
O ministro afirmou, ainda, que a pasta revisou o nível de classificação de risco para "dois", que significa "perigo iminente". São três níveis de ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) que, segundo o Ministério, estão em alinhamento com a OMS.
O primeiro é o nível de alerta, quando há casos acontecendo em outros países, com transmissão concentrada na China. O nível dois inicia a partir da identificação do caso suspeito que se enquadra na definição estabelecida pelo protocolo. Esse nível é chamado de “perigo iminente”.
— Temos hoje o caso suspeito de uma paciente que viajou para a cidade de Wuhan(na China) até 24 de janeiro de 2020. É um caso importado, ou seja, uma pessoa que veio dessa cidade. Ela apresentou sintomas compatíveis com a suspeita e o estado geral da paciente é bom. Não há evidência ainda que o vírus esteja circulando, ela está em isolamento e os 14 contatos mais próximos estão sendo acompanhados — afirmou.
O governo declara emergência em saúde pública de importância nacional no nível três, quando há um caso confirmado da doença. No entanto, o Ministério não considera que o vírus esteja circulando no país porque o caso não é de transmissão no Brasil, mas sim na China.
A brasileira deixou a China de avião e fez uma escala em Paris, na França, e outra em São Paulo, antes de seguir para Belo Horizonte. Segundo o ministro, o Brasil tem capacidade de identificar o genoma do vírus. Mandetta afirmou que sete mil rumores foram analisados e 127 casos foram verificados mais profundamente. Apenas o de Minas Gerais é tratado como suspeito.
O ministro da Saúde afirmou, ainda, que os brasileiros devem evitar viagens à China:
— Estamos recomendando que viagens à China sejam feitas apenas em caso de necessidade. O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro disse que "não seria oportuno" trazer para o Brasil a família de brasileiros que está internada nas Filipinas, com suspeita de terem contraído o coronavírus.
Segundo adiantou a colunista Bela Megale, Bolsonaro voltou da visita oficial à Índia bastante preocupado com a situação e, além de conversar com Mandetta, o presidente deverá se sentar com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. A ideia é avaliar se há necessidade de promover ações em aeroportos internacionais.
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