sexta-feira, dezembro 13, 2019

Assassinos do atleta “Mucura” são presos em uma operação realizada em Itaituba

Uma operação realizada por Policiais Civis da 19ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Itaituba e Militares do serviço reservado do 15ºBPM, cumpriu com êxito três mandados de prisão preventiva contra os elementos que mataram o jogador de futebol “Mucura”, em Itaituba.

Trio preso

A operação foi realizada na noite de quinta-feira, 12/12/19, por volta das 23hs00, na Comunidade de Barreiras à cerca de 70 km de Itaituba. Os três elementos foram presos em uma casa na referida comunidade, e foram identificados como Abraão da Silva Sabino, de 27 anos, Antônio José Almeida de Souza, o “Nezinho”, de 18 anos e Lazaro Almeida de Souza, de 22 anos. 

(Antônio José; Lazaro Almeida e Abraão da Silva)

Os três confessaram que mataram o atleta “Mucura” a golpes de faca. Eles alegaram que a motivação para o crime, foi de que, “Mucura”, teria ameaçado de morte; Lazaro Almeida, que é irmão Antônio José. Essa foi a versão apresentada por eles a imprensa de Itaituba na manhã desta sexta-feira, 13, na 19ª Seccional.  

(As facas usadas no crime)

Em entrevista à imprensa o delegado Ricardo, presidente do inquérito policial, disse que, a motivação apurada pela polícia civil, foi de que, uma briga familiar teria resultado na morte do atleta. “Mucura” tinha um caso amoroso com uma mulher identificada por “Conceição”, familiares da mesma não aceitavam o relacionamento, e no dia do crime teriam discutido com mesma, que envolveu o nome da vítima na discussão".


Ainda segundo o delegado, os três já tinham escapado uma vez de uma incursão realizada pelos policiais, “Eles estavam escondidos em um barraco em uma ilha próximo à comunidade, quando avistaram os policiais chegando ao local, conseguiram fugir, porém retornaram para a comunidade de Barreiras, foi quando fomos avisados do paradeiros dos três, montamos a equipe novamente e realizamos a incursão, e dessa vez conseguimos prender os três”. 
(DPC: Ricardo)

O delegado ressaltou que ainda estão verificando a versão dos três, que a vitima teria ameaçado um deles, através de uma chamada de vídeo. Os três serão autuados por homicido qualificado, e se condenados poderão pegar de 12 a 30 anos de prisão.

Junior Ribeiro

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