O vereador Wescley Tomaz, que tem uma ligação
de quase uma vida inteira com o garimpo, de vez em quando leva umas pedradas,
acusado de usar essa luta em causa própria, para se projetar politicamente, foi
um dos exponenciais do seminário desta sexta-feira, tendo seu nome citado por
quase todos os oradores. Ele falou desse momento.
“Eu fico muito feliz, muito honrado
com o nosso papel ao longo desses sete anos, sempre trazendo essas importantes
discussões no que tange à legalização do garimpo. Estamos sempre participando
de tudo e fazendo com que aconteça. Eu acho que a hora é agora, porque temos um
governo muito sensível, embora haja bastante conflitos para serem
administrados.
Estamos dando um passo de cada vez, e estou
muito otimista de que até o final do ano a gente possa resolver mais de setenta
por cento do problema do garimpo ilegal na nossa região se o governo contribuir
com isso. Com essas propostas que já estão caminhando em Brasília, nós vamos
desonerar o nosso subsolo, dando oportunidade a quem trabalha se legalizar e
todo o município terá um impacto positivo, porque o garimpo legal traz muito
mais retorno.
Blog do
JP – O senhor tem apresentado um discurso forte para convencer aqueles garimpeiros
que não querem se legalizar, que essa atividade é muito mal vista em Brasília.
Se não houver essa conscientização, vai ficar difícil trabalhar?
Vereador
Wescley
– Nós não conseguimos apoio de nenhum parlamentar se não for buscando a
legalidade. O garimpeiro tem que entender, que nós só vamos conseguir avançar
nessa luta, se colocar na cabeça que tem que trabalhar legal e preservar o meio
ambiente. Discurso fora disso, infelizmente, a classe garimpeira estará fadada
ao fracasso. Caso isso não aconteça, o Brasil e o mundo com a pressão
internacional vão acabar com o garimpo.
Blog do
JP – Dia 2 de outubro é o Dia D da garimpagem?
Vereador
Wescley – Será um dia muito importante para nós.
O governo nos ouviu. Tudo que foi falado aqui, nós falamos lá. Estamos ansiosos
pela resposta, certos de que haverá perdas e ganhos, pois, nós não vamos
conseguir tudo que pedimos. Vamos conseguir avançar em muitas coisas muitos
importantes para nossa região.
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