É
aquela velha história. O município de Itaituba, ou no caso, alguns municípios
da região Sudoeste do Pará movimentam-se para tentar fazer valer o direito de
serem ouvidos quando um novo empreendimento está para acontecer, mas, os
resultados são sempre pífios.
Foi
assim com os portos que se instalaram do outro lado do rio Tapajós, em
Miritituba, e tudo indica que vai ser pior com a Ferrogrão.
Ontem
foi realizada a tão esperada audiência pública, que tinha sido negada depois do
imbróglio do cancelamento da que esteve marcada pouco tempo atrás.
O
vereador Davi Salomão foi um dos que lutaram para que a audiência pública de
ontem acontecesse, porém, saiu da mesma, um tanto decepcionado.
Vereador Davi Salomão |
Não
foi uma apresentação aprofundada, com dados mais concretos que nos permitisse ter
uma compreensão mais detalhada desse projeto, que era o que a gente pretendia
ter.
Por
outro lado, foi importante a nossa comunidade pontuar sua posição com relação
ao projeto. Ninguém é contra a modernização do modal de transporte do nosso
país; ninguém é contra que o Mato Grosso e o Brasil alimentem o mundo, mas, nós
temos que pensar que as pessoas da Amazônia também precisam se alimentar.
Quais
são os projetos que serão implantados aqui, em decorrência disso, para
favorecer a nossa região? Não desejamos ser apenas um corredor de exportação;
queremos ser uma região produtiva, que tenha qualidade de vida para os seus
cidadãos, com geração de emprego e renda para a gente viver melhor na região do
Tapajós.
O blog perguntou ao
vereador, se depois de tudo, ficará alguma coisa boa para esta região...
“O
Grupo Avança Tapajós apresentou uma proposta no sentido de que seja cobrado o
valor de R$ 5,00 por tonelada de grãos, a título de contribuição das empresas.
A
economia que as empresas terão com esse transporte será de R$ 80,00 por
tonelada. A ideia é criar uma fundação para gerir um fundo de desenvolvimento
de projetos aqui nesta região.
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