quarta-feira, setembro 11, 2019

Vereador Wescley diz que, se garimpos não são legalizados, que governo tem 99% da culpa

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Vereador Wescley Tomaz
Foto: JParente

O vereador Wescley Tomaz (PSC), deu destaque no seu pronunciamento desta quarta, 11/09, a um trabalho feito pelo engenheiro ambiental Guilherme Willi Agnes a respeito da quantidade de garimpos existentes. Trata-se de um levantamento detalhado do número de áreas onde se prática a garimpagem no município de Itaituba.

Wescley aproveitou para voltar a enfatizar, que se existe muita gente que não trabalha legalizada na produção de ouro, a maior culpa continua sendo do governo, que ao longo de décadas não tem dado a devida atenção a esse setor tão importante da economia regional, que já foi fundamental em outros tempos até para a economia nacional, que é a garimpagem de ouro.

“Essa novela envolvendo problemas do garimpo é antiga. O garimpeiro pode até ter uma parcela da culpa, mas o governo fica com 99%.

Como eu disse na tribuna, num trabalho feito pelo engenheiro ambiental Guilherme Agnes, num trabalho muito bem feito, diga-se de passagem, ele conseguir identificar, de 2018 a 2019, mais de duas mil frentes de lavras.

Não necessariamente são todos garimpos novos e individuais, pois um mesmo garimpeiro pode ter mais de um garimpo. Das 2.574 áreas que o engenheiro detectou no nosso município, apenas 600 estão dentro de flonas, a maior parte, ou dentro de parques nacionais.

Mais de 1.700 frentes de serviços, cerca de 75%, estão em áreas que podem ser legalizadas. Essas áreas não são legalizadas por conta de um subsolo onerado (áreas requeridas por gente que nem se sabe quem é, nem de onde é, na maioria dos casos). Essas áreas não são pesquisadas, não são ativas, mas, atrapalham quem poderia estar produzindo, porque não podem ser legalizadas.

Esses processos, com certeza, já caducaram, mas, o governo nunca colocou essas áreas em disponibilidade para que quem de fato esteja na área possa buscar a sua legalidade.

Essa foi um das pautas de grande relevância que nós buscamos em Brasília no encontro com o secretário de mineração do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal, o qual se comprometeu, no prazo de 60 dias, para junto com a Agência Nacional de Mineração, encontrar mecanismos para desonerar essas áreas que foram requeridas há décadas, para serem colocadas em disponibilidade para que o garimpeiro possa, enfim, se legalizar”, falou o vereador.

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