurso sobre o registro esteja pendente de análise judicial.
quarta-feira, setembro 29, 2010
Combustível dos postos estava acabando
A situação do abastecimento de óleo diesel e de gasolina em Itaituba é preocupante.
Hoje havia posto que estava com uma quantidade mínima de combustível, porque não tem o produto nas bases da cidade.
Uma balsa que tinha saído de Santarém, encalhou às proximidades de Aveiro, por causa da seca do Tapajós. Foi desencalhada na manhã de hoje, estando sendo aguardada, não para resolver, mas, para amenizar a secura dos tranques.
Como estamos nos encaminhando para o final de semana da eleição, ocasião em que o consumo aumenta muito, pois todos os partidos consomem grandes quantidades, sobretudo de gasolina, a situação é muito preocupante.
Hoje havia posto que estava com uma quantidade mínima de combustível, porque não tem o produto nas bases da cidade.
Uma balsa que tinha saído de Santarém, encalhou às proximidades de Aveiro, por causa da seca do Tapajós. Foi desencalhada na manhã de hoje, estando sendo aguardada, não para resolver, mas, para amenizar a secura dos tranques.
Como estamos nos encaminhando para o final de semana da eleição, ocasião em que o consumo aumenta muito, pois todos os partidos consomem grandes quantidades, sobretudo de gasolina, a situação é muito preocupante.
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