domingo, maio 31, 2020

Peninha denuncia irregularidades na seleção de funcionários para trabalhar no Regional de Itaituba

Na noite de sábado (30), foi divulgada uma lista com os nomes dos candidatos selecionados pelo IPG –Instituto Panamericano de Gestão, para trabalhar no Hospital Regional de Itaituba. 

Ao ter acesso à lista, detectei, de imediato, a falta de lisura e transparência, perceptível na manipulação de nomes de pessoas para serem contratadas para os diversos cargos, famílias foram beneficiadas. 

Consta duas vezes o mesmo nome para o mesmo cargo. Pior, não satisfeito com a lista já cheia de irregularidades, o IPG divulgou na mesma noite, outra lista já mudando a primeira lista, incluindo outros nomes, que segundo apuramos nem inscritos estavam para os cargos, como também de pessoas que entregaram currículo na porta do hospital. Foi um verdadeiro tira coloca de nomes”, denunciou o vereador Paninha.

Contratação de funcionários para Hospital Regional de Itaituba sob supeita

Segundo o Parlamentar itaitubense, tem na lista de classificados e aprovados nomes de enfermeiras que se formaram há dois meses, tempo este que não permite ao mais esforçado acadêmico conseguir experiência profissional ou tempo de atividades extracurricular. “Inclusive nem COREN possuem ainda. 

Enquanto profissionais da maior competência e experiência indiscutíveis, formados há anos ficaram de fora da seleção. Para os cargos chefes de coordenação, também na primeira lista constavam vários nomes. 

Na segunda listagem divulgada pelo IPG já apareceram outros nomes, num total desrespeito aos profissionais e aos princípios do direito administrativo a que uma instituição contratada pelo poder público também deve se submeter. 

Também estes coordenadores, mesmo ainda não tendo sido divulga a lista, já estavam trabalhando. Dois já sendo responsáveis pela entrevista com os demais selecionados”, adiantou Peninha.

“Isto gerou grande polêmica em nosso município e em toda região, com muitas críticas, dúvidas e descontentamento tanto das pessoas que se inscreveram e que se acham enganadas quanto da população em geral que espera a prestação de um serviço de excelência com profissionais de maior qualificação e experiência”, informou.

Peninha disse que recebeu denúncia que uma pessoa influente no IPG estava fazendo a entrevista com os selecionados. “De imediato denunciei ao Governo do Estado para que cancelasse a seleção, uma vez que houve manipulação na seleção das pessoas para trabalhar no Hospital Regional de Itaituba. 

Na minha denúncia, pedi para que o Governo do Estado efetuasse a contratação de uma empresa independente da IPG para fazer esta seleção e abra novas inscrições dando oportunidade a todos em igualdade para o mercado de trabalho que a muitos anos aguarda a inauguração deste tão importante centro de saúde na região”.

Caso isto não aconteça, o Edil irá denunciar no Ministério Publico as irregularidades, tendo em vista que empresas contratadas para prestar serviços em nome do Estado, também precisam pautar suas ações nos mesmos princípios legais que norteiam toda a administração pública, como é o caso da impessoalidade, da moralidade, transparência e eficiência.

O IPG já vinha mostrando falta de seriedade e capacidade quando publicou o edital seletivo cheio de erros técnico,s a exemplo da constar no bojo do edital que a seleção seria para o Hospital de Campanha de Santarém. Igualmente não foi transparente em divulgar os critérios de seleção e de pontuação dos selecionados, a fim de permitir o pleno exercício do direito de recurso administrativos dos não classificados que se sentiram lesados.

O que a sociedade quer, através da voz deste Edil, é a transparência dos fatos e a defesa do interesse público. “Caso contrário, outra alternativa não restará senão levar ao conhecimento do Ministério Público para adoção das medidas judiciais necessárias ao cancelamento deste duvidoso processo seletivo e, quem sabe, até o descredenciamento do IPG por total falta de aptidão técnica”, finalizou o vereador Peninha.

Fonte: Portal Santarém

 

sábado, maio 30, 2020

Juristas dizem "basta" a Bolsonaro em manifesto contra ofensivas à democracia

Um  grupo de juristas e advogados se organizou para lançar neste domingo (31/5) o manifesto “Basta” contra ataques do presidente Jair Bolsonaro às instituições.

O documento já tem mais de 670 assinaturas e conta com nomes de peso, como Antonio Claudio Mariz de OliveiraDalmo DallariCelso LaferMarcos da CostaMario Sergio Duarte GarciaPedro GordilhoSebastião Tojal e Cláudio Lembo.  Também assinam os textos os ex-ministros da Justiça José Carlos DiasJosé Gregori e José Eduardo Cardozo.

O texto afirma que “o Brasil, suas instituições, seu povo não podem continuar a ser agredidos por alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o nobre mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático, atentando, a um só tempo, contra os Poderes Legislativo e Judiciário, contra o Estado de Direito, contra a saúde dos brasileiros, agindo despudoradamente, à luz do dia, incapaz de demonstrar qualquer espírito cívico ou de compaixão para com o sofrimento de tantos”.

O manifesto aponta crimes de responsabilidade e afirma que o país “é jogado ao precipício de uma crise política quando já imerso no abismo de uma pandemia que encontra no Brasil seu ambiente mais favorável, mercê de uma ação genocida do presidente da República”.

O texto afirma ainda que os juristas que assinaram o documento não vão se omitir em cobrar responsabilidade de todos que pactuam com essa situação.

Quatro mortes por covid-29 nas últimas 24 horas em Itaituba


Com mais quatro mortes de ontem para hoje, a Covid-19 já matou 19 pessoas em Itaituba.

Quando as autoridades como por exemplo o prefeito Valmir Clímaco e o governador Helder Barbalho e o pessoal da área da saúde pedem para as pessoas ficarem em casa e só sair quando for necessário, a maioria não leva a advertência a sério. O que acontece é que os números da covid-19 em Itaituba vão aumentando gradativamente, mas de forma preocupante.

De ontem para hoje, ou seja, nas últimas 24 horas foram registradas mais quatro mortes.

 O último boletim de ontem ficou em 15 mortes. O boletim que saiu hoje por volta das 4 horas da tarde, confirmou que de ontem para hoje, nas 24 horas mais recente tivemos mais quatro mortes, e entre esses quatro óbitos, ocorreu o primeiro do filme de Miritiruba, cujo sepultamento aconteceu no cemitério da própria vila.

 É fundamental que a população tenha a consciência de que realmente a situação é muito complicada e que o nível ou o índice de mortes em Itaituba é preocupante, porque em São Paulo há 13,9 mortes por 100 mil habitantes.

Enquantooisso, o município de Itaituba, que tem uma população de pouco mais de 100 mil, tem uma média de 19 mortes a cada 100 mil habitantes.

,Ou seja, Itaituba tem um percentual maior de mortes, proporcionalmente, ao que está acontecendo na maior metrópole brasileira.

Saiu no final da tarde o mais recente boletim da Secretaria Municipal de Saúde com os seguintes números:

Casos suspeitos - 1063 

Confirmados - 522 

Em análise: - nenhum 

Descartados: - 596 

Internados: - 11 

Notificados monitorados: - 1062

 Em isolamento domiciliar: - 323 

Internados: - 11 

Obitos: - 19 

Recuperados: - 169. 

Os números do município de Itaituba são alarmantes e se não houver uma conscientização da população, é possível que dentro de pouco tempo o lock Down deva ser decretado pelo Governador Helder Barbalho a pedido do prefeito Valmir Clímaco, se não houver outra solução. 

Vereador Peninha repudia liminar que fechou compras de ouro


“Jamais tinha visto tão arbitrária ação, como esta decisão da Juíza Federal do Amazonas, Dra. Jaiza Maria Pinto Freixe, com relação à mola mestra da nossa economia na região, que é o ouro”, disse o vereador Peninha, sobre a liminar que fechou as compras de ouro.

A decisão atendeu uma Ação promovida pelo Ministério Publico Federal. Conforme o parlamentar, a Magistrada concedeu liminar, sem ouvir a parte afetada e suspendeu toda a extração de madeira e compra de ouro por parte das imobiliárias conhecidas como DTVM – Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, nos municípios de Itaituba, Novo Progresso, Rurópolis, bem como em outros municípios do Estado do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.

Destacou Peninha, que a decisão judicial atende pedindo do Ministério Publico Federal para um bloqueio que deverá ser mantido durante todo o período de incidência da pandemia de Covid-19, considerando que a extração de madeira não é atividade essencial e que há risco de dano irreversível pela proliferação iminente da covid-19 às populações amazônicas, “lamentavelmente sem apresentar embasamento científico”, diz o parlamentar.

Além do bloqueio de extração de madeira, frisou o vereador, a decisão judicial impede a abertura de postos de compra de ouro em 26 municípios na região amazônica, entre eles no Pará, Itaituba, Novo Progresso e Rurópolis.

“Esta medida judicial, alheia a realidade desta complexa região, onde o Estado se faz presente de forma mais visível nas ações repressivas, vem a prejudicar nossa economia baseada quase exclusivamente no ouro”, argumenta Peninha, acrescentando:

“Se a situação na região já era difícil devido à pandemia, com tudo parado, suspenso, fechado, horários reduzidos, agora o fechamento das compras de ouro é um golpe fatal para nossa economia e sobrevivência dos municípios desta região. O ouro é a nossa economia. É o que sustenta este município e toda região. Se o garimpeiro não tiver a quem vender o ouro, como vai pagar suas contas? Como vai manter sua família? O ouro é que gera emprego, renda impostos na região do Tapajós”.

Para reforçar sua defesa, Peninha ressaltou que o município de Itaituba, somente do dia 1 de Janeiro até o dia 5 de Maio deste ano de 2020, recebeu de CFEM em torno de R$ 12.890.000,00 (Doze Milhões. Oitocentos e Noventa Mil Reais). Foi o segundo município brasileiro que mais recebeu Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, ficando atrás apenas do município de Paracatu (MG), que arrecadou mais de R$ 17 milhões de reais.

“Esta arrecadação aumentou bastante por causa da legalização da atividade garimpeira e o aumento da produção de ouro no nosso município de Itaituba. Diante destes fatos, outra alternativa não há se não repudiar a decisão judicial, por entendermos que tal medida só vem prejudicar nossa economia e gerar caos na região”, disse o edil.

“Como vão viver estas pessoas, mais de 50 mil pessoas que trabalham nos garimpos, se não podem vender seu produto nas compras de ouro, fechadas por uma liminar judicial proferida lá em Manaus/AM”, questionou.

Ainda de acordo com vereador, a decisão judicial fomentará a saída clandestina do ouro produzido na região aurífera do Tapajós para outros locais distantes, “contribuindo com a lavagem de dinheiro, quem sabe até do narcotráfico”.

Conforme o agente público, o ouro comprado pelas DTVM tem origem legal. É extraído de áreas legalizadas pelas esferas administrativas competentes, “até porque tem que emitir nota fiscal, assegurando o recolhimento de tributos. Tanto é verdade, que ai está o aumento da arrecadação da compensação financeira do município. Anos anteriores, o município arrecadava R$ 4.000.000,00 o ano todo. Agora, por falta de fiscalização por parte dos órgãos governamentais, não podemos penalizar toda uma região, uma economia que desde 1958 vem sustentando o país”, lembrou Peninha.

“Espero que o próprio Governo, através da AGU entre com recurso para derrubar esta danosa liminar que só vem atravancar e prejudicar nossa região, que já vive momentos difíceis com operações permanentes do ICMBIO, IBAMA, POLÍCIA FEDERAL E FORÇA NACIONAL”, conclui o parlamentar.

Fonte: RG 15 / O Impacto

Deputado diz que filho é dependente químico e luta para se livrar do vício

Deputado diz que filho é 'dependente químico', e que tenta se livrar do vício

Em nota à imprensa, na manhã deste sábado (30), o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) afirmou que o seu filho, Rogério Alves Bordalo, 34 anos, é “dependente químico” e “vem tentando abandonar o vício há alguns anos”. 

Geólogo com mestrado na Unicamp (Universidade de Campinas), em São Paulo, Rogério foi preso na cidade de Açailândia (MA) com 40 quilos de maconha. Ele teve a sua prisão preventiva decretada por tráfico de drogas. 

“O Deputado presta auxílio jurídico ao filho que aguarda decisão da justiça maranhense sobre a possibilidade de responder em liberdade”, diz a nota do deputado escrita na 3ª pessoa.

Eis a íntegra:

O Deputado Bordalo vem a público esclarecer que acompanha com atenção os desdobramentos da prisão de seu filho, o geólogo Rogério Bordalo, 34, em Açailândia no Maranhão. 

Rogério tem mestrado na Unicamp, é dependente químico e vem tentando abandonar o vício há alguns anos. Este episódio mostra o quanto a vida de uma pessoa pode ser alterada por circunstâncias que a família muitas vezes desconhece.

O Deputado, a mãe de Rogério, seus irmãos e irmã sentem a dor de milhares de famílias que embora tenham aconselhado e apoiado seus filhos se veem impotentes diante de fatos como estes. 

O Deputado presta auxílio jurídico ao filho que aguarda decisão da justiça maranhense sobre a possibilidade de responder em liberdade. 

Com serenidade a família agradece a solidariedade recebida de todos e todas que emanam força e esperança pelo realinhamento da vida de Rogério, afastada do eixo por um mal que assola milhares de lares em nosso país.

Fonte: blog do Jeso
Fonte

Filho de deputado do Pará é preso no Maranhão com 40 kg de drogas

Filho de deputado do Pará é preso no Maranhão com 40 quilos de maconha

Em operação realizada pela Polícia Civil do Maranhão, foi preso na cidade de Açailândia, no Maranhão, por tráfico de drogas, Rogério Alves Bordalo, 34 anos, natural do Pará. Monitorado pela polícia, através de interceptação telefônica, Rogério Bordalo foi preso na terça-feira (26) em uma barreira montada pela polícia próximo à comunidade de Pequiá, em Açailândia, quando dirigia um veículo Hyundai (HB20), cor preta.

Foi atuado pelo crime de tráfico de drogas, segundo o site O Progresso, do Maranhão. Ele é filho do deputado estadual reeleito Carlos Bordalo (PT). A droga, 40 quilos, estava escondida em várias partes do veículo. Residente em Marabá, Rogério está preso. É geólogo e professor nascido em Santarém.

Procurada pelo Blog do Jeso, a defesa do Rogério Bordalo, a cargo da advogada Lígia Cipriano, disse que aguarda a conclusão do inquérito para dar início ao seu trabalho no caso.

O geólogo está preso, com preventiva decretada pela Justiça, na cidade de Açailândia, onde o processo do caso está tramitando.

Fonte: blog do Jeso

Manifesto une personalidades da esquerda à direita a favor da democracia

Manifesto publicado neste sábado no GLOBO Foto: Reprodução

RIO - Um grupo de artistas, políticos, intelectuais, cientistas, organizações, empresas e pessoas de diferentes setores da sociedade se uniu em "defesa da vida, da liberdade e da democracia". 

O movimento Estamos Juntos, que já conta com mais de 6 mil assinaturas da esquerda à direita, divulgou um manifesto em jornais neste sábado, incluindo O GLOBO, exigindo que autoridades e lideranças políticas exerçam seu papel diante da crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.

O escritor e colunista Antonio Prata, um dos organizadores do movimento, explica que a intenção do movimento e do manifesto é aglutinir personalidade, políticos e cidadãos de diferentes setores da sociedade e matizes ideológicos em defesa das instituições e contra um golpe contra a democracia.

- Temos Freixo, Fernando Henrique Cardoso, Boulos e Armínio Fraga no mesmo movimento. A intenção é barrar a ideia de um golpe. Eduardo Bolsonaro disse que não é uma questão de se, mas de quando. Bolsonaro passou a vida defendendo a ditadura e um golpe. Precisamos voltar a discordar dentro do rinque que é a democracia  - conta Prata.

A ideia do movimento surgiu após um grupo de autoras e atrizes do Rio de Janeiro, encabeçado pela roteirista Carolina Kotscho, se unirem para fazer uma nota de repúdio às declarações da então secretária nacional de Cultura, Regina Duarte. Em entrevista à "CNN Brasil", a atriz minimizou os casos de tortura e as mortes causadas pela ditadura militar no país.

O movimento cresceu e ganhou aderência de diversos setores.

A lista inicial conta com nomes que vão desde o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) ao cantor Lobão. O manifesto reúne personalidades como o apresentador e empreendedor Luciano Huck, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a economista Elena Landau, o ex-ministro da Educação Renato Janine, o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz e o escritor Antonio Prata.

O escritor e colunista Antonio Prata, um dos organizadores do movimento, explica que a intenção do movimento e do manifesto é aglutinir personalidade, políticos e cidadãos de diferentes setores da sociedade e matizes ideológicos em defesa das instituições e contra um golpe contra a democracia.

- Temos Freixo, Fernando Henrique Cardoso, Boulos e Armínio Fraga no mesmo movimento. A intenção é barrar a ideia de um golpe. Eduardo Bolsonaro disse que não é uma questão de se, mas de quando. Bolsonaro passou a vida defendendo a ditadura e um golpe. Precisamos voltar a discordar dentro do rinque que é a democracia  - conta Prata.

A ideia do movimento surgiu após um grupo de autoras e atrizes do Rio de Janeiro, encabeçado pela roteirista Carolina Kotscho, se unirem para fazer uma nota de repúdio às declarações da então secretária nacional de Cultura, Regina Duarte. Em entrevista à "CNN Brasil", a atriz minimizou os casos de tortura e as mortes causadas pela ditadura militar no país.

O movimento cresceu e ganhou aderência de diversos setores.

A lista inicial conta com nomes que vão desde o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) ao cantor Lobão. O manifesto reúne personalidades como o apresentador e empreendedor Luciano Huck, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a economista Elena Landau, o ex-ministro da Educação Renato Janine, o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz e o escritor Antonio Prata.

A economista Elena Landau destaca que o projeto é um movimento amplo para afirmar que o cenário de autoritarismo e corrupção não vai ser visto como um novo normal:

— O objetivo é a união acima de questões partidárias para barrar essa trajetória de autoritarismo e corrupção moral. Estamos dizendo que não vamos normalizar a barbárie. Bolsonaro criou um país onde não nos reconhecemos mais.

O ex-ministro da Educação e cientista político Renato Janine Ribeiro conta que decidiu apoiar o manifesto "ao lado de todos que estão contra essa divisão entre direita e esquerda e se unem pela democracia".

- O mais importante é o que nos une e não o que nos separa. E para lutar contra a barbárie é preciso se unir com todos que são contra ela. Só assim podemos salvar a democracia no Brasil, que está seriamente ameaçada. Espero que esses manifestos mostrem que a maioria da população está a favor da democracia e dos direitos humanos. Eles podem ajudar a mostrar que a maioria da sociedade apoia esses valores.

Já o Antonio Claudio Mariz de Oliveira, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP) e advogado criminalista, diz que o presidente Jair Bolsonaro não tem mais condições de governar e que é preciso reverter esse quadro

- É preciso agir para reverter esse quadro e a sociedade civil tem a palavra escrita ou oral como arma. Amanhã também será divulgado o manifesto Basta!, assinado por profissionais do Direito, que vai na mesma direção. 

O presidente Jair Bolsonaro perdeu a condição de governar o país. Está implantando uma intolerância raivosa e qualquer um que tenha opinião divergente dele vira inimigo, ao contrário do que se entende por democracia. 

Esses manifestos podem ajudar o país dando voz aos cidadãos. É o que está ao nosso alcance. Se isso vai levar a um resultado A ou B, não sabemos. Mas o importante hoje é falar. É obrigação dos cidadãos. Inércia é cumplicidade.

O movimento pede a união dos setores democráticos da sociedade, apesar das ideias diferentes.

“Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança. Vamos juntos sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiro”, diz o manifesto.

Segundo a cantora Zélia Duncan, que também aderiu ao movimento, o objetivo comum "é o verdadeiro desejo de ver o Brasil livre do que está acontecendo e poder retomar alguma ideia de civilização".

- O que acontece é que os fascistas não têm escrúpulos. É muito mais fácil para eles terem método, porque a gente que quer ouvir, ser responsável, demora até mais para se organizar. Foi o que percebemos. 

A gente demora porque quer se ouvir. Isso dá muito trabalho, a democracia dá trabalho. É mais fácil para eles passar um trator em cima da democracia, ainda que usem essa palavra todo dia. 

Agora é a hora de esquecer diferenças, de olhar pros pontos em comum, e o que esse grupo tem em comum acima de qualquer diferença é o desejo de ver o Brasil livre das garras do fascismo, dessa desonestidades, estamos submersos em fakes, a gente sabe como esse governo chegou lá em cima. (O Globo)

Reprovação a Congresso e STF despenca em meio a crise do governo Bolsonaro, aponta Datafolha

O Congresso Nacional em Brasília Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

SÃO PAULO — A reprovação da população brasileira à atuação do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) teve uma forte queda, segundo levantamento do Datafolha divulgado neste sábado. A mudança de opinião ocorre em meio à crise política do governo de Jair Bolsonaro.

A pesquisa indica que 32% das pessoas consideram como ruim ou péssimo o desempenho de senadores e deputados. Essa taxa era de 45% em dezembro passado. E 18% avaliam seu desempenho como ótimo ou bom, acima dos 14% identificados seis meses atrás. A avaliação como regular subiu de 38% para 47%.

Os assalariados sem registro são o grupo que melhor aprova os parlamentares, com uma taxa de 31%. Entre as pessoas que têm ensino fundamental, 26% consideram seu trabalho ótimo ou bom. A taxa é de 24% entre quem aprova o trabalho de Bolsonaro no combate à pandemia.

Entre empresários, a rejeição é de 47%. Entre quem tem ensino superior, de 43%. E entre quem aprova o governo Bolsonaro, a taxa é de 39%.

O levantamento foi feito entre segunda e terça-feira passadas, quando o instituto ouviu 2.069 pessoas de todo o Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. As entrevistas precisaram ser feitas por telefone em razão das medidas de distanciamento e isolamento sociais, durante a pandemia do novo coronavírus.

A aprovação do STF também aumentou. Hoje, 30% dos entrevistados consideram o trabalho dos ministros do Judiciário como ótimo ou bom, ante 19% em dezembro. A avaliação como ruim ou péssimo caiu de 39% para 26%. A taxa de avaliação como regular se manteve estável. Foi de 39% na pesquisa anterior para os atuais 40%.

As melhores avaliações dos membros do tribunal são de pessoas que estão totalmente isoladas socialmente. Nesse grupo, a avaliação como ótimo ou bom é de 40%. Entre quem está desempregado, em busca de emprego, essa taxa é de 36%. Entre quem tem ensino fundamental, de 34%.

Do outro lado, quem ganha mais de dez salários mínimos é quem mais desaprova o desempenho do STF. São 48% entre esse grupo. A taxa é de 36% para as pessoas que aprovam o governo Bolsonaro. Entre empresários, de 40%.

Nas últimas semanas, o presidente tem participado de manifestações de apoiadores em Brasília que pedem o fechamento do STF e do Congresso. A atitude de Bolsonaro tem gerado atrito entre ministros da Corte e parlamentares, que repudiam as reivindicações antidemocráticas dos manifestantes.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou neste sábado que o presidente Jair Bolsonaro "desorganiza e gera insegurança" ao adotar uma postura de enfrentamento aos demais Poderes da República. A declaração foi dada numa transmissão ao vivo pelo Instagram com o chefe do Departamento de Ciência Jurídicas da Uniara, Fernando Passos.

Ao ser perguntado sobre a relação entre Legislativo e Executivo, Maia disse que Bolsonaro sempre teve o mesmo perfil. Mas, de acordo com sua avaliação, o cargo de presidente da República exige outro tipo de atitude. (Folhapress)

Brasil é o 4º país do mundo em mortes por coronavírus

 A população de Breves (PA), na Ilha de Marajó, passou a receber, neste sábado (30), os serviços da Policlínica Itinerante, voltados para pacientes com sintomas suspeitos da Covid-19

Um dia após ultrapassar a Espanha, o Brasil superou neste sábado, 30, a França em número de mortes por coronavírus e agora é o quarto país no mundo com a maior quantidade de óbitos. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país europeu tem 28.717 mil mortes. Já o Brasil acumula o saldo total de 28.834 com os 956 óbitos registrados nas últimas 24 horas. A taxa de letalidade é de 5,8%, ou 13,7 mortes a cada 100 mil habitantes.

Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos (103,4 mil mortes), Reino Unido (38,4 mil) e Itália (33,3 mil), mas estes dois últimos já passaram pelo pico da doença e apresentam números cada vez menores.Além disso, de acordo com o balanço do Ministério da Saúde divulgado neste sábado, o País registrou de ontem para hoje o recorde de 33.274 novos casos de infecção, elevando o total de contaminados para 498.440. Em números absolutos, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de infecção por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 1,7 milhões.

Mais de 268,7 mil casos ainda aguardam resultado de exame. Os laboratórios públicos e privados realizaram 930 mil testes no total, um número muito baixo em relação ao tamanho da população e aos outros países com muitos casos positivos. A testagem é considerada uma das principais ferramentas de combate ao coronavírus, pois é possível detectar as pessoas infectadas, mesmo aquelas que são assintomáticas, e isolá-las, a fim de evitar a propagação. (Istoé)


MPF pede suspensão de norma do Ministério da Saúde que ampliou uso da cloroquina

Publicado 1º estudo sobre cloroquina contra covid-19 por médicos ...

SÃO PAULO — Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe pediram ao Ministério da Saúde a suspensão do documento que permite o uso da cloroquina na rede pública de saúde. 

O uso do remédio contribuiu para a queda de dois ministros em meio à pandemia: Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. O medicamento vem sendo defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas a maioria das pesquisas apontou que sua utilização não traz benefício contra a Covid-19.

Os procuradores pediram a suspensão da ampliação até que o Ministério da Saúde apresenta existência de relação benefício-risco favorável ao uso da Cloroquina pela Anvisa, a existência de um plano de farmacovigilância para identificação, avaliação e monitoramento do uso precoce, garantia de acesso aos pacientes aos testes para Covid e ao exames laboratariais para acompanhamento da evolução do uso de medicamentos, como o eletrocardiograma, e constituição de prtocolo clínico.

No documento publicado pelo Ministério da Saúde no último dia 20, a pasta admite que não há evidências científicas que comprovem a eficácia da cloroquina e de seus derivados, assim como seu uso conjunto com outro remédio, a azitromicina. No último dia 22, a revista médica "The Lancet", uma das mais prestigiados no campo da Medicina mundialmente, apresentou resultados de uma nova pesquisa sobre o uso do medicamento em pacientes com Covid-19.

No estudo, os cientistas não constataram benefício aos pacientes e ainda perceberam um aumento das taxas de mortalidade e arritmias cardíacas. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também suspendeu os ensaios clínicos com a clorquina que estavam sob sua coordenação. (O Globo)

sexta-feira, maio 29, 2020

STF dá vitória ao Pará em disputa de limites geográficos com Mato Grosso

Plenário virtual analisou se marco geográfico diverso do estipulado pela Convenção de 1900 foi adotado a partir de 1922. Por unanimidade, decidiu-se a favor da tese do Estado do Pará, de que correu apenas mudança de nomenclatura do mesmo acidente.

O plenário virtual do STF resolveu nesta quinta-feira, 28, controvérsia relativa ao marco geográfico conhecido como Salto das Sete Quedas, o qual teria sido eleito pelos Estados de MT e PA, mediante convênio firmado em 1900, como divisa geográfica a oeste da linha divisória.

A conclusão do julgamento ocorreu 16 anos após o ajuizamento da ação. MT pretendia ver reconhecida, como parte do território daquele Estado, extensão de terra que teria sido indevidamente incorporada ao Pará em 1922.

Segundo consta na inicial, em 1900 Mato Grosso e Pará celebraram convênio denominado "Convenção de Limites Estabelecidos entre os Estados de Mato Grosso e Pará", sob a chancela do governo Federal. O resultado foi o estabelecimento dos limites territoriais entre os dois Estados, sendo que o Salto das Sete Quedas, localizado à margem do Rio Araguaia, foi definido como o marco geográfico limítrofe no extremo Oeste entre Mato Grosso e Pará.

Em 1922, alega o Estado de MT, equipe do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, hoje conhecido como IBGE, teria errado na demarcação da fronteira ao elaborar a "Primeira Coleção de Cartas Internacionais do Mundo". Sustenta que a linha divisória foi traçada de forma equivocada e totalmente contrária à Convenção de 1900. No caso, o IBGE teria considerado como ponto inicial do extremo Oeste a Cachoeira das Sete Quedas e não o Salto das Sete Quedas.

Dessa forma, o cerne da controvérsia no Supremo era analisar se marco geográfico diverso do estipulado pela Convenção de 1900 foi adotado a partir de 1922 ou se, conforme sustenta o Estado do Pará, ocorreu, tão somente, mudança de nomenclatura do mesmo acidente.

Alteração de nomenclatura

O plenário acompanhou o voto do relator, ministro Marco Aurélio, para quem a prova coligida no processo (sobretudo perícia) atesta que teria ocorrido apenas a alteração de nomenclatura do marco geográfico utilizado como referência para a definição dos limites entre os Estados.

O acidente geográfico acordado como ponto de divisa oeste entre os Estados do Pará e do Mato Grosso, na Convenção de limites de 7 de novembro de 1900, aprovada pelo Decreto nº 3.679/1919, é o situado mais ao sul, de coordenadas médias 9º 22’S e 56º 40’W Gr, denominado, até 1952, “Salto das Sete Quedas” e, a partir desse ano, como “Cachoeira das Sete Quedas” nos mapas e cartas modernos.”

Assim, S. Exa. julgou improcedente a ação do MT, revogando liminar que foi implementada em 2004 suspendendo a regularização de terras situadas na faixa territorial ainda não demarcada entre os Estados. Ainda, o Estado mato-grossense foi condenado em honorários advocatícios no valor de R$ 100 mil.

Ministros Moraes, Fachin, Lewandowski, Barroso, Rosa, Celso de Mello, Gilmar Mendes e Fux (este último com ressalvas) seguiram o entendimento do relator. Ministra Cármen Lúcia se omitiu e ministro Toffoli está de licença médica.

  • Processo: ACO 714
  • Fonte: Migalhas

Santarém, Itaituba, Oriximiná e Juruti registram 80 por cento de mortes por Covid no Baixo-Amazonas; Óbitos em Santarém saltam de 30 para 74 em uma semana

Portal OESTADONET - 29/05/2020

Os municípios de Santarém, Itaituba, Oriximiná e Juruti juntos já registraram cerca de 100 mortes no Baxo-Amazonas. Isso representava, até quinta-feira(28), cerca de 80 por cento do total de óbitos na região, que totalizavam 147, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado.

Santarém tem a metade dessas mortes, 74. Há uma semana as mortes por Covid-19 em Santarém eram 30. Isso representa um aumento de mais de 60 por cento nos últimos sete dias. Os casos confirmados de Covid-19 em Santarém estão em torno de 1.500, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.

Em Itaituba, segundo a SESPA,  foram registradas 14 mortes, mesmo número de casos fatais da doença em Oriximiná. Seguem Juruti com 11, Alenquer com 9, Almeirim com 6, Belterra com 5 mortes por Covid-19.

Duas moradoras da comunidade Santo Antônio do Abuí, localizada na região do Alto Trombetas, em Oriximiná (PA), testaram positivo para Covid-19 no último dia 26 de maio de 2020. As comunitárias são da mesma família (mãe e filha) e seguem internadas em leitos de isolamento do Hospital da MRN em Porto Trombetas, apresentando sintomas moderados da doença.

Com crise na Saúde, avaliação de Bolsonaro na pandemia piora, mostra Datafolha


O presidente Jair Bolsonaro com máscara na porta do Palácio da Alvorada

Rejeição sobe a 50%, mas 45% acham que presidente não é responsável pela disseminação do vírus


Pesquisa do Datafolha mostra que os brasileiros estão mais insatisfeitos com a condução do presidente Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus.

Segundo o instituto, em levantamento feito na segunda (25) e terça (26), 50% dos 2.069 entrevistados consideram o manejo da crise ruim ou péssimo -5 pontos a mais do que em 27 de abril e 17 de maio e 17 acima do registrado em 18 a 20 de março, na primeira aferição.

A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. 

Empresários fazem outdoors em apoio a Moro e STF contra fake news

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Empresários do Paraná estão distribuindo folders e usando outdoors em apoio ao ex-ministro Sergio Moro e ao STF, no combate às fake news.

O presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Fabio Aguayo, diz que a intenção é apoiar o combate a mensagens odiosas nas redes sociais, inclusive contra estabelecimentos comerciais.

As informações são da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo.

Engenheiro Andryo Henrique

quinta-feira, maio 28, 2020

Estamos indo para o abismo

    

O sentido da frase, LIBERDADE DE EXPRESSÃO, foi totalmente deturpado no Brasil, pelo grupo de delinquentes que se encastelou em Brasília.

 Liberdade de expressão para Jair Bolsonaro e para o seu grupo de lunáticos apaixonados quer dizer: espalhar notícias falsas sobre qualquer pessoa ou instituição da República que faça ou diga qualquer coisa que lhes desagrade.

 Já foi dito antes por Élio Gaspari, que nem todos os eleitores que votaram em Bolsonaro são golpistas, porém, com certeza absoluta, todos os golpistas votaram nele. Da mesma forma eu afirmo que nem todo brasileiro que continua apoiando o presidente é lunático, mas, todos aqueles irresponsáveis que desafiam e ameaçam as instituições e discordam da ciência, certamente são todos lunáticos.

 Jamais se viu neste país, em tempos de democracia, nenhum grupo político com tamanha sede de enxovalhar reputações como esse. Não importa quem seja, ou os métodos utilizados. O importante e desacreditar todo aquele que se manifestar contra o “status quo”.

 Onde já se viu um deputado federal, filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, vir a público afirmar que, não é que o STF vai ser fechado, mas, quando isso acontecerá, e ficar por isso mesmo?

 Estamos vivendo um momento muito perigoso em que as instituições são atacadas toda hora por integrantes do Poder Executivo e por simpatizantes de Bolsonaro. Ele é a eminência parda do sub mundo das Fack News, pois dele as fábricas de notícias falsas recebem as bençãos, e o arquiteto de tudo é seu filho Carlos.

 Leio nas redes sociais, políticos regionais que foram ordenadores de despesas, que se lambuzaram com dinheiro público, fazendo loas aos Bolsonaro. Faz bem o perfil de determinados grupos que defendem o atual governo. Roubaram, mas, são os primeiros a apontar o indicador cobrando moralidade, exibindo um moral que nunca tiveram.

Os críticos de quem critica Jair Bolsonaro dizem: ah, então, tempo bom foi quando o PT estava no comando, roubando o país! Não é isso. Tiramos o PT na esperança de colocar em seu lugar um governo decente, não um governo de néscios delinquentes, pois é assim que agem muitos dos integrantes da cúpula governamental juntamente com seus apoiadores.

 Bolsonaro instiga a massa com suas bravatas recheadas de sandices que colocam em risco a democracia brasileira. Ele rasgou o discurso de combate à corrupção que usou na campanha, pois se tem coisa que seu governo não faz é combater coisa errada. Ele até dá força para ações da Polícia Federal, desde que não envolvam seus filhos e seus chegados. Se for adversário e ele puder, ajudar a ferrar o dito cujo.

 Como o coronel Hugo Chaves, o capitão Jair Bolsonaro sonha com poderes absolutos, e só ainda não deu um golpe de estado porque não encontrou terreno fértil, porque, felizmente, as instituições atacadas por ele e sua turma de milicianos ainda estão fortalecidas. Mas, ele tenta a todo custo miná-las para impor a sua vontade ditatorial doentia.

O povo brasileiro tem fama de pacífico, embora as estatísticas não nos favoreçam. De qualquer forma, não somos um povo afeito a guerras internas, uns contra outros, ou guerra civil. Todavia, esse acirramento de ânimos fez com que o país fosse transformado nesse barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. E eu não duvido, nem um pouco, que Bolsonaro e seus filhos pensem nisso como uma coisa boa para que eles alcancem os seus propósitos mesquinhos.

 Estamos sendo levados para abismo o abismo por quem deveria nos conduzir a um porto seguro. Eles, Bolsonaro e sua turma de semeadores de discórdia e plantadores de ódio veem inimigos em todos os lugares. Inimigo, para eles, é quem pensa e expressa opiniões diferentes das deles.

 São tão atabalhoados, que conseguem criar crises diplomáticas com a China, maior parceiro comercial do Brasil, e com Israel, motivo de grande veneração por parte do presidente. E é esse pessoal que desgoverna o país, que vai na contramão de tudo, que lambe as botas dos Estados Unidos sem a devida reciprocidade, que desrespeita a Ciência, que está transformando o Brasil nesse vulcão que pode entrar em erupção.

 O coronel Hugo Chaves queria armar a população da Venezuela. Em 2006, no seu oitavo ano de mandato, afirmou que um milhão de venezuelanos deveriam ser fortemente armados para defender o país contra uma possível invasão dos Estados Unidos. Comprou 100 mil fuzis da Rússia e comprou uma carga milionária de armas da Espanha.

 No Brasil, durante a campanha, o capitão Jair Bolsonaro prometeu facilitar o acesso da população ao porte de armas. Na prática aconteceu quase nada. Mais por conta da burocracia e pela discordância do ex-ministro Sérgio Moro. Na famosa reunião ministerial, o presidente defendeu que o Ministério da Justiça tomasse alguma medida para que o povo pudesse comprar armas.

 Chaves foi ditador de extrema esquerda na vizinha Venezuela. Bolsonaro sonha em ser ditador de extrema direita por aqui. Muda o viés das extremas, mas, o resultado final será sempre parecido, com o povo se ferrando.

 Jota Parente

'Muito grave', 'absurdo', 'aberração': ex-ministros da Justiça e juristas reagem a habeas corpus de Mendonça a favor de Weintraub

André Mendonça, pastor da Igreja Presbiteriana, deixou o cargo de AGU e é atual ministro da Justiça. Foto: Jorge William / Agência O Globo

Para ex-ministros da Justiça e especialistas, ação de Mendonça pró-Weintraub é parte da ofensiva contra o STF e sinaliza união do governo contra o órgão

SÃO PAULO —  Ex-ministros da Justiça e especialistas em Direito criticaram nesta quinta-feira a decisão do ministro da Justiça, André Mendonça, de entrar com habeas corpus em favor do ministro da Educação, Abraham Weintraub, no inquérito de investigação de fake news em curso no STF.

O pedido visa suspender a convocação de Weintraub para depor na Corte por ter afirmado em reunião ministerial de abril que deveriam se colocar "vagabundos na cadeia" e "começando pelo STF". O habeas corpus foi considerado sem precedentes e duramente criticado por antecessores de Mendonça no cargo, para quem o pedido dá tom institucional e governista às graves críticas do ministro da Educação ao Supremo.

Ministro da Justiça durante o governo FH, Miguel Reale Júnior considera “extremamente grave” a atual defesa do ministro da Educação pelo ministro da Justiça:

— É muito grave um ministro apresentar esse habeas corpus. Nunca vi nada parecido. No momento em que o faz, (Mendonça) transforma a ofensa pessoal proferida pelo ministro contra o STF em institucional: tem sua chancela de ministro e do governo, porque ele certamente não fez isso sem anuência da Presidência — declara.

Reale acredita também que a medida é um “tiro no pé”, com efeito nulo além de acirrar tensões e mobilizar a base bolsonarista contra um adversário comum:

— Não é porque ele é ministro da Justiça que o habeas corpus têm mais chances de ser aceito pelo STF. Pelo contrário, piora a situação. É um ministro da Justiça se colocando em favor de ofensas às instituições. Sinaliza que o STF é o inimigo. Nunca vi uma crise artificial tão grave.O ineditismo da medida causou, entre juristas, ampla defesa de que Weintraub utilize-se de defesa própria no inquérito.

— Chamar ministros do STF de ‘vagabundos’ não pode ser ato de ofício defensável pela advocacia pública  — defende Eugênio Aragão, ministro da Justiça em 2016. — O que Bolsonaro está fazendo é apostar na disruptura da autoridade estatal.

Ministro da pasta também no governo FH, o jurista José Gregori categoriza o habeas corpus de Mendonça como “mais uma aberração jurídica”:

—  Duvido que haja precedentes. E não houve no Brasil, onde há milhares de advogados competentes, um só que quisesse lhe patrocinar a causa? — questiona.

O pedido protocolado por Mendonça pede suspensão da convocação de Weintraub pelo STF, defende a garantia de “liberdade de expressão dos cidadãos” e “independência, harmonia e respeito entre os poderes” e menciona pedido da Procuradoria Geral para arquivamento do inquérito sobre fake news.

— O argumento de defesa da liberdade de expressão utilizado no habeas corpus é totalmente dissimulado. É uma vergonha que o ministro da Justiça atue para impedir investigação de um grupo criminoso organizado — afirma Tarso Genro, ministro da Justiça e da Educação entre 2004 e 2010. —  Ele fez um arranjo e entrou com o pedido com seu nome próprio, não como ministro. Qualquer um pode pedir um habeas corpus, mas nesse caso é um desvio inaceitável de sua função de ministro. É absurdo.

O Globo

Pará vai receber R$1,345 bilhão de auxílio financeiro

O presidente da República sancionou, nesta quinta-feira (28), lei que garante auxílio financeiro da União a estados e municípios como forma de reduzir os impactos causados pela pandemia do coronavírus. A União vai transferir R$ 60 bilhões aos estados e municípios, divididos em quatro parcelas. Deste total, R$ 50 bilhões representam compensação pela queda de arrecadação e R$ 10 bilhões são destinados às ações de saúde e assistência social.

O Pará vai receber R$ 1,345 bilhão, sendo R$ 249 milhões destinados especificamente as ações de saúde. De acordo com o secretário da Fazenda do Pará, René de Sousa Júnior, o Estado deve ter, nos próximos seis meses, despesas emergenciais em torno de R$1,5 bilhão. A maior parte destes investimentos serão nas áreas da saúde e da educação, para enfrentar os efeitos da pandemia.

Investimentos - Os recursos serão utilizados para manter os quatro hospitais de campanha em funcionamento, abrir quatro novos e manter o funcionamento das oito unidades, garantindo a montagem da estrutura, compra de equipamentos, medicamentos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); além da contratação de Organização Social para administrar os hospitais; e o reaparelhamento das unidades públicas já existentes, para que possam ampliar a capacidade de atendimento e, por fim, garantir o vale alimentação para os estudantes das escolas públicas.

O projeto sancionado pelo presidente da República também suspende o pagamento das dívidas de estados e municípios com a União, inclusive os débitos previdenciários parcelados pelas prefeituras que venceriam este ano. Com isso, um valor de R$ 337 milhões, que seria pago de março a dezembro, referentes a dívidas com a União e com bancos, terá o pagamento postergado.

Governo amplia leitos na região oeste e assina convênio para análise de exames de Covid-19


Vinte novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) vão ser somados à rede hospitalar da região oeste do Pará. O anúncio foi realizado, nesta quinta-feira (28), pelo governador Helder Barbalho durante agenda em Santarém. O reforço é uma das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no Estado.

"Aqui em Santarém a estratégia é voltada a região oeste. Estamos com 53 leitos de UTI e avançando para mais 20 leitos nos próximos dias. Portanto, chegaremos a 73 leitos deste tipo na cidade. Já na próxima semana, reforçaremos a estrutura hospitalar com a entrega do Hospital Regional do Tapajós em Itaituba com 164 leitos", informou o governador Helder Barbalho.

Durante a agenda oficial realizada, Helder acompanhou os atendimentos de saúde aos pacientes de Covid-19 que são realizados no Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA) onde foram assinados dois importantes convênios médicos. O primeiro garantirá a contratação de uma UTI Móvel para o deslocamento de pacientes. O segundo documento permitirá que exames de pacientes de Covid-19 sejam analisados em Santarém.

"Levando em conta as peculiaridades e as distâncias da região, estamos com um helicóptero UTI e autorizei a contratação de uma ambulância UTI para também fortalecer o transporte viário. O laboratório é uma demanda importante que há muito tempo se aguardava, além da permissão dos investimentos para que não haja necessidade dos exames serem analisados em Belém. Evitamos assim, a centralização dos atendimentos na capital, o que acarreta custo logístico e tempo. Com esses investimentos, teremos diagnóstico mais rápido, qualidade e informações para fortalecer as estratégias em saúde para o enfrentamento da Covid-19", analisou Helder.

Acompanhado pelo secretário de integração regional do oeste do Pará, Henderson Pinto; do prefeito do município, Nélio Aguiar; e de outros prefeitos da região, o governador do Pará avaliou as instalações do Hospital de Campanha, conversou com os profissionais de saúde e ouviu pacientes.

Para Henderson Pinto, "o governo do Estado está montando as estruturas necessárias para oferecer a estrutura adequada ao atendimento das pessoas com o coronavírus e dando apoio para que os municípios adquiram medicamentos", avaliou.

Reforço à saúde da região

O governo do Estado enviou, no início desta semana, 18 novos respiradores que reforçaram o atendimento aos pacientes com Covid-19 na região. Agora, o município possui 51 leitos exclusivos para o tratamento do novo coronavírus.

O Hospital de Campanha recebeu 10 destes equipamentos. Já o Hospital Regional do Baixo Amazonas, que é referência para toda a região do oeste do Pará, recebeu o reforço de oito respiradores e agora conta com 35 leitos de UTI exclusivos para pacientes da Covid-19.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará registrou em Santarém, até as 13h de hoje, 370 casos de Covid-19, 20 óbitos foram causados pela doença, que apresenta uma taxa de letalidade de 5.41%.

Sobre o Hospital de Campanha

Em funcionamento há pouco mais de um mês, o Hospital de Campanha de Santarém tem 120 leitos, sendo 110 clínicos e 10 de estabilização. Até a manhã da quarta-feira (27), 106 pessoas receberam alta. Parte da equipe multiprofissional que compõe o atendimento no Hospital é formada por médicos que adiantaram a formatura pela Universidade do Estado do Pará.

Luiz Chaves, médico recém-formado, entrou no mercado profissional já com o objetivo de reforçar o enfrentamento ao novo coronavírus. "Nós estamos atendendo aqui com toda atenção. Nossa equipe vem batalhando para que os pacientes sejam atendidos da melhor forma, então eu digo para todos: se possível, fiquem em casa. Por mim, por quem você ama e principalmente por você", reforçou o médico.

Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará

Trinta municípios fazem parte da rede de atenção e tratamento da Covid-19, sendo 14 no Baixo Amazonas, seis no Tapajós e nove no Xingu. Até a tarde desta quinta-feira (28), 18 pacientes foram transportados no helicóptero médico que atende a região.

Cidades atendidas pelo HRBA: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém, Mojuí dos Campos, Terra Santa, Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis, Trairão, Placas, Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará e Vitória do Xingu.

Agência Pará

Polícia Federal flagra transporte irregular de combustível em Itaituba; Piloto e copiloto são presos


Uma aeronave do tipo monomotor, que tentava transportar 1200 litros de óleo diesel de forma irregular pelo aeroporto de Itaituba, foi flagrada pela Polícia Federal (PF) durante uma operação de fiscalização. O flagrante foi feito na tarde de quarta-feira (27).

Uma aeronave do tipo monomotor, que tentava transportar 1200 litros de óleo diesel de forma irregular pelo aeroporto de Itaituba, foi flagrada pela Polícia Federal (PF) durante uma operação de fiscalização. O flagrante foi feito na tarde de quarta-feira (27).

Segundo a PF, o combustível estava armazenado em 06 tonéis plásticos de 200 litros cada um. A Polícia Federal informou, ainda, que o transporte ilícito de combustível é, muitas vezes, usado para o abastecimento de outras atividades ilícitas na região, tais como extração de madeira e garimpo ilegal.  O piloto e copiloto da aeronave, que não tiveram a identidade divulgada, foram presos.

Fonte: Portal Giro