As ações de fiscalização do IBAMA e ICMBio destruindo
máquinas e acampamentos garimpeiros dentro de áreas de proteção ambiental,
ganharam mais força com a operação Verde Brasil deflagrada pelo governo
federal para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia.
Esta semana o ICMBio divulgou o resultado de duas ações que
flagraram atividades de garimpagem ilegal dentro das florestas nacionais do
Jamaxim e Altamira.
Além da destruição dos equipamentos, foram aplicadas multas
pesadas que chegaram a quase setecentos mil reais, por isso o protesto dos
garimpeiros interditando a BR-163, numa tentativa de força o governo a
flexibilizar a fiscalização, mas nesse momento em que os olhos do estão
voltados para a Amazônia, é pouco provável que isso aconteça.
Segundo parecer de especialistas em legislação mineral, esse
impasse entre garimpeiros e os órgãos de fiscalização só será resolvido quando
o governo decidir desburocratizar o processo de licenciamento ambiental que permite a
exploração das riquezas em áreas protegidas, pois os permissionários da
exploração passariam a exercer o papel de fiscais, denunciando a invasão dessas
áreas, e assim, se evitaria a usurpação do bem publico.
A política repressiva do governo adotada até agora, já provou
que não funciona, pois, perde o meio ambiente que é destruído, prejudica o
município e a união que nada recebem de impostos pelas riquezas extraídas, e só
os grileiros vêm se dado bem.
Portanto qualquer movimento, dito em favor da atividade
garimpeira, que não seja no sentido de reduzir a grande quantidade de
condicionantes impostas pelo governo para licenciar as atividades extrativistas dentro das áreas
protegidas será pura balela e é querer jogar para a plateia.
Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando de hoje, 12/09/2019
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