O deputado estadual Eraldo Pimenta foi
um dos oradores que se pronunciaram falando sobre a necessidade de fazer dessa
matriz econômica tão fundamental para a sobrevivência de alguns municípios da
região e da potencialidade do Pará na área da mineração em geral.
“O Pará já é o mais importante estado
na produção mineral no Brasil. Não é possível a gente ter um estado com tantas
riquezas e tanta gente querendo trabalhar, sendo tolhida porque não consegue se
regularizar, como é o caso da garimpagem que está sendo tratada hoje, aqui. Nós
queremos solução e não, somente repressão.
Agora dia 2 de outubro nós estaremos
indo a Brasília para ter respostas das nossas demandas apresentadas na reunião
passada na qual eu estive presente. Eu estou otimista. Espero que as
autoridades da capital federal nos deem boas notícias, pois, o que o nosso povo
quer é paz para poder trabalhar.
Nós defendemos a legalidade. Para você
ter uma ideia, um parecer da AGU, que não é nem uma portaria, nem um decreto,
diz que é ilegal a garimpagem em flonas, quando não é. A lei é clara, e nós
queremos que seja retirado esse absurdo. Os garimpeiros, os empresários da área
de garimpo querem se legalizar. O problema é que da parte do governo durante
todos esses anos não tem havido soluções, só problemas.
Esperamos que se encontre uma solução
para a queima de equipamentos, que é uma das reivindicações de quem trabalha
com máquinas pesadas no garimpo. Eu pergunto: quando a Polícia Federal prende
um avião lotado de maconha ou de cocaína, ela toca fogo? Não, não toca. Há um
rito processual que nesse caso das máquinas não está sendo observado. Na
realidade, o garimpeiro está sendo tratado pior do que bandido! Quem é que
causa mais problemas para a sociedade, o tráfico, ou a produção mineral?
Nenhum comentário:
Postar um comentário